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Interpretação de texto: o tema se repete na introdução (primeiro parágrafo) e na conclusão (último parágrafo).
São os elementos coesivos de um texto que permitem as articulações e ligações entre suas diferentes partes, bem como a sequência das ideias.
Coerência textual; significação do texto, e não mais dos elementos estruturais que o compõe. Ausência de incorência; princípios básicos: princípio da não contradição, Princípio da não tautologia, Princípio da relevância (fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si, acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual).
Quebra de continuidade temática: quando não se faz a correlação entre uma e outras partes do texto (quebrando também a coesão).A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor.
Quebra da progressão semântica: acontece quando não há introdução de novas informações para dar sequência a um todo significado (quem é o texto). A sensação do leitor é que o texto é demasiadamente prolixo; não chega ao objetivo.
Abraços
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gab: D
O valor delas deve ser compreendido em função dos que as usam e das situações em que são mobilizadas.
A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
Bons estudos.
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GABARITO: LETRA D
→ justificativa da resposta: Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
→ Ou seja, há uma enorme variação, depende de diversos pontos, entre eles quem é o falante e principalmente em que contexto esse falante está.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
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Por que a E está errada?
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Fiquei na dúvida entre a D e a E. Acertei no chute. Questão passível de anulação.
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Fui na D, mas confesso que vejo a E como correta tbm
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Também demorei um pouco entre a D e a E, mas analisando um pouco mais eu entendi que realmente a D está correta, pelos motivos abaixo:
D - o valor delas deve ser compreendido em função dos que as usam e das situações em que são mobilizadas.
E - não há um critério objetivo pelo qual se possa minimamente avaliar o emprego eficaz ou ineficaz de qualquer uma delas.
− Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura, de uma discussão no trânsito, de um poema e de um romance diferenciam-se enormemente, cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender, sobretudo os que defendem a liberdade de expressão e de pensamento.
(A alternativa diz que não há um critério objetivo para avaliar e o texto deixa claro os critérios, talvez a primeira parte que marquei não seja tão objetiva, mas a segunda com certeza é)
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Por que não a letra E? Alguém sabe?
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Gabarito D
A)os parâmetros de julgamento devem ser fornecidos pelos especialistas que determinam a estrutura e o bom funcionamento delas.
Os especialistas apenas analisam se a linguagem está cumprindo o seu papel, quando muito estudam o fenômeno da linguagem de forma científica, não cabendo a eles determinar certo/errado e fazer juízo de valor.
B) o emprego indiscriminado delas deve-se ao fato de que estamos sempre confundindo as boas com as insuficientes.
O texto em momento algum trata disso. Não existem linguagens objetivamente boas ou ruins, existem apenas discursos eficazes e não eficazes na transmissão de uma mensagem.
C)elas são tão mais expressivas quanto mais alto é o nível de sofisticação cultural de quem as emprega.
Extrapolação na interpretação, o texto não diz isso.
D)o valor delas deve ser compreendido em função dos que as usam e das situações em que são mobilizadas.
E)não há um critério objetivo pelo qual se possa minimamente avaliar o emprego eficaz ou ineficaz de qualquer uma delas.
Há sim um critério objetivo, esse é "a eficácia na transmissão da mensagem".
Gabarito D
A)os parâmetros de julgamento devem ser fornecidos pelos especialistas que determinam a estrutura e o bom funcionamento delas.
Os especialistas apenas analisam se a linguagem está cumprindo o seu papel, quando muito estudam o fenômeno da linguagem de forma científica, não cabendo a eles determinar certo/errado e fazer juízo de valor.
B) o emprego indiscriminado delas deve-se ao fato de que estamos sempre confundindo as boas com as insuficientes.
O texto em momento algum trata disso. Não existem linguagens objetivamente boas ou ruins, existem apenas discursos eficazes e não eficazes na transmissão de uma mensagem.
C)elas são tão mais expressivas quanto mais alto é o nível de sofisticação cultural de quem as emprega.
Extrapolação na interpretação, o texto não diz isso.
D)o valor delas deve ser compreendido em função dos que as usam e das situações em que são mobilizadas.
E)não há um critério objetivo pelo qual se possa minimamente avaliar o emprego eficaz ou ineficaz de qualquer uma delas.
Há sim um critério objetivo, esse é "a eficácia na transmissão da mensagem".
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Para quem caiu de paraquedas nessa questão que está cobrando sociolinguística, segue breve explanação abaixo.
o presente texto apresenta duas visões opostas, o senso comum e a posição sociolinguística contemporânea.
1)Senso Comum
"− Mas certamente você concordará em que haverá linguagens boas e linguagens ruins, melhores e piores."
O senso comum, acredita que a gramática normativa culta é a "correta", que existe um jeito "certo" de falar, que geralmente é a herança histórico/cultural/linguística de classes dominantes e poderosos. Pois os ricos e poderosos falam do jeito "correto".
2) Posição sociolinguística
"Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos."
A posição sociolinguística contemporânea é científica, e como tal não admite juízos de valor baseados em crendices e preconceitos. Noutras palavras, não há uma "linguagem correta", da mesma forma que existe a gramática da língua culta padrão existe a da língua não culta, gramática da língua urbana, da língua falada.
Portanto, enquanto o senso comum (expresso pelo primeiro falante) defende um uso de linguagem certo ou errado geralmente calcado numa genealogia de valores de classes ricas e poderosas, o outro falante defende que não há um valor certo e errado nos diversos discursos, o valor ontológico e essencial da linguagem é comunicar e cada ambiente exige um nível de linguagem diferente.
Por fim o texto defende essa visão sociolinguística na qual não há propriamente certo e errado no quesito da linguagem, considerar os vários tipos de linguagem é essencial para compreender os discursos, liberdade de expressão, etc.
Referência:
-BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: Novela Sociolinguística.
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Letra D.
Resposta em:
- Não é tão simples assim, respondi. Essa, como se sabe, é uma discussão acesa, um pomo da discórdia, que envolve argumentos linguísticos, sociológicos e políticos. A própria noção de erro ou acerto está mais do que relativizada. Tanto posso dizer “e aí, mano, tudo nos conformes?” como posso dizer “olá, como está o senhor?”: tudo depende dos sujeitos e dos contextos envolvidos.
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SOBRE A ALTERNATIVA E
e) Não há um critério objetivo pelo qual se possa minimamente avaliar o emprego eficaz ou ineficaz de qualquer uma delas.
No meu entendimento está errado, porque existe um critério que estabelece o uso da linguagem em determinadas situações que deve ser empregado.
Próprio autor relata isso na seguinte passagem:
As linguagens de uma notícia de jornal, de uma bula de remédio, de um discurso de formatura (...), cada uma envolvida com uma determinada função. Considerar a pluralidade de discursos e tudo o que se determina e se envolve nessa pluralidade é uma das obrigações a que todos deveríamos atender...
BONS ESTUDOS!!!
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Arthur Carvalho - Muito Obrigada! Qc devia remunerar você!
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E) Em momento algum do texto o autor diz não haver parâmetros objetivos mínimos. Ele não nega, por exemplo, a existência de uma norma culta.
Foi assim que eliminei essa alternativa.
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O erro da letra E está na expressão minimamente. Em nenhum momento o autor nega que não a mínima possibilidade de se avaliar o emprego das linguagens.