O programa Mais Médicos foi lançado no governo Dilma, em julho de 2013, e seu objetivo era suprir as carências dos médicos nos municípios do interior e das periferias de grandes cidades brasileiras. O programa, em 2017, chegou ao número de 18.240 médicos.
O governo federal, para resolver a carência dos médicos nas áreas abrangidas inicialmente, em 2011, criou o Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica. Este programa tinha como objetivo atrair médicos recém-formados para regiões carentes com déficit de profissionais. As prefeituras solicitaram treze mil médicos, apenas 4392 se inscreveram e 3800 assinaram o contrato.
Assim, em 2013, o Ministério da Saúde anunciou o Programa Mais Médicos como uma política pública para ampliar o número de médicos e uma alternativa de curto prazo de minimizar a carência de profissionais foi a contratação de médicos estrangeiros. O fato de trazer médicos de outros países foi ponto de discordância e de críticas ao governo por parte das associações representativas da categoria, sociedade civil, estudantes e o Ministério Público do Trabalho.
Os médicos que se inscreveram voluntariamente no programa eram das mais variadas nacionalidades. Por sua vez, os médicos que vinham de Cuba possuíam um contrato diferenciado. Os médicos cubanos eram funcionários da Organização Pan Americana de Saúde que por sua vez prestava serviço para o Ministério da Saúde.
Cuba anunciou a saída do Programa Mais Médicos em novembro de 2018. A razão para essa retirada seria em função das alterações no termo de cooperação. Dentre elas, o Brasil exigia que o pagamento fosse feito diretamente aos médicos cubanos sem intermediários, permissão para residir com a família no Brasil e exigência da revalidação do diploma no Brasil. Para tornar as relações mais complicadas o governo Bolsonaro tinha como promessa de campanha a “expulsão" dos médicos cubanos.
Contudo, não há registro de médicos de outras nacionalidades saindo do programa por ordem de governo. Por esta razão a afirmativa não está correta.
RESPOSTA: ERRADO