-
Winnicott (pediatra e psicanalista inglês) definiu o objeto transicional como aquele utilizado pela criança para suportar a ausência materna. Segundo o autor, nos primeiros meses de vida, o bebê não tem consciência de que ele e a mãe são pessoas diferentes.
https://leiturinha.com.br/blog/objeto-transicional/
C
-
"Winnicott alerta para duas situações tipicamente observáveis no bebê. Uma delas é o punho na boca – a estimulação da zona erógena oral –, a outra é a escolha de um objeto (boneca, urso, pedaço de cobertor) para brincar.
[...]
A fim de definir o objeto transicional o autor citado postula que não é o objeto em especial que é transicional (apesar da significativa produção industrial de objetos que podem se tornar transicionais), mas sim o uso que o bebê faz dele. O bebê elege um objeto real e representante da sua transição de um estado fusional com a mãe para um estado de diferenciação e de percepção dela como algo externo e separado de si. O uso do objeto transicional demonstra que a separação de fato não existe, pois o vazio entre bebê e a mãe pode ser ocupado por um pedaço da realidade. Esse objeto pode ser reivindicado na hora de dormir, em momentos de solidão, ou quando um humor depressivo ameaça manifestar–se. Uma das funções do objeto transicional é a de acalmar o bebê."
-
O conceito de objetos transicionais foi criado por D. W. Winnicott para descrever o uso simbólico que os bebês fazem dos objetos da realidade compartilhada, para aliviar a angústia de separação, em torno do período de desmame. Gradativamente, o fenômeno irradia-se desses objetos para toda a experiência cultural. É a partir dessa definição que o autor pensa o brincar, instrumento fundamental da clínica psicanalítica, assim como de entendimento do funcionamento psíquico.
http://prope.unesp.br/cic/admin/ver_resumo.php?area=100083&subarea=24955&congresso=37&CPF=37842822883
Gabarito: Letra C