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Questões de Conjunções: Relação de causa e consequência


ID
1759
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
BNDES
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase "Ou vai ou racha!", a conjunção OU tem o mesmo valor significativo que apresenta na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • "Ou vai ou racha!" -> Ou uma coisa ou outra.. não as duas ao mesmo tempo!

    a)."O turista compreendia inglês ou francês com facilidade"-> o turista compreendia tanto um idioma quanto o outro.

    b) "As vaias ou os aplausos não perturbaram o presidente"-> vaias ou aplausos? tanto faz para o presidente.

    c)"O empregado faz o que deve ou perde o emprego"-> Ou o empregado faz o dever dele ou será demitido. Não há o que escolher.

    d)"Na hora da premiação, chorava ou ria"-> Ficou tão emocionado e contente, que chorava e ria.

    e)"Morávamos no segundo ou no terceiro andar" -> Há um tom de duvida.. 
  • Amigo, tambem usei esse seu pensamento, no entanto, o mais apropriado é que há um efeito de causa consequencia.
    Ou vai ou racha, quer dizer: se vc nao foi, vai rachar (certamente)
    o meso quer dizer na letra b: se nao fizer o trabalho direito, certamente ira perde-lo.
    nos demais, não: vc pode morar num andar que, se nao morar, nao obrigatoriamente ira morar no segundo e assim nos outros: se nao acontecer a primeira situação, nao sera obrigato a fazer a segunda



  • Gabarito: C

  • Trata-se de uma disjunção exclusiva.

  • Relação de causa e consequência

  • gabarito C

    A) O turista compreendia inglês ou francês com facilidade; alternância

    B) As vaias ou os aplausos não perturbaram o presidente; alternância

    C) O empregado faz o que deve ou perde o emprego; CONSEQUENCIA

    D) Na hora da premiação, chorava ou ria; alternância

    E) Morávamos no segundo ou no terceiro andar. dúvida, incerteza

  • (C) - Devido a relação de alternativa, escolha.


ID
2803
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.

"A batalha para alimentar a humanidade acabou.
Centenas de milhões vão morrer nas próximas décadas, apesar
de todos os programas contra a fome", escreveu o biólogo
americano Paul Ehrlich em seu livro A bomba populacional, de
1968. Não era à toa. O número de pessoas no mundo chegava
a assustadores 3,5 bilhões e, de fato, não existia terra suficiente
para alimentar todas elas.


Mas Ehrlich errou. Ele não acreditava que um daqueles
programas contra a fome daria certo. Era a Revolução Verde,
um movimento que começou nos anos 40. O revolucionário ali
foi dotar a agricultura de duas novidades. A primeira foram os
fertilizantes de laboratório. Criados no começo do século XX,
esses compostos químicos permitiam maior crescimento das
plantas, com três nutrientes fundamentais: nitrogênio, potássio e
fósforo. A segunda novidade eram os pesticidas e herbicidas
químicos, capazes de destruir insetos, fungos e outros inimigos
das lavouras com uma eficiência inédita.

E o resultado não poderia ter sido melhor: com essa dupla,
a produtividade das lavouras cresceu exponencialmente.
Tanto que, hoje, dá para alimentar uma pessoa com o que cresce
em 2 mil metros quadrados; antes, eram necessários 20 mil.


A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou
seu preço. Os restos de fertilizantes, por exemplo, tendem a
escapar para rios e lagos próximos às plantações e chegar à
vegetação aquática. As algas se multiplicam a rodo e, quando
finalmente morrem, sua decomposição consome o oxigênio da
água, sufocando os peixes. Com os pesticidas é pior ainda. Eles
não são terríveis só contra os insetos que destroem lavouras,
mas também contra borboletas, pássaros e outras formas de
vida. A biodiversidade ao redor das fazendas fica minguada e,
quando os agricultores exageram na dose, sobram resíduos nos
alimentos, toxinas que causam danos à saúde das pessoas.
Diante disso, muitos consumidores partiram para uma alternativa:
os alimentos orgânicos, que ignoram os pesticidas e
fertilizantes químicos em nome de integrar a lavoura à natureza.

(Adaptado de Ana Gonzaga. Superinteressante, novembro
2006, p.90-92)

A conjunção que introduz, no contexto, a noção de oposição ao que foi afirmado anteriormente está grifada na frase:

Alternativas
Comentários
  • "A química salvou a humanidade da fome. Mas cobrou seu preço."

    A conjunção adversativa "MAS" contrapõe as duas orações. Letra d)

  • Gabarito. D.

    mas é conjunção coordenas adversativa, ideia de oposição.

  • Mas...

    Conjunção adversativa, aponta para uma oposição.

    Assim como: senão e porém.

  • GABARITO: D.

     

    Conjunções Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. 

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

  • Conjunção adversativas:Sentido de adversidade,contraste,OPOSIÇÃO:Mas,porém,todavia,contudo,no entanto,entretanto,não obstante etc.

  • Mas cobrou seu preço. oposição

  • A= consequência B=adição C= causa D=oposição E=tempo
  • MAS --> sempre oposição.


ID
15424
Banca
FCC
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 11 a 20 referem-se ao
texto apresentado abaixo.

1   Senhores:
    Investindo-me no cargo de presidente, quisestes começar
    a Academia Brasileira de Letras pela consagração da idade.
    Se não sou o mais velho dos nossos colegas, estou entre
5   os mais velhos. É simbólico da parte de uma instituição que
    conta viver, confiar da idade funções que mais de um
    espírito eminente exerceria melhor. Agora que vos
    agradeço a escolha, digo-vos que buscarei na medida do
    possível corresponder à vossa confiança.
10 Não é preciso definir esta instituição. Iniciada por um
    moço, aceita e completada por moços, a Academia nasce com
    a alma nova e naturalmente ambiciosa. O vosso desejo é
    conservar, no meio da federação política, a unidade literária.
    Tal obra exige não só a compreensão pública, mas ainda e
15 principalmente a vossa constância. A Academia Francesa,
    pela qual esta se modelou, sobrevive aos acontecimentos de
    toda a casta, às escolas literárias e às transformações civis.
    A vossa há de querer ter as mesmas feições de estabilidade
    e progresso. Já o batismo de suas cadeiras com os nomes
20 preclaros e saudosos da ficção, da lírica, da crítica e da
    eloqüência nacionais é indício de que a tradição é o seu
    primeiro voto. Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a
    vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para
    que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja
25 contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida
    brasileira. Está aberta a sessão.

(ASSIS, Machado. Discurso inaugural, na Academia
Brasileira, aos 20 dias do mês de julho de 1897. Obra
completa
, vol.III, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997,
p.926)

Cabe-vos fazer com que ele perdure. Passai a vossos sucessores o pensamento e a vontade iniciais, para que eles os transmitam também aos seus, e a vossa obra seja contada entre as sólidas e brilhantes páginas da nossa vida brasileira.

Observados o fragmento acima e a norma padrão da Língua Portuguesa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a letra (b) está incorreta porque a forma verbal correspondente a Passai, no singular, é "passa".

    Imperativo Afirmativo
    passa tu ----> correspondente singular
    passe ele
    passemos nós
    passai vós ----> conjugação do texto
    passem eles
  • e)O deslocamento do adjetivo iniciais, com as devidas alterações, produz "os iniciais pensamento e vontade", com prejuízo do sentido original.

    Está errada porque aconcordância do adjetivo, quando está em posição anterior aos substantivos, deve necessariamente concordar com o primeiro nome, só ficando no plural se referir-se a nomes próprios, ex: "Os agradáveis João e Maria".
    "bonito bolo e torta"
    "bonita torta e bolo"
    "torta e bolo bonitos"

    Comportamento diferente têm os verbos que em posição anterior pode concordar com o primeiro ou ficar no plural e,em posição posterior deve sempre ficar no plural.
  • Alguem me explica isso "adita duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação".

    Agradeço.

  • Dêem uma olhada na questão Q25548 (CESGRANRIO - BACEN - 2010). Note que apesar de bancas diferentes são extremamente semelhantes!

  • Aditar siginifica acrescentar, aumentar.

    Vide 8.666/93, aditamento de contrato.
  • quando se têm dois substantivos de generos diferentes (masc e fem) o ADJETIVO ANTEPOSTO OU POSPOSTO CONCORDARÁ COM:
    A. O SUBSTANTIVO MAIS PROXIMO, SENDO ELE FEMININO ESTE FICA NO SINGULAR.
    B. COM MASCULINO NO PLURAL.

    o menino e a menina bonita/ o menino e a menina bonitos.
    bela menina e menino/ belos meninas e meninos.
  • gabarito correto letra C.
  •  a) A supressão da preposição em fazer com que não altera o sentido original e nem prejudica a correção da frase, já que tanto faz usar "fazer que" ou "fazer com que".

     b) Mantendo o tempo e o modo, a forma verbal correspondente a Passai, no singular, é "passa", já que o imperativo afirmativo de segunda pessoa se faz tendo o modo indicativo como modelo, retirando apenas o s do seu final ( tu passas no indicativo e passa tu no imperativo afirmativo).

     c) A conjunção (em e a vossa obra) adita duas idéias que expressam a mesma noção de finalidade da ação. Certo, pois há duas orações consecutivas, uma começa com a conjunção"para" e a outra com a conjunção "e". Lembre que a conjunção "e", além de aditiva e adversativa, também pode ser consecutiva.

     d) Na frase para que eles os transmitam também aos seus, os pronomes destacados remetem a dois referentes que não têm relação entre si. O pronome pessoal "eles" e o possessivo "seus" remetem ao termo sucessores, já o pronome clítico "os" remete aos termos "pensamento e vontade iniciais".

     e) O deslocamento do adjetivo iniciais, com as devidas alterações, produz "os iniciais pensamento e vontade", sem prejuízo do sentido original.

  • (...) , para que eles os transmitam também aos seus, e (para que) a vossa obra seja contada entre (...)

    Duas orações com nocão de finalidade com o "e" unindo as duas.

     

  • a) Errado. Objeto direto preposicionado. A remoção dele não prejudica a correção gramatical, somente o sentido.

     

    b) Errado. "Passa" (2 pessoa do singular do modo imperativo) é a forma correspondete. Pq "passai" é 2pessoa do plural.

     

    c) Certo. Sim, a conjunção "e" é aditiva, está ligando dois termos de mesma função sintática da ação verbal "passai".

     

    d) Errado. Há 2 referentes iguais: para que eles (= vossos SUCESSORES) os (o pensamento e a vontade iniciais) transmitam também aos seus (SUCESSORES)

     

    e) Errado. Não altera o sentido. (O gramático Bechara admite isso)

  • eu passo

    tu passas

    ele passa

    nós passamos

    vós passais

    eles passam


ID
22045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II – questões 3 e 4

1 A sociedade brasileira clama por transformações
e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos.
A superação dos graves problemas que afligem o povo
4 brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do
novo governo.
Vencer as desigualdades faz parte de uma
7 estratégia e de um novo modelo de desenvolvimento para o
país, que pode dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de
nossa Nação.
10 A construção de um novo momento histórico é um
compromisso que deve estar pautado em todas as ações de
governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da
13 sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho,
portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser
construída uma nova cultura embasada nos direitos
16 fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e na
prática de uma nova política social e econômica para o país.

Acerca do texto II e do tema nele abordado, julgue os itens subseqüentes.

Nas linhas 1 e 2, a conjunção "e" liga "transformações" a "esperança", para complementar a idéia de clamar.

Alternativas
Comentários
  • O "é" não está ligando, porque tem o artigo "a" antes de esperança, se não houvesse a questão seria correta.
    QUESTÃO ERRADA.
  • Do meu ponto de vista estaria certa se estivesse dessa forma: 

    "A sociedade brasileira clama por transformações

    e esperança, onde ambas tornaram-se palavra-chave desses novos tempos."

  •  A sociedade brasileira clama..Clama por que ? por transformações.

    Quem tornou-se palavra-chave desses novos tempos?a esperança

    Gab..errado

  • A conjunção "e" liga duas orações coordenadas.

    "A sociedade brasileira clama por transformações" (1) e

    "a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos" (2)

    *elementos sublinhados: sujeito de cada oração.

  • Quem liga palavra é preposição.

  • Gabarito: Errado

    Tanto preposições quanto conjunções podem ligar palavras.

    O que torna a questão errada é o artigo definido "a", fazendo com que o "e" não seja um conectivo neste caso.

  • O uso do "a" tira justamente a ideia de adição.

    A sociedade brasileira clama por transformações

    e a esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos


ID
28084
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TCE-RO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senhor Computador

          Acabo de perder a crônica que havia escrito.
     Sequer tenho onde reescrevê-la, além desse caderninho
     onde inclino com mãos trêmulas uma esferográfica preta,
     desenhando garranchos que não vou entender daqui a meia
5    hora. Explico: tenho, para uso próprio, dois computadores.
     E hoje os dois me deixaram órfão, fora do ar, batendo
     pino, encarando o vazio de suas telas obscuras. A carroça
     de mesa pifou depois de um pico de energia. O portátil,
     que muitas vezes levo para passear como um cachorrinho
10  cheio de idéias, entrou em conflito com a atualização do
     antivírus e não quer "iniciar". O temperamental está fazendo
     beicinho, e não estou a fim de discutir a relação homemmáquina
     com ele.
          Farei isso, pois, com os leitores. Tenho consciência
15  de que a crônica sobre as agruras do escritor com computadores
     indolentes virou um clichê, um subgênero batido
     como são as crônicas sobre falta de idéia. Mas não tenho
     opção que não seja registrar meu desalento com as
     máquinas nos poucos minutos que me restam até que a
20  redação do jornal me telefone cobrando peremptoriamente
     esse texto.
          E registrar a decepção comigo mesmo - com a
     minha dependência estúpida do computador. Não somente
     deste escriba, aliás: somos todos cada vez mais
25 subordinados ao senhor computador. Vemos televisão no
     computador, vamos ao cinema no computador, fazemos
     compras no computador, amigos no computador. Música
     no computador. Trabalho no computador.
     Escritores mais graduados me confessam escrever
30  somente a lápis. Depois de vários tratamentos, passam o
     texto para o computador, "quando já está pronto". Faço
     parte de uma geração que não apenas cria direto no
     computador, mas pensa na frente do computador. Teclamos
     com olhos dilatados e dedos frementes sobre a cortina
35 branca do processador de texto, encarando uma tela que
     esconde, por trás de si, um trilhão de outras janelas,
     "o mundo ao toque de um clique".
          Nada mais ilusório.
          O que assustou por aqui foi minha sincera reação
40  de pânico à possibilidade de perder tudo - como se a
     casa e a biblioteca pegassem fogo. Tenho pelo menos
     seis anos de textos, três mil fotos e umas sete mil
     músicas em cada um dos computadores - a cópia de
     segurança dos arquivos de um estava no outro. Claro, seria
45 impossível que os dois quebrassem - "ainda mais no
     mesmo dia!" Os técnicos e entendidos em informática
     dirão que sou um idiota descuidado. Eles têm razão.
          Há outro lado. Se nada recuperar, vou me sentir
     infinitamente livre para começar tudo de novo. Longe do
50 computador, espero.

CUENCA, João Paulo. Megazine. Jornal O Globo. 20 mar. 2007.
(com adaptações)

A idéia introduzida pela conjunção em destaque está em DESACORDO com a que vem indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • a idéia de ATÉ QUE A REDAÇÃO ME TELEFONE é de tempo.... Até que (até que chegue a hora em que) a redação me telefone!
  • D.


     ATÉ

    Dirigimo-nos até a praia do Leme. (espaço)

    Conversaram sobre futebol até às cinco horas da tarde. (tempo


  • Pois entre vírgulas é conclusivo

    Pois após uma vírgula é explicativo

  • O Até pode assumir vários sentidos dentre os tais:


    I) Tempo..


    ~Fiquei esperando até você voltar~


    não tenho

        opção que não seja registrar meu desalento com as

        máquinas nos poucos minutos que me restam até que a

     redação do jornal me telefone 


    II) Lugar


    Vá até a direção, Geraldino!


    #Não esqueça que a crase diante de até é facultativa!


    III) Inclusão:


    Até ele passou no concurso?



    Até mais!

    #Nãodesista!

  • Até que = Subordinativa temporal.

  • Pois

    Antes do verbo - Explicativo

    Depois do verbo - Conclusiva


ID
89347
Banca
FUNRIO
Órgão
PRF
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um importante aspecto da experiência dos outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa experiência. Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os quais tive uma atuação comum situações face a face e outros que são meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças mais ou menos detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face a face tenho a evidência direta de meu companheiro, de suas ações, atributos, etc. Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança.

No trecho "Já o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos dignos de confiança." (linhas 4 e 5), a palavra "já" pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • Já está empregado com valor adversativo, logo procuremos, dentre as opções, uma conjunção adversativa.

    Esse valor adversativo é observado na contraposição entre as duas frases.
  • Porque não poderia ser marcada a letra C ? nesse caso ele dá uma ideia de oposição também? Se algum colega puder me ajudar favor avisar nos meus recados. Grato..


  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional.

    Ex : 
    À medida que convivemos com pessoas, tornamo-nos mais maduros.

    Lembrando que, 
    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência !!
  • A

     

  • Exemplos com entretanto:

    Traz um sentido adverso a sentença.


ID
93046
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A exploração dos recursos naturais da Terra permite à
humanidade atingir patamares de conforto cada vez maiores.
Diante da abundância de riquezas proporcionada pela natureza,
sempre se aproveitou dela como se o dote fosse inesgotável.
Essa visão foi reformulada. Hoje se sabe que a maioria dos
recursos naturais de que o homem depende para manter seu
padrão de vida pode desaparecer num prazo relativamente curto,
e que é urgente evitar o desperdício. Um relatório publicado
recentemente dá a dimensão de como a exploração desses
recursos saiu do controle e das consequências que isso pode
ter no futuro. O estudo mostra que o atual padrão de consumo
de recursos naturais pela humanidade supera em 30% a
capacidade do planeta de recuperá-los. Ou seja, a natureza não
dá mais conta de repor tudo o que o bicho-homem tira dela.
A exploração abusiva do planeta já tem consequências

visíveis. A cada ano, desaparece uma área equivalente a duas
vezes o território da Holanda. Metade dos rios do mundo está
contaminada por esgoto, agrotóxicos e lixo industrial. A degradação
e a pesca predatória ameaçam reduzir em 90% a oferta
de peixes utilizados para a alimentação. As emissões de CO2
cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando
o aumento da temperatura do globo.

Evitar uma catástrofe planetária é possível. O grande
desafio é conciliar o desenvolvimento dos países com a
preservação dos recursos naturais. Para isso, segundo os
especialistas, são necessárias soluções tecnológicas e políticas.
O engenheiro agrônomo uruguaio Juan Izquierdo, do Programa
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, propõe que
se concedam incentivos e subsídios a agricultores que
produzam de forma sustentável. "Hoje a produtividade de uma
lavoura é calculada com base nos quilos de alimentos produzidos
por hectare. No futuro, deverá ser baseada na capacidade
de economizar recursos escassos, como a água", diz ele.

Como mostra o relatório, é preciso evitar a todo custo

que se usem mais recursos do que a natureza é capaz de repor.
(Adaptado de Roberta de Abreu Lima e Vanessa Vieira. Veja,
5 de novembro de 2008, pp. 96-99)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre os seguintes fatos expostos no texto:

Alternativas
Comentários
  • Correta alternativa C.Justificativa: "As emissões de CO2 cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do globo" (final do 2º parágrafo).
  • No trecho “As emissões de CO2 cresceram em ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do globo” (2.º parágrafo), é possível perceber, com clareza, a causa (crescimento acentuado das emissões de CO2) e sua consequência (aumento evidente da temperatura global).
  • Verbos indicam ação, certo? Óbvio que sim.

    Nas questões de causa e consequencia, procuro sempre focar minha atenção nos verbos. Acredito ser esse o meio mais rapido de resolver as questões.

    C) crescimento acentuado das emissões de CO2// aumento evidente da temperatura global.

     

  • Questões cujo número de erro não bate na casa dos 25%, num tem nem o que comentar.

  • Gab C

    Bizu para saber se é causa e consequência: O FATO DE... FAZ COM QUE

    O fato das emissões de CO2 ter um crescimento acentuado faz com que tenha aumento evidente da temperatura global.

  • Gab. C

    Relação causa e efeito:

    1. Sentir cheiro de causa e efeito

    O fato de... fez com que...

    2 . Organizar cronologicamente os acontecimentos (Causa - acontece antes, Efeito - acontece depois)

    3 . Não perder a coordenação motora(olhar para o lugar certo).

    O fato de ....crescimento acentuado das emissões de CO2//  fez com que ...aumento evidente da temperatura global.

    Bizu : Da profª Adriana Figueiredo, @estratégia.


ID
93550
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • (A)INCORRETA: não existe a relação de causa e efeito, porque ambas as grandezas são aspectos equivalentes, já que, no texto, há a ideia do desgosto de receber textos não solicitados. (B)CORRETA :o telefone é a causa de a carta ter recebido um golpe certeiro. Assim,apresenta causa e efeito, nesta ordem. (C)INCORRETA: a causa está no fato de a falta da carta ter sido percebida, enquanto o efeito foi o lamento de muita gente. Portanto estão invertidas as posições propostas no enunciado. (D)INCORRETA: existem apenas duas etapas da elaboração da carta, sem caracterizar causa e efeito. (E)INCORRETA: os dois tópicos são constatações do advento do e-mail.
  • Nossa que questão difícil e extremamente confusa!

  • Resolvi pensando dessa forma: "O telefone ...no começo do século XX, causou um golpe certeiro (sobre a carta)"

    Mata a questão no ato!

