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Betume: Uma mistura de hidrocarbonetos solúvel no bissulfeto de carbono.
Asfalto: Mistura de hidrocarbonetos derivados do petróleo de forma natural ou por destilação, cujo principal componente é o betume.
Alcatrão: É uma designação genérica de um produto que contém hidrocarbonetos, que se obtém da queima ou destilação do carvão, madeira etc. Não é mais usado em pavimentações.
Principais ligante asfálticos:
● Cimento Asfáltico de petróleo (CAP);
● Asfalto modificado por polímeros;
● Asfalto modificado por borracha de pneu;
● Asfaltos diluídos;
● Emulsões asfálticas.
CAP: grande quantidade de betume (acima de 95%). Deve ser aquecido em altas temperaturas durante sua estocagem, manuseio e aplicação sem exceder o limite de 177ºC. Normalmente, o limite inferior para o CAP é de 107ºC.
Asfaltos diluídos (cut-backs): fabricados a partir da mistura do CAP com um diluente volátil, também a partir do petróleo; obtendo assim, um ligante asfáltico no estado líquido em temperatura ambiente. O principal uso desse ligante em obras rodoviárias é na imprimação conferindo impermeabilidade e aderência entre a base e o revestimento. Principais tipos:
● Cura Rápida (CR): A “cura” se refere à velocidade de perda dos elementos voláteis (solventes). No CR p solvente utilizado é a nafta.
● Cura média (CM): O solvente é o querosene. Menos volátil que a nafta; logo, mais lento para a cura. Segundo o DNIT devem ser utilizados no serviço de imprimação apensa o asfalto diluído do tipo CM;
Emulsões Asfáticas: É a dispersão de pequenas partículas de um líquido (CAP) em outro líquido (água), sendo que esse líquidos são imiscíveis (não se misturam). É composta por agentes emulsificantes que auxiliam na transformação do CAP em pequenas partículas para que esse seja dispenso em água. Composição geral:
● 30% a 50% de fase aquosa;
● 50% a 70% de CAP;
● 0,1% a 2,5% de emulsificantes.
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Cimento Asfáltico de Petróleo - CAP ( DNIT 095-EM)
Asfalto Diluído de Cura Média - CM-30 e CM-70 ( DNER – EM 363)
Emulsão Asfáltica - dispersão de uma fase asfáltica em uma fase aquosa (DNIT 165-EM)
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O cimento asfáltico de petróleo (CAP) é um ligante obtido pelo processo de destilação do petróleo, bastante empregado em serviços de pavimentação. O CAP é classificado, segundo o ensaio de consistência pela penetração de agulha à 25ºC, nos seguintes subprodutos: CAP-30/45, CAP-50/70, CAP-85/100 e CAP-150/200.
Os asfaltos diluídos também resultam da destilação do petróleo, porém com componentes mais leves. Diferente do CAP, eles são caracterizados pelo tipo de cura: cura média (CM) e cura rápida (CR). Os tipos empregados são: CM - 30, CM - 70, CR - 70 e CR - 250. Os números após a sigla são relacionados com a viscosidade do asfalto.
As emulsões asfálticas são ligantes que possuem diluentes voláteis. Os diluentes são produtos que melhoraram as propriedades da emulsão, mas que depois evaporam-se. As emulsões dividem-se em: RR-1C, RR-2C, RM-1C, RM-2C, RL-1C, LA-1C, LAN, EAI e LARC.
Por curiosidade, as siglas significam:
- Tipo de cura: RR - ruptura rápida, RM - ruptura média, RL ruptura lenta, RC - ruptura
- Emulsão asfáltica para serviço de imprimação: EAI.
- Tipo de ruptura: LA - ruptura lenta catiônica, LAN - de carga neutra.
- Serviço de lama asfáltica: LARC - emulsão asfáltica catiônica de ruptura controlada.
- 1 ou 2: percentuais de resíduo seco da emulsão, seguidos da letra C para indicar que é de origem catiônica.
Dessa forma:
( 2 ) CM-30 e CM-70.
( 3 ) LA-1C e LARC.
( 1 ) CAP-30/45 e CAP-50/70.
Gabarito do Professor: Alternativa D.
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Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP)
É o resíduo da destilação do petróleo e é classificado de acordo com o teste de penetração, no Brasil os tipos produzidos são:
CAP 30-45,
CAP 50-70,
CAP 85-100 e
CAP 150-200.
Esses números associados representam a faixa de penetração a qual o CAP deve possuir. Assim, o CAP 50-70, por exemplo, deve possuir uma penetração entre 50 e 70 décimos de milímetro.
O ensaio para a determinação da penetração consiste na penetração de uma agulha padrão, numa amostra de CAP, por 5 segundos, à 25°C.
O CAP é utilizado em serviços a quente, tais como: concreto asfáltico, pré-misturado, areia-asfalto e tratamento superficial. O CAP não deverá ser aquecido acima de 177 C, sob risco de oxidação e craqueamento térmico do ligante.
Asfalto obtido pela refinação do petróleo, de acordo com métodos adequados, de maneira a apresentar as qualidades necessárias para a sua utilização em construções de pavimentos asfálticos.
ASFALTO DILUÍDO:
- mistura do CAP + diluente volátil
velocidade de evaporação do solvente:
• cura rápida (CR) – solvente é a gasolina ou a nafta;
• cura média (CM) – solvente é o querosene
Asfalto diluído de cura média é um material resultante da diluição de um cimento asfáltico de petróleo em um diluente médio, tipo querosene. (FCC 2016)
O asfalto diluído de cura rápida é o material resultante da diluição de um cimento asfáltico de petróleo em um diluente médio tipo nafta.(FCC 2015)
Emulsão asfáltica:
Para efeito desta Norma é adotada a seguinte definição para emulsão asfáltica:
Sistema constituído pela dispersão de uma fase asfáltica em uma fase aquosa, ou então de uma fase aquosa dispersa em uma fase asfáltica.
2 As emulsões asfálticas são classificadas com os seguintes códigos:
a) RR, RM, RC e RL: ruptura rápida, ruptura média, ruptura controlada e ruptura lenta, respectivamente;
b) EAI: emulsão asfáltica para o serviço de imprimação;
c) LA e LAN: emulsões asfálticas de ruptura lenta catiônica e de carga neutra, respectivamente, para o serviço de lama asfáltica;
d) LARC: emulsão asfáltica catiônica de ruptura controlada, para o serviço de lama asfáltica.
(DNIT 2013)