Aprendemos que na teoria tricromática, que é ADITIVA, ao adicionarmos intensidades maiores de vermelho verde e azul temos cores cada vez mais claras, até chegarmos ao branco. Se misturarmos, por exemplo, o vermelho e o azul, temos o amarelo, que é uma cor mais clara.
Isso não acontece quando estamos misturando tinta, já que os pigmentos tendem a absorver cada vez mais as ondas de luz à medida que os misturamos. Se você misturar tintas de cor vermelha, verde e azul, vai conseguir um tom de marrom bem escuro.
Neste caso, a solução é o uso de mistura SUBTRATIVA, que consiste em utilizar pigmentos que só absorvem determinada cor primária, em vez de pigmentos que absorvem todas. O processo funciona de forma reversa, no RGB, quando não temos cor, não temos luz, logo tudo é preto. No processo subtrativo, quando não temos cor, não temos tinta, logo tudo é branco (cor do papel).
À medida que vamos pintando o papel, vamos adicionando mais pigmento, subtraindo mais de cada cor primária. Entenda: se enxergamos o papel como branco, significa que ele está refletindo para os nossos olhos todas as cores RGB em intensidade máxima.
Quando pintamos o papel de vermelho, significa que a tinta está absorvendo as cores azul e verde, e refletindo apenas a luz vermelha. Os comprimentos de onda refletidos determinam a cor que enxergamos. Quando mais cores de tinta misturarmos, mais comprimentos de onda serão absorvidos e menos serão refletidos para os nossos olhos. Quando nenhum (ou quase nenhum) comprimento de onda é refletida, enxergamos o preto.
https://clubedodesign.com/2018/cor-3-misturas-aditivas-e-subtrativas/