  • é necessário ir ao texto e fazer a leitura


ID
107626
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial viviam em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas, praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo.

O que move a humanidade em direção à vida de colméia? Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. Sua primeira função foi de local de proteção, de armazenagem de alimentos e de entreposto de trocas. A segurança urbana permitiu o desenvolvimento do trabalho especializado, que liberou as pessoas para se engajarem em atividades como as artes, a ciência, a religião e a inovação tecnológica. A lei é a essência da vida urbana desde os tempos babilônicos. Primeiro, porque as cidades são centros de comércio e essa atividade exige regulamentos. Segundo, porque elas atraem diferentes tipos de moradores, que precisam viver juntos e dependem de normas comuns de comportamento.

O lugar que melhor sintetiza a urbanização em escala global é a megalópole. Esse é o nome que se dá aos aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. Um em cada 25 habitantes do planeta vive em uma das dezenove megalópoles existentes. Seus moradores desfrutam uma vasta gama de serviços especializados, comércio disponível noite e dia,
programas culturais para todos os gostos, infinitas alternativas de lazer - mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas, ou a preocupação com a segurança é tal que obriga os pais a criar os filhos sob um controle extenuante. Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes.

(Adaptado de Thomaz Favero. Veja. 16 de abril de 2008, p.111)

Identifica-se relação de causa e conseqüência em:

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, dá uma dúvida entre as alternativas "d" e "e", mas chega-se rapidamente à resposta, concluindo que se o trânsito congestiona, isso causa o efeito de dificultar as ofertas de lazer, etc.

  • Sempre observar as conjuções:
    e) ... mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas ...
    Conjuções tipicamente de causa e conseqência.
  • Como resolver questões de causa e consequência:

     

    Sempre perguntar se a primeira frase é a CAUSA da segunda. 

  • Causa e consequência:

    O fato de .... 

    Faz com que....

  • GABARITO E


    Eu nem li a alternativa (e), pois achava que por ter o "mas" (adversativa) iniciando a oração, eu não poderia marca-la como certa. Portanto, eu me precipitei.

  • Acredito que a letra D seja EXPLICATIVA.

  • Prezados, gabarito letra E. Vejamos

    ... mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas ...

    Sabemos que a cojunão tão...que é consecutiva. Se lermos a frase da seguinte maneira:

    "O fato do transito ser tão congestionado, fez com que o usufruto das ofertas se tornasse difícil."

    Dessa forma podemos ter uma leitura de causa e consequência. Vejamos as demais:

    A) a expressão Antes de indica tempo anterior.

    B) a expressão Desde cedo e Além de expressão tempo e adição, respectivamente.

    C) uma enumeração de termos, somente.

    D) essa frase apresenta um pronome relativo antecedido de vírgula. Podemos dizer que se trata de uma expressão explicativa, "praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050." Ou seja, está explicando como o cresciment se dará.

    E) O Gabarito.

    BONS ESTUDOS.

  • Tão !!!


ID
118576
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil é hoje um dos líderes mundiais do comércio
agrícola, ocupando a primeira posição nos embarques de açúcar
e de carne bovina e a segunda, nas vendas de soja e de
carnes de aves. Já era o maior exportador mundial de café, mas
até há uns 20 anos a maior parte de sua produção agropecuária
era menos competitiva que a das principais potências produtoras.
Esse quadro mudou, graças a um persistente esforço de
modernização do setor. Um levantamento da Organização Mundial
do Comércio (OMC) conta uma parte dessa história, mostrando
o aumento da presença brasileira nas exportações globais
ente 1999 e 2007. Uma história mais completa incluiria
também um detalhe ignorado pelos brasileiros mais jovens: o
suprimento do mercado interno tornou-se muito melhor quando
o país se transformou numa potência exportadora e as crises de
abastecimento deixaram de ocorrer. Essa coincidência não
ocorreu por acaso.
A prosperidade mundial e o ingresso de centenas de
milhões de pessoas no mercado de consumo, em grandes
economias emergentes, favoreceram a expansão do comércio
de produtos agropecuários nas duas últimas décadas. Mas,
apesar das condições favoráveis criadas pela demanda em rápida
expansão, houve uma dura concorrência entre os grandes
produtores. A competição foi distorcida pelos subsídios e pelos
mecanismos de proteção adotados no mundo rico e, em menor
proporção, em algumas economias emergentes.
A transformação do Brasil num dos líderes mundiais de
exportação agropecuária foi possibilitada por uma combinação
de ações políticas e empresariais. Um dos fatores mais importantes
foi o trabalho das instituições de pesquisa, amplamente
reforçado a partir da criação da Embrapa, nos anos 70. A ocupação
do cerrado por agricultores provenientes de outras áreas
- principalmente do Sul - intensificou-se nessa mesma época.
Nos anos 80, rotulados por economistas como "década perdida",
a agropecuária exibiu dinamismo e modernizou-se, graças
ao investimento em novas tecnologias e à adoção de melhores
práticas de produção. O avanço tecnológico foi particularmente
notável, nessa época, na criação de gado de corte e
na produção de aves. Isso explica, em boa parte, o sucesso
comercial dos dois setores nos anos seguintes. Com o abandono
do controle de preços, a transformação da agropecuária
acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição
como grande exportador.
A magnitude da transformação fica evidente quando se
observam os ganhos de produtividade. As colheitas cresceram
muito mais do que a área ocupada pelas lavouras. Aumentou a
produção de carne bovina, indicando uma pecuária muito mais
eficiente. No setor de aves, o volume produzido expandiu-se
consideravelmente. Isso permitiu não só um grande avanço no
mercado externo, mas também um enorme aumento do consumo
por habitante no mercado interno. Proteínas animais
tornaram-se muito baratas, refletindo-se nas condições de vida
de milhões de brasileiros.

(O Estado de S. Paulo, Notas & Informações, A3, 29 de
novembro de 2009, com adaptações)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • b) Com o abandono do controle de preços,(CAUSA) a transformação da agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição como grande exportador. (CONSEQUÊNCIA)
  • Com o ABANDONO ---- a transformação ACELEROU-SE --- por causa disso ( por isso, devido a isso) o Brasil PÔDE FIRMAR sua posição

    Abandono foi o fato (a causa) que gerou a aceleração (consequencia)
    Devido a essa aceleração, foi possivel firmar a posição (efeitos)

    LETRA B correta.
    b) Com o abandono do controle de preços, a transformação da agropecuária acelerou-se nos anos 90 e o Brasil pôde firmar sua posição como grande exportador.

  • Alguém poderia dizer o porquê da alternativa A estar errada?

    Obrigado =)
  • Colega Anderson, a letra A está errada pelo fato da frase exibir apenas uma afirmação: a ocupação de cerrado por agricultores ocorrer na mesma época.

    Uma dica é que a consequência é um evento posterior a causa. E isto é evidenciado na letra B.


ID
118801
Banca
FCC
Órgão
TRT - 20ª REGIÃO (SE)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O andar do bêbado

Nadar contra a corrente da intuição é uma tarefa difícil.
Como se sabe, a mente humana foi construída para identificar
uma causa definida para cada acontecimento, podendo por isso
ter bastante dificuldade em aceitar a influência de fatores
aleatórios (*) ou não diretamente relacionáveis a um fenômeno.
Portanto, o primeiro passo em nossa investigação sobre o papel
do acaso em nossas vida é percebermos que o êxito ou o
fracasso podem não surgir de uma grande habilidade ou grande
incompetência, e sim, como escreveu o economista Armen
Alchian, de "circunstâncias fortuitas". Os processos aleatórios
são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida
cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os
compreende nem pensa muito a seu respeito.
O título deste livro - O andar do bêbado - vem de uma
analogia que descreve o movimento aleatório, como os trajetos
seguidos por moléculas ao flutuarem no espaço, chocando-se
incessantemente com suas moléculas irmãs. Isso pode servir
como uma metáfora para a nossa vida, nosso caminho da
faculdade para a carreira profissional, da vida de solteiro para a
familiar, do primeiro ao último buraco de um campo de golfe. A
surpresa é que também podemos empregar as ferramentas
usadas na compreensão do andar do bêbado para entendermos
os acontecimentos da nossa vida diária.
O objetivo deste livro é ilustrar o papel do acaso no
mundo que nos cerca e mostrar de que modo podemos
reconhecer sua atuação nas questões humanas. Espero que
depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, você, leitor,
comece a ver a vida por um ângulo diferente, menos
determinista, com uma compreensão mais profunda dos
fenômenos cotidianos.

(*) aleatório: que depende das circunstâncias, do acaso;
fortuito, contingente. (Houaiss)

(Do prólogo de Leonar Mlodinow para seu livro O andar do
bêbado)

Constituem uma causa e seu efeito, nesta ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Espero que depois desta viagem pelo mundo da aleatoriedade, (CAUSA)você, leitor, comece a ver a vida por um ângulo diferente. (EFEITO OU CONSEQUÊNCIA).Alternativa - d
  • O fato de viajar pelo mundo da aleatoriedade faz com que se veja a vida por um ângulo diferente.


ID
120490
Banca
FCC
Órgão
SERGAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando auxiliar já é fazer

Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.

É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".

Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?

(Manuel Praxedes de Sá, inédito)

Constituem um efeito e sua causa, respectivamente, as ações expressas em:

Alternativas
Comentários
  • (CAUSA) por lhe parecer pejorativa -------------- (EFEITO) Evita a secura da palavra "empregada"

    Correta letra C.
    c) Evita a secura da palavra "empregada" // por lhe parecer pejorativa.

  • A melhor maneira de identificar causa/efeito é perguntar:

    O FATO DE [TEXTO] FAZ/FEZ COM QUE [TEXTO] ?

    O fato de "parecer pejorativa" faz com que evite usar a palavra?

    Correto!

    []s

  • Letra c)
    Neste caso, bastava se atentar para a preposição "por e o verbo parecer no infinitivo" pois neste caso tem função de causalidade
    .



    Jesus nos ilumine, nos dê sabedoria e nos proporcione a vitória da classificação!
  • Constituem EFEITO e CAUSA respectivamente!!! Cuidado!

  • o fato de: Evita a secura da palavra "empregada

    faz com que: lhe parecer pejorativa.


ID
121720
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por explicações para os diversos matizes da personalidade mobiliza a ciência e a filosofia desde a Antiguidade. Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, descreveu quatro tipos de personalidade, de acordo com a presença de determinadas substâncias no organismo. No Renascimento e na era moderna, o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade. Por todo o século XX, muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente. Com frequência, esse posicionamento era uma reação à série de barbaridades cometidas nos Estados Unidos e em vários países da Europa com o intuito de promover limpezas étnicas - e evitar que ciganos, homossexuais ou quaisquer "indesejados" transmitissem seus genes aos seus descendentes. O apogeu dessa barbárie, evidentemente, ocorreu na Alemanha nazista.

A descoberta da estrutura do DNA, em 1953, e o mapeamento completo do genoma humano, em 2003, abriram um campo de exploração sem precedentes para entender as origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe que os comportamentos dependem da interação entre fatores genéticos e ambientais. Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava. Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida. Do mesmo modo, indivíduos com dificuldade no metabolismo do álcool não vão se tornar automaticamente abstêmios.

Devido à descoberta do gene do otimismo - uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina, neurotransmissor associado a sensações como o bem-estar e a felicidade -, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.


(Adaptado de Leandro Beguoci. Veja, 6 de maio de 2009, p. 132-134)

Identifica-se relação de causa e consequência no segmento:

Alternativas
Comentários
  • e) Devido à  (por CAUSA da) descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

  •  GABARITO: E

     

     

    a)... o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade.

    RESTRINGINDO O GRAU DE RESPONSABILIDADE DO DEBATE

     

     

     b)... muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente.

    qual tese? Aquela...de que o ser humano é produtor apenas do ambiente.

    RESTRINGINDO A TESE EM QUE MUITOS PENSADORES SE AGARRAM

     

     

     c) Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava.

    COMPARANDO O QUE SE SE PENSAVA SOBRE A INFLUÊNCIA DOS HABITOS E ESTILO DE VIDA  COM AS DESCORBERTAS MAS RECENTES 

     

     

     d) Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida.

    COM ESTA CONDIÇÃO.... SE FOREM EXPOSTAS..

     

     

     e) Devido à descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

    AFIRMOU PORQUE?

    POR CAUSA DA DESCOBERTA DO GENE

     

     

    BELEZINHA....

  • Questão em que o candidato erra por descuido mesmo. No meu caso, Falta de atenção é de lascar!

    Em frente moçada...


ID
121897
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A busca por explicações para os diversos matizes da personalidade mobiliza a ciência e a filosofia desde a Antiguidade. Na Grécia, Hipócrates, o pai da medicina, descreveu quatro tipos de personalidade, de acordo com a presença de determinadas substâncias no organismo. No Renascimento e na era moderna, o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade. Por todo o século XX, muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente. Com frequência, esse posicionamento era uma reação à série de barbaridades cometidas nos Estados Unidos e em vários países da Europa com o intuito de promover limpezas étnicas - e evitar que ciganos, homossexuais ou quaisquer "indesejados" transmitissem seus genes aos seus descendentes. O apogeu dessa barbárie, evidentemente, ocorreu na Alemanha nazista.
A descoberta da estrutura do DNA, em 1953, e o mapeamento completo do genoma humano, em 2003, abriram um campo de exploração sem precedentes para entender as origens biológicas da personalidade. Hoje se sabe que os comportamentos dependem da interação entre fatores genéticos e ambientais. Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava. Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida. Do mesmo modo, indivíduos com dificuldade no metabolismo do álcool não vão se tornar automaticamente abstêmios.
Devido à descoberta do gene do otimismo - uma variação do gene responsável pelo transporte da serotonina, neurotransmissor associado a sensações como o bem-estar e a felicidade -, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.

(Adaptado de Leandro Beguoci. Veja, 6 de maio de 2009, p. 132-134)

Identifica-se relação de causa e consequência no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Início do 3º parágrafo: Devido à descoberta do gene do otimismo – uma variação do gene (...) –, a geneticista Mayana Zatz afirma: é possível que, de agora em diante, tenhamos de ser mais tolerantes com quem teima em ver apenas o lado negativo do mundo. Afinal, essa atitude, em parte, está nos genes.

  • Eu marquei a alternativa D porque vi uma relação de causa e consequência entre "ser exposto a eventos traumáticos durante a vida" e aumentar a "probabilidade do indivíduo contrair depressão". Alguém poderia me dizer por que eu estaria errado? (Ou não estou, o que eu falei tem sentido e a questão tem duas alternativas certas?)
  • Letra D: o "se" indica condição, é só inverter as frases para perceber. Letra E está certa.

  • Tô aqui em 2018 querendo morrer com essas questões, deve ser meu gene do otimismo defeituoso, tem que ter muito foco na posse mesmo. 

  •  GABARITO: E

     

     

    a)... o debate se deu principalmente em torno do grau de responsabilidade que a natureza e o ambiente teriam na formação da personalidade.

    RESTRINGINDO O GRAU DE RESPONSABILIDADE DO DEBATE

     

     

     b)... muitos pensadores se agarraram à tese de que o ser humano é produto apenas do ambiente.

    qual tese? Aquela...de que o ser humano é produtor apenas do ambiente.

    RESTRINGINDO A TESE EM QUE MUITOS PENSADORES SE AGARRAM

     

     

     c) Além disso, as descobertas mais recentes nesse campo mostram que a influência dos hábitos e do estilo de vida de cada um na ação dos genes é maior do que se pensava.

    COMPARANDO O QUE SE SE PENSAVA SOBRE A INFLUÊNCIA DOS HABITOS E ESTILO DE VIDA  COM AS DESCORBERTAS MAS RECENTES 

     

     

     d) Pessoas com genes associados à depressão têm mais probabilidade de desenvolver a doença se forem expostas a eventos traumáticos durante a vida.

    COM ESTA CONDIÇÃO.... SE FOREM EXPOSTAS..

     

     

     e) Devido à descoberta do gene do otimismo [...], a geneticista Mayana Zatz afirma ...

    AFIRMOU PORQUE?

    POR CAUSA DA DESCOBERTA DO GENE

     

     

    BELEZINHA....


ID
137596
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Velhos e modernos

Pode-se assistir a mais de um comercial na TV em que
se explora a imagem de "velhinhas modernas", ou seja, senhoras
idosas que falam gíria de surfista, dominam a linguagem dos
computadores ou denunciam com malícia juvenil a atitude
conservadora de algum jovem. Tais velhinhas em geral surgem
vestidas à antiga - o que ressalta ainda mais a inesperada
demonstração de "modernidade" de que são capazes.
Certo, não há mesmo por que identificar a velhice com
estagnação da vida, asilo e melancolia. Mas por que identificála
com o seu contrário? Isso equivale a sair de um estereótipo
para cair em outro: em vez de se passar a imagem de uma
pessoa acomodada e incapaz, resignada numa cadeira de
balanço ou num sofá, busca-se a imagem padrão do adolescente
para "salvar" a velhice de seus limites naturais. Parece
que a dificuldade está em aceitar as qualidades que são
efetivamente próprias de uma pessoa já bastante vivida: experiência,
sabedoria, maturação, generosidade, capacidade de
compreensão. Tais atributos parecem estar em baixa na
cotação do mercado publicitário: jovens vendem, e velhos
podem vender se forem tão ou mais "modernos" do que os
jovens. O resultado, como não poderia deixar de ser, é uma
caricatura: a vovó fala palavrões que escandalizam a adolescente,
a vovó é mais maliciosa que a neta. Em suma: o melhor
de viver bastante é poder chegar à velhice exatamente como
aquele que está começando a viver...

Antes de se classificar tais comerciais como tolos,
melhor será pensar na razão mesma de existirem. Não foram
criados a partir do nada: correspondem a uma supervalorização
da juventude, que é um fenômeno do nosso tempo. Desde que
se descobriu que as crianças e os adolescentes constituem uma
fatia considerável do consumo, investe-se muito na conquista
desse público - o que significa potenciar os valores que nele se
representam. Já os aposentados não terão tão grande atrativo.
Como se vê, a cultura moderna incorpora cada vez mais
drasticamente as qualidades que ao mercado interessa ressaltar.
A velhice passa a não ter rosto: colocaram-lhe a máscara
risonha de um jovem deslumbrado.

(Horácio Valongo dos Reis, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, respectivamente, um efeito e sua causa na seguinte frase:

I. Isso equivale a sair de um estereótipo // para cair em outro.

II. (...) a vovó fala palavrões // que escandalizam a adolescente.

III. A velhice passa a não ter rosto: // colocaram-lhe a máscara risonha de um jovem deslumbrado.

Atende ao enunciado SOMENTE o que está em

Alternativas
Comentários
  • II - relação está invertidida, 1º causa 2º efeito; contrário ao que se pede no enunciado.

  • Resposta letra C

    Devido ao fato de terem lhe colocado uma máscara (CAUSA)
    (CONSEQUENCIA) A velhice passa a não ter rosto

  • Gabarito: C


ID
140014
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre ações e acionistas

Nosso velho Machado de Assis não cansa de nos passar
lições sobre a atualidade - ele, que morreu há mais de cem
anos. Há mesmo quem diga que o velhinho está escrevendo
cada vez melhor... Essa força vem, certamente, da atualização,
sempre possível e vantajosa, dos escritos machadianos.
Melancolicamente, isso também significa que a história da
humanidade não avançou tanto, pelo menos não a ponto de
desmentir conclusões a que Machado chegou em seu tempo.
Num de seus contos, lembra-nos o escritor que os
homens, sobretudo os de negócios, costumam reunir-se em
associações empresariais, mas cada um dos acionistas não
cuida senão de seus dividendos... A observação é ferina, pelo
alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de
contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
agrupamento e colaboração. É o motor do interesse pessoal
que nos põe em marcha na direção de um objetivo
supostamente coletivo.
Haverá muito exagero, talvez, nessa consideração
machadiana - mas ela não deixa de ser instigante, obrigandonos
a avaliar os reais motivos pelos quais tantas vezes
promovemos agrupamentos e colaborações. É como se
Machado desconfiasse da pureza ética do nosso suposto
desprendimento e preferisse vasculhar em nosso íntimo a razão
verdadeira de cada ato.
Com a referência às ações e aos acionistas, o escritor
pôs a nu o sentido mesmo do capitalismo, esse sistema
econômico ao qual todos aderem para garantir sua parte. A
crise que se abateu recentemente sobre os Estados Unidos,
com repercussão mundial, provou que, quando todos só querem
ganhar, todos podem perder, e o decantado associacionismo
acaba revelando seu rosto mais cruel. Talvez seja melhor
torcermos para que Machado nem sempre tenha razão.

(Júlio Ribamar de Castilho, inédito)

Os dois segmentos destacados constituem, na ordem dada, a relação indicada entre parênteses na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A observação é ferina, pelo alcance que lhe podemos dar: é o egoísmo humano, afinal de contas, que está na origem de todas as nossas iniciativas de
    agrupamento e colaboração.

    FERINA = feroz, cruel.

  • Para abstrair a resposta me parece que só voltando ao texto mesmo e interpretando-o.
    A observação é ferina porque seu alcance é maior do que supomos.(conseqência e causa)
    Interpretando: o egoísmo humano (fato) é o que move as relações de iniciativas de agrupamento e colaboração. (conseqência)
  • Basta acrescentarmos a palavra DEVIDO e verificar se há relação.

    DEVIDO ao alcance que lhe podemos dar (causa)  a observação é ferina (consequência).

    Bons estudos!!!
  • Por causa do alcance que lhe podemos dar (causa) / a observação é ferina (consequência).

