SóProvas


ID
3130777
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.

… E Graham Bell virou outra coisa

   É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
     Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
     A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.

(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)

As expressões destacadas Aliás (primeiro parágrafo) e Assim (último parágrafo) têm seu sentido expresso, correta e respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um ? como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.

    Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.

    ? "aliás" é uma expressão ratificadora, que marca o acréscimo de novas ideias acerca de algo apresentado anteriormente, termos semelhantes: a propósito, isto é, ou melhor, além disso, por falar nisso...

    ? "assim" é uma conjunção coordenativa conclusiva, outras com esse valor: portanto, por conseguinte, logo, pois, então...

    A) No entanto e Desse modo. ? conjunção coordenativa adversativa;

    B) Ou melhor e E. ? conjunção coordenativa aditiva, pode ter outros sentidos também.

    C) A propósito e Portanto.

    D) Além disso e Igualmente.

    E) De outro modo e Ademais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB. C)

  • Mas pra que tanta questão repetida? já é a décima vez que vejo somente essa pergunta, caramba