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Agora não entendi: já nos primeiros anos da década Brasil e EUA se aproximavam em diversas áreas, como evidenciam o Acordo do Jardim de Rosas de 1991, o processo de renegociação da dívida brasileira no âambito do Plano Brandy concluído em 1994 e a diminiução de atritos em várias áreas (no campo comercial, com o fim do contencioso da informática em 1991 e em vários outros com a aceleração do processo de renovação de credenciais pelo Brasil nas áreas ambiental, militar e de direitos humanos). Por que, então, está certa uma questão que diz que essa "construção de uma agenda bilateral positiva" só começa em meados da década?
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Em nenhum momento ele fala "só".
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Essa é uma questão à qual o candidato que sabe mais detalhes sobre o tema acaba errando porque passa uma impressão que antes de meados da década não houve esforços, o que não é verdade.
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Eu acabei errando, porque falar de "esforço de ambos os países"... não sei se os EUA faz um esforço tão grande assim não
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Errei a questão justamente porque considerei errado o trecho que passa a ideia que ...."a partir de meados da década de citada (90) que começou a ter uma agenda bilateral entre os dois países positiva", já que se sabe que os dois países mantinham acordos e parcerias comerciais positiva antes. Principalmente no período da Guerra Fria em que os EUA utilizaram políticas externas de aproximação com os países da América Latina.
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Isadora Mattos,
concordo plenamente contigo.
1. Segundo Pecequilo, não houve, na década de 90, uma reciprocidade ou retorno proporcionais ao esforço feito pelo governo brasileiro na tentativa de enquadrar-se ao Consenso de Washigton: " A despeito do engajamento, o Brasil recebeu poucos benefícios." ( Manual do Cadidato, tópico 3.2 p7(?) na versão e-pub).
" E ainda: " Na política externa, Franco teve Fernando Henrique Cardoso (1992/1993) e Celso Amorim (1993/1994) no MRE e retomou a tradição global multilateral, investindo em parcerias Sul-Sul com outras potências em desenvolvimento." ( Manual do Cadidato, tópico 3.2 p8(?) na versão e-pub)
2. E tem mais: Pensemos na questão atualizada, à luz da recente visita do vice presidente ao nosso país. Cara, na moral...antigamente o presidente gringo vinha, balançava a mão do presidente brasileiro, emprestava um monte de dinheiro...isso sim era esforço bilateral para reforçar alinça historica.
"RECURSO" pra dentro....rsss
Não vindo aqui pessoalmente Trump reforçou o recado: America First! Eles são mutio importantes para nossa pauta de exportações mas nós não somos tão importantes assim. Ainda assim, por sermos uma potência regional poderia haver maior reverência. Entretanto, a gestão Trump está mais interessada num Muro que a separe dos latinos enquanto os investimentos da China só crescem. Aplica-se aí o que Ian Bremmer chamou de "vácuo de poder".
E muitos de nós, inclusive, celebram esse afastamento norte-americano de nossa casa.
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Atualização para 2020:
Brasil déficit de US$ 370 milhões em 2019 - é ruim para Brasil, mas "ajuda" a ter uma boa relação com Trump.
Saldo negativo desde 2009, com exceção de 2017
EUA grande investidor de IED no Brasil - US$68 bi estoque
Segundo MRE, Bolsonaro trouxe "adensamento das relações" com "parceria para a prosperidade"
Resultados viagem 2019:
isenção visto turista EUA
salvaguarda tecnológica para lançamento da base de Alcântara
Acordo Nasa para monitorar clima
Apoio ingresso Brasil OCDE
Brasil aliado extra-OTAN (*Só comparação: Colombia ingresso OCDE em 2020 e parceiro global OTAN desde 2018)
2020:
Criação do Diálogo de Parceria Estratégica EUA-Brasil
Participação conjunta no Processo de Varsóvia (para discutir imigrantes, refugiados e questões imigratórias)
Aliança de Promoção da Liberdade Religiosa