    Pode ser?


  • Gab. A).

    (Devido a / causa) pelo alcance que lhe podemos dar,

    (Faz com que/ consequência) A observação seja ferina.


ID
142555
Banca
FCC
Órgão
TRT - 7ª Região (CE)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Trabalho infantil: prós e contras.

Darcy Ribeiro, um dos mais originais e polêmicos pensadores do Brasil, não admitiria a alternativa que está no título deste artigo. Para ele, trabalho não era opção para as crianças: só deveria haver a obrigatoriedade da escola, da boa escola, em período integral e com duas refeições diárias. Estava pensando em atender amplamente as necessidades dos meninos e meninas carentes - parcela significativa da infância brasileira. Mas enquanto o sonho de Darcy não se torna realidade, o debate continua.
A favor do trabalho infantil estão aqueles que, considerando a inviabilidade de qualquer outra solução imediata, preferem evitar o mal maior - o do abandono e da delinquência de nossas crianças -, contornando-o com a permissão oficial de integração do menor no mercado de trabalho. Regulamentados por lei o horário máximo e as condições mínimas de adequação ao universo da criança, as empresas seriam encorajadas a admitir, treinar e a ajudar a desenvolver os pequenos trabalhadores, facilitando-lhes, inclusive, o acesso a uma educação suplementar: cursos profissionalizantes, estágios, atualizações etc.
Contra o trabalho infantil alinham-se os que defendem tanto o encaminhamento obrigatório das crianças à escola como a interdição do aproveitamento delas em qualquer tipo detrabalho profissional, em qualquer caso. Ainda que a escola não venha a suprir a necessidade das refeições diárias completas, do uniforme doado e do banho tomado, ela representaria o compromisso mínimo da educação em meio período, do ambiente de socialização e da sempre oportuna merenda escolar. Caberiam aos pais, aos adultos, à sociedade em geral as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade.
Ainda temos muito a caminhar: é olhar as ruas das grandes cidades para constatar que a realidade vem exibindo uma terceira - e a pior - via. A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro, que são também, certamente, as mais justas. Rever, reexaminar, rediscutir suas propostas não é um retorno ao passado: é buscar atender as necessidades de um melhor futuro.

(Tarso de Cintra Meirelles, inédito)

Representam-se uma causa e seu efeito, respectivamente, na relação estabelecida entre estes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá. Não entendi por que a questão (c) está  errada. Alguém poderia me ajudar a compreende-la? Obrigada

  • A causa é o que provoca uma ação, o efeito é o que decorre dela, motivo pelo qual a causa sempre antecede o efeito (consequência).

    Causa - A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    Efeito/consequência - As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, de tal modo que, de maneira que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão...que, tanto...que, tamanho...que, tal...que.

    Principal conjunção subordinativa consecutiva (consequencia): QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

    É feio que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    Ele só faz aquilo que a profissão o obriga, de sorte que é tomado como preguiçoso por toda a vizinhança. (Ele só faz aquilo (...) e, em consequencia, é tomado como preguiçoso)
    A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem / que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro ( a tragédia é tamanha que, em consequência, faz pensar na abrangência das propostas de Darcy)
  • Respondendo a sua dúvida, ao meu ver, a questão c) está errada porque:

    Caberiam aos pais (...) / as providências para que se poupassem as crianças de qualquer outra atividade. Qual é a causa? Qual é o efeito? Qual é a relação? ( Causa x e, em consequência, caberiam aos pais as providências para poupar as crianças, por exemplo: A frequencia na escola é obrigatória de maneira que/ de modo que/ de sorte que/ caberiam aos pais as providências . . . A letra c) não se enquadra em nenhuma opção abaixo:

    Há várias formas de se encontrarem e de se perceberem as relações de causa e efeito nos textos. Elas são promovidas por:

    1.Conjunções subordinativas causais: porque, já que, visto que, uma vez que, visto como, como (=já que, visto que), porquanto, dado que, por isso que, que (= porque), pois etc. (a conjunção precede a causa)

    2.Conjunções subordinativas consecutivas: que (precedido de um termo intensivo “tão, tal, tanto, tamanho”), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que, a tal ponto que. (a conjunção precede a consquência)

    3.Verbos da área semântica de causa e efeito: são verbos que, quando usados, promovem relações de causa e efeito entre os termos / idéias. Podemos citar, dentre eles: causar, gerar, provocar, ocasionar, acarretar, produzir, desencadear, motivar, engendrar, suscitar, decorrer, derivar, provir, promanar, resultar.

    4.Palavras pertencentes à área semântica de causa e efeito – assim como os verbos, há palavras que promovem relações de causa e efeito. Podemos citar: motivo, razão, explicação, pretexto, mola, fonte, mãe, raiz, berço, base, fundamento, alicerce, germe, embrião, semente, gênese, produtor, causador

    5.Algumas preposições e locuções: de, por, por causa de, em virtude de, devido a, em conseqüência de, por motivo de, por falta de etc
     

     

  • GABARITO: LETRA D

    Só erraria esta questão quem está destreinado. Tem de estar no sangue o bizu do TESÃO:

    T
    ão, anto, amanho, al... (CAUSA) + QUE... (CONSEQUÊNCIA)

    Ele foi tão inteligente (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Ele estudou tanto (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Tamanho foi seu esforço (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA)

    Tal foi sua força de vontade (CAUSA) que passou na prova (CONSEQUÊNCIA).
    Logo: “A tragédia dos menores abandonados é de tal ordem (CAUSA) /
    que faz pensar na abrangência das propostas de Darcy Ribeiro (CONSEQUÊNCIA). Este que é uma conjunção subordinativa consecutiva (consequência).
  • FCC tem um cisma por causa e efeito


ID
143674
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as conjunções coordenativas sejam conclusivas:

Alternativas
Comentários
  • Podemos classificar as conjunções coordenativas em: • aditivas - exprimem idéia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.; Exemplos: Fui à escola e joguei bola. Não fui à escola nem joguei bola.• adversativas – exprime idéia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, etc.; Exemplos: Fui à escola, porém não levei meu caderno. Fui à escola, no entanto, não prestei atenção nas explicações.• alternativas – exprimem idéia de alternância ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, etc.; Exemplos: Ou estudo para a prova, ou tiro nota baixa. Ora como fastfood, ora me alimento bem.• conclusivas – exprimem idéia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.; Exemplos: Pratiquei exercícios físicos, logo me senti muito melhor. Aquele medicamento é tarja preta, logo, deve ser vendido somente com receita.• explicativas – exprimem idéia de explicação: porque, que, etc.. Exemplos: Ela não jogará nesse sábado, porque quebrou a perna. Não quero mais comer, porque estou satisfeito.
  •  essa questão deveria ser anulada, porque  '' de modo que '' é uma oração subordinada adverbial de de consecutiva e não uma oração coordenada conclusiva.

     

  • embora seja possível responder por exclusão, "de modo que" não é conjunção conclusiva típica, sendo sua aplicação nessa função um tanto quanto misteriosa.

  • Não há nem um contexto que possamos adequar "de modo que" como conjunção conclusiva.

    • consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que;
    • conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso;
  • DE MODO QUE não é conj. cood. conclusiva e sim subordinativa concecutiva, segue algumas conjuções concecutivas:
    que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
  • SEM CONTEXTO FICOU ESTRANHA A QUESTÃO.

    CONCLUSIVAS ( VALOR SEMÂNTICO DE FECHAMENTO DE IDEIA, CONCLUSÃO) SE TROCAR O POIS PELO PORQUE E FICA BOA A FRASE,ENTÃO É EXPLICATIVA CASO CONTRARIO É CONCLUSIVA)

     

    CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA ( LOGO,PORTANTO, ENTÃO,DESSA FORMA,POR ISSO)

    por conseguinte / de modo que / portanto / logo.RESOLVER A QUESTÃO PELOS SENTIDOS SEMÂNTICO.

  • d) por conseguinte / de modo que / portanto / logo.

     

     

    • Conclusivas - Iniciam uma conclusão: logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), por isso.

     

    As árvores balançam, logo está ventando.


    Você é o proprietário do carro, portanto é o responsável.


    O mal é irremediável; deves, pois, conformar-te.

  • Gab. D

    Conjunções subordinativas conclusivas - Ideia de conclusão ou consequência.

    Mais usadas:

    Logo, pois, por isso, assim, por conseguinte, portanto, de modo que....


ID
161059
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Janelas de ontem e de hoje

Os velhinhos de ontem costumavam, sobretudo nos fins
de tarde, abrir as janelas das casas e ficar ali, às vezes com os
cotovelos apoiados em almofadas, esperando que algo
acontecesse: a aproximação de um conhecido, uma correria de
crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a
aparição da lua.
Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje,
fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
janelas da Internet e navegam por horas por um mundo de
imagens, palavras e formas quase infinitas.
O homem continua sendo um bicho muito curioso. O
mundo segue intrigando-o.
O que ninguém sabe é se o mundo está cada vez maior
ou menor. O que eu imagino é que, de suas janelas, os
velhinhos viam muito pouca coisa, mas pensavam muito sobre
cada uma delas. Tinham tempo para recolher as informações
mínimas da vida e matutar sobre elas. Já quem fica nas janelas
da Internet vê coisas demais, e passa de uma para outra quase
sem se inteirar plenamente do que está vendo. Mudou o tempo
interior do homem, mudou seu jeito de olhar. Mudaram as
janelas para o mundo - e nós seguimos olhando, olhando,
olhando sem parar, sempre com aquela sensação de que
somos parte desse espetáculo que não podemos parar de olhar,
seja o cachorro de verdade que se coça na esquina da padaria,
seja o passeio virtual por Marte, na tela colorida.

(Cristiano Calógeras)

Representam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  •  "Eles se espantariam com as crianças e os jovens de hoje, fechados nos quartos, que ligam o computador, abrem as
    janelas da Internet
    e navegam por horas por um mundo de imagens, palavras e formas quase infinitas." Causa: Já quem fica nas janelas da Internet / . Efeitos: vê coisas demais
  • Alguem pode me explicar porque a letra "e" está errada?
  • Tb não entendi por que a E está errada... Alguém sabe explicar? Obrigado!


  • Carlos, esperando que ainda possa ajudá-lo, não existe correlação (ou uma implicância lógica de causa e efeito) entre "a aproximação de um conhecido" com "uma correria de crianças".

    Em outras palavras, "a correria de crianças" (suposto efeito) existe mesmo que não haja "a aproximação de um conhecido"

    A relação que existe entre estes dois seguimentos é apenas de adição. Trata-se apenas de segmentos que exemplificam o que os velhinhos costumavam esperar que acontecesse.

    Estes segmentos não são interdependentes (logo são independentes).

    Bons estudos.

  • Ao curso:

    Já pedi o comentário de professor em várias questões e até o momento ,o meus pedidos não foram atendidos.

    Quem sabe vou atender nessa questão?

  • Gab. A

    O fato de...(causa). fez com que....(efeito).

    Acredito que o erro da "E" seja exatamente o fato de não existir causa e efeito.

    Se formos ao texto...

    a aproximação de um conhecido, uma correria de

    crianças, um cumprimento, uma conversa, o pôr do sol, a

    aparição da lua.


ID
161218
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na pré-história, quando os homens eram apenas coletores
e caçadores, não havia grande necessidade de regras,
senão aquelas básicas, ditadas pela frágil condição humana
diante das forças descomunais da natureza. A escassez de
espaço e de comida no período subseqüente, que se encerrou
há 11.000 anos, o da Idade do Gelo, desencadearia a criação
de regras que acompanham a humanidade desde então.

Nossos antepassados tiveram a necessidade premente
de estabelecer normas mais complexas de convivência. Foi
nesse período que o Homo sapiens desenvolveu os conceitos
de família, de religião e de convivência social. Esses homens
legaram evidências arqueológicas de uma revolução criativa
que inclui desde os espetaculares desenhos nas cavernas até
os rituais de sepultamento dos mortos. "Naquele período era
preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
deveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário
criar regras específicas", diz a arqueóloga Olga Soffer, da
Universidade de Illinois. O antropólogo americano Ian Tattersall
afirma ainda que as primeiras regras sobre propriedade foram
criadas nessa fase. Enquanto o território pertencia ao grupo,
algumas categorias de objetos passaram a ser individuais.

Boa parte das regras de convivência tem como base esse
conjunto de normas ancestrais: não mate, não roube, respeite
pai e mãe, proteja-se do desconhecido, tema o invisível ...
As religiões, em seu aspecto comunitário, nada mais são do que
criadoras e garantidoras do cumprimento de regras, sob pena
de punição divina.

(Adaptado de Okky de Souza e Vanessa Vieira. Veja, 9 de
janeiro de 2008, p. 55/56)

"Portanto, era necessário criar regras específicas". (2º parágrafo)

O sentido que a conjunção grifada acima introduz no contexto é o de

Alternativas
Comentários
  • As conjunções coordenativas CONCLUSIVAS são utilizadas para unir, a uma oração anterior, outra oração que exprime conclusão o conseqüência. As conjunções coordenativas são: assim, logo, PORTANTO, por isso etc...Exemplos: Estudou muito, portanto irá bem no exame; O rapaz é bastante inteligente e, logo, será um privilegiado na entrevista.
    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem sedeveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário criar regras específicas".
  • As conjunções coordenadas são também denominadas de conectores. Podem também ligar termos que exercem a mesma função sintática dentro de uma oração. Assim como podem conectar substantivos, adjetivos, pronomes, verbos, advérbios e preposições (A. Oliveira Lima).

    Exemplos:

    Futebol e basquete. (dois substantivos)
    Este e aquele. (dois pronomes)
    Com e sem dinheiro. (duas preposições)

     

     

  • Portanto: Conjunção Coordenativa Conclusiva. Como é difícil decorar todas essas conjunções... Misericórdia...
  • Dica:

    As conjunções coordenativas CONCLUSIVAS ( exprime conclusão ou conseqüência). sempre que há outra da mesma classificação, substitua por LOGO, se couber a palavra será conjunção coordenativa CONCLUSIVA.
    EX:

    Questão:

    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
    deveriam compartilhar os alimentos. Portanto, era necessário criar regras específicas".

    "Naquele período era preciso definir quem pertencia à família ou não, e com quem se
    deveriam compartilhar os alimentos. LOGO, era necessário criar regras específicas".

  • Gab: E

  • Gab. E

    Conjunções Coordenativas Conclusivas - Mais usadas:

    Logo, pois, por isso, assim, por conseguinte, portanto.....


ID
161704
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num encontro pela liberdade de opinião

Vimos aqui hoje para defender a liberdade de opinião
assegurada pela Constituição dos Estados Unidos e também
em defesa da liberdade de ensino. Por isso mesmo, queremos
chamar a atenção dos trabalhadores intelectuais para o grande
perigo que ameaça essa liberdade.

Como é possível uma coisa dessas? Por que o perigo é
mais ameaçador que em anos passados? A centralização da
produção acarretou uma concentração do capital produtivo nas
mãos de um número relativamente pequeno de cidadãos do
país. Esse pequeno grupo exerce um domínio esmagador sobre
as instituições dedicadas à educação de nossa juventude, bem
como sobre os grandes jornais dos Estados Unidos. Ao mesmo
tempo, goza de enorme influência sobre o governo. Por si só,
isso já é suficiente para constituir uma séria ameaça à liberdade
intelectual da nação. Mas ainda há o fato de que esse processo
de concentração econômica deu origem a um problema anteriormente
desconhecido - o desemprego de parte dos que estão
aptos a trabalhar. O governo federal está empenhado em
resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos
processos econômicos - isto é, por uma limitação da chamada
livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e
da procura.

Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A
minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada
de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em
oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para
o bem de todo o povo. Para se defender, essa minoria está
recorrendo a todos os métodos legais conhecidos a seu dispor.
Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
influência preponderante nas escolas e na imprensa para
impedir que a juventude seja esclarecida sobre esse problema,
tão vital para o desenvolvimento da vida neste país.
Não preciso insistir no argumento de que a liberdade de
ensino e de opinião, nos livros ou na imprensa, é a base do
desenvolvimento estável e natural de qualquer povo. Possamos
todos nós, portanto, somar as nossas forças. Vamos manternos
intelectualmente em guarda, para que um dia não se diga
da elite intelectual deste país: timidamente e sem nenhuma
resistência, eles abriram mão da herança que lhes fora
transmitida por seus antepassados - uma herança de que não
foram merecedores.

(Albert Einstein, Escritos da maturidade. Conferência pronunciada
em 1936)

Há uma relação de causalidade entre os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com texto, Resposta: A ,

    a) influência preponderante nas escolas - impedir que a juventude seja esclarecida

    "Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
    influência preponderante nas escolas e na imprensa para
    impedir que a juventude seja esclarecida
    sobre esse problema,
    tão vital para o desenvolvimento da vida neste país."
     

  • letra a) impedir que a juventude seja esclarecida, por causa da influência nas escolas.

    Jesus nos ilumine e nos permita a homologação no concurso.!!!!
  • A letra "a" não teria um sentido de finalidade? e na letra "c" pode se ver que a "limitação da chamada livre interação das forças econômicas" é a causa para que a minoria econômica dominante recorra a todos os metodos legais. alguem poderia comentar?
  • Tipo de questão ESCROTA que ficamos 10/15 minutos analisando um texto idiota que parece ter sido feito no gerador de lero lero, cheio de períodos invertidos e nhem nhem nhem (mesmo sendo do Einstein, não vou relevar) e ainda assim erramos PORQUE A TAMBÉM BANCA ESCROTA considera a letra "A", que claramente tem sentido DE FINALIDADE, como sendo CAUSAL. 

     

    Vou até dar um tempo em Português por hoje depois dessa.


ID
162142
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Falta crase em àquele; errada também: não podem faltar iniciativas que levem...b) errada. O passado, ao qual/a quem nos moldamos; como a argila, a cuja forma os bonecos se submetem;c) errada. A trama do destino, a quem tantos... iniciativa que viéssemos a tomar;d) errada. Capacidade de escolher, com a qual muitos identificam...e) correta. Também estaria correta com a seguinte redação: Os mesmos fatos ...aos quais estamos atrelados... a umrecomeço, do qual (ou de quem) sempre temos tanta necessidade.
  • Apenas complementando o comentário da colega abaixo:
    "A cuja" é horrível, mas seu uso está correto!
  • Só uma dúvida em relação ao comentário abaixo.

    A alternativa B, não ficaria correto "NA qual muitos identificam"?  Pois pra mim caberia o COM se fosse "com a qual muitos se identificam".

    É só uma dúvida.

     

  • O Joaquim só se equivocou ao informar a letra. Sua dúvida seria sobre a D)
    Concordo com ele.

    [...], NA qual muitos identificam o livre-arbítrio[...]

    Quem identifica, identifica ALGO (o livre arbítrio) EM alguma coisas (NA qual = capacidade de escolher)

    No caso da forma pronominal do verbo identificar, IDENTIFICAR-SE, ele rege a preposição COM
    Quem se identifica, identifica-se COM alguma coisa.
    Não é o caso da questão. Acredito que foi apenas esse o erro da colega do primeiro comentário.

    Só não entendi a nota RUIM do colega Joaquim. Quer dizer que se há uma dúvida, e nesse caso produtiva, ela é RUIM?
    Que é isso pessoal...
  • Acho que o erro da D seria

    A capacidade de escolher não tem a mesma relevância que se reveste a iniciativa de uma ação da qual muitos identificam o livre-arbítrio.

    da qual = de uma ação.

    favor me corrigirem


ID
167980
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estradas e viajantes

A linguagem nossa de cada dia pode ser altamente
expressiva. Não sei até quando sobreviverão expressões, ditados,
fórmulas proverbiais, modos de dizer que atravessaram o
tempo falando as coisas de um jeito muito especial, gostoso,
sugestivo. Acabarão por cair todas em desuso numa época como
a nossa, cheia de pressa e sem nenhuma paciência, ou
apenas se renovarão?

Algumas expressões são tão fortes que resistem aos
séculos. Haverá alguma língua que não estabeleça formas de
comparação entre vida e viagem, vida e caminho, vida e estrada?
O grande Dante já começava a Divina Comédia com "No
meio do caminho de nossa vida...". Se a vida é uma viagem, a
grande viagem só pode ser... a morte, fim do nosso caminho.
"Ela partiu", "Ele se foi", dizemos. E assim vamos seguindo...

Quando menino, ouvia com estranheza a frase "Cuidado,
tem boi na linha". Como não havia linha de trem nem boi
por perto, e as pessoas olhavam disfarçadamente para mim, comecei
a desconfiar, mas sem compreender, que o boi era eu;
mas como assim? Mais tarde vim a entender a tradução completa
e prosaica: "suspendamos a conversa, porque há alguém
que não deve ouvi-la". Uma outra expressão pitoresca, que eu
já entendia, era "calça de pular brejo" ou "calça de atravessar
rio", no caso de pernas crescidas ou calças encolhidas, tudo
constatado antes de pegar algum caminho.

Já adulto, vim a dar com o termo "passagem", no
sentido fúnebre. "Passou desta para melhor". Situação difícil:
"estar numa encruzilhada". Fim de vida penoso? "Também, já
está subindo a ladeira dos oitenta..." São incontáveis os exemplos,
é uma retórica inteira dedicada a imagens como essas.
Obviamente, os poetas, especialistas em imagens, se encarregam
de multiplicá-las. "Tinha uma pedra no meio do caminho",
queixou-se uma vez, e para sempre, o poeta Carlos Drummond
de Andrade, fornecendo-nos um símbolo essencial para todo e
qualquer obstáculo que um caminhante fatalmente enfrenta na
estrada da vida, neste mundo velho sem porteira...


