Arroyo (2011, p. 35) aponta a existência, no campo do currículo, de duas tendências que se contrapõem:
“De um lado os docentes da educação básica se tornaram mais autônomos como coletivos sociais, acumularam níveis de formação, conquistaram tempos de estudo, de planejamento, de atividades, lutam por serem menos aulistas, menos transmissores mecânicos de conteúdos de apostilas, do livro didático; mais criativos, mais autores e senhores de seu trabalho individual e, sobretudo, coletivo. De outro lado, as diretrizes e normas, os ordenamentos e as lógicas curriculares continuam fiéis à sua tradicional rigidez, normatização, segmentação, sequenciação e avaliação”.
ARROYO, M. Currículo, Território em disputa. Editora Vozes: Petrópolis, 2011.
Neste contexto, as avaliações externas centralizadas que se dão por níveis de ensino, visando a quantificar progressos e sequências de ensino-aprendizagem, acabam por interferir no trabalho docente. Assinale, dentre as alternativas, aquela que explicita a relação entre avaliações externas, currículo e autonomia docente.