Teoria X
“O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.”
Nesta teoria, chamada por McGregor de “Hipótese da mediocridade das massas”, parte-se do pressuposto de que os trabalhadores possuem uma aversão nata à responsabilidade e às tarefas do trabalho, necessitando sempre de ordens superiores para render alguma coisa no trabalho. Estas ordens vêm sempre acompanhadas de punição, elogios, dinheiro, coação etc.; artifícios utilizados pelos gestores para tentar gerar um empenho maior do colaborador.
McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior dominavam as pessoas nesta Teoria. Assim, as organizações precisavam colocar a ênfase de sua gestão na satisfação dos fatores higiênicos dos trabalhadores, estudados na Teoria dos Dois Fatores de Herzberg.
Teoria X
•Pessoas não gostam de trabalhar
•Pessoas devem ser ameaçadas e forçadas a atingir os resultados
•Pessoas preferem não assumir responsabilidades, tem pouca ambição e buscam segurança.
Teoria Y
•Maioria das pessoas não desgostam do trabalho;
•Pessoas são capazes de se autocontrolar e dirigir quando estão comprometidas;
•Pessoas buscam desafios e assumir responsabilidades;
•Pessoas são, em sua maioria, criativas e ambiciosas.
Fonte: Estratégia Concursos.
Para responder a esta questão corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria X e Y. Sabendo disso, marquemos a alternativa que contém uma afirmação correta sobre a teoria X.
Douglas McGregor traz à tona dois estilos dicotômicos que explicam como as organizações enxergam seus funcionários. Apesar de ser, a princípio, um estilo de administrar, é aplicável também ao processo motivacional, pois, é sabido que, a forma de como a organização é administrada, influencia o processo motivacional por ela praticado.
Como dito outrora, essa teoria nos apresenta duas formas opostas como as organizações encaram os trabalhadores. Feita essa introdução, vamos ver quais são essas visões, mas antes tenha em mente que a definição de X e Y é em relação ao que se acredita que seja o comportamento humano.
TEORIA X
A teoria X encara o trabalhador de modo negativo, digamos assim, pois encara os trabalhadores como pessoas que não gostam de trabalhar; trabalham apenas pelo salário, e por essas razões são avessas à assunção de responsabilidades e desafios. Sempre que possível, farão o mínimo que se espera, e dão, logicamente, preferência atividades mais mecanizadas.
Podemos sintetizar as suas principais características, isto é, o comportamento do trabalhador X, da seguinte forma:
· É avesso ao trabalho;
· É carente, desprovido de recursos, e por isso o dinheiro é sua principal fonte de motivação;
· Precisa ser pressionado, coagido para poder realizar suas atividades;
· Não deseja assumir responsabilidades;
· Trabalha para fins de sobrevivência.
Vale lembrar que as punições recaem na, principalmente, parte financeira, já que é ela que mais motiva o funcionário.
TEORIA Y
A teoria Y, radicalmente oposta à Teoria X, vê o trabalhador de uma forma positiva. Como alguém que gosta do trabalho, que busca responsabilidades e agrega valor à organização e, por isso, merece um tratamento oposto aos que figuram na teoria X. Para os trabalhadores Y, as organizações têm um cuidado especial, buscando motivá-los sempre pois sem eles a organização não poderia crescer e desempenhar e alcançar seus objetivos e metas.
Nota-se que são teorias que dependem, para a sua aplicação, do comportamento do indivíduo para sua correta aplicação.
Sabendo em que consiste cada teoria, concluímos que a alternativa "A" é a correta.
GABARITO: A
Teoria X e Y de McGregor: observou o comportamento dos indivíduos no ambiente de trabalho e, de acordo com essa observação, destacou que os indivíduos podem ser vistos de duas formas diferentes.
Teoria X: considerada que os indivíduos não gostam de trabalhar, procuram evitar o trabalho, evitam responsabilidades, não têm ambição e resistem às mudanças. O indivíduo trabalha “forçadamente”, apenas pela retribuição financeira.
Teoria Y: considerada que os indivíduos gostam de trabalhar, aceitam responsabilidades e desafios, são criativos, têm iniciativa e sentem satisfação em realizar suas tarefas. O indivíduo é capaz de se autodirigir e autocontrolar.