(Peregrino Solerte, inédito)

Considerando-se o contexto, expressam uma causa e seu efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • "Algumas expressões são tão fortes que resistem aos séculos."

    Causa:Algumas expressões são Tão  fortes...

    Efeito:  que  resistem aos séculos.

  • EFEITO; CONSEQUÊNCIA:CONSECUTIVA; A CONJUNÇÃO---- QUE --------PRECEDIDA DE (TÃO- TAL-TANTO-TAMANHO) TEM VALOR  EFEITO -( CONSEQUÊNCIA).

     

     

    b) Algumas expressões são tão fortes // que resistem aos séculos.

  • É pelo fato (CAUSA) de serem fortes que

    (CONSEQUENCIA, EFEITOS) resistem aos séculos.

  • Questão tão fácil que assusta responder.


ID
170383
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A marcha ainda é lenta, mas o caminho para a renda
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.


Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.

Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.


(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)

Considere o período Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento.

Se o reformularmos, iniciando-o por O poupador brasileiro é carente de atrevimento, a seqüência será corretamente iniciada por

Alternativas
Comentários
  • OLÁ PESSOAL!!!!!!

     

      VISTO QUE / POR ISSO / UMA VEZ QUE / PORQUE = CONJUNÇÃO COM VALOR CAUSAL

    O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, VISTO QUE(OU PORQUE) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARIÁVEL CONTINUA RESTRITA... ERRADA.

     

    PORTANTO / LOGO / POR CONSEGUINTE = CONJUNÇÃO CONCLUSIVA.

     

    O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, PORTANTO(OU LOGO) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARÍAVEL CONTINUA RESTRITA...CERTA

     

    OU 

     

    AS DUAS ORAÇÕES APRESENTAM O MESMO NÍVEL SÍNTATICO, OU SEJA, SÃO INDEPENDENTES POR ISSO TEM DE SER LIGADA POR UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA , ´´PORTANTO´´ É A MAIS APROPRIADA PARA ESSA RELAÇÃO.

     

  • Comentário objetivo:

    Questão que busca verificar se o candidato tem conhecimento de conjunções. Vamos à frase:

    Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão), pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa).

    A conjunção apresentada é uma conjunção causal, pois uma causa em relação a outra oração. No caso em questão, temos que "o poupador brasileiro ser carente de atrevimento" é a causa de "especialistas saberem que a plena inclinação à renda variável continua restrita".

    Assim, invertendo-se a oração, apresentando-a conforme pede o enunciado, mantemos a mesma relação causa-efeito acima excplicitada. No entanto, o fato de ter procedido a tal inversão torna necessário utilizar-mos uma conjunção conclusiva para manter essa mesma relação. Pelas opções apresentadas, a única que apresenta tal sentido é a conjunção "portanto".

    No caso, teríamos:

    O poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa), portanto os especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão).

  • fiquei na dúvida nesta questão. No meu material des estudo "por isso e portanto" são conjunções conclusivas. Resolvi pesquisar na Internet e achei a conjunção "por isso" como conjunção coordenada conclusiva e NÃO como conjunção subordinada causal.

    Como conjunção subordinada causal encontrei: POR ISSO QUE.

     

    bons estudos.

  • Amigos ! resolvi essa por eliminação

    Visto que - causal

    por isso - causal

    uma vez que - causal

    dado que - mesmo valor semântico que visto que - causal

     

    Só sobrou letra b)

    portanto - conclusiva

  • Quando existe uma relação causa / efeito entre orações, se o conectivo estiver na oração causa, ele será causal; estando na oração efeito, ele será consecutivo, indicando uma consequência, não uma conclusão.

    Fez tanto calor / que choveu. (efeito)

    Choveu / porque fez tanto calor. (causa)

    Como não há uma relação de causa/efeito no período apresentado, o conectivo utilizado deverá ser o conclusivo, visto que todos os outros são causais/explicativos.

    []s

  • a conjunção "por isso" também pode ser usada como conclusiva além de causal, o que torna o gabarito dessa questão questionável.

  • Resposta LETRA B

    conjunção coordenativa Conclusiva - Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logo, portanto, então, por isso, por conseguinte, por isto, assim, etc. Ex.: Ele bebeu bem mais do que poderia; logo, ficou embriagado.
     

  • Gente,

    O que é conjunção causal é o por isso que e não o por isso. Esse último é conclusivo.

ID
170395
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nem só de problemas vive o campo. O agronegócio brasileiro
desenvolveu um grau de diversificação que possibilita a
coexistência de boas e más notícias. Enquanto estrelas de
primeira grandeza como a soja vergam sob uma conjuntura
desfavorável, produtos como o café e o açúcar atravessam um
bom momento. No caso da cana-de-açúcar, a fase é gloriosa. A
diminuição de barreiras ao açúcar na Europa e as cotações
generosas empolgam os usineiros - e, apesar disso, eles se
dão ao luxo de aumentar a produção de álcool em detrimento
do açúcar.

A razão é a alta do petróleo, que torna o álcool um
combustível atraente. No Brasil, mais da metade dos automóveis
novos vendidos é bicombustível. No exterior, a demanda é
forte, mas não ainda plenamente atendida. Para fazer frente à
procura, a produção de cana é crescente e há meia centena de
novas usinas projetadas ou em construção. Planeja-se praticamente
dobrar a produção de álcool até 2009.


(Exame, 23 de novembro de 2005, p. 42)

Há relação de causa e conseqüência, respectivamente, no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Basta usar aquela tática do O FATO DE (causa), FAZ COM QUE (efeito)

    O fato do preço do petróleo ter aumentado, faz com que o uso do álcool como combustível seja atrativo.

    Bons estudos! 

ID
186268
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No exercício de funções governamentais de responsabilidade,
um tipo de conhecimento indispensável é aquele que
se caracteriza pela aptidão para entender o conjunto das coisas.
Esse tipo de conhecimento, associado à compreensão da relação
entre meios disponíveis e fins desejáveis, é o que confere
ao governante perícia estratégica para perceber o que está
aberto às possibilidades futuras. Tal conhecimento tem a feição
de uma "visão global". É uma espécie de "quadro mental", fruto
da experiência, da sensibilidade e do domínio de assuntos, que
permite a um governante, sem perder o sentido de direção, ir
contextualizando a informação fragmentada que provém do
mundo complexo e interdependente em que vivemos.

Entender o conjunto das coisas que estão ocorrendo no
mundo, com destaque para a crise econômico-financeira, que a
partir dos EUA se espraiou globalmente, é uma dificuldade compartilhada
em todos os lugares por governantes e governados.

Qual é o significado e o alcance dessa crise, que aprofunda
tensões difusas em todos os países, inclusive no Brasil?

Os economistas fazem uma distinção entre risco e
incerteza. O risco comporta cálculo, enseja alguma previsibilidade
e abre horizontes para cenários de possibilidades que o
imprevisto pode trazer. Os vários tipos de seguro, desde a sua
origem, como o seguro marítimo, os hedges, são uma expressão
de um cálculo probabilístico que permite a gestão de riscos.
A incerteza, ao contrário, não comporta cálculo e por isso tende
a propiciar o imobilismo, do qual são exemplos os bancos que
não emprestam, os investimentos empresariais que se suspendem
e o consumo dos particulares que se contém.

O risco é uma característica da sociedade moderna e o
capitalismo nela identifica um caminho de inovação e progresso.
Nesta nossa era de globalização, Anthony Giddens chama a
atenção para o novo risco do risco. Este provém de um maior
desconhecimento do nível de risco, manufaturado pela ação
humana. Disso são exemplos o risco ecológico, o nuclear e o da
direção do conhecimento científico-tecnológico que, com suas
constantes inovações, transpõe continuamente barreiras antes
tidas como naturais. A crise financeira, como crise de confiança,
é uma expressão do risco manufaturado pelo sistema financeiro
global que, por conta de suas falhas de avaliação, gestão
temerária, carência de supervisão e de normas, se transformou
num não debelado curto-circuito de incerteza.

A crise é global e os seus efeitos estão se internalizando
na vida dos países, em maior ou menor grau, à luz de suas
especificidades.

(Trecho do artigo de Celso Lafer. O Estado de S. Paulo, A2, 15
de fevereiro de 2009, com adaptações)

Identifica-se relação de causa e consequência, respectivamente, no que é dito em:

Alternativas
Comentários
  • Devido as (CAUSA) de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas,
    (CONSEQUENCIA) se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.

    b) ... por conta de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.

  • ...por conta (disso) de suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, CAUSA

    se transformou (naquilo) num não debelado curto-circuito de incerteza. CONSEQUÊNCIA
  • Gab. B

    O fato de...(Causa), fez com que (efeito).

    O fato de .... suas falhas de avaliação, gestão temerária, carência de supervisão e de normas, fez com que... se transformou num não debelado curto-circuito de incerteza.


ID
199741
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O mito de Prometeu

Os mitos ? narrativas pelas quais os antigos buscavam
explicar, simbolicamente, os principais acontecimentos da vida
? continuam sugerindo lições, mesmo depois de a ciência ter
encontrado explicação para tantos fenômenos. O mito de
Prometeu, por exemplo, é um dos mais belos: fala de um titã
que resolveu ensinar às criaturas o manejo do arado, a
cunhagem das moedas, a escrita, a extração de minérios. Mas
sobretudo lhes estendeu o poder e o uso do fogo, que furtou do
Olimpo e que passou a ser o marco inicial da civilização.

Zeus irritou-se com a ousadia de Prometeu e condenouo,
como punição por ter possibilitado aos homens um poder
divino, ao flagelo de ficar acorrentado a um penhasco do monte
Cáucaso, sendo o fígado devorado por uma águia diariamente
(os órgãos dos titãs se regeneram). Seu sofrimento durou várias
eras, até que Hércules, compadecido, abateu a águia e livrou
Prometeu de seu suplício. Entretanto, para que a vontade de
Zeus fosse cumprida, o gigante passou a usar um anel com
uma pedra retirada do monte ? pelo que se poderia dizer que
ele continuava preso ao Cáucaso.

É um mito significativo e, como todo mito, deve ser
sempre reinterpretado, a cada época, em função de um novo
contexto histórico. Em nossos dias, Prometeu acorrentado e
punido pode lembrar-nos os riscos do progresso, as perigosas
consequências da tecnologia mal empregada, as catástrofes,
em suma, que podem advir do abuso do fogo (como não pensar
na bomba atômica, por exemplo?).

Os pais sempre aconselham os filhos pequenos a "não
brincarem com o fogo". Claro que o aviso é específico, e se
aplica diretamente ao medo de que ocorram queimaduras. Mas
não deixa de ser interessante pensar que, se alguém não
tivesse, qual Prometeu, "brincado" com o fogo, dominando-o, a
humanidade não teria dado o primeiro passo no rumo da
civilização.


(Euclides Saturnino, inédito)

Constituem uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • "Zeus irritou e condenou-o"

    irritou causa; condenou é consequÊncia

  • "Macete" para causa e consequência (aprendi aqui mesmo com outros colegas):

         Basta substituir os segmentos:

          O fato de (...) faz com que (...). 

         O fato de (Zeus irritar-se com a ousadia de Prometeu) fez com que (Zeus  o condenasse). 

ID
202186
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No tempo dos trens

Parodiando o grande poeta que escreveu - Havia
manhãs, naquele tempo -, quero registrar: havia trens naquele
tempo. E havia as estações de trem, e as viagens de trem,
antes que alguém decidisse extinguir o transporte ferroviário em
benefício do rodoviário. Nada quero ajuizar sobre a justeza econômica
ou o equívoco técnico dessa medida; o que posso garantir
é que a poesia da vida saiu perdendo. Pois não me venham
comparar o prosaísmo de uma viagem de ônibus com os
devaneios de uma viagem de trem.
Em primeiro lugar, os trens brasileiros, ao contrário
dos japoneses, não tinham pressa: a vapor, a diesel ou mesmo
elétricas, nossas locomotivas permitiam que os passageiros fossem
contemplando com calma a paisagem, e às vezes até simulavam
algum defeito, só para que todos pudessem esticar as
pernas numa estação perdida no meio do caminho. As estações,
com sua arquitetura padronizada, eram recantos sombreados
de onde se avistava a pracinha de uma vila ou a torre
da igreja.
Depois, é preciso considerar que a vida dentro dos
trens também era outra. As pessoas passeavam tranquilamente
pelo corredor, puxavam conversa em rodinhas, ou estacionavam
nas plataformas de ligação entre os vagões, tomando
um ventinho no rosto - prazer tanto maior porque proibido. Sem
falar na possibilidade de um luxo - um carro-restaurante - onde
se sentava para uma refeição, um lanche, uma cerveja.
Para que pressa? Havia mais tempo para não se fazer
nada, naquele tempo. O ritmo dos trens influía no dos negócios,
no das providências burocráticas, até no dos amores: esperavase
mais para dar e receber um beijo, ou então para sofrer uma
despedida. Nesse caso, havia mais tempo para aliviar uma frustração,
repensar na vida. Sem pressa, nossos trens gostavam
de deixar a gente viver em paz.
Se um dia houver uma reversão em nossos meios de
transporte e ressuscitarem as viagens de trem, me avisem, que
eu virei correndo do outro mundo para garantir um lugar à
janela.

(Expedito Trancoso, inédito)

Mantêm entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os elementos:

Alternativas
Comentários
  • CAUSA é o que ocorre cronologicamente antes e que provoca a CONSEQUÊNCIA que ocorre depois.

    No parágrafo 5º, onde se localiza a oração da alternativa E (correta), pode-se observar que:

    Causa:  se um dia houver uma reversão em nossos meios de transporte e ressuscitarem as viagens de trem

    Consequência: eu virei correndo do outro mundo para garantir um lugar à janela.
     


ID
202393
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1: S.O.S. Português

O sistema ortográfico em português é misto, ou seja, algumas palavras são grafadas de acordo com o cri­tério fonético - a pronúncia -, enquanto outras são escritas com base na etimologia. Obsessão, obcecar e obcecado são exemplos de palavras que seguem o critério etimológico, pois obedecem à grafia latina, de onde provieram. Ocorre que obcecado e obsessão não têm a mesma origem, ou seja, não provêm da mesma raiz latina, diferentemente de obcecar e obcecado. [...] Em síntese, obcecado e obsessão têm origens diversas, daí as grafias diferentes.

Outras palavras da língua portuguesa costumam des­pertar esse mesmo tipo de dúvida, como acender (atear fogo) e ascender (subir). A primeira provém do latim accendere, e a segunda do latim ascendere. As duas têm exatamente a mesma pronúncia, mas são escritas de modo diferente porque a raiz delas não é a mesma.

A melhor maneira de ter certeza sobre a grafia de uma palavra, então, é a consulta a um bom dicionário, em que se encontra também a origem dela.

TERRA, Ernani. Nova Escola. São Paulo: Abril, p. 22, mar. 2010.

Em relação ao período do Texto 1:

"Obsessão, obcecar e obcecado são exemplos de palavras que seguem o critério etimológico, pois obedecem à grafia latina, de onde provieram."

Pode-se afirmar que:

1. a primeira palavra sublinhada é um pronome relativo cujo antecedente é "exemplos de palavras".

2. o sujeito da primeira oração é composto.

3. o conectivo "pois" é uma conjunção coordenativa que estabelece uma relação de consequência com a oração anterior.

4. na última oração do período, o infinitivo do verbo sublinhado é "prover", significando, nesse contexto, "providenciar".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Comentário objetivo:

    1. a primeira palavra sublinhada é um pronome relativo cujo antecedente é "exemplos de palavras". ERRADO. O "que" destacado é uim pronome relativo, mas seu antecedente não é "exemplo de palavras", mas unicamente "palavras".

    2. o sujeito da primeira oração é composto. CORRETO. O sujeito da oração "Obsessão, obcecar e obcecado são exemplos de palavras" é "Obsessão, obcecar e obcecado", que possui 3 núcleos, sendo portanto um sujeito composto..

    3. o conectivo "pois" é uma conjunção coordenativa que estabelece uma relação de consequência com a oração anterior. ERRADO. O "pois", quando no início de uma oração sindética, tem valor explicativo e não de consequência. Basta substituí-lo por "porque", "porquanto", etc...

    4. na última oração do período, o infinitivo do verbo sublinhado é "prover", significando, nesse contexto, "providenciar".  ERRADO. O infinito de "provieram" 'e o verbo "provir".


ID
230155
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Teste em simulador mostra os riscos de dirigir usando
o celular


Pesquisadores da Universidade de Utah, nos
Estados Unidos, usam um simulador para mostrar os efeitos
do telefone celular nos motoristas. O aparelho de US$ 100 mil
consegue até monitorar para onde a pessoa está olhando. O
envio de mensagens de texto é uma das atividades que mais
distrai ao volante.

Um motorista usando o celular tem quatro vezes
mais chances de provocar um acidente. Essa possibilidade é
a mesma para uma pessoa que bebeu e tem 0,8 de álcool no
sangue. Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o
bluetooth, não eliminam os riscos.

"Gastamos milhões equipando os carros com air
bags, melhores freios e pneus para que fiquem mais seguros,
mas o número de fatalidades no trânsito permanece
constante. Um dos motivos é o aumento da distração com
outros equipamentos dentro dos veículos", analisa David
Strayer, professor de psicologia, responsável pela pesquisa
da Universidade de Utah.

AestudanteAnne MacLaren, de 19 anos, foi uma das
voluntárias no simulador. Durante o teste, ela acabou batendo
no carro da frente quando mandava mensagem de texto.
Entre outros candidatos, muitos perderam a entrada que
deveriam pegar e alguns nem viram que tinham passado por
ela.

Os motoristas superestimam suas habilidades de
serem 'multitarefas' no volante. A maioria dos americanos
reconhece o perigo, mas continua usando o telefone,
passando mensagens de texto e acessando a internet.Alguns
até abrem os laptops e outros aparelhos eletrônicos,
transformando o carro em um centro de entretenimento.

Como a legislação difere entre os estados
americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o
debate. Em 2003, um estudo da Universidade de Harvard
concluiu que distrações provocadas pelo uso do telefone
celular levam a 2600 mortes no trânsito todo ano, além de
330 000 colisões com ferimentos moderados ou leves.

(gl.globo.com/notícias/mundo - acesso em 08/03/2010)

Marque a opção que apresenta, respectivamente, a ideia expressa pela conjunção "como" em cada uma das frases abaixo.

"Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o bluetooth, não eliminam os riscos."

"Como a legislação difere entre os estados americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o debate."

"...como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser assaltado pelo radar."

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A.

    ANÁLISE DAS FRASES:

    a) "Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o bluetooth, não eliminam os riscos."

    COMPARATIVAS (comparação): que, do que, tão…como, mais…do que, menos…do que.

    b) "Como a legislação difere entre os estados americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o debate."

    CAUSAIS (causa, consequência):  porque, visto que, já que, uma vez que, como (= porque).

    c) "...como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser assaltado pelo radar."

    CONFORMATIVAS (conformidade): como, segundo, conforme, consoante.

  •  

    Alternativa "A"

    a) "Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o bluetooth, não eliminam os riscos."

     O bluetooth é usado como comparação, como exemplo, de aparelhos que deixam as mãos livres.

    b) "Como a legislação difere entre os estados americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o debate."

     Por causa da legislação difenre entre os estados, é necessário pesquisas frequentes, não importa o motivo. Ocorre um fato "pesquisa", causado por outro "legislação diferente". O "como" usado no início quer diser "Por causa de..."

    c) "...como eu ia dizendo, é muito mais econômico você andar devagar e ser assaltado por mim do que correr e ser assaltado pelo radar."

    Ele poderia iniciar com: "...como pode se ver,..." ou "...como se pode constatar,...", mas o acréscimo de "...eu ia dizendo,..." já nos leva à uma situação de concordância, conformidade com uma exposição passada.

    Espero não estar errado.


