Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias
comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às
vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”.
O pronome possessivo em – “meu Pará” – atribui ao termo
Pará a ideia de que se trata de um lugar