Questão 3093706

• Banca: IESES
• Órgão: Prefeitura de São José - SC
• Ano: 2019
• Provas: IESES - 2019 - Prefeitura de São José - SC - Analista de Recursos Humanos
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Regência; Sintaxe

Assinale a alternativa em que haja um ou mais erros de ortografia ou conjugação, concordância ou regência nominal ou verbal dentro do contexto dos períodos abaixo: (trechos extraídos de Casa de Pensão, do escritor naturalista brasileiro, Aluísio Azevedo, 1884)

• A. Oh! ele agora pensava em Ângela com muito mais ternura; nela resumia toda a família e tudo o que houvesse de bom no seu passado. Só com a ausência pôde avaliar o muito que a respeitava e o muito que a estremecia. Ele, que não chorara ao despedir-se da mãe; Ele, que algumas vezes chegou até a aborrecer-se de seus desvelos e da insistência de seus carinhos – agora não a podia ter na memória, sem ficar com o coração opresso e os olhos relentados de pranto.
• B. Apesar de inteligente e de brasileiro, Campos nunca logrou espantar de sua casa o ar triste que a ensombrecia. À mesa, quando raramente se palestrava, era sempre com muita reserva; não havia risadas expansivas, nem livres exclamações de alegria. Os hóspedes, pobre gente de província, faziam uma cerimônia espessa; o guarda-livros poucas vezes arriscavam a sua anedota e só se determinavam a isso tendo de antemão escolhido um assunto discreto e conveniente.
• C. Todos os pequenos da aula tinham birra ao Pires, homem grosseiro, bruto, nele enxergavam o carrasco, o tirano, o inimigo e não o mestre; mas visto que qualquer manifestação de antipatia redundava fatalmente em castigo [...] as pobres crianças iam-se habituando [...] ao servilismo e à mentira. Os pais ignorantes, viciados pelos costumes bárbaros do Brasil, atrofiados pelo hábito de lidar com escravos, entendiam que aquele animal era o único professor capaz de “endireitar os filhos”.
• D. E, puxando a cadeira para mais perto de Amâncio, falou-lhe em voz baixa. Que no Rio de Janeiro era preciso terem um amigo sincero, que não “primasse nos menus”, mas que fosse capaz, que tivesse imputabilidade moral! – Amâncio estava defronte de duas estradas; uma que conduzia à verdadeira felicidade, e outra que conduzia à desordem, ao vício e à completa desmoralização! Que não se deixe levarem pelos pândegos!... E olhava à esconsa os dois outros companheiros. Aquilo eram gente sem nada a perderem!... Amâncio, enfim, que aparecesse no domingo e teriam ocasião de falar mais de espaço. Não deixasse de ir: haviam muito o que dizer e conversar.

Gabarito: D

Comentários

• GABARITO: LETRA D

  ? E, puxando a cadeira para mais perto de Amâncio, falou-lhe em voz baixa. Que no Rio de Janeiro era preciso terem um amigo sincero, que não ?primasse nos menus?, mas que fosse capaz, que tivesse imputabilidade moral! ? Amâncio estava defronte de duas estradas; uma que conduzia à verdadeira felicidade, e outra que conduzia à desordem, ao vício e à completa desmoralização! Que não se deixe levarem pelos pândegos!... E olhava à esconsa os dois outros companheiros. Aquilo eram gente sem nada a perderem!... Amâncio, enfim, que aparecesse no domingo e teriam ocasião de falar mais de espaço. Não deixasse de ir: haviam muito o que dizer e conversar.

  ? era preciso ter; aquilo era; gente sem nada a perder; Amâncio teria; "haver" com sentido de "existir" sendo um verbo impessoal e que não deveria ser conjugado: havia muito tempo;

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  FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?