RESPOSTA: E
Este estágio vai dos 2 até 6 anos de idade. Neste estágio, a criança passa a fazer uso da linguagem, que antes eram apenas balbucios. Agora, a linguagem já está mais estabelecida, e os símbolos e representações mentais começam a se formar. A linguagem é importante porque denota e a interação da criança com o meio: a linguagem é a principal ferramenta que temos de socialização. Quando a criança começa a desenvolver a linguagem, é um sinal de que ela já tem processos cognitivos em formação ou já formados. Por exemplo: a criança consegue olhar para o pai dizer “papai”, reconhecendo uma figura e nomeando-a.
O uso da linguagem, não só neste estágio, permite a socialização da criança. Sendo assim, é um processo muito importante para que haja o seu desenvolvimento global.
Neste estágio, o pensamento é muito mais organizado, porém há ainda algumas limitações: a criança ainda não consegue pensar no sentido inverso, ou seja, ela não é capaz de fazer a chamada reversão do pensamento. Por exemplo: quando falamos à criança que a distância entre a sua casa e a casa de sua avó são de 10 quarteirões, ela vai compreender a informação que foi dada a ela, mas, quando perguntamos o retorno – qual seria a distância entre a casa de sua avó e a sua casa – ela não saberá responder, justamente por não conseguir fazer a reversão do pensamento. Neste estágio, a perspectiva da criança ainda é egocêntrica e auto referida e ela vê o mundo a partir de como o mundo a afeta. A criança, então, não consegue ter uma capacidade de empática muito grande, ela ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro, pois o importante são as realizações delas, seus desejos e vontades próprias. Sendo assim, nesta fase a criança vem a expressar comportamentos de birra e teimosia, justamente porque não consegue olhar o mundo a partir de outra referência que não ela mesma. Durante este estágio, entre os 2 e 4 anos, a criança desenvolve pensamentos simbólicos pré-conceituais, começando, então, a desenvolver não apenas os pensamentos concretos. A partir dos 4 anos, ela é capaz de usar o pensamento intuitivo. O raciocínio se dá pelas aparências e impressões, não pela lógica: não há relação com os fatos, mas sim com as aparências.