SóProvas


ID
3052324
Banca
Dédalus Concursos
Órgão
Lemeprev - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na análise da moralidade administrativa, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Prescindível: sem obrigação, dispensável.

    eeeeeeee desde quando não se olha intenção do agente, se ele tem que agir sendo probo, ético e de boa-fé

    QUESTÃO ai você "MI DIRRUBA"

  • Achei essa questão de um todo equisita.... '-'

  • Alguém para auxiliar nessa questão?

  • Gente, o mesmo ocorre na questão Q637720 , na qual a CESPE faz, praticamente, a mesma questão.

    Daí, resolvi trazer o comentário de um dos concurseiros que fez o favor de nos trazer esse esclarecimento. Espero que seja útil.

    >>>>>>>>>>>>

    Significado de Imprescindível no Dicionário Online de Português. O que é imprescindível: adj. Que não se pode dispensar ou renunciar; indispensável

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    Nas lições de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2010, p. 195-196)

    O princípio da moralidade torna jurídica a exigência de uma atuação ética dos agentes da Administração Pública. A denominada moral administrativa difere da moral comum, justamente por ser jurídica e pela possibilidade de invalidação dos atos administrativos que sejam praticados com inobservância deste princípio. (...) A doutrina enfatiza que a moralidade administrativa independe da concepção subjetiva (pessoal) de conduta moral, ética, que o agente público tenha; importa, sim, a noção objetiva, embora indeterminada, passível de ser extraída do conjunto de normas concernentes à conduta de agentes públicos, existentes no ordenamento jurídico.”

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    Assim, o princípio da moralidade será transgredido quando houver violação a uma norma de moral social que traga consigo menosprezo a um bem juridicamente valorado, de tal forma que deverá o agente público cumprir a legalidade atendendo a uma expectativa ética da sociedade

    (MELLO, 2010, p. 120).

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    A doutrina enfatiza que a moralidade administrativa independe da concepção subjetiva, isto é, da moral comum, da ideia pessoal do agente sobre o que é certo ou errado em termos éticos.

    Na verdade, o que importa é a noção objetiva do conceito, ou seja, a moralidade administrativa, passível de ser extraída do conjunto de normas concernentes à conduta de agentes públicos existentes no ordenamento jurídico, relacionada à ideia geral de boa administração. Assim, na análise da moralidade administrativanão é imprescindível avaliar a intenção do agente.

    (Prof. Erick Alves)

  • Muito estranha essa questão,mas tem sentido e prescindível por causa do principio da presunção de veracidade, pelo menos entendi assim.

  • Um agente, mesmo com boas intenções, pode cometer um ato que não atente para a moralidade, por isso é prescindível, dispensável conhecer a intenção do servidor para definir se agiu dentro da moralidade administrativa ou não.

  • PRESCINDÍVEL --> DESNECESSARIO

    NO PRINCIPIO DA MORALIDADE A CONCEPÇÃO É OBJETIVA E, LOGO, A OPINIÃO (INTENÇÃO) DO AGENTE É IRRELEVANTE!

  • Alguem dá uma luz nessa questão!?

  • Princípio da Moralidade:

    É objetiva e não subjetiva → na análise da moralidade administrativa a intenção do agente (moral subjetiva) é desconsiderada, atentando-se apenas para como seus atos são condizentes com a lei, como seus atos são externalizados, como são refletidos na e pela sociedade (moral objetiva).

    O que a questão quer dizer, é que quando se analisa a moralidade, apenas se observar os seus atos para determinar se ele ele feriu o princípio, pouco importa se por exemplo, ele transou dentro do órgão público sem saber que isso infrige as regras de conduta. É claro que para se determina a sanção dele, isso sera analisado (suas inteçōes), no entanto, é simples, agiu de forma imoral objetivamente, feriu o princípio da moralidade.

    Portanto, a intenção do agente é irrelevante (prescindível) para ferir o princípio. Porque mesmo o agente tendo boas intenções pode ferir o princípio da moralidade.

    Para não assinantes, gabarito letra B.

  • Dispensável: Adjetivo

    O que é Dispensável:

    Que se pode ser dispensado; sem muita importância, indiferente a quem possa obter.

    Prescindível: Adjetivo

    O que é Prescindível:

    Opcional, ou seja, não obrigatório, não necessário.

  •  A imoralidade surge do CONTEÚDO do ato.

    Assim, não é preciso a INTENÇÃO do agente público, mas sim o objeto do ato praticado. Um ato pode ser imoral, ainda que o agente não tivesse a intenção de cometer uma imoralidade. 

  • É prescindível avaliar a intenção do agente.

    Desnecessário, como assim??

    Sendo que a MORALIDADE diferencia a licitude de ilicitude, garantindo um bom trabalho.

  • A questão indicada está relacionada com a moralidade.

     

    ·         Moralidade administrativa:

    Em primeiro lugar, pode-se dizer que a Constituição Federal de 1988 impõe aos agentes públicos o dever de respeitar a moralidade administrativa, tais como:

    - Artigo 5º, LXXIII – autorizando a propositura de ação popular contra ato lesivo à moralidade administrativa;

    - Artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988 – indica a moralidade como princípio fundamental;

    - Artigo 85, Inciso V, da Constituição Federal de 1988 – estabelece como crime de responsabilidade do Presidente da República os atos que atentarem contra a probidade na Administração.

    A moralidade administrativa é diferente da moral comum. A moralidade administrativa exige a observância de padrões éticos, de honestidade, de probidade e de lealdade.

     


    A)     INCORRETA. A atitude / conduta do agente não pode ser dispensada, o que é dispensada é a intenção.

    B)     CORRETA. É dispensável avaliar a intenção do agente. Destaca-se que no Direito Administrativo tem ganhado importância a diferenciação entre boa-fé subjetiva e boa-fé objetiva. A boa-fé objetiva ou boa-fé conduta é manifestada por intermédio da investigação do comportamento do agente e considera a sua intenção irrelevante.

     

    C)     INCORRETA. A legislação administrativa privilegia a boa-fé objetiva. A boa-fé subjetiva ou boa-fé crença se refere à convicção, à intenção e à vontade do agente.

    D)    INCORRETA. O conceito de moralidade administrativo é tido como um conceito indeterminado, abstrato, que necessita de delimitação quando em análise do caso concreto.

     

    Gabarito do Professor: B)