ID
235285
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sucesso tem fórmula

Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa
forma, muito mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios.
E, para tê-los, precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a
tecnologia do ferro, os navios passaram a ter couraça metálica.
Impossível manter a superioridade sem caldeireiros e mecânicos
competentes. Uma potência mundial não se viabiliza sem a potência
dos seus operários.
A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela
criação do mais respeitado sistema de formação técnica e vocacional
do mundo. Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã".
Mas, no fim das contas, todos os países industrializados montaram
sistemas sólidos e amplos de formação profissional. Para construir
locomotivas, aviões, naves espaciais.
Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de
diferentes países, existe a Olimpíada do Conhecimento (World Skills
International). É iniciativa das nações altamente industrializadas, que
permite cotejar diversos sistemas de formação profissional. Competese
nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também
em desenho de websites ou robótica.
Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a
participar dessa Olimpíada: o Brasil, por meio do Senai. E lá viu o seu
lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas em 1985 conseguiu
chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único país
do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano.
Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro,
competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações. É isso
mesmo, os graduados do Senai, incluindo alunos de Alagoas, Goiás e
Rio Grande do Norte, conseguiram colocar o Brasil como o segundo e o
terceiro melhor do mundo em formação profissional! Não é pouca
porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco,
pentes, palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, não tinha
centros de formação profissional.
Deve haver um segredo para esse resultado que mais parece
milagre, quando consideramos que o Brasil, no Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa), por pouco escapa de ser o último. Mas
nem há milagres nem tapetão. Trata-se de uma fórmula simples,
composta de quatro ingredientes.
Em primeiro lugar, é necessário ter um sistema de formação
profissional hábil na organização requerida para preparar milhões de
alunos e que disponha de instrutores competentes e capazes de
ensinar em padrões de Primeiro Mundo. Obviamente, precisam saber
fazer e saber ensinar. Diplomas não interessam (quem sabe nossa
educação teria alguma lição a tirar daí?).
Em segundo lugar, cumpre selecionar os melhores candidatos
para a Olimpíada. O princípio é simples (mas a logística é
diabolicamente complexa). Cada escola do Senai faz um concurso,
para escolher os vencedores em cada profissão. Esse time participa
então de uma competição no seu estado. Por fim, os times estaduais
participam de uma Olimpíada nacional. Dali se pescam os que vão
representar o Brasil. É a meritocracia em ação.
Em terceiro lugar, o processo não para aí. O time vencedor
mergulha em árduo período de preparação, por mais de um ano. Fica
inteiramente dedicado às tarefas de aperfeiçoar seus conhecimentos
da profissão. É acompanhado pelos mais destacados instrutores do
Senai, em regime de tutoria individual.
Em quarto, é preciso insistir, dar tempo ao tempo. Para passar
do último lugar, em 1983, para o segundo, em 2007, transcorreram 22
anos. Portanto, a persistência é essencial.
Essa quádrupla fórmula garantiu o avanço progressivo do
Brasil nesse certame no qual apenas cachorro grande entra. Era
preciso ter um ótimo sistema de centros de formação profissional. Os
parâmetros de qualidade são determinados pelas práticas industriais
consagradas, e não por elucubrações de professores. Há que aceitar a
idéia de peneirar sistematicamente, na busca dos melhores candidatos.
É a crença na meritocracia, muito ausente no ensino acadêmico.
Finalmente, é preciso muito esforço, muito mesmo. Para passar na
frente de Alemanha e Suíça, só suando a camisa. E não foi o ato
heróico, mas a continuidade que trouxe a vitória.
A fórmula serve para toda competição: qualidade valorizada,
seleção dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar
essa receita terá os mesmos resultados.

Claudio de Moura Castro
Fonte: Revista Veja n. 2153

"Portanto, a persistência é essencial". O conectivo "Portanto" denota:

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito Letra B.

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
    - Valores semânticos:  conclusão, fechamento, finalização ...  logo, portanto, por isso, por conseguinte,
    pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte ...
    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    http://www.euvoupassar.com.br/

  • Portanto, a persistência é essencial - esse conectivo  (portanto) exprime uma conclusão da idéia  contida na outra oração coordenada.

  • AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS INDICAM UMA CONCLUSÃO, OU SEJA, A SEGUNDA ORAÇÃO É UMA CONCLUSÃO DA PRIMEIRA; SÃO ELAS: LOGO, PORTANTO, ASSIM, POR CONSEGUINTE, ENTÃO E POIS.

  • Conjunções coordenativas conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, pois (deslocado) . São aquelas que estabelecem uma relação de conclusão. Tem de haver um dado pressuposto na outra oração.

    Exemplos: Os países latino-americanos, sozinhos, são fracos: portanto deverão unir-se.

    O médico mentiu para o paciente; por conseguinte cometeu uma falta ética.

  • b) Conclusão.

  • b-

    conjunções/locuções conjuntivAS que expressam conclusao: destarte, pois, logo, entao,portanto


ID
235303
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sucesso tem fórmula

Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa
forma, muito mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios.
E, para tê-los, precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a
tecnologia do ferro, os navios passaram a ter couraça metálica.
Impossível manter a superioridade sem caldeireiros e mecânicos
competentes. Uma potência mundial não se viabiliza sem a potência
dos seus operários.
A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela
criação do mais respeitado sistema de formação técnica e vocacional
do mundo. Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã".
Mas, no fim das contas, todos os países industrializados montaram
sistemas sólidos e amplos de formação profissional. Para construir
locomotivas, aviões, naves espaciais.
Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de
diferentes países, existe a Olimpíada do Conhecimento (World Skills
International). É iniciativa das nações altamente industrializadas, que
permite cotejar diversos sistemas de formação profissional. Competese
nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também
em desenho de websites ou robótica.
Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a
participar dessa Olimpíada: o Brasil, por meio do Senai. E lá viu o seu
lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas em 1985 conseguiu
chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único país
do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano.
Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro,
competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações. É isso
mesmo, os graduados do Senai, incluindo alunos de Alagoas, Goiás e
Rio Grande do Norte, conseguiram colocar o Brasil como o segundo e o
terceiro melhor do mundo em formação profissional! Não é pouca
porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco,
pentes, palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, não tinha
centros de formação profissional.
Deve haver um segredo para esse resultado que mais parece
milagre, quando consideramos que o Brasil, no Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa), por pouco escapa de ser o último. Mas
nem há milagres nem tapetão. Trata-se de uma fórmula simples,
composta de quatro ingredientes.
Em primeiro lugar, é necessário ter um sistema de formação
profissional hábil na organização requerida para preparar milhões de
alunos e que disponha de instrutores competentes e capazes de
ensinar em padrões de Primeiro Mundo. Obviamente, precisam saber
fazer e saber ensinar. Diplomas não interessam (quem sabe nossa
educação teria alguma lição a tirar daí?).
Em segundo lugar, cumpre selecionar os melhores candidatos
para a Olimpíada. O princípio é simples (mas a logística é
diabolicamente complexa). Cada escola do Senai faz um concurso,
para escolher os vencedores em cada profissão. Esse time participa
então de uma competição no seu estado. Por fim, os times estaduais
participam de uma Olimpíada nacional. Dali se pescam os que vão
representar o Brasil. É a meritocracia em ação.
Em terceiro lugar, o processo não para aí. O time vencedor
mergulha em árduo período de preparação, por mais de um ano. Fica
inteiramente dedicado às tarefas de aperfeiçoar seus conhecimentos
da profissão. É acompanhado pelos mais destacados instrutores do
Senai, em regime de tutoria individual.
Em quarto, é preciso insistir, dar tempo ao tempo. Para passar
do último lugar, em 1983, para o segundo, em 2007, transcorreram 22
anos. Portanto, a persistência é essencial.
Essa quádrupla fórmula garantiu o avanço progressivo do
Brasil nesse certame no qual apenas cachorro grande entra. Era
preciso ter um ótimo sistema de centros de formação profissional. Os
parâmetros de qualidade são determinados pelas práticas industriais
consagradas, e não por elucubrações de professores. Há que aceitar a
idéia de peneirar sistematicamente, na busca dos melhores candidatos.
É a crença na meritocracia, muito ausente no ensino acadêmico.
Finalmente, é preciso muito esforço, muito mesmo. Para passar na
frente de Alemanha e Suíça, só suando a camisa. E não foi o ato
heróico, mas a continuidade que trouxe a vitória.
A fórmula serve para toda competição: qualidade valorizada,
seleção dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar
essa receita terá os mesmos resultados.

Claudio de Moura Castro
Fonte: Revista Veja n. 2153

Os conectivos "mas", "também" e "ou" em: "...mas também em desenho de websites ou robótica." denotam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  •  

    Alternativa correta: A

    ADVERSIDADE : (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso. Ex.: Ela estuda, no entanto não trabalha.

    INCLUSÃO : (adicionam, acrescentam): e, nem (e não),também, que; e as locuções: mas também, senão também, como também
    Ex.: Ela estuda e trabalha.

    ALTERNÂNCIA : ou. Também as locuções ou…ou, ora…ora, já…já, quer…quer
    Ex.: Ou ela estuda ou trabalha.

     

  • Vale lembrar que uma olhada no contexto onde está inserido a conjunção "mas" e "tambem", deve ser levado em conta, visto que se antecedida de "não só", eleva-se a qualidade de locução conjuntiva coordenativa aditiva.

    Ex: Compete-se não só nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também em desenho de website e robótica.

    Note que o sentido agora leva-nos ao entendimento de que além dos ofícios centenários, compete-se também em outras modalidades.

    Espero não estar errado.

  • Essa questao tem como única alternativa a letra A por exclusao, mas a rigor "MAS TAMBÉM" é uma locuçao aditiva, nao poderia ser separada...

  • AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS INDICAM OBSTÁCULO, OPOSIÇÃO, ADVERSIDADE; SÃO ELAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO. JÁ AS CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS, DE FORMA SIMPLISTA, INDICAM ALTERNÂNCIA ENTRE AS DUAS ORAÇÕES EXISTENTES; SÃO ELAS: OU...OU, ORA...ORA, QUER...QUER.

  • Pela lógica, da forma que foi apresentada as alternativas, só pode ser a "a". No entanto como o colega rodrigo comentou, "mas também" é conjunção aditiva, não deveria ser utilizado tal trecho do texto para a questão.

  • Opções incorretas, pois o certo seria: adição, inclusão, alternância


    É só olhar o contexto e notar que não é uma conjunção adversativa, "mas" sim aditiva.
     

  • Nossa, que prova estranha. Estou desaprendendo português.

    Apesar de acertar, vejamos:

     a expressão "mas também" no enunciado tem sentido de adição.

                                                        "mas" - adversidade

                                                        "também" - inclusão

                                                        "mas também" - adição

  • a) Adversidade, inclusão, alternância.

  • a-

    A locução "mas tambem" tem sentido de adição porque denota complemento de informação ao tópico do periodo. 'Ou' indica disjunção, oque implica uma escolha entre 2 ou + opcoes.


ID
244450
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SERES-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as conjunções sublinhadas abaixo são adverbiais causais, EXCETO UMA. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Além disso que o colega abaixo mencionou, o "como" da alternativa "e" tem função de conjunção conformativa, pois pode ser substituída por "conforme": "Tudo ocorreu conforme eu tinha previsto".

  • Alternativa correta: E

    Como é conjunção subordinativa conformativa. (se o sentido for =conforme)
    ATENÇÃO: Como  também pode ser conjunção subordinativa causal, mas exprimindo causa: "Como estivesse de luto,não nos recebeu"


    São conjunções subordinativas causais as que introduzem orações que exprimem causa: porque, que, pois, como, porquanto, visto que, já que, uma vez que, desde que. 
  • A conjunção COMO só pode ser de causa quando vem no início do período. O que não quer dizer que todos os "como" que vier no início vai ser de causa, tem que avaliar o contexto.
  • Não entendi pq a letra B está correta. Alguém pode explicar????
  • Ao meu ver a questão B também não é causal. Vejamos:

    A diferença entre as explicativas e as causais reside no fato de que  nas explicativas não há relação causa efeito, e sim uma explicação para uma ordem, solicitação ou conselho. As explicativas  introduzem uma ideia de explicação relacionada normalmente como uma ordem, advertência, sugestão ou solicitação. Há necessidade quase sempre de um verbo no imperativo. ( Gramática para concursos 4° edição).

    Não pretender estudar não é causa para se procurar um trabalho (pode até ser para a sociedade, não para o português).

    Nesse caso, do meu ponto de vista, ocorreu uma justificativa para um conselho(sugestão), e não uma relação causa efeito. Sendo, portanto, explicativa.
  • A)  A criança levou uma surra porque fez muitas travessuras.
        A criança levou uma surra pq? Pq fez muitas travessuras - Causa

    B)  Já que não pretendes estudar, deves procurar um trabalho.
        Deves procurar um trabalho pq? Pq não pretendo estudar - Causa

    C) Como não pagasse as contas, teve os créditos cortados.
    Teve os créditos cortados pq? Pq não pagou a conta.

    D) Como estava doente, não fui à festa.
    Não foi à festa , pq? Pq estava doente.

    E) Tudo ocorreu como eu tinha previsto.
    Eu tinnha previsto pq? ou Tudo ocorreu pq?
    Veja que nesse item não há resposta de causa , por isso não ser conjunção causal.
  • Diogo Rocha,
    pensei que a resposta correta fosse a letra (a)
    Sua explicação foi muito boa!!
  • Meu raciocínio foi idêntico ao do colega Diogo Rocha . Fica facil assim !

    Abraços
  • a) Por que levou uma surra ?
    b) Por que deves procurar trabalho ?
    c) Por que teve os créditos cortados ?
    d) Por que não fui à festa ?

    e) Eu tinha previsto e ocorreu como (conforme) eu previa = conformidade = regra


    Créditos: Prof. Duda Nogueira (Juspodivm)

     

    Gab E

  • tive também o mesmo raciocínio do colega!

     


ID
245875
Banca
FMZ - AP
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um dos conceitos mais importantes da filosofia de bem viver é a prática diária do aquietamento da mente - a meditação. A técnica não exige crença, tampouco habilidade. Como perfeitamente coloca o psicólogo britânico John Clark em seu livro A Map of Mental States (Um Mapa dos Estados Mentais): "A meditação é um método pelo qual a pessoa se concentra mais e mais sobre menos e menos". Porém, em um mundo no qual recebemos continuamente milhares de estímulos sensoriais, em que somos pressionados a saber cada vez mais e sempre há mais para conhecer, em que a competição e o movimento são contínuos e sempre maiores, parar não é tarefa fácil, ainda que seja extremamente simples.

Meditar é parar - estacionar, gradativamente, o fluxo de ondas mentais. Quando o corpo fica imóvel e a mente silencia, o que acontece mesmo? Com a palavra, o genial físico Albert Einstein: "Penso 99 vezes e nada descubro, paro de pensar e a verdade me é revelada".

ALERTA RELAXADO

O exercício diário da meditação limpa as impurezas impregnadas em nossa mente, como medo, raiva, ansiedade e culpa. Classificadas na Ayurveda (a tradicional medicina indiana) como mais perigosas toxinas que existem, essas emoções negativas nos desequilibram e quando se transformam em hormônios de estresse, causam envelhecimento precoce. Portanto, ao meditar, praticamos um exercício de rejuvenescimento - ao mesmo tempo em que aumentamos a produtividade, a criatividade, a concentração e a inteligência. Mais: a mente apaziguada auxilia na prevenção de doenças e acelera a recuperação física. E ainda é a melhor ferramenta para o autoconhecimento, o autodesenvolvimento e a realização espontânea dos desejos.

Agora, vamos à ação: coluna ereta solas dos pés firmes apoiadas no chão, feche os olhos e coloque atenção na respiração. Observe o ar entrando e saindo dos pulmões. E só. Em inglês, o estado meditativo é definido "restful alertness", que pode ser traduzido como "estado de alerta relaxado".

Não é uma delícia? Pratique hoje por 5 minutos, e amanhã, e depois e, gradativamente, vá aumentando esse tempo. O ideal é chegar a meia hora diária. Melhor ainda se conseguir meditar ao amanhecer e no fim do dia. Mas se entre o ideal e o possível a distância é grande, não se incomode. Faça o que der para a sua realidade. Você verá que nesse processo, a cada dia, fica mais fácil viver. Simples assim.

Fonte: Márcia de Luca, Revista Gol, nº 85, abril/2009, p.110.

Na sentença "A técnica não exige crença, tampouco habilidade" (L. 2) o vocábulo em destaque pode ser substituído, sem causar nenhuma alteração na frase, pelo termo

Alternativas
Comentários
  • tampouco tem valor aditivo como nem.
  • Tampouco é uma conjunção coordenativa aditiva.

    No entanto, é interessante observar que "tampouco" é uma conjunção coordenativa aditiva negativa, pois adiciona algo de forma negativa.


    Ex: A técnica não exige crença, tampouco habilidade".


    Observe que não a "técnica não exige nem isso, nem aquilo".


    Nessa situação, 'tampouco' poderia ser substituída por "nem", que possui o mesmo valor aditivo negativo. Ocorre a soma de elementos negados.
  • tampouco tem o mesmo valor  de nem


ID
247051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Homens

Deus, que não tinha problemas de verba, nem uma
oposição para ficar dizendo "Projetos faraônicos! Projetos faraônicos!",
resolveu, numa semana em que não tinha mais nada
para fazer, criar o mundo. E criou o céu e a terra e as estrelas, e
viu que eram razoáveis. Mas achou que faltava vida na sua
criação e - sem uma ideia muito firme do que queria - começou
a experimentar com formas vivas. Fez amebas, insetos, répteis.
As baratas, as formigas etc. Mas, apesar de algumas coisas
bem resolvidas - a borboleta, por exemplo -, nada realmente o
agradou. Decidiu que estava se reprimindo e partiu para grandes
projetos: o mamute, o dinossauro e, numa fase especialmente
megalomaníaca, a baleia. Mas ainda não era bem aquilo.
Não chegou a renegar nada do que fez - a não ser o rinoceronte,
que até hoje Ele diz que não foi Ele - e tem explicação até
para a girafa, citando Le Corbusier* ("A forma segue a função").
Mas queria outra coisa. E então bolou um bípede. Uma variação
do macaco, sem tanto cabelo. Era quase o que Ele queria. Mas
ainda não era bem aquilo. E, entusiasmado, Deus trancou-se na
sua oficina e pôs-se a trabalhar. E moldou sua criatura, e
abrandou suas feições, e arredondou suas formas, e tirou um
pouquinho daqui e acrescentou um pouquinho ali. E criou a
Mulher, e viu que era boa. E determinou que ela reinaria sobre a
sua criação, pois era a sua obra mais bem acabada.

Infelizmente, o Diabo andou mexendo na lata de lixo de
Deus e, com o que sobrou da Mulher, criou o Homem.


*Le Corbusier = Importante arquiteto francês

(Luis Fernando Verissimo. As mentiras que os homens contam.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001)

Constituem uma causa e seu efeito, respectivamente, os segmentos indicados em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Por causa que era sua obra mais bem acabada, determinou que ela reinaria (efeito)
  • A) ideia de adição.

    B) ideia de contraposição.

    C) ideia de contraposição.

    D) GABARITO

    E) ideia invertida (o enunciado pede, na ordem, causa e efeito): começou a experimentar com formas vivas (efeito)  // achou que faltava vida (causa)
  • são causais...

    como, desde que, já que, pois,

    porquanto, porque,

    por mais que, que,

    uma vez que, visto que

  • a) nem  = e não - (adição)

    b) apesar de = (adversidade)

    c) a não ser = (condição)

    d) porque era a sua mais bem acabada (causa), determinou que ela reinaria (consequência)

    e) efeito / causa  (invertido)


  • "...POIS era a sua obra mais bem acabada"

    Um macete que eu tenho usado, que aprendi aqui no próprio QC:

    1) Pegue a oração que você quer ver se exprime CAUSA ou CONSEQUÊNCIA
    2) Coloque PORQUE ou POIS antes dela e veja se faz sentido
    3) se fizer, ou se estiver explícito o POIS/PORQUE, a oração introduzida por esse termo exprime CAUSA, como é o caso do exercício
    4) Consequentemente, a oração ligada a ela exprime CONSEQUÊNCIA

    O difícil dessas questões infernais é ficar procurando no texto...você não pode se deixar vencer pela preguiça de procurar, achar e MINUNCIOSAMENTE ANALISAR! 
     

  • Surgiu-me a dúvida porquanto a questão exige relação causa e seu efeito, RESPECTIVAMENTE. Contudo, a ordem dos segmentos encontram-se EFEITO e CAUSA......

    Alguém poderia definir por que meu raciocínio está equivocado ?


ID
253372
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A força da fé

Não importa quais são os rituais, nem mesmo a quem
são dirigidas as orações. Embora não haja consenso científico
sobre o assunto, vários estudos revelam que a prática religiosa
ajuda as pessoas a atingirem níveis mais altos de tranqüilidade.
Provavelmente, há outros mecanismos a serem levados em
conta, além da fé. Mas, em si mesmo, o exercício da
espiritualidade traz atitudes e posturas benéficas, como
mostram depoimentos de líderes religiosos. Todos eles
recomendam meios de chegar ao equilíbrio. Um dos principais
recursos é a meditação.
Recentemente, o Centro de Espiritualidade e da Mente
da Universidade da Pensilvânia divulgou uma pesquisa que
comparou a atividade cerebral durante a meditação de budistas
tibetanos e monges franciscanos. Nos dois grupos, intensificouse
a ação dos neurotransmissores que proporcionam a
sensação de bem-estar e disposição de ânimo. O Centro inclui
a meditação no tratamento de pacientes com doenças graves e
dores crônicas.
Além de levar as pessoas ao exercício da meditação, a
fé estimula-as a se envolverem em projetos comunitários,
reforça a auto-estima, induz ao relaxamento, ajuda a refrear
excessos. São, todos esses, fatores que podem remover
montanhas de remédios antidepressivos.

(Adaptado de Suzane Frutuoso. Revista Época, 15/03/2007)

Representam causa e conseqüência, respectivamente, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • podemos pensar assim:  Quando se praticar a meditação, SE intensifica a ação de neurotransmissores. causa/consequência. a letra b)tem a conjunção consecutiva , mas está invertido: consequeência/causa 
  • A questão pede causa e conseqüência, respectivamente
    Portanto: causa -------> efeito (ou consequência)

    Análise objetiva das alternativas:
     
    a) O centro divulgou uma pesquisa / feita com budistas tibetanos e monges franciscanos.

    A primeira ação - causa (pesquisa feita com budistas) é divulgada (consequência ou efeito)
    Na opção, está invertido: efeito -------> causa. ERRADA

    b) As pessoas sentem-se mais relaxadas, / tão logo se entregam à meditação.

    A primeira ação - causa (entregarem-se as pessoas à meditação) faz com que elas se sintam mais relaxadas (consequência ou efeito)
    Na opção, está invertido: efeito -------> causa. ERRADA

    c) A meditação é incluída como atividade / em tratamentos de doenças graves.

    Para incluir a meditação como atividade em tratamentos de doenças graves (efeito), primeiro é necessário que esses tratamentos existam (causa). A existência de tratamentos é causa para a inclusão da meditação como atividade (efeito)
    Na opção, está invertido: efeito -------> causa. ERRADA

    d) Ao se praticar a meditação, / intensifica-se a ação de neurotransmissores.

