GABARITO: LETRA D
→ De acordo com Faleiros (1980), a análise das políticas sociais não deve se pautar num esquema rígido e ideal. Levar em conta o movimento do capital e os limites físicos e sociais impostos a ele permite entender que as políticas sociais não são nem anjos nem demônios, mas ações geridas pelo Estado capitalista que obedecem conjunturas políticas e econômicas inscritas na correlação de forças sociais em uma dada realidade concreta:
As políticas sociais do Estado não são instrumentos de realização de um bem-estar abstrato, não são medidas boas em si mesmas, como soem apresentá-las os representantes das classes dominantes e os tecnocratas estatais. Não são, também, medidas más em si mesmas, como alguns apologetas de esquerda soem dizer, afirmando que as políticas sociais são instrumentos de manipulação, e de pura escamoteação da realidade da exploração da classe operária (FALEIROS, 1980, p. 55).
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