O pensamento pioneiro social brasileiro é normalmente encontrado nos autores apontados como "Intérpretes do Brasil". Caio Prado Jr, Sergio Buarque de Holanda e Gilberto Freyre são nomes que ofereceram os primeiros esforços na compreensão da peculiaridade brasileira. Euclides da Cunha é um caso a parte, pois esteve presente na Guerra de Canudos como repórter especial. Tal experiência lhe permitiu conhecer
in loco, ou seja, pessoalmente, um Brasil até então desconhecido nas principais cidades, mesmo do nordeste. O mundo sertanejo se mostrou com toda sua peculiaridade em um dos eventos mais vexatórios do Exército Brasileiro. Foi por essa observação que escreveu Os Sertões, um dos primeiro grandes livros a tentar compreender o brasileiro em sua especificidade. Freyre e Holanda, como afirma e letra C, escreveram seus principais trabalhos nos anos 1930, no momento de transição para o que viria a ser conhecida como a entrada do Brasil na modernidade. Outro autor importante na formação da sociologia brasileira é Raymundo Faoro que explicou como o patrimonialismo, fundado nas relações tradicionais brasileiras, se projeta sobre a gestão nacional impedindo o pleno desenvolvimento moderno das administrações impessoais.
A afirmação que se mostra incorreta sobre a evolução e maturação da sociologia brasileira é a letra D.
Gabarito do professor: letra D.