Segundo KATZUNG, B. G. et al. (2017), a avaliação da eficácia de antissépticos, desinfetantes e esterilizantes, embora aparentemente simples em princípio, é muito complexa. Em qualquer avaliação devem ser considerados diversos fatores como: resistência intrínseca do microrganismo, quantidade de microrganismos existentes, quantidade de material orgânico presente, dentre outros. Assim, com base em seus conhecimentos sobre antissépticos, desinfetantes e esterilizantes, avalie as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta:
I- O etanol e o álcool isopropílico não são utilizados como esterilizantes porque não são esporicidas, não penetram em material orgânico contendo proteína, podem não ser ativos contra vírus hidrofílicos e carecem de ação residual, pois evaporam por completo.
II- A clorexidina é ativa em pH 7,5 a 8,0 e não deve ser empregada durante cirurgia na orelha média porque provoca surdez neurossensorial.
III- Os desinfetantes fenólicos não são recomendados para uso em berçários, sobretudo na proximidade de lactentes, porque sua utilização foi associada à hiperbilirrubinemia.
IV- O formaldeído e glutaraldeído são usados para desinfecção ou esterilização de instrumentos, como endoscópios de fibra óptica, equipamentos de terapia respiratória, hemodialisadores e instrumentais dentários que não suportam exposição às temperaturas altas da esterilização por vapor.
V- Os compostos fenólicos rompem as membranas e paredes celulares, precipitam
proteínas e inativam enzimas. São bactericidas, fungicidas e esporicidas.