Na direção desse aprofundamento, Pimenta (1994), partindo de pesquisa realizada em
escolas de formação de professores, introduz a discussão de práxis, na tentativa de superar a
decantada dicotomia entre teoria e prática. Conclui que o estágio, nessa perspectiva, ao
contrário do que se propugnava, não é atividade prática, mas atividade teórica,
instrumentalizadora da práxis docente, entendida esta como a atividade de transformação da
realidade. Nesse sentido, o estágio atividade curricular é atividade teórica de conhecimento,
fundamentação, diálogo e intervenção na realidade, este sim objeto da práxis. Ou seja, é no
trabalho docente do contexto da sala de aula, da escola, do sistema de ensino e da sociedade
que a práxis se dá.