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ID
2998477
Banca
UFMA
Órgão
UFMA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para cuidar de um paciente na urgência hipertensiva, o enfermeiro deve reconhecer as manifestações clínicas da emergência e urgência hipertensiva. Quais são tais manifestações observadas nessa condição?

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Estado neurológico, frequência cardíaca, ausculta pulmonar e pressão arterial.

  • Francinaldo ETB

    urgência hipertensiva é condição clínica, sem risco de vida iminente e sem comprometimento de órgão-alvo, na qual a pressão arterial diastólica encontra-se acima de 120 mmHg. Deve ser reduzida em algumas horas ou até em alguns dias com medicação oral.

  • urgência hipertensiva é condição clínica, sem risco de vida iminente e sem comprometimento de órgão-alvo, na qual a pressão arterial diastólica encontra-se acima de 120 mmHg. Deve ser reduzida em algumas horas ou até em alguns dias com medicação oral.

    A emergência hipertensiva é a condição com risco de vida iminente, com lesão de órgão-alvo e precisa ser resolvida imediatamente através de medicação via parenteral.

  • Investigação clínico-laboratorial complementar

    A investigação clínica e a solicitação de exames devem ser voltadas para a adequada avaliação da PA e de LOA.

    No início, a PA deve ser medida nos dois braços, de preferência em um ambiente calmo, e repetidas vezes até a estabilização (no mínimo, 3 medidas).

    Deve-se rapidamente coletar informações sobre a PA usual do paciente e situações que possam desencadear o seu aumento (ansiedade, dor, sal), comorbidades, uso de fármacos anti-hipertensivos (dosagem e adesão) ou que possam aumentar a PA (anti-inflamatórios, corticoides, simpaticomiméticos, álcool).

    Uma abordagem sistematizada auxilia na verificação da presença de LOA aguda ou progressiva:

    Sistema cardiovascular: dor ou desconforto no tórax, abdome ou dorso; dispneia, fadiga e tosse. Verificação da FC, ritmo, alteração de pulso, galope, sopros cardíacos, vasculares e estase jugular, além de congestão pulmonar, abdominal e periférica. Exames, de acordo com o quadro clínico e a disponibilidade: ECG, monitorização eletrocardiográfica, saturação de O2, radiografia de tórax, ecocardiograma, marcadores de necrose miocárdica, hemograma com plaquetas, LDH, angiotomografia e RNM.

    Sistema nervoso: tontura, cefaleia, alteração de visão, audição ou fala, nível de consciência ou coma, agitação, delírio ou confusão, déficits focais, rigidez de nuca, convulsão. Exames: tomografia, RNM e punção lombar. Sistema renal e geniturinário: alterações no volume ou na frequência miccional ou no aspecto da urina, hematúria, edema, desidratação, massas e sopros abdominais.

    Exames: Urina I, creatininemia, ureia sérica, Na+, K+, Cl-, gasometria. Fundoscopia: papiledema, hemorragias, exsudatos, alterações nos vasos como espasmos, cruzamentos arteriovenosos patológicos, espessamento na parede arterial e aspecto em fio de prata ou cobre.

  • estado neurologico, frequencia cardiaca, ausculta pulmonar e pressão arterial