GAB. CERTO
TEORIA DOS TRAÇOS
Os traços são os aspectos pessoais que distinguem as pessoas, como valores, inteligência, confiança e aparência.
Dessa forma, seriam analisadas as características (pessoais, intelectuais, emocionais e físicas) de líderes conhecidos (Napoleão, Churchill ou Juscelino Kubitschek, por exemplo) e depois se buscariam pessoas que tivessem as mesmas características desses líderes.
Teoria dos traços de personalidade
A primeira abordagem sobre a liderança é da década de 1940 e descreve o líder como aquele que possui características ou traços que o diferencia dos não líderes. A Teoria dos Traços defende que a posse de certos traços de caráter e de personalidade permitiria a certos homens acesso ao poder. Dessa forma, julgava-se ser possível encontrar traços de personalidade universais nos líderes que os distinguiam dos não-líderes.
A abordagem dos traços enfatiza as qualidades físicas, intelectuais, sociais ou da personalidade que possam identificar um líder, entretanto, após algumas pesquisas, a conclusão a que se chegou é que alguns traços aumentam a probabilidade de sucesso de um líder, mas nenhum deles é a garantia de sucesso, segundo Robbins (2005, p. 305) e Cury (2005, p. 77).
Um traço é uma qualidade, uma característica que a pessoa possui. Dessa forma, a liderança era considerada algo inato, não podendo ser desenvolvida.
Os traços mais comumente apontados pelas pesquisas foram:
→Traços físicos;
→ Traços intelectuais;
→ Traços sociais;
→ Traços relacionados com a tarefa.
Por outro lado, essa teoria sustenta que o líder inato ou o possuidor de determinados traços seria capaz de exercer espontaneamente e imediatamente a liderança, o que vai de encontro à natureza dinâmica das relações humanas. Essa teoria ignora também os fatores situacionais e, embora especificasse traços que quase todos os líderes possuíam, a verdade é que temos que reconhecer que esses mesmos traços são frequentemente possuídos por um grande número de não-líderes.
Para Robbins (2005, p. 305), essa teoria apresenta, pelo menos, quatro limitações: não existe um traço universal para a liderança em todas as situações. Os traços funcionam melhor para situações específicas, uma vez que não é possível descobrir o que é a causa e o que é efeito e, por último, os traços servem melhor como possibilidade de surgimento da liderança do que para identificar líderes como eficazes ou ineficazes.
Entretanto, e embora essas teorias tendam hoje a serem rejeitadas, é de algum modo evidente que os atributos pessoais particulares aumentam a probabilidade de que certas pessoas assumam, com maior frequência, papéis de liderança nos vários grupos em que participam.
Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online