Uma forma de classificar o DPP baseia-se no grau de desprendimento da placenta. A separação pode ser parcial ou total e classificada em três graus, levando em conta os achados clínicos e laboratoriais, de acordo com classificação de Sher: ■ grau 1: Sangramento genital discreto sem hipertonia uterina significativa. Vitalidade fetal preservada. Sem repercussões hemodinâmicas e coagulopatia. Geralmente diagnosticado no pós-parto com a identificação do coágulo retroplacentário.
■ grau 2: Sangramento genital moderado e contrações tetânicas. Presença de taquicardia materna e alterações posturais da pressão arterial. Alterações iniciais da coagulação com queda dos níveis de fibrinogênio. Batimentos cardíacos fetais presentes, porém com sinais de comprometimento de vitalidade.
■ grau 3: Sangramento genital importante com hipertonia uterina. Hipotensão arterial materna e óbito fetal.
■ grau 3A: Sem coagulopatia instalada.
■ grau 3B: Com coagulopatia instalada.