SóProvas


ID
3060688
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Piracicaba - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Humanoide perde a vez entre robôs

   Discretamente, o Google está reformulando seu ambicioso programa de robótica. Lançado em 2013, o projeto incluía duas equipes especializadas em máquinas que pareciam e se moviam como seres humanos. No entanto, pouco sobrou desse projeto. A proposta agora é de usar robôs mais simples, que possam aprender por si mesmos certas habilidades.
   “O New York Times” foi o primeiro jornal a conhecer parte da tecnologia na qual a companhia vem trabalhando. Embora as máquinas não sejam tão atraentes visualmente quanto os robôs humanoides, os pesquisadores acreditam que a tecnologia sutilmente mais avançada no interior delas tem mais potencial no mundo real. Os robôs aprendem sozinhos habilidades como organizar um conjunto de objetos não familiares ou locomover-se no meio de obstáculos inesperados.
    Muitos acreditam que o aprendizado de máquinas – e não a criação de novos equipamentos extravagantes – será a chave para o desenvolvimento da robótica voltada para manufatura, automação de depósitos de materiais, transporte e outras atividades.
    Numa tarde no novo laboratório, um braço robótico pairava sobre uma lata cheia de bolas de pingue-pongue, cubos de madeira, bananas de plástico e outros objetos escolhidos ao acaso. Em meio a essa confusão, o braço robótico pegou com dois dedos uma banana de plástico e, com um suave movimento de punho, jogou-a numa lata menor que estava a vários centímetros de distância. Foi um feito admirável.
Na primeira vez que viu os objetos, o braço não sabia como pegar uma única peça. Porém, equipado com uma câmera que “olhava” dentro da lata, o sistema aprendeu depois de 14 horas de tentativa e erro.
    O braço mais tarde aprendeu a jogar itens nas latas certas, com 85% de acerto. Quando os pesquisadores tentaram executar a mesma tarefa, a média foi de 80%. Parece uma tarefa muito simples, todavia criar um código de computador para dizer a uma máquina como fazer isso é algo extremamente difícil.
   O braço que joga objetos numa lata não é uma máquina desenhada pelos pesquisadores. Fabricado pela Universal Robots, ele é comumente usado em manufatura e outras atividades. O que o Google está fazendo é treiná-lo para que faça coisas que, de outro modo, ele não faria. “O aprendizado está nos ajudando a superar o desafio de construir robôs de baixo custo”, diz Vikash Kumar, supervisor do projeto.

(Cade Metz. The New York Times. Publicado pelo jornal O Estado de São Paulo em 14.04.2019. Tradução de Roberto Muniz. Adaptado)

A respeito do texto, é correto afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • D) é objetivo e claro ao transmitir aos leitores as informações sobre o programa de robótica.

    Trata-se de um texto dissertativo expositivo. O autor transmite informações sobre as mudanças ocorridas no programa de desenvolvimento de robôs do Google sem emitir opinião ou defender alguma tese.

    Diferenças entre dissertação argumentativa e expositiva:

    Dissertação expositiva:

    - discute um assunto, teoria ou conceito sem defender uma tese;

    - traz uma informação nova para o leitor;

    - utiliza linguagem impessoal e universal;

    - há uma exposição clara e atemporal de ideias.

    Dissertação argumentativa/opinativa:

    - há defesa de tese, tentativa de convencer o leitor, defesa de uma opinião;

    - o verbo utilizado é o presente do indicativo com tom de fato;

    - a linguagem é impessoal e universal, uso da 3º pessoa.

    “Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo!”

  • GABARITO: LETRA D

    → é objetivo e claro ao transmitir aos leitores as informações sobre o programa de robótica.

    → observamos que o intuito do autor é informar o leitor sobre o nova programa de robótica do Google, logo temos um texto informativo, sendo que em nenhum momento o autor expõe uma opinião crítica ou tentar convencer o leitor de algo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • pq não a letra c.

  • Hícaro, não pode ser a alternativa C pelo simples fato que ele não foi cético. Cético significa aquele que não confia, não acredita, duvida.