    ALTERNATIVA CORRETA: A primeira ação - causa (praticar a meditação) intensifica a ação de neurotransmissorres (consequência ou efeito)
    Ordem correta: causa -------> efeito. 

    e) Os riscos dos remédios antidepressivos / podem ser evitados pela prática da meditação.

    A primeira ação - causa (prática da meditação) evita os riscos dos remédios antidepressivos (consequência ou efeito)
    Na opção, está invertido: efeito -------> causa. ERRADA

  •  b)

    As pessoas sentem-se mais relaxadas, / tão logo se entregam à meditação. 


    se fosse invertida a frase, ter-se-ia causa e consequencia!!!


    por exemplo:


    como tao logo se entregam a meditacao, por isso as pessoas sentem-se mais relaxada. 


    A questao pede respectivamente por isso nao se pode marcar essa

  • Quando me deparo com uma questão dessa, resolvo assim:

    O fato de se praticar a meditação faz com que se intensifique a ação de neurotransmissores. ( causa e consequência)

    devemos usar técnicas na hora de se resolver questões

    letra D.

    bons estudos.


ID
253405
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A força da fé

Não importa quais são os rituais, nem mesmo a quem
são dirigidas as orações. Embora não haja consenso científico
sobre o assunto, vários estudos revelam que a prática religiosa
ajuda as pessoas a atingirem níveis mais altos de tranqüilidade.
Provavelmente, há outros mecanismos a serem levados em
conta, além da fé. Mas, em si mesmo, o exercício da
espiritualidade traz atitudes e posturas benéficas, como
mostram depoimentos de líderes religiosos. Todos eles
recomendam meios de chegar ao equilíbrio. Um dos principais
recursos é a meditação.
Recentemente, o Centro de Espiritualidade e da Mente
da Universidade da Pensilvânia divulgou uma pesquisa que
comparou a atividade cerebral durante a meditação de budistas
tibetanos e monges franciscanos. Nos dois grupos, intensificouse
a ação dos neurotransmissores que proporcionam a
sensação de bem-estar e disposição de ânimo. O Centro inclui
a meditação no tratamento de pacientes com doenças graves e
dores crônicas.
Além de levar as pessoas ao exercício da meditação, a
fé estimula-as a se envolverem em projetos comunitários,
reforça a auto-estima, induz ao relaxamento, ajuda a refrear
excessos. São, todos esses, fatores que podem remover
montanhas de remédios antidepressivos.

(Adaptado de Suzane Frutuoso. Revista Época, 15/03/2007)

O segmento Embora não haja (1o parágrafo) pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido da frase a que pertence, por

Alternativas
Comentários
  • "Embora" conjunção subordinada concessiva, inicia um oração com fato contrário a ação principal, o embora pode ser substituído por  a) Não obstante falte;
    b) desde que , é conjunção subordinada condicional;
    c)ainda que, é conjnção subordinativa condicional, mas na sustituição contraria o sentido da frase;
    d) a menos que, é conjunção subordinada condicional;
    e) o "conquanto" também é conjunção subordinada concessiva, porém, o "não falte" contraria o sentido
  • Não obstante é sinônimo de apesar de, apesar disso, no entanto, contudo.

    Assim, substituindo a frase, teríamos:
    Apesar de faltar consenso científico sobre o assunto, vários estudos revelam....
  • Nas orações subordinadas adverbiais concessivas se o não obstante vier com o verbo no modo subjuntivo o valor será de concessiva.
    Já nas oraçoes coordenadas adversativas se o não obstante vier com o verbo no indicativo o valor será de adversativa.
    Essa foi a dica que me fez entender a diferença do não obstante nos dois casos. A questão traz justamente o verbo no modo subjuntivo.

  • Resposta LETRA  = A

    Conjunção Subordinativa Concessiva - Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la. São elas: embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc. Ex:Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
  • Qual o erro da alternativa E ? Conquanto também não se trata de uma conjunção concessiva? obrigada

  • Apenas um adendo...

    A conjunção AINDA QUE é concessiva!!
  • alguem pode explicar porque não pode ser a letra c nem a letra é?
  • Ótima pergunta, Jacque!!
    Não cabe letra "C" por um simples motivo: correlação verbal. "Ainda que não HAJA isso, muitos estudos REVELAM aquilo"... Se fosse assim estaria certo, pois essa correlação - Presente do Subjuntivo + Presente do Indicativo - é permitida! Caberia a letra "C" de Cachorro se fizéssemos assim: "Ainda que não HOUVESSE isso, muitos estudos REVELA
    RIAM aquilo"... Estaria correto porque essa correlação -Imperfeito do Subjuntivo + Futuro do Pretérito- é aceita(e bem famosa!).
    Não cabe letra "E" de Elefante porque as palavras faltar e haver são antônimas, isto é, têm sentidos contrários... A questão fala que não quer prejuízo no sentido!! 
    Entendeu, Jacque?!
    Espero que sim! Mas, se a resposta for negativa, é só entrar em contato! 
    Abração a todos e ótimos estudos!!
  • Parabéns a Andyara Araújo , por ter tirado essa dúvida. Muito importante o comentário dela aki nesta questão. Excelente!!!
  • andyra realmente ajudou, mas alguém saberia explicar porque nao a letra e)? Já que conquanto é conjunção concessiva?

  • socorro!!!!

    Entendo o comentário da colega Andyara Araújo.

    Mas por que letra "E" não pode ser?????

  • Marquei a e também! Raiosss

     

  •  

    Lu Nas

    E) Conquanto não falte

    porque tem o sentido oposto ao da oração, pois no texto  o autor argumenta que não há consenso, e NÃO OBSTANTE NÃO FALTE é o mesmo que dizer que PORÉM NÂO FALTA, ouja, HÀ CONSENSO!

     

    GAB: A

  • Resposta LETRA = A


    Conjunção Subordinativa Concessiva - Inicia uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la. São elas: embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante etc. Ex:Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados. 



    Ou seja =

    --> embora,

    --> não obstante,

    --> conquanto são todas CONCESSIVAS.

  • Falta o consenso científico logo não poderia ser substituído por "conquanto nao falte"


ID
255070
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana.

Os elementos grifados na frase acima podem ser substituídos, sem prejuízo para o sentido e a correção, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Ainda assim tem valor concessivo, logo poderiam ser as alternativas "B",  "C" ou "D".

    Pois tem valor de causa, pode ser substituído pelo "porque"( quando conjunção), mas não pelo  "por que"(preposição + pronome).
    Então não pode ser a alternativa "B".


    Em "C" o bacana é a expressão "Em que se pese isso" ela tem valor concessivo, mas a alternativa foi eliminada porque "embora" também tem valor concessivo.


    http://www.cartaforense.com.br/Materia.aspx?id=908
  • Ainda assim - concessiva
    Pois - causal

    a) Contudo - adversativa
    Não obstante - concessiva

    b) Conquanto - concessiva

    c) Em que pese isso - concessiva
    Embora - concessiva

    d) Apesar disso - concessiva
    Visto que - causal

    e) Por isso - conclusiva
    Porquanto - causal
  • Acredito que o pois, neste caso, seja uma conjunção explicativa... não há uma clara relação de causa e consequência.
  • Caí nessa "por que"...
  • "visto que" é explicativa, pois a oracao tem sentido de hipotese, e nao orde/pedido ou fato (que é o caso das causais).
  • são causais...


    como, desde que,

    já que, pois,

    porquanto, porque,

    por mais que, que,

    uma vez que, visto que

  • CUIDADO!!!!!


    NÃO OBSTANTEconjunção coordenada ADVERSATIVA


    (e não concessiva, conforme foi dito aqui)


    Bons estudos!

  • Cuidado com a sua afirmação (CONSEGUI Santos) o colega está certo, pois a conjunção (Não obstante) pode ser tanto concessiva se for seguida de verbo no subjuntivo, quanto adversativa se for seguida com verbo no indicativo.... cuidado...


    Bons estudos !

  • Gabarito letra D.

  • ADVERSATIVAS (oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Também as locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso.

     

    Exemplo:  Ela estuda, no entanto não trabalha.

     

    Causa, consequência e explicação

     

    Esses elelmentos connectivos servem para explicar as causas e consequências de uma ação, um fenômeno, etc.

     

    Exemplo: O aquecimento global tem afetado diretamente o ser humano e os animais. Como resultado, temos a extinção de muita espécies.

     

    Por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, tão, tanto, tamanho, que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (no sentido de porque), portanto, que, de tal forma que, haja vista.


ID
256267
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

WikiLeaks contra o Império


A diplomacia americana levará tempo para se recuperar
da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil
documentos secretos foram copiados por um jovem soldado em
um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um
país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança
que agrupa repartições e emprega mais de 1 milhão de pessoas,
das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.
A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas
camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que
o historiador e jornalista Timothy Garton Ash considerou
"sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As
mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos
escandalosos.
A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão
já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente
Karzai chegasse a Washington com um assessor carregando
US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da
Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo
bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora
americana.
O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão
do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido
nas mãos de governos e governantes instáveis. Se aos 68 anos o
líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa"
ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material
nuclear que ele guarda consigo. Os telegramas relacionados com
o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas
americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a inconfidência
do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do
presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O
de Jobim era não contar.
A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de
10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do
século, que trabalharam em Bletchley Park durante a Segunda
Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma
influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu
o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk.
Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar
todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um
manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente, nos anos
70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando
trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver
que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz
durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque,
matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de
sua homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma
maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse
é o símbolo da Apple.)


(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Em - Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem soldado num CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. (1.º parágrafo) - a palavra destacada exprime ideia de

Alternativas
Comentários
  • Enquanto é conjunção temporal.
    Outras: quando, logo que, sempre que, depois que, desde que etc.
  • Trata-se de um conjunção subordinativa temporal. As conjunções subordinativas introduzem oraçãos suberdinativas adverbiais, exprimindo várias circunstâncias adberbiais.
  • Para identificar as conjunções temporais vale substituir por "no momento que". Geralmente dá certo.


  • Coloquei tempo mas fiquei em duvida pq acho que poderia ser concessiva. Basta substituir por EMBORA, TODAVIA, CONTUDOm que ficaria ok também. Seria um outro sentido mas pra mim caberia recurso.

  • enquanto -> só pode ser TEMPORAL!


    GABARITO -> [E]

  • Sinônimo Enquanto: ao mesmo momento que, durante o tempo em que. IDEIA DE TEMPO !

  • GABARITO: E

    Ideia de tempo.

    ''Tudo indica que 250 mil documentos secretos foram copiados por um jovem soldado num CD ao mesmo tempo que fingia ouvir Lady Gaga. ''


ID
256270
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

WikiLeaks contra o Império


A diplomacia americana levará tempo para se recuperar
da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil
documentos secretos foram copiados por um jovem soldado em
um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um
país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança
que agrupa repartições e emprega mais de 1 milhão de pessoas,
das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.
A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas
camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que
o historiador e jornalista Timothy Garton Ash considerou
"sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As
mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos
escandalosos.
A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão
já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente
Karzai chegasse a Washington com um assessor carregando
US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da
Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo
bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora
americana.
O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão
do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido
nas mãos de governos e governantes instáveis. Se aos 68 anos o
líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa"
ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material
nuclear que ele guarda consigo. Os telegramas relacionados com
o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas
americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a inconfidência
do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do
presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O
de Jobim era não contar.
A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de
10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do
século, que trabalharam em Bletchley Park durante a Segunda
Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma
influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu
o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk.
Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar
todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um
manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente, nos anos
70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando
trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver
que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz
durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque,
matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de
sua homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma
maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse
é o símbolo da Apple.)


(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Em - A falta de modos dos homens da Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora americana. (3.º parágrafo) - a conjunção destacada pode ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • Mas é conjunção adversativa.
    Outras:
    Porém, todavia, entretanto, contudo, no entanto etc.
  • Vejamos:
    • . a)  portanto. - SEMPRE será uma conclusão explicativa, explica aquilo que já foi dito anteriormente
    • b) como. - conjnção - ligam termos
    • c) no entanto. - expressão adversativa, apenas substituídas pelas PALAVRAS já citadas pelo colega entre outras... ;lembrando-se que o mas que é muito comum...
    • d) porque. - um porque junto SEMPRE será uma conclusão ou explicação daquilo que foi dito anteriormente
    • e) ou. - conjunção - ligam termos
    abs bons estudos.
  • Ora, poderia ser substituida por qualquer uma das sugeridas nas alternativas. Agora, se for para manter o sentido do texto, aí sim, teria q ser a conjunção adversativa no entanto.
    Em concurso, tem q ser bem explicado no enunciado!
  • mas --> ADVERSATIVA


    a) portanto -->  CONCLUSIVA


    b) como --> CAUSA


    c) no entanto -->ADVERSATIVA


    d) porque --> EXPLICATIVA


    e) ou --> ALTERNATIVA



    Então, a única alternativa que poderíamos troca sem prejuízo de sentido é a LETRA C

  • c) no entanto, ma, porém, contudo, entretanto, não obstante, todavia, etc- ADVERSATIVA

  • Portanto -> conclusivo
    como -> conformativo, causal ou comparativo
    no entando -> adversativo
    porque -> explicativo, causal ou final
    ou -> alternativo


    GABARITO -> [C]

     

  • Gabarito= C

    Mas = adversativa (porém, contudo, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim..)

    A)Portanto (conclusivo)

    B)como (conformativo, causal ou comparativo)

    C)no entanto (adversativa)

    D)porque (explicativo, causal ou final)

    E) ou (alternativa)

  • Se as questões da prova desse ano fossem nesse nível, seria o paraíso kkkkkk

  • A) Portanto (conclusivo)

    Conjunções Coordenativas conclusivas

    Indicam relação de conclusão. São elas: pois (posposta ao verbo), logoportanto, então,

    por issopor conseguintepor istoassim, etc.

    Ex: Ele bebeu bem mais do que poderia, logo ficou embriagado.

    -------------------------------------------------------------

    B) como (conformativo, causal ou comparativo)

    São chamadas conjunções conformativas aquelas que iniciam uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal. Exemplos: Conforme, como (no sentido de conforme), segundo, consoante.

    Ex: Conforme o presidente, os juros têm que cair no próximo semestre.

    Conjunções Causais

    São aquelas que indicam uma oração subordinada que denota causa:

    Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que.

    Exemplos:

    • A casa incendiou porque esqueceram o gás ligado.
    • Saiu mais cedo visto que o filho ligou.

    As conjunções subordinativas adverbiais comparativas estabelecem uma correspondência, um paralelo em relação a oração independente. São elas: como, assim como, como se, bem como, que nem, que e do que (precedido de mais, menos, maior, menor, melhor, pior), tal qual, etc.

    -------------------------------------------------------------

    C) no entanto. [Gabarito]

    As conjunções adversativas são representadas por palavras que dão a ideia de oposição e contraste. ... Neste artigo vamos nos ater somente às conjunções coordenadas adversativas, que são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto e não obstante.

    -------------------------------------------------------------

    D) porque (explicativo, causal ou final)

    conjunção explicativa é um dos tipos de conjunções coordenativas. Sua principal função é a de relacionar duas orações, com uma explicando a informação contida na outra (daí o nome, “explicativa”). Algumas das conjunções coordenativas explicativas da língua portuguesa são: que, porque, pois, porquanto etc.

    Conjunções Causais

    São aquelas que indicam uma oração subordinada que denota causa:

    Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que.

    Exemplos:

    • A casa incendiou porque esqueceram o gás ligado.
    • Saiu mais cedo visto que o filho ligou.

    As conjunções finais iniciam uma oração subordinada indicando a finalidade da oração principal.

    Exemplos: Para que, a fim de que, porque (no sentido de que), que. É tarde para que reverta o estrago.

    -------------------------------------------------------------

    E) ou (alternativa)

    Especificamente, as conjunções coordenativas alternativas ligam termos ou orações de sentido/significado distinto, expressando alternância de fatos ou uma escolha que se faz. ... A conjunção coordenativa alternativa mais comum é “ou”, embora haja muitas outras, como: ora, quer, seja, nem, já etc.


ID
256498
Banca
FCC
Órgão
TRT - 24ª REGIÃO (MS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Existe uma longa tradição analítica que divide a economia
em três setores: primário (atividades agropecuárias), secundário
(indústrias extrativas, de transformação, construção civil e
utilidades públicas) e terciário (que inclui todos os tipos de serviços
públicos e privados). Até aí tudo bem. Entretanto, há também
uma tradição em associar as atividades primárias a baixa
produtividade, pouca tecnologia e reduzida interconexão com o
resto da economia, além de reduzida eficiência organizacional.
Ao mesmo tempo, associam-se à indústria qualidades opostas,
ou seja, elevada produtividade, maior nível tecnológico e sofisticada
organização.

Historicamente isso certamente é correto, pelo menos
até há pouco tempo, o que resultou em uma proposição ainda
hoje extraordinariamente difundida e aceita de que mais indústria
é bom e mais agricultura é ruim do ponto de vista do crescimento.
Um corolário imediato é também derivado na área de
comércio exterior: mais exportações agrícolas (e minerais) pouco
contribuem para o crescimento de longo prazo, pois provocam
valorização cambial e pouca expansão do emprego, prejudicando
a indústria, a chave do crescimento.

Essa dicotomia apresenta hoje muitos problemas para
ser usada sem cautela, por algumas razões. Uma parte crescente
das novidades tecnológicas não está na indústria, mas
sim nos serviços, onde se destacam a Tecnologia da Informação
(TI), as comunicações, os serviços criativos, etc. Esse fenômeno
é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução
de software, onde se gera a maior parte do valor, que coloca
o hardware (máquinas e equipamentos), como caudatários
do processo. Por outro lado, a TI permitiu uma ampla modificação
no sistema de produção, em que se busca cada vez mais
foco e especialização para a cadeia de produção. Como consequência,
as atividades produtivas se organizam de maneiras diferentes,
formando cadeias muito mais complexas do que no
passado e tornando, a meu juízo, envelhecidas as contraposições
do tipo agricultura versus indústria.

(Adaptado do artigo de José Roberto Mendonça de Barros. O
Estado de S. Paulo
, B6/Economia, 7 de março de 2010)

Esse fenômeno é tão poderoso que se reconhece que vivemos uma revolução de software... (3º parágrafo)

No segmento grifado acima identifica-se

Alternativas
Comentários
  • Esse fenômeno é tão poderoso que se reconhece que

    É a conjunção mais fácil de se identificar.

    Tão ... que
  • CORRETA E

    Esse fenômeno é tão poderoso (a causa evidente de o serviço de Tecnologia da Informação (TI), as comunicações, os serviços criativos, etc  se destacarem - fato) que se reconheceque vivemos uma revolução de software...  (sua consequência) 
  • estudei tanto que passei

     

    causa+consequencia

  • Tão / Tanto / Tamanho / Tal + Que ---> Causa e Consequência.

     

    GAB. LETRA E

  •                                                                          RELAÇÃO DE CAUSALIDADE

    CAUSA= Aquilo que faz com que uma coisa exista (origem, ocorre temoralemente antes).

    Substantivos = Causa, motivo, razão, explicação, pretexto, justifica, base.

    Locuções Prepositivas =  Em virtude de; Em razão de; Em vista de; Devido a.

    Conjunções = Já que; Visto que; Pois; POrque; Porquanto; Como.

    CONSEQUÊNCIA= Efeito; resultado.

    Substantivos =  Efeito; Produto; Decorrência; Fruto; Reflexo; Desfecho; Desenlace.

    Conjunções = QUE precedida de TAL, TÃO, TAMANHO.

     

    EXEMPLO:

    DESEMPREGO NOS CENTROS URBANOS ----- >>> SURGIMENTO DAS FAVELAS

    CAUSA ---->>>> CONSEQUÊNCIA

     

  • O FATO DE FEZ COM QUE:


    O FATO DEsse fenômeno ser tão poderoso FEZ COM que se reconhecesse que vivemos uma revolução de software...

  • tal que, tanto que, tamanho que....


ID
256747
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda
do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias.
Depois de algum tempo, ele exclamou: "Vejam quantas coisas
o ateniense precisa para viver." Naturalmente ele queria dizer
com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo.
Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filosofia
cínica, fundada em Atenas por Antístenes - um discípulo
de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos diziam que a
verdadeira felicidade não depende de fatores externos, como
o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira
felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efêmeras.
E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas,
ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não
podia mais ser perdida.

(Jostein Gaarden, O Mundo de Sofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995)

Assinale a alternativa que introduz, corretamente, de acordo com o sentido do texto, uma conjunção na frase: E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida.

Alternativas
Comentários
  • É locução conjuntiva  Temporal, devemos substituir por outra com o mesmo sentido de tempo.
  • Atenção
    Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto.                                                                                                                                                                                                                                                                     Nessa questão eu entendi que é uma conjunção SUBORDINATIVA CONDICIONAL.
    E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida. 
    vejam q a conjunção está inicando uma oração subordinada em que se indicam uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.                                                                                                                                                                                                                                                São elas:
    a menos que, a não ser que, caso, contando que, dado que, desde que, quando, salvo se, sem que, se, uma vez que.
    Resposta: (c)

  • GABARITO C

    Conjunção temporal: quando, enquanto, logo que, sempre que, depois que, desde que, assim que, mal que, ao passo que, cada vez que...

  • E, Se for alcançada, não poderá mais ser perdida.

     

    E, Caso seja alcançada, não poderá mais ser perdida.

