SóProvas


ID
3014125
Banca
Quadrix
Órgão
CRESS-GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Importa notar que as reformas por que passa o Estado  no  Brasil  estão  em  um  contexto  socioeconômico  mundial   de  profundas  implicações  para  o  País.  O  neoliberalismo  acompanhou o processo de globalização e de implantação de  novas  tecnologias  produtivas  –  que  desencadearam  o  chamado processo de “reestruturação produtiva”. 

                                                                                                 Internet:<www.egov.ufsc.br:8080> <8080>. 

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e refletindo sobre diversos aspectos da economia brasileira e mundial, julgue o item.


O comércio internacional viveu momento significativo em dezembro de 2018, quando uma reunião do G20 promoveu profundas mudanças na Organização Mundial do Comércio (OMC), que serão totalmente implementadas em 2019.

Alternativas
Comentários
  • Realmente haverá mudanças, +... não nessas datas.

  • A Terceira Revolução Industrial é caracterizada pela Revolução Técnica Cientifica Informacional, primordialmente após a Segunda Guerra Mundial. As transformações técnicas e científicas criaram um ambiente favorável ao processo de implementação do Neoliberalismo enquanto sistema econômico. 
    As modificações no sistema produtivo, que começaram na segunda metade do século XX, exigiram uma reestruturação produtiva e corresponderam ao processo de flexibilização do trabalho na cadeia de produção. A flexibilização produtiva se dá no modo de produzir. O trabalhador passa a executar diferentes funções no ambiente das empresas. Este, assim como o ritmo produtivo obedecem à demanda do mercado e evitam a estocagem dos produtos. 
    Essas mudanças só foram possíveis em virtude das mudanças tecnológicas que permitem o processo produtivo mais eficiente, dinâmico, com mais rapidez e menos erros. Aumentou-se assim o trabalho temporário em períodos de altas demandas nas empresas e as respectivas demissões quando as demandas são solucionadas. Esse fato deu inicio ao processo de desregulamentação do trabalho e a consequente desarticulação do sistema produtivo, o que implicou em salários baixos, contratos precários e altos índices de desemprego. 
    O Japão começou esta reestruturação produtiva na década de 1970, com o modelo conhecido como Toyotismo. O Brasil passou a se reestruturar na década de 1980 principalmente com a chegada das multinacionais. Esse modelo ainda se encontra predominante no setor industrial em todo mundo. Sua consolidação foi o principal motor para a hegemonia do Neoliberalismo no mundo atual.
    A cúpula do G20 se reuniu, em dezembro de 2018, na cidade de Buenos Aires. A reunião tratou de diferentes assuntos referentes aos países presentes e suas relações. Do ponto de vista econômico, as tensões comerciais foram identificadas como a necessidade de revitalização de relações comerciais e a reforma da Organização Mundial do Comércio, pois ela precisa melhorar o seu funcionamento. No documento final, o G20 menciona que detectou os problemas comerciais atuais e reafirmou a promessa de usar suas ferramentas políticas para alcançar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo em um próximo encontro.
    Portanto, a afirmativa está incorreta na medida em que as modificações a serem feitas na OMC ainda estão em debate. 
    RESPOSTA: ERRADA
  • Não é de hoje que a Organização Mundial do Comércio (OMC) é questionada por ter parado no tempo e não se mostrar mais adequada e alinhada aos desafios socioeconômicos atuais. Na verdade, tais questionamentos foram intensificados após o impasse da Rodada Doha de negociações em que assuntos considerados novos no comércio internacional ganharam peso nas discussões, mas terminaram como os demais temas, com as suas negociações indefinidas e postergadas.

    Deve-se, no entanto, reconhecer que, ao longo desses 24 anos desde a criação da OMC, houve avanços importantes, uma vez que a entrada da China e da Rússia na Organização, na qualidade de Membros, trouxe um peso de cobrir praticamente todo o comércio internacional do mundo. Além disso, houve um sopro de renovação das regras multilaterais de comércio quando foi alcançado o consenso para o Acordo de Facilitação de Comércio na Conferência Ministerial de Bali em 2013.

    Não obstante, inúmeras críticas ao sistema multilateral surgiram nos últimos anos, encorpadas particularmente pelo Presidente dos Estados Unidos (EUA) Donald Trump, bem como apoiadas por Membros importantes como União Europeia (UE) e China. As insatisfações são dos mais variados tipos, partindo-se de críticas mais abstratas, como a falta de dinamismo nas negociações, a mais incisivas, como o sentimento de ingerência das decisões do Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) da OMC na soberania dos Membros.

    Obviamente a insatisfação vem sendo canalizada na forma de pedidos de reforma na Organização que acabam ecoando entre seus integrantes. Novamente, os principais players do comércio internacional são os maiores porta-vozes na indicação dos reparos necessários.

    Uma vez que o sistema multilateral de comércio tem sido um dos pilares da política comercial brasileira nos últimos 15 anos, a relevância do tema para o Brasil é indiscutível. O engajamento brasileiro terminou por render bons frutos, tal como a capacidade de utilizar com destreza o mecanismo de solução de controvérsias da OMC, mas também implicou em uma dependência estratégica, diante da inércia em procurar alternativas negociais regionais, bi ou plurilaterais. Neste último ponto, chama atenção que o Brasil não assinou acordos comerciais com nenhum grande player do comércio internacional desde a criação da OMC, mas apenas com países alinhados a uma visão Sul-Sul durante a gestão do governo Lula.

    Por conta disso, o presente artigo tem a intenção de apresentar as principais linhas de reforma da OMC defendidas por EUA, UE e China, bem como analisar quais destas propostas podem interessar o Brasil ou, ao contrário, enfraquecer a influência que o país atualmente exerce, com vistas a definir qual deverá ser a posição brasileira frente às mudanças que pairam no horizonte.

    https://migalhas.uol.com.br/depeso/299476/reforma-da-omc--breve-analise-das-propostas-em-voga-e-do-posicionamento-brasileiro

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: Errado

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!