Parafraseando Lucien Febvre — para quem o conhecimento histórico deve ter
como referência “os homens, nunca o Homem” — toma-se inadequado falar
em uma “historia da mulher”. Diversas em sua condição social, étnica, raça,
crenças religiosas, enfim, na sua trajetória marcada por inúmeras diferenças,
cabe, portanto, abordar a “historia das mulheres”.
(SOIHET, Rachel. História das mulheres. In:____VAINFAS, Ronaldo. Domínios da Ilistória: ensaios de
leoriae metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. p.399).
A história, com raras exceções, até a segunda metade do século XX silenciou e
negligenciou diversos indivíduos sociais, entre eles as mulheres. A história das
mulheres foi e é uma reação contra esses silêncios. Sobre a história das
mulheres observe as afirmativas abaixo, use “V” quando for verdadeiro e “F”
quando for falso, depois assinale a sequência correta.
( ) Os novos rumos e as novas abordagens assumidos pela história cultural
pluralizaram os objetos da história e, nessa perspectiva, as mulheres
assumiram na historiografia a condição de sujeitos históricos.
( ) As lutas sociais estão desassociadas da história das mulheres,
constituindo-se apenas uma disciplina acadêmica sem perspectivas
práticas.
( ) A história positivista, devido a sua exclusiva atenção pela política,
privilegiou as fontes oficiais, militares, diplomáticas, em que as
mulheres pouco aparecem, construindo uma história dos homens para os
homens.