  • confesso que nao entenddi nada do que o exercicio pediu

  • @Andre Fontanela O Exercicio pediu uma conjunçao (Coordenativa e ou Subordinativa) que quando colocada não mudaria o sentido do texto

  • Assertiva C

    uma conjunção na frase: E, uma vez alcançada, não podia mais ser perdida.

    E, quando alcançada, não podia mais ser perdida.

  • Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem a mesma função sintática.

    Aditivas: e, mas ainda, mas também, nem... Ex: Gosta de chocolate, mas também de vegetais.

    Adversativas: contudo, entretanto, mas, não obstante, no entanto, porém, todavia... Ex: Correu muito, no entanto não consegui chegar.

    Alternativas: já…, já…, ou, ou…, ou…, ora…, ora…, quer…, quer… Ex: Não ouvia ou fingia não ouvir.

    Conclusivas: assim, então, logo, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso, portanto... Ex: Farei todos os exercícios, logo terei bom desempenho.

    Explicativas: pois (antes do verbo), porquanto, porque, que... Ex: Venci porque sou a melhor cozinheira.

  • Era só pra ver qual frase não mudava de sentido se comparada a do texto e eu aqui fritando neurônios

  • Ao que parece, o advérbio "Quando", no caso, assumiu função de conjunção subordinativa causal, pois está substituindo a conjunção "Uma vez que".

    Achei interessantíssimo... É a primeira vez que vejo o advérbio "Quando" não ser cobrado como conjunção subordinativa temporal.


ID
256750
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda
do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias.
Depois de algum tempo, ele exclamou: "Vejam quantas coisas
o ateniense precisa para viver." Naturalmente ele queria dizer
com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo.
Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filosofia
cínica, fundada em Atenas por Antístenes - um discípulo
de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos diziam que a
verdadeira felicidade não depende de fatores externos, como
o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira
felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efêmeras.
E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas,
ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não
podia mais ser perdida.

(Jostein Gaarden, O Mundo de Sofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995)

Assinale a alternativa que substitui corretamente, sem alteração de sentido, as expressões em destaque nas frases:

Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias.

E porque a felicidade não estava nessas coisas, ela podia ser alcançada por todos.

Alternativas
Comentários
  • Onde é pronome relativo, seria, inclusive, a opção mais indicada pelos gramáticos para aquela frase.

    O "porquê" nessa frase é conjunção subordinada causal, poderia ser substitída sem prejuízo gramatical por: como, já que, uma vez que, dado que, sendo que e etc.
  • Segundo o professor Pasquale, a palavra onde indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usado em situação em que a ideia de lugar não esteja presente. E como se pode analisar no trecho, a expressão em que está se referindo a um lugar físico.
  • ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL.

    Indicam a causa do processo expresso pelo verbo da oração principal.


    E porque a felicidade não estava nessas coisas, ela podia ser alcançada por todos.
     (oração adverbial causal)                                             (Oração principal)



  • Eu não vejo problema algum, nem dificuldade nessa forma:

    Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda do mercado onde estavam expostas diversas mercadorias.

    visto que a felicidade não estava nessas coisas, ela podia ser alcançada por todos.

    Acho que damos explicações complexas para perguntas simples. A banca sabe que não somos linguistas.
     
  • (...) Sócrates parou diante de uma tenda do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias.

    E porque a felicidade não estava nessas coisas, ela podia ser alcançada por todos.

     

    a) onde, visto que = CORRETA b) na qual, por mais que = "na qual" eu acho aceitável. Mas "por mais que" exigiria uma mudança nos verbos (para "estivesse" e "poderia") e, além disso, alteraria o sentido da frase; aliás ela ficaria sem sentido. c) aonde, contanto que = "aonde" deve ser usado indicando movimento. Ex.: aonde você estava indo quando se acidentou?; aonde vais?; não posso dizer aonde vou. Portanto, uma vez que a tenda do mercado está lá parada, imóvel ou inerte, não faz sentido usar "aonde". d) de onde, embora = "de onde" indica proveniência, lugar de onde algo provém: a terra de onde o lavrador retira o seu sustento; e) por onde, logo que = "por onde" significa "por que lugar(es)". Por onde você andou todos esses anos? Por onde caminhará meu primeiro amor? Bons estudos para nós todos!
  • Onde = que lugar, em que lugar, qual lugar. Indica permanência, uma idéia estática, o local em que se encontra ou ocorre algo. Vem normalmente acompanhado de verbos que indicam estado ou permanência.

    Aonde = a que lugar, para onde. É a junção da preposição “a” + onde. Dá a ideia de deslocação. Vem normalmente acompanhado de verbos que indicam movimento como ir, chegar, retornar, voltar e outros.

  • "por mais que" é concessiva.

  • GABARITO A
    onde (em que) = lugar físico.
    visto que (conjunção subordinada adverbial causal): porque, porquanto, como, já que, visto que, uma vez que, dado que, sendo que, desde que, na medida em que ( * à medida que - proporcional), devido a, por conta de, em virtude de...

  • Onde, aonde, donde = de onde - referem a lugar

    onde - em posicionamento em

    aonde - direção, destino, movimento A

    donde = de onde - origem de

  • Pessoal, vi que as explicações de onde e aonde são meio "xaropinhas", então segue uma regra que facilita a vida:

    - Onde: Pode ser substituído por "em que" -->Onde você mora? (Quem mora, mora em algum lugar) --> Em que lugar você mora?

    - Aonde: Pode ser substituído por "a que" --> Aonde você vai? (Quem vai, vai a algum lugar) --> Você vai a algum lugar?

    [[RESPOSTA CERTA: A]]

  • Onde = que lugar, em que lugar, qual lugar. Indica permanência, uma idéia estática, o local em que se encontra ou ocorre algo. Vem normalmente acompanhado de verbos que indicam estado ou permanência.

     

    Aonde = a que lugar, para onde. É a junção da preposição “a” + onde. Dá a ideia de deslocação. Vem normalmente acompanhado de verbos que indicam movimento como ir, chegar, retornar, voltar e outros.

  • [ONDE] sempre pode ser trocador por [EM QUE], o contrário depende, se o termo retomado for "LUGAR".

    Bons estudos.

  • Resposta: Letra A

    A construção "em que" é formada pela preposição "em" e pelo pronome relativo "que". Essa construção pode ser substituída por "no qual" - concordando com o antecedente "mercado" - ou pelo pronome relativo "onde" - empregado exclusivamente na indicação de lugares.

    Já a conjunção "porque" tem valor causal e há uma série de substituições possíveis: já que, visto que, uma vez que, etc.

    As locuções conjuntivas "por mais que" e "embora" - presentes nas opções B e D, respectivamente - apresentam valor concessivo.

    A locução conjuntiva "contanto que" - presente na opção C - tem valor condicional.

    A locução conjuntiva "logo que" - presente na opção E - tem valor temporal.

    Das opções, somente a letra A satisfaz essas necessidades: onde - visto que.

  • A oração em que pode ser substituída por onde. Eliminamos todas GABARITO A

  • A única forma de responder com certeza essa questão era lembrar que 'por mais que' é exclusivamente concessivo, tendo em vista que não há problema em substituir 'em que' por 'na qual' nesse caso, pois manteve-se a regência necessária a 'estar exposta EM' com o na inclusive concordando com tenda. Onde e na qual estão certos e não bastariam para confirmar a alternativa correta.

    Em suma, conjunção é tanto decoreba quanto semântica, infelizmente.


ID
281521
Banca
FUNJAB-SC
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o período abaixo.

Por mais que a validade das previsões da OMS relativas à pandemia da gripe A sejam questionáveis – sem dúvida, são mais dependentes da pressão dos laboratórios que da realidade médica –, a constatação de que 95 países pobres necessitariam dos estoques excedentes de vacinas não deixa de ser expressiva. (op. cit. BULARD, Martine)

Uma conjunção explicitaria o nexo entre as duas orações, caso os travessões do período acima fossem substituídos por vírgula.

Assinale a alternativa CORRETA que apresenta essa conjunção.

Alternativas
Comentários
  • A) EMBORA - CONJUNÇÃO CONCESSIVA;
    B) E - CONJUNÇÃO ADITIVA;
    C) COMO - PODE SER CONJUNÇÃO COMPARATIVA, CONFORMATIVA, CAUSAL;
    D) POIS - CONJUNÇÃO EXPLICATIVA;
    E) PORTANTO - CONJUNÇÃO CONCLUSIVA.

    Principais conjunções Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    Aditivas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só...como também, bem como, não só...mas ainda.
    Causais: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc; Conformativas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc; Comparativas: introduzem  como, assim como, tal como, como se, (tão)...como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que(combinado com menos ou mais), etc;
    Explicativas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
    Conclusivas:  logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.
  • Por mais que a validade das previsões da OMS relativas à pandemia da gripe A sejam questionáveis, POIS sem dúvida, são mais dependentes da pressão dos laboratórios que da realidade médica, a constatação de que 95 países pobres necessitariam dos estoques excedentes de vacinas não deixa de ser expressiva.


ID
281896
Banca
FUNJAB-SC
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o período abaixo.

Por mais que a validade das previsões da OMS relativas à pandemia da gripe A sejam questionáveis – sem dúvida, são mais dependentes da pressão dos laboratórios que da realidade médica –, a constatação de que 95 países pobres necessitariam dos estoques excedentes de vacinas não deixa de ser expressiva. (op. cit. BULARD, Martine)

Uma conjunção explicitaria o nexo entre as duas orações, caso os travessões do período acima fossem substituídos por vírgula.

Assinale a alternativa CORRETA que apresenta essa conjunção.

Alternativas
Comentários
  • Há idéia de explicação,portanto o correto é a conjunção explicativa "POIS" (que também pode ser considerada como conjunção conclusiva, porém não neste caso)
    E= conj aditiva
    COMO= conj conformativa
    EMBORA= conj concessiva
    PORTANTO=

    OBS: A conjunção "pois" se aplica as coordenadas explicativas e conclusivas. Porém na conclusiva a conjunção vem após o verbo. Ex: Eles brigaram, estão, pois, muito aborrecidos. Nas coordenadas explicativas, a conjunção vem antes do verbo. Ex: Não fui ao trabalho pois viajei ontem.

ID
285274
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


Assinale a opção em que a palavra grifada é uma conjunção subordinativa adverbial condicional.

Alternativas
Comentários
  • SE condicional equivale = Caso
  • AS CONJUNÇÕES CONDICIONAIS INICIAM UMA ORAÇÃO SUBORDINADA EM QUE SE INICIA UMA HIPÓTESE OU UMA CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA QUE SEJA REALIZADO OU NÃO O FATO PRINCIPAL. SÃO ELAS: SE, CASO, QUANDO, CONTANTO QUE, SALVO SE, SEM QUE, DADO QUE, DESDE QUE,  A MENOS QUE, A NÃO SER QUE, ETC.
  • Concordo com os colegas acima, mas uma dúvida: os outros "se" são classificados como????
    Quem souber agradeço e se puder enviem a resposta para o meu perfil.
  • a) “Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas de macaco...”

    Conjunção Subordinativa Substantiva Objetiva Direta



    b) “O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros, que vida só se tem uma...”

    Partícula de realce. Veja que a omissão do "se" não altera o sentido do período.

    c) “Resolver essa dúvida religiosa logo no início da vida adulta é mais importante do que se imagina.”

    Partícula de realce

    d) “...poderá vir a ser o bisavô daquela moça que vai um dia se casar com seu bisneto.”

    Partícula integrante do verbo.Lembre-se que o verbo casar em outro contexto pode ser vtd - "O padre casou a sobrinha."


    e) “Se não transmitirmos uma ética robusta a eles, nosso DNA terá curta duração.”

    Conjução condicional que pode ser substituida por "caso","contanto que" e outras.


     

  • GABARITO: E

     

    Substituindo o Se por Caso, a frase fica assim:

     

                       “Caso não transmitamos uma ética robusta a eles, nosso DNA terá curta duração.”.

     

    Além disso, note que a oração iniciada por "Se" tem valor hipotético, próprio da condição.

     

    a) Conjunção integrante.

     

    b) Partícula apassivadora.

     

    c) Partícula de indeterminação do sujeito.

     

    d) Parte integrante do verbo.

  • A) Conjunção integrante.

    B) Partícula apassivadora.

    C) índice de indeterminação do sujeito.

    D) Partícula integrante do verbo (verbo pronominal).

    E) Conjunção subordinativa adverbial causal.

  •   “Caso não transmitamos uma ética robusta a eles, nosso DNA terá curta duração

    RESPOSTA: E


ID
293935
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II

Tristeza de Cronista

A moça viera da cidade para os lados de Botafogo. No ônibus repleto, dois rapazes de pé conversavam, e sua conversa era ouvida por todos os passageiros. (Inconveniente dos hábitos atuais). Eram dois rapazes modernos, bem vestidos, bem nutridos. (Ah! Este excesso de vitaminas e de esportes!). Um não conhecia quase nada da cidade e outro servia-lhe de cicerone. Mostrava-lhe, pois, a avenida e os seus principais edifícios, a Cinelândia, o Obelisco, o Monumento dos Pracinhas, o Museu de Arte Moderna, o Aterro, o mar...
      O outro interessava-se logo pelas minúcias: qual o melhor cinema? Quantos pracinhas estão ali? que se pode ver no museu? Mas os ônibus andam tão depressa e caprichosamente que as perguntas e respostas se desencontravam. (Que fôlego humano pode competir com o de um ônibus?).
     Quanto ao Pão de Açúcar, o moço não manifestou grande surpresa: já o conhecia de cartões-postais;
apenas exprimiu o seu receio de vir o carrinho a enguiçar. Mas o outro combateu com energia tal receio, como se ele mesmo fosse o engenheiro da empresa ou, pelo menos, agente turístico.
     Assim chegaram a Botafogo, e a atenção de ambos voltou-se para o Corcovado, porque um dizia: “Quando você vir o Cristo mudar de posição, e ficar de lado e não de frente, como agora, deve tocar a campainha, porque é o lugar de saltar”. O companheiro prestou atenção.
     Mas, enquanto não saltava, o cicerone explicou ao companheiro: “Nesta rua há uma casa muito importante. É a casa de Rui Barbosa. Você já ouviu falar nele?” O outro respondeu que sim, porém sem grande convicção.
     Mais adiante, o outro insistiu: “É uma casa formidável. Imagine que tudo lá dentro está conforme ele
deixou!” O segundo aprovou, balançando a cabeça com muita seriedade e respeito. Mas o primeiro estava empolgado pelo assunto e tornou a perguntar: “Você sabe quem foi Rui Barbosa, não sabe?” O segundo atendeu ao interesse do amigo: “Foi um sambista, não foi?” O primeiro ficou um pouco sem jeito, principalmente porque uns dois passageiros levantaram a cabeça para aquela conversa. Diminuiu um pouco a voz: ”Sambista, não”. E tentou explicar. Mas as palavras não lhe ocorriam e ficou por aqui: “Foi... foi uma pessoa muito falada”. O outro não respondeu.
     E foi assim que o Cristo do Corcovado mudou de posição sem eles perceberem, e saltaram fora do ponto.
     Ora, a moça disse-me; “Você com isso pode fazer uma crônica”. Respondi-lhe: “A crônica já está feita por si mesma. É o retrato deste mundo confuso, destas cabeças desajustadas. Poderão elas ser consertadas? Haverá maneira de se pôr ordem nessa confusão? Há crônicas e crônicas mostrando o caos a que fomos lançados. Adianta alguma coisa escrever para os que não querem resolver?”
      A moça ficou triste e suspirou. (Ai, nós todos andamos tristes e suspirando!).

Meireles, Cecília. Escolha o seu sonho. São Paulo: Círculo do livro, s/d.


Ocorre a relação lógica de conseqüência na palavra selecionada em

Alternativas
Comentários
  • Podemos responder essa questão observando a conjunção subordinada consecutiva (grifada na frase) ou analisando o sentido da frase.


    os ônibus andam tão depressa e caprichosamente - Fato motivador (causa)

    que as perguntas e respostas se desencontravam. - Fato motivado (consequência)
  • a) Que= conjunção integrante.  "Imagine Isto"

    b) Que = pronome indefinido interrogativo

    c) Gabarito da questão. Aqui tem relação de causa  e consequência. "QUE" = Conjunção subordinativa adverbial consecutiva 

    d) Que = pronome indefinito interrogativo

    e) Que=  pronome relativo


ID
314017
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Os habitantes das cidades não são necessariamente
mais inteligentes que outros seres humanos, mas a densidade
da ocupação espacial resulta na concentração de necessi-
dades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras
condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver.
Encarar tais problemas amplia a inventividade humana a um
nível sem precedentes. Isso, por sua vez, oferece uma oportu-
nidade tentadora para quem vive em lugares mais tranquilos,
porém menos promissores.
Ao migrarem para as cidades, as pessoas de fora ge-
ralmente trazem “novas maneiras de ver as coisas e talvez de
resolver antigos problemas”. Coisas familiares aos moradores
antigos e já estabelecidos exigem explicação quando vistas
pelos olhos de um estranho. Os recém-chegados são inimigos
da tranquilidade.
Essa talvez não seja uma situação agradável para os
nativos da cidade, mas é também sua grande vantagem. A ci-
dade está em sua melhor forma quando seus recursos são de-
safiados. Michael Storper, economista, geógrafo e projetista,
atribui a vivacidade intrínseca da densa vida urbana à incerteza
que advém dos relacionamentos pouco coordenados “entre as
peças das organizações complexas, entre os indivíduos e entre
estes e as organizações”.
Compartilhar o espaço com estranhos é uma condição
da qual os habitantes das cidades consideram difícil, talvez
impossível, fugir. A presença ubíqua de estranhos é fonte de
ansiedade, assim como de uma agressividade que volta e meia
pode emergir. Faz-se necessário experimentar, tentar, testar e
(espera-se) encontrar um modo de tornar a coabitação pala-
tável. Essa necessidade é “dada”, não-negociável. Mas o modo
como os habitantes de cada cidade se conduzem para
satisfazê-la é questão de escolha. E esta é feita diariamente.


(Adaptado de Zygmunt Bauman. Amor Líquido. Tradução:
Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004,
pp. 127-130)

... a densidade da ocupação espacial resulta na concentração de necessidades. Assim, nas cidades surgem problemas que em outras condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. (1o parágrafo)

Identifica-se entre as frases acima, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • .Por causa da densidade da ocupação espacial resultar na concentração de necessidades, temos como consequência, na cidade, o surgimento de problemas que em outras condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver. (1o parágrafo)
  • Veja que a conjunção "Assim" inicia uma oração coordenada conclusiva. Na relação de causa e efeito, sabemos que as conjunções conclusivas também transmitem o valor de consequência. Sempre que houver  uma oração de consequência, a outra a que ela se refere será de causa. Por isso, a alternativa correta é a (B).
    Sucesso a todos!!!

  • ( O FATO DE...causa) da densidade da ocupação espacial resultar na concentração de necessidades...

    (FEZ COM QUE...consequência), na cidade, o surgimento de problemas que em outras condições as pessoas nunca tiveram oportunidade de resolver.


ID
315424
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Estamos submersos no mundo da informação, alvejados
continuamente por notícias ou torpedos numa rede comunica-
cional em que se projeta a prevalência da mídia, que passou a
conformar nosso modo de ser. O virtual assume papel relevante
na realidade, pois as formas de conhecer e avaliar deixaram de
ser fruto da leitura e da reflexão para se alicerçarem unicamente
na informação rápida, no conhecimento por tiras, retirado das
comunicações que são enviadas em processo contínuo de
transmissão durante todo dia, compartilhadas por todos.
Dessa forma a assunção de convicções individuais, bem
como o silêncio e a solidão cederam passo a uma posição
passiva de recepção contínua e coletiva de comunicações, com
aceitação indiscutida da informação urgente trazida pelos
órgãos da imprensa. E o grande meio de informação ainda é a
televisão, em especial no Brasil, malgrado o crescimento da
internet. Mas o que é a televisão?
A televisão pode ser uma via autoritária, na medida em
que penetra nossa existência em todos os instantes, de manhã
até a noite. Não há mais horário para ver televisão, vê-se
televisão a todo tempo. Não se escolhe um programa de
televisão, liga-se a televisão, cuja mensagem é recebida
enquanto se conversa ou durante o jantar. Assim, a televisão é
uma imposição de modos de ser, de pensar, que vão sendo
introjetados imperceptivelmente. Os programas de baixo nível,
nada educativos e exploradores de anseios de sucesso
segundo o modelo dos "famosos", são fenômenos graves, pois
hoje não têm mais força os emissores simbólicos tradicionais: a
religião, a escola, o sindicato, a família. Concentra-se a capaci-
dade de transmissão simbólica nos meios de comunicação, com
fácil penetração dos estereótipos forjados pela mídia em campo
aberto, dada a desavisada recepção. Assim, o rádio e a
televisão têm um impacto extraordinário porque expressam
manifestações de cunho valorativo, mesmo no campo político, e
modelam a opinião pública.
Em grande parte dos países democráticos há formas de
controle da mídia, porém prevalece a autorregulação, tal como
no Canadá, na Austrália, na Inglaterra. A autorregulação, a meu
ver, cabe ser exercida por um ombudsman, dotado de indepen-
dência e inamovibilidade durante seu mandato, que deverá
pautar sua ação em código de conduta do órgão de imprensa, a
ser registrado em conselho constituído segundo lei federal.
Desse modo, conciliam-se o direito de liberdade de expressão e
o direito de preservação dos valores éticos e sociais da pessoa
e da família, como expressa nossa Constituição. Faz-se, assim,
a conjugação e não a colisão de direitos.

