SóProvas


ID
3077941
Banca
FCC
Órgão
IAPEN-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A solidão é distinta do simples fato de se estar sem uma pessoa por perto; da mesma forma, estar acompanhado não é a garantia de eliminá-la. Nos grandes centros urbanos, estamos cercados por milhões de pessoas. Seria aceitável pensar que os solitários eram as antigas pessoas do campo, separadas por quilômetros de um aglomerado.

      Podemos dizer o contrário hoje: nas grandes cidades, o mal da solidão é ainda mais devastador. Concentração demográfica, sim, porém com esvaziamento de laços pessoais e significativos. Grandes condomínios que acumulam histórias paralelas que nunca se encontram. Vizinhos que trocam cumprimentos formais nas áreas comuns, mas sabem que não podem contar com ninguém. Pessoas que não criam vínculos afetivos que tornem a existência mais interessante.

      A solidão sempre deixa um gosto melancólico sobre a experiência da vida. Não estamos falando da doença chamada depressão, em que uma pessoa, contra a vontade, vai perdendo vínculos com o mundo. Estamos falando de algo que não é uma doença psíquica. A solidão é um problema contemporâneo. Isolamento social não é apenas uma situação atípica: transformou-se em verdadeira epidemia.

(Adaptado de: KARNAL, Leandro. O dilema do porco-espinho. São Paulo: Planeta do Brasil, 2018, edição digital.) 

... da mesma forma, estar acompanhado não é a garantia de eliminá-la. (1° parágrafo)

Grandes condomínios que acumulam histórias paralelas que nunca se encontram. (2° parágrafo)

Pessoas que não criam vínculos afetivos que tornem a existência mais interessante. (2° parágrafo)


Os pronomes sublinhados acima referem-se, na ordem dada, a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     A solidão é distinta do simples fato de se estar sem uma pessoa por perto; da mesma forma, estar acompanhado não é a garantia de eliminá-la. >>> temos um pronome oblíquo átono que retoma o substantivo "solidão"; eliminar algo (a solidão), verbo infinitivo terminado em -r (verbos terminados em -r, -s e -z, essas letras somem e o pronome usado é -lo(s), -la(s)).

    → Grandes condomínios que acumulam histórias paralelas que nunca se encontram. → temos o pronome relativo "que" equivale a "as quais", retoma o termo "histórias paralelas" e dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação).

    → Pessoas que não criam vínculos afetivos que tornem a existência mais interessante. → temos o pronome relativo "que" equivale a "os quais", retoma o termo "vínculos afetivos" e dá início a uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem pontuação).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Dica do fundo do coração, e inclusive se pensar logicamente. NUNCA olhem as estatísticas das questões. Vc pensa que pode ter tido um aproveitamento melhor do que os outros, mas a resposta é sempre frustrante, até pq o qconcursos sempre traz a questão para se responder novamente. Então nunca sabemos o quanto temos de aproveitamento frente aos outros. Eu ja estava me sentindo mal, as vezes até errava uma questão e pensava, poxa, essa é difícil, acho que outras pessoas também erraram nela, mas quando vou ver, as estatísticas estão pra la de 90% verde.

  • A solidão é distinta do simples fato de se estar sem uma pessoa por perto; da mesma forma, estar acompanhado não é a garantia de eliminá-la. Nos grandes centros urbanos, estamos cercados por milhões de pessoas. Seria aceitável pensar que os solitários eram as antigas pessoas do campo, separadas por quilômetros de um aglomerado.

    Elimina-lá; eliminar quem? A solidão

     Podemos dizer o contrário hoje: nas grandes cidades, o mal da solidão é ainda mais devastador. Concentração demográfica, sim, porém com esvaziamento de laços pessoais e significativos. Grandes condomínios que acumulam histórias paralelas que nunca se encontram. Vizinhos que trocam cumprimentos formais nas áreas comuns, mas sabem que não podem contar com ninguém. Pessoas que não criam vínculos afetivos que tornem a existência mais interessante.

    O quê nunca encontram-se? As histórias Paralelas

     Podemos dizer o contrário hoje: nas grandes cidades, o mal da solidão é ainda mais devastador. Concentração demográfica, sim, porém com esvaziamento de laços pessoais e significativos. Grandes condomínios que acumulam histórias paralelas que nunca se encontram. Vizinhos que trocam cumprimentos formais nas áreas comuns, mas sabem que não podem contar com ninguém. Pessoas que não criam vínculos afetivos que tornem a existência mais interessante.

    O quê que torna a existência mais interessante? Os vínculos afetivos !

    Quaisquer erros me corrijam .

  • me inrolei no último (que), quase acerto gabarito;c