SóProvas


ID
2988088
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Buscando desenvolver, com seus alunos, a habilidade de operar com a noção de inclusão/exclusão, presente nas “Novas Orientações Curriculares – História”, da SME-RJ, o professor do 6º ano, ao caracterizar a democracia ateniense e a definição de cidadão e cidadania, indicará uma prática restritiva de participação política na Antiguidade Clássica que excluía, entre outros, os:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Os Metecos

    “Os metecos eram homens livres, gregos e não gregos, (…) findo um determinado prazo de estadia (…) (talvez um mês) o estrangeiro de passagem em Atenas devia obrigatoriamente inscrever-se como meteco, senão era passível de ser vendido como escravo (…) estavam submetidos a diversas obrigações: tinham de pagar ometoikion (imposto sobre os metecos), (…) [outro] imposto para terem o direito de exercer o comércio da ágora (…) tinha igualmente a obrigação de arranjar (…) um patrono, cidadão ateniense que se encarregava de os representar em justiça. Os metecos tinham ainda de se inscrever como estando domiciliados num dos demos da Ática (a maior parte deles habitava em Atenas, e, sobretudo no Pireu, principal centro de actividade económica da Ática) (…). Finalmente, os metecos estavam obrigados, de acordo com a sua riqueza, aos mesmos deveres financeiros que os cidadãos (liturgias, impostos de guerra). Serviam o exército em contingentes separados, (…) serviam igualmente na frota, como remadores. (…)

    O meteco não tinha qualquer direito político: não podia tomar parte na assembleia nem no conselho, nem ocupar nenhuma magistratura.”

     

    Michel Austin e Pierre Vidal-Naquet, Economia e Sociedade na Grécia Antiga, Lisboa, Edições 70, 1986, pp. 102-10

  • Eupátridas

    Definições

    Nome dado no início de Atenas, a primeira classe do povo, em oposição aos agricultores e artesãos, e depois preservados nas famílias nobres que tinham o cuidado sacerdócio e religiosa das coisas.

    Segundo a tradição, eles formam o primeiro grupo de organização política decretada por Teseu: eles gostam de exclusividade dos direitos políticos e religiosos.

    Após a queda da monarquia ateniense, mantêm os seus privilégios políticos e supremacia, amarrado à sua propriedade da terra. As leis de Draco é um primeiro passo para uma limitação de seu poder no que escrever leis que, tanto oral e tradicional, estavam sujeitos à interpretação dos poderosos. Reformas de Sólon remover seu domínio sobre a sua política, combinando o poder tanto no nascimento, mas a riqueza. No entanto, os eupátridas manter seu poder e influência religiosa, dando muitos políticos de topo em Atenas, incluindo, mas não menos importante, Péricles, pertencente à família de Alcmaeonidae por sua mãe, e que de Bouzygues por seu pai.

    Eupátridas, ou seja, nascido de pais nobres, ilustres.

    Significado

    Demos este nome para as famílias mais antigas de Atenas, os descendentes daqueles Ionians que tinham conduzido a conquista Dorian do Peloponeso e refugiou-se na Ática: aqueles eram os Alcmaeonidae o Pisistradites os Mélanthides os Paeonides. Eles se opuseram à Montagnards eupátridas e Paralians (habitantes do litoral).

    Os membros da aristocracia em Atenas, mestres do governo antes das reformas de Sólon.

    Origem

    A palavra vem do grego eupátrida “eupátridas” que pode ser traduzido literalmente como “bem nascido”. É formado no sufixo “eu” (que significa “boa, agradável” EUTANÁSIA) e a raiz “patriótico” (que significa “pai”, Terra natal).

    Membro da primeira classe (nobreza), das três em que Teseu dividiu o povo ateniense, que fazia e executava as leis.

    O que eram

    Eram cidadãos Atenienses. Tinham direitos políticos e participavam do governo. Constituíam a minoria da população (cerca de 10%), sendo que mulheres e crianças não faziam parte desse grupo.

    São os cidadão Atenienses “de pai e mãe”, era lá ou em Esparta que diferencivam-se os cidadão ditos “puros” dos misturados aos etrangeiros a partir de certa época.

    Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br

  • Demiurgo. Nome que Platão e seus discípulos davam ao criador e ordenador do mundo, diferente de Deus, pura Inteligência. Fil. Demiurgo é o termo pelo qual Platão, no Timeu, designou o deus fabricante do Universo. Já a mesma palavra fora tomada como termo de comparação por Sócrates ao falar da fabricação dos seres mortais. Plotino emprega o vocábulo ao falar da Alma do Mundo. Os gnósticos deram o nome de demiurgo ao criador do Mundo dos sentidos, concebendo-o de variadas maneiras, e chegando alguns a considerar o seu ato como um erro. Em geral, foi por eles imaginado como o chefe dos espíritos inferiores. Quando criou o homem, o Demiurgo só pode conceder-lhe o seu princípio mais fraco, quer dizer, a alma sensitiva, ou psique, sendo o Deus Supremo quem lhe conferiu a alma racional, ou pneuma. Porém, o poder do mal no corpo material, e a influência hostil do Demiurgo, meramente sensitivo, puseram obstáculo ao desenvolvimento desse fator mais elevado, não podendo o Demiurgo levar as criaturas ao conhecimento da verdadeira divindade. (1)

    Demiurgo. Assume na cultura helênica três conteúdos diversos:

    1) o de operários públicos, de condição livre, entre os quais já Homero cita os metalurgistas, os ceramistas, os pedreiros, os adivinhos, os médicos;

    2) pode ser também um magistrado de tipo colegial: "aquele que trata das coisas do povo"; 

