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Durante muitos anos, acreditou-se que os betabloqueadores deveriam ser evitados nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC). A justificativa era de que os sintomas e a função ventricular esquerda em portadores de IC piorariam com a redução da contratilidade miocárdica, além do que se estaria abortando a resposta compensatória do estímulo simpático. A hiperativação adrenérgica como suporte hemodinâmico compensatório era considerada vital para a manutenção da homeostase. As propriedades singulares do carvedilol, que exerce bloqueio adrenérgico múltiplo (beta-1, beta-2 e alfa-1), além de efeitos antioxidantes e antiproliferativos, podem ser importantes na inibição da deterioração progressiva da disfunção ventricular esquerda e da insuficiência cardíaca, porém deve ser assinalado que bloqueadores beta-1 seletivos, como metoprolol e bisoprolol, evidenciaram também esses benefícios.
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Gabarito letra D
metoprolo
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Lembrando que os três primeiros, propanolol, nadolol e pindolol, não possuem cardiosseletividade (seletividade B1). Ou seja, bloqueiam também os receptores B2, causando portanto broncoconstrição. Destes três, o pindolol é o que apresenta menos bradicardia e broncoconstrição, devido a sua ação simpatomimética intrínseca (ASI); ou seja, funciona como agonista parcial adrenergico.
BORTOLOTTO, Luiz Aparecido; CONSOLIM-COLOMBO, Fernanda M. Betabloqueadores adrenérgicos. Rev Bras Hipertens, v. 16, n. 4, p. 215-220, 2009.
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A lógica é associar a ocorrência de broncoconstrição (que acentua os broncoespasmos) aos betabloqueadores não seletivos, que ao bloquearem beta 2 nos pulmões, reduzem a atividade simpática broncodilatadora e ocasionam obstrução dos bronquíolos.
O único betabloqueador seletivo beta 1 é metoprolol.
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Metoprolol é um bloqueador seletivo β1 e devido a essa seletividade é um agente seguro em pacientes que experimentam constrição brônquica .