SóProvas


ID
3130345
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

… E Graham Bell virou outra coisa

      É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
     Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
    A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do segundo parágrafo do texto.


Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.


No contexto do segundo parágrafo, o pronome “isso”, destacado na passagem, refere-se à informação de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Aconselho voltar ao texto para ter mais concretitude na hora da resposta;

    ? ?De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo?, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 ? data que pode ser considerada um desses extraordinários ?de vez em quando?. Na apresentação, ele enfatizou que estava ?revolucionando o telefone? (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e ?até? fazer uma ligação. Sim, definitivamente ?telefonar? passava a ser apenas ?mais uma? função do telefone.

    A) a criação do iPhone representava uma revolução nos telefones. ? Correto, o pronome demonstrativo "isso" tem valor anafórico e retoma a ideia da revolução dos telefones, sendo os iPhones responsáveis por isso, a revolução para a era dos "Smartfones".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!