  • Demiurgo. Nome que Platão e seus discípulos davam ao criador e ordenador do mundo, diferente de Deus, pura Inteligência. Fil. Demiurgo é o termo pelo qual Platão, no Timeu, designou o deus fabricante do Universo. Já a mesma palavra fora tomada como termo de comparação por Sócrates ao falar da fabricação dos seres mortais. Plotino emprega o vocábulo ao falar da Alma do Mundo. Os gnósticos deram o nome de demiurgo ao criador do Mundo dos sentidos, concebendo-o de variadas maneiras, e chegando alguns a considerar o seu ato como um erro. Em geral, foi por eles imaginado como o chefe dos espíritos inferiores. Quando criou o homem, o Demiurgo só pode conceder-lhe o seu princípio mais fraco, quer dizer, a alma sensitiva, ou psique, sendo o Deus Supremo quem lhe conferiu a alma racional, ou pneuma. Porém, o poder do mal no corpo material, e a influência hostil do Demiurgo, meramente sensitivo, puseram obstáculo ao desenvolvimento desse fator mais elevado, não podendo o Demiurgo levar as criaturas ao conhecimento da verdadeira divindade. (1)

    Demiurgo. Assume na cultura helênica três conteúdos diversos:

    1) o de operários públicos, de condição livre, entre os quais já Homero cita os metalurgistas, os ceramistas, os pedreiros, os adivinhos, os médicos;

    2) pode ser também um magistrado de tipo colegial: "aquele que trata das coisas do povo"; 

  • 3) Segundo uma terceira significação muito mais importante do ponto de vista histórico-cultural, demiurgo designa "o artífice", "o pai", o "arquiteto do Universo". Essa concepção, célebre principalmente na sua formulação platônica, no Timeu (28 e ss.), tem raízes nas cosmogonias e antropogonias órficas, mais antigas, assim como nas tentativas de espiritualização na explicação das relações entre a divindade e a gênese do mundo, elaboradas por Xenófones de Cólofon e Anaxágoras de Clazômenas. O autor do Timeu conclui um esforço de "transposição" de velhos mitos, esforço que vinha de longe. Recorrendo, por sua vez, ao mito. Sentindo que a razão é impotente para atingir o insondável das origens do homem e do Universo, a constituição dos elementos e as leis que governam o todo, Platão procura, através de uma narrativa, carregado do máximo de verossimilhança, insinuar, visar, atingir, se possível, a verdadeira realidade. Por isso, o seu demiurgo se situa no limite os dois mundos: o intelectual e o sensível. O 1.º é eterno, imutável, in-engendrado; o 2.º, pelo contrário, é temporal e mutável, nasce e transforma-se. Ora, aquilo que se transforma tem, necessariamente, um autor dessa transformação. Esse autor é o demiurgo, "o mais belo dos autores, a melhor das causas" (Timeu, 29a). Fez o mundo porque era bom; fez o mundo introduzindo a ordem na desordem inicial. Para tudo isto, o demiurgo sempre de olhos no inteligível, procedeu a sapientíssimas misturas. Por isso "pela providência do deus" (ibid., 29b), o mundo saiu das suas mãos tão perfeito, animado, inteligente, esférico (para melhor encerrar em si todas as figuras e todos os seres vivos), movendo-se circularmente a fim de imitar o movimento do próprio intelecto. (2)

     

    (1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

    (2) ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]

  • 3) Segundo uma terceira significação muito mais importante do ponto de vista histórico-cultural, demiurgo designa "o artífice", "o pai", o "arquiteto do Universo". Essa concepção, célebre principalmente na sua formulação platônica, no Timeu (28 e ss.), tem raízes nas cosmogonias e antropogonias órficas, mais antigas, assim como nas tentativas de espiritualização na explicação das relações entre a divindade e a gênese do mundo, elaboradas por Xenófones de Cólofon e Anaxágoras de Clazômenas. O autor do Timeu conclui um esforço de "transposição" de velhos mitos, esforço que vinha de longe. Recorrendo, por sua vez, ao mito. Sentindo que a razão é impotente para atingir o insondável das origens do homem e do Universo, a constituição dos elementos e as leis que governam o todo, Platão procura, através de uma narrativa, carregado do máximo de verossimilhança, insinuar, visar, atingir, se possível, a verdadeira realidade. Por isso, o seu demiurgo se situa no limite os dois mundos: o intelectual e o sensível. O 1.º é eterno, imutável, in-engendrado; o 2.º, pelo contrário, é temporal e mutável, nasce e transforma-se. Ora, aquilo que se transforma tem, necessariamente, um autor dessa transformação. Esse autor é o demiurgo, "o mais belo dos autores, a melhor das causas" (Timeu, 29a). Fez o mundo porque era bom; fez o mundo introduzindo a ordem na desordem inicial. Para tudo isto, o demiurgo sempre de olhos no inteligível, procedeu a sapientíssimas misturas. Por isso "pela providência do deus" (ibid., 29b), o mundo saiu das suas mãos tão perfeito, animado, inteligente, esférico (para melhor encerrar em si todas as figuras e todos os seres vivos), movendo-se circularmente a fim de imitar o movimento do próprio intelecto. (2)

     

    (1) GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA. Lisboa/Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, [s.d. p.].

    (2) ENCICLOPÉDIA LUSO-BRASILEIRA DE CULTURA. Lisboa: Verbo, [s. d. p.]

  • Metecos: Eram os estrangeiros que habitavam Atenas. Não tinham direitos políticos e estavam proibidos de adquirir terras, mas podiam dedicar-se ao comércio ... Resposta C

  • Sabe-se que não só na Grécia mas também no decorrer da historia, os estrangeiros foram proibidos de votarem, então basta saber que METECOS É ESTRANGEIROS.