A) Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas. Estágio pré-operacional (2 - 7 anos)
B) O desenvolvimento físico, que é o suporte para o aparecimento de novas habilidades. Estágio sensório-motor (0 - 2 anos)
C) O pensamento egocêntrico, intuitivo e mágico. Estágio pré-operacional (2 - 7 anos)
D) O raciocínio transdutivo . Estágio pré-operacional (2 - 7 anos)
E) O pensamento hipotético-dedutivo. Estágio das operações formais (inicio aos 11/12 anos)
Gabarito: Letra E
Sensório motor (0 a 2 anos)
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos: O bebê “pega” o que está em sua mão; “mama” o que é posto em sua boca; “vê” o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-operatório (2 a 7 anos)
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
A criança deste estágio:
É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro;
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos “por quês”);
Já pode agir por simulação, “como se”;
Possui percepção global sem discriminar detalhes;
Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos;
Exemplos: Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
Operatório Concreto (7 – 11 anos)
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade,…, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à abstração. Isso desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos: Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de “refazer” a ação.
Operatório Formal (12 anos em diante)
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos: Metáforas, analogias.