(Trecho de artigo de Miguel Reale Júnior, com adaptações.
O Estado de S. Paulo, A2, Espaço aberto, 4 de dezembro
de 2010)

Faz-se, assim, a conjugação e não a colisão de direitos. (final do texto)

A noção de antonímia que se estabelece entre os dois segmentos da afirmativa acima está também presente no par reproduzido em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Assunção: ato ou efeito de assumir OPOSTO A posição passiva (inerte, apático)

    Recepção de comunicação OPOSTO A convicção (quem está convicto, não aceita opinião alheia)

    individuais OPOSTO A coletiva
  • Deus do Céu, que tipo de questão é essa?
  • Questão dos Infernos!
  • Parabenizo a quem conseguiu resouvê-la sem chute.
  • Que questão é esta!!!!  A onde vamos parar?

  • Pra ajudar vocês.
    Eu só consgui responder e acertar com duas técnicas.

    1º Imaginei uma frase anterior a todas.
    2º E com isso perceber o contexto, a ideia da frase, colocando E NÃO nos tracinhos, para saber, identificar, a 2º frase que se opõe a 1º

    Ex:

    Faz-se, assim, a conjunção e não a colisão de direitos.

    a) Essa é a forma de conhecimento, pois as formas de conhecer e avaliar são frutos da leitura e da reflexão.
    (conhecimento, conhecer, avaliar, frutos da leitura, reflexão. Não tem, nesse caso, como se oporem, esses termos são de um mesmo conjunto)

    b) A ideia é a assunção de convicções individuais e não uma posição passiva de recepção contínua e coletiva de comunicações.
    (uma assunção, convicção individual, posição passiva, posição coletiva de comunicações. Se é uma assunção, convicção individual, nesse caso, é contrário a posição passiva, pois deveria ser ativa, posição coletiva; se é individual, não é coletiva).
     
    c) Não se escolhe um programa de televisão enquanto se conversa ou durante o jantar, liga-se a televisão.
    (Estava de forma indireta! Enquanto se conversa ou janta a pessoa não se detém ao que passa na TV, apenas sabe que ela está ligada!)

    d) No âmbito da comunicação há formas de contolar a mídia, porém prevalece a autorregulação. 
    (há formas de regular a mídia, porém prevalece a autorregulação, ou seja, a própria mídia se regula, apesar de ser manipulável. Já tem a conjunção adversativa, não caberia colocar o E NÃO, mesmo sendo adversativo a IDEIA não foram totalmente contrárias, até porque contole e autorregulação não são antonimos, ambas controlam ou se controla, são sinônimos).

    e) O pensamento é o direito de liberdade de expressão e também o direito de preservação dos valores éticos e sociais da pessoa e da família. 
    (liberdade, expressão, valores éticos, sociais; nesse caso, é um conjunto)

    Espero ter ajudando!

    Acredite primeiro em Deus, depois em você!
  • Bom, pelo menos a título de diretriz pro chute, o candidato poderia se ater apenas à algumas palavras entre os seguimentos, para que pudesse fazer uma análise da oposição existente entre elas, conforme comanda o enunciado.

    Assim, temos:

    a) Conhecer // Leitura --------> oposição nenhuma aí, pelo contrário. Idéias complementares.

    b) Individual // Coletivo --------> Opa!

    c) Televisão // Conversa ---------> nada de absurdo.

    d) Controle // Autorregulação --------> mais do mesmo.

    e) Liberdade // Preservação ---------> aqui também pode balançar o candidato. 

    Só que a questão quer saber qual é o par antagônico, contrário. Aí vai mais da interpretação do candidato mesmo. Acredito que o oposto direto de liberdade seria prisão, restrição, e não preservação. Você pode ter liberdade e, a partir desta, ter preservados outros elementos. Por exemplo: a minha liberdade preserva meu direito de ir e vir. São idéias totalmente complacentes, conjugadas. Nada de oposição.

    Já no caso da alternativa B fica patente a contradição entre os termos destacados. Destarte, é marcar a letra B e ficar na frente de MUITA gente.
  • Questão muito subjetiva, mas tem no edital, né?
    Fazer o que...

    Karol, gostei da tua técnica... vou adotá-la!! hahahaha...
    Bons estudos, gente!!!
  •  a)

    ... pois as formas de conhecer e avaliar // fruto da leitura e da reflexão...

     b)

    ... a assunção de convicções individuais // uma posição passiva de recepção contínua e coletiva de comunicações ...

    na verdade, neste caso, é "ASSUMIR CONVICÇÃO", logo, assumir postura ativa, contra "RECEBER PASSIVAMENTE" as informações...

    Não vi nada de forma "individual e coletivo".

     c)

    Não se escolhe um programa de televisão, liga-se a televisão // enquanto se conversa ou durante o jantar.

     d)

    ...há formas de controle da mídia // porém prevalece a autorregulação ...

     e)

    ... o direito de liberdade de expressão // o direito de preservação dos valores éticos e sociais da pessoa e da família ...


ID
330124
Banca
FGV
Órgão
DETRAN-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca...; a oração grifada traz uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • conquanto / embora/ ainda que / mesmo que / apesar de / em que se pese/ malgrado/ por muito que / a despeito de     

    e .... etc ...

    Estabelecem relação de ressalva, oposição, concessão
    .


  • Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal,não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.

    Nota-se que a conjunção "conquanto" poderia facilmente ter sido substituída pela conjunção concessiva "embora" !
  • concessivas:  as orações concessivas indicam um fato contrário ao referido na oração principal.
    Algumas conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, , etc.

    Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos

    conquanto tem equivalente a embora

  • Essa questão caiu na prova do Senado 2008....igualzinha!!! Até as disposições das alternativas são as mesmas.

    Treinando a banca, a gente nota que muitas questões se repetem e em anos diferentes e espaçados. 
  • conquanto é uma Conjunção Subordinativa Concessiva! :)

  • A conjunção “conquanto” é a equivalente a “embora”: indica concessão e leva o verbo para o subjuntivo

  • Letra E

    Introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

  • é só para mim que não está aparecendo a oração grifada?


ID
332338
Banca
FGV
Órgão
FIOCRUZ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Se telefonar, não dirija

       O uso de telefones celulares revolucionou a comunicação
entre as pessoas de forma que muitos esqueceram como
vivíamos sem este aparelho fundamental à evolução da
espécie. Tão logo um cidadão adquire o santo instrumento
da felicidade humana, imediatamente se torna seu escravo.
Viciado em fazer ligações e responder imediatamente a
chamados.
      Qualquer dúvida, por mais banal que seja, torna-se uma
urgência inadiável. A mão se estende rapidamente ao celular.
A ligação é feita. Alívio geral. Na maior parte do dia, isso,
além de cômico, não faz muito mal. Exceto ao bolso.
      Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao
telefone pode se transformar em tragédia. O estudo de
dados científicos realizado há cinco anos demonstrou,
claramente, a relação entre o uso do telefone celular e o
aumento do risco de acidentes automobilísticos graves.
      A maioria dessas pesquisas aponta para um momento de
4 a 5,9 vezes maior chance de o motorista se distrair e bater
o carro. Recentemente, foram disseminados ao redor do
mundo aparelhos capazes de garantir ao motorista a
possibilidade de continuar a sua conversa telefônica sem
precisar segurar o celular com uma das mãos. Os famosos
métodos hands free, ou mãos livres: são fones de ouvido
ligados diretamente ao telefone ou a tecnologia blue tooth,
conectados sem fio, e ainda equipamentos viva-voz. Todos
permitem telefonar mantendo as mãos ao volante.
      O problema parecia ter sido resolvido, mas estudos
publicados recentemente chamam a atenção para o perigo
dessas tecnologias. Umas pesquisa realizada na
Universidade do Arizona, em Phoenix, demonstrou que o
emprego de equipamentos hands free não conseguiu reduzir
de forma clara os riscos de acidentes automobilísticos. Basta
falar ao telefone, segurando ou não o aparelho, que este
risco aumenta em mais de quatro vezes. O estudo demons-
trou que dirigir enquanto se fala ao telefone tem o mesmo
nível de risco de acidentes que dirigir bêbado, intoxicado por
etanol.
      O problema do uso do celular ao volante não é das mãos,
mas de cérebro. Problema de foco e atenção. Quando um
indivíduo fala ao telefone, ele mobiliza uma parte importante
do cérebro, responsável pela capacidade de atenção.
      Os especialistas em segurança de trânsito sugerem leis
para banir totalmente o uso do celular ao volante dos carros.
Vai ser uma guerra contra os lobbies da indústria dos
celulares e de seus acessórios.

(Carta Capital, julho 2009)

“Caso a pessoa esteja dirigindo, no entanto, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia”; a conjunção sublinhada pode ser substituída por todos os conectivos abaixo, mantendo-se o sentido original, exceto em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    No entanto - conjunção coordenativa adversativa. Logo, pode ser substituída tranquilamente por: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.

    ;)
  • A melhor maneira para "matar" a questão, ao meu ver, é levar o termo "no entanto" para o início da frase e substituir pelas opções das alternativas. Vejamos:

    No entanto,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia.

    A) Porém, caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    B) Todavia,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    C) Apesar de,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. INCORRETA (o sentido perde-se completamente).

    D) Entretanto,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia.CORRETA

    E) Contudo,  caso a pessoa esteja dirigindo , falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA
  • Cegalla define "apesar disso" como uma conjunção adversativa. 
  • Na questão anterior diz que a conjunção apesar de significa não obstante, agora fiquei confusa. E agora qual a melhor forma de saber quando é uma conjunção concessiva ou adversativa?
  • Todos são conjuções coordenadas sindéticas adeversativas, exceto a alternativa C, que é uma conjunção subordinada adverbial concessiva.
  • a) porém - O.C.S.Adversativa 

    b) todavia - O.C.S.Adversativa 

    c) apesar de - O.S.Adverbial Concessiva ou Condicional (dependendo do contexto) 

    d) entretanto - O.C.S.Adversativa 

    e) contudo - O.C.S.Adversativa

  • Orações Coordenadas Adversativas = mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstanto.

     

    Orações Subordinadas Concessivas = embora, ainda que, se bem que, conquanto, malgrado, mesmo que.

  • Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, não obstante são todas conjunções adversativas. Apesar de expressa concessão

  • Mas, porém, entretanto, todavia, contudo, não obstante são todas conjunções adversativas.

    Apesar de expressa concessão.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • GABARITO: C

    A) Porém, caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    B) Todavia,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    C) Apesar de,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. INCORRETA

    D) Entretanto,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

    E) Contudo,  caso a pessoa esteja dirigindo, falar ao telefone pode se tornar uma tragédia. CORRETA

  • Gabarito C

    apesar de = concessiva

    Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto


ID
333430
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A navegação fazia-se, comumente, das oito horas da
manhã às cinco da tarde, quando as canoas embicavam pelos
barrancos e eram presas a troncos de árvores, com o auxílio de
cordas ou cipós. Os densos nevoeiros, que se acumulam sobre
os rios durante a tarde e pela manhã, às vezes até o meio-dia,
impediam que se prolongasse o horário das viagens.
Antes do pôr-do-sol, costumavam os homens arranchar-
se e cuidar da ceia, que constava principalmente de feijão com
toucinho, além da indefectível farinha, e algum pescado ou caça
apanhados pelo caminho. Quando a bordo, e por não poderem
acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente,
com feijão frio, feito de véspera.
De qualquer modo, era esse alimento tido em grande
conta nas expedições, passando por extremamente substancial
e saudável. Um dos motivos para tal preferência vinha, sem
dúvida, da grande abundância de feijão nos povoados, durante
as ocasiões em que costumavam sair as frotas destinadas ao
Cuiabá e a Mato Grosso.


(Adaptado de Sérgio Buarque de Holanda. Monções. 3.ed. São
Paulo, Brasiliense, 2000, pp.105-6)

Quando a bordo, e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera.

Identificam-se nos segmentos grifados na frase acima, respectivamente, noções de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Conjunções Subordinativas Temporais - Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas temporais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que, etc.

    Exemplos
    • Quando chegar de viagem, me avise
    • Enquanto todos estavam fora, nada fez de útil

    Conjunções Subordinativas Causais - Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma oração a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a qual se subordina. As conjunções subordinativas causais são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por isso que, etc. Exemplo: Os balões sobem porque são mais leves que o ar.

    Fonte: www.algosobre.com.br
     

  • "Quando a bordo,"  >>>>>>>>>> Está claramente indicando tempo, não há o que se dizer. Agora com relação a segunda parte, temos o seguinte: 

    e por não poderem acender fogo, os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera. 

    A frase está invertida e a parte sublinhada é causa da parte subsequente "
    os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera."

    Qual o motivo dos viajantes terem que se contentar, geralmente, com feijão frio, feito de véspera? Resposta: Porque não podiam e acender o fogo para esquentá-lo. 
  • Quando a bordo (NOÇÃO DE TEMPO - Quando), e por não poderem acender fogo (CAUSA), os viajantes tinham de contentar-se, geralmente, com feijão frio, feito de véspera (CONSEQUÊNCIA)
    At.
  • GABARITO C 

    Quando a bordo = RELAÇÃO DE TEMPO.

    por não (poderem acender) fogo =  POR + INFINITIVO = CAUSA

    (poderem acender) = VERBOS NO INFINITIVO.

     

    temporalidade e causa.

     

    COMPLEMENTO

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE

    ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio

    POR + INFINITIVO = CAUSA

    ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO

    ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    AO + INFINITIVO = TEMPO (EQUIVALE À QUANDO)

    ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol…

     

     


ID
334495
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Após a década de 1950, as palavras que dominavam as
sociedades de consumo ocidentais não eram mais as de
escritores seculares, mas as marcas comerciais de produtos ou
do que se podia comprar. As imagens que se tornaram ícones
de tais sociedades eram as das diversões e consumo de
massa: astros e latas. Não surpreende que na década de 1950,
no coração da democracia de consumo, a principal escola de
pintores abdicasse diante de fabricantes de imagens tão mais
poderosas que a arte anacrônica. A arte pop passava o tempo
reproduzindo, com tanta exatidão e insensibilidade quanto
possível, os badulaques do comercialismo americano: latas de
sopa, bandeiras, Marilyn Monroe.
Insignificante como arte (no sentido que o século XIX
deu à palavra), essa corrente, apesar disso, reconhecia que o
riunfo do mercado de massa se baseava, de modo bastante
profundo, na satisfação das necessidades tanto espirituais
quanto materiais dos consumidores, fato do qual as agências de
publicidade há muito tinham consciência quando destinavam
suas campanhas a vender não o sabonete, mas o sonho de
beleza, não as latas de sopa, mas a felicidade familiar. O que se
ornou cada vez mais claro foi que isso tinha o que se podia
chamar de uma dimensão estética, uma criatividade de base,
ocasionalmente ativa mas sobretudo passiva, que os produtores
inham de competir para oferecer. Como dizia o populismo
partilhado pelo mercado, o importante não era distinguir entre
bom e ruim, elaborado e simples, mas no máximo entre o que
atraía mais ou menos pessoas. Isso não deixava muito espaço
para o clássico conceito das artes.


(Adaptado de Eric Hobsbawm. Era dos Extremos. Trad. Marcos
Santarrita. São Paulo, Cia. das Letras, 2006, p. 496)

... essa corrente, apesar disso, reconhecia que ... (2o parágrafo)

O termo grifado na frase acima poderia ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • Essa eu não entendi.

    "apesar de" é uma conjunção concessiva. "embora" também é uma conjunção concessiva. Marquei a d e errei.

    A letra C é uma conjunção adversativa, junto com ( mas, porém, entretanto, todavia, contudo )

    Porque não é a letra D?
  • Renegado, acredito  que no caso em tela,  o "apesar disso"  se trata de conjunção adversativa, que por imprimir ideia de contraste pode ser substituido por no entanto.
    Boa sorte a todos!
  • É, mas dessa forma fica muito subjetivo ao entendimento da banca. Pensava em encontrar uma resposta objetiva para a questão. O porquê de uma conjunção tida como adversativa ter sído usada no lugar de uma conjunção concessiva, deixando outra conjunção concessiva como alternativa errada.
  • Conjunção continuativa.  

    Conjunção coordenativa que liga orações, exprimindo só uma continuação do discurso ou transição de idéia: pois, porque, entretanto, no entanto, daí, além, apesar disso...

    Letra C
  • LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA ADVERSATIVA: NO ENTANTO,NAO OBSTANTE,APESAR DISSO... LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA CONCESSIVA: POR MAIS QUE,POR MENOS QUE, APESAR DE QUE.....
     
  • Há uma forma bem tranquila de explicar o que é uma conjução subordinativa concessiva, é assim: define-se como
    uma conjunção subordinativa concessiva toda adversidade vencida, ou seja, toda adversidade que teve um resultado contrário.

    ex: embora eu estivesse chuvendo, conseguir chegar em casa sequinho .

    indo de raciocíneo na questão, em momento algum o enunciado da mesma monstra no contexto uma adversidade vencida, logo
    nunca iria caber a conjunção concessiva "EMBORA" ali na substituição.

    essa corrente, apesar disso (no entanto), reconhecia que (não há adversidade vencida)
  • CONJUNÇÃO:
      É a palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

    Coordenativas, aquelas que ligam duas orações independentes (coordenadas), ou dois termos que exercem a mesma função sintática dentro da oração. Apresentam cinco tipos:

    aditivas (adição): e, nem, mas também, como também, bem como, mas ainda; adversativas (adversidade, oposição): mas, porém, todavia, contudo, antes (= pelo contrário), não obstante, apesar disso; alternativas (alternância, exclusão, escolha): ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer; conclusivas (conclusão): logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso; explicativas (justificação): - pois (antes do verbo), porque, que, porquanto.

    Subordinativas - ligam duas orações dependentes, subordinando uma à outra. Apresentam dez tipos:

    causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que;

    Palavra que liga orações basicamente, estabelecendo entre elas alguma relação (subordinação ou coordenação). As conjunções classificam-se em:

    comparativas: como, (tal) qual, assim como, (tanto) quanto, (mais ou menos +) que; condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a menos que; consecutivas (conseqüência, resultado, efeito): que (precedido de tal, tanto, tão etc. - indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que, de sorte que, de maneira que, sem que; conformativas (conformidade, adequação): conforme, segundo, consoante, como; concessiva: embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que; temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (= logo que), até que; finais - a fim de que, para que, que; proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto menos); integrantes - que, se.

    As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronomes.

     
  • O enunciado diz: "sem prejuízo para o sentido e a correção da frase"! Colocando "embora" no lugar de "apesar disso" ficaria errado! Porém, poderia ser anulada a questão, pois "no entanto" traz outro sentido, o que também ficaria errado pelo que foi pedido no enunciado!
  • LOCUÇÃO CONJUNCIONAL COORDENATIVA ADVERSATIVA: APESAR DISSO...


    LOCUÇÃO CONJUNCIONAL SUBORDINATIVA CONCESSIVA: APESAR DE QUE.....

     

  • c-

    é um aideia de contraste. 'embora' nao forma sentido sozinho, enquanto q "no entanto" pode ficar isolado entre virgulas sem tornar a oracao agramatical


ID
336124
Banca
FUNCAB
Órgão
SEJUS-RO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que temos a sensação de que, em
nosso País, há impunidade? Existem muitas
respostas para essa pergunta, mas nos
cingiremos a uma delas: o fato de que, atualmente,
a liberdade é regra e a prisão exceção.
Todas as nossas leis penais e processuais
penais partem dessa premissa. A constrição da
liberdade somente tem lugar quando há grave
violação ao pacto social, por sermedida extrema e
demasiadamente aflitiva.
Mas nem sempre foi assim. A História é
pródiga em nos mostrar como o valor liberdade,
tão eclipsado em determinados períodos, cresceu
e foi, aos poucos, reconhecido como inerente à
condição humana, tendo ampliado seus vetores
para outras direções e deixado de ser protegido
apenas quanto ao aspecto da liberdade de ir e vir.
Com efeito, é por uma razão de ordem
existencial – o ideal do homem livre – e não
jurídica, que nossas leis primam pela utilização da
prisão como último recurso. Assim, apenas em
modalidades estritamente previstas em lei, o
Estado, e somente o Estado, pode impor a pena
das penas: o cárcere.
Beccaria chegou a afirmar que “um roubo
praticado semuso de violência apenas deveria ser
punido com uma pena em dinheiro. É justo que
aquele que rouba o bemde outremseja despojado
do seu.”Mas reconheceu a dificuldade damedida:
“Contudo, se o roubo é comumente o crime da
miséria e da aflição, se esse crime apenas é
praticado por essa classe de homens infelizes,
para os quais o direito de propriedade (direito
terrível e talvez desnecessário) apenas deixou a
vida como único bem, as penas em dinheiro
contribuirão tão-somente para aumentar os
roubos, fazendo crescer o número de mendigos,
tirando o pão a uma família inocente para dá-lo a
umrico talvez criminoso.”
O nosso legislador, por uma questão de
política criminal certamente não inspirada em
Beccaria, apenou o crime de roubo coma privação
de liberdade. Mas para que uma pessoa seja
presa por isso, deverá ser, antes de tudo,
submetida a umdevido processo legal.
Trata-se da prisão decorrente de sentença
penal condenatória. Esta modalidade de prisão é
factível quando, após um processo regular e
válido, com ampla defesa e contraditório, a
autoridade judicial, devidamente investida em seu
cargo, condena um indivíduo por um crime cuja
pena cominada seja privativa de liberdade.
Ainda assim, a efetiva prisão somente será
possível quando o processo transitar em julgado,
ou seja, quando não couber mais recurso da
decisão. Isso porque, em nosso País, seguindo a
esteira processualista mais moderna, não há
necessidade de recolhimento ao cárcere para
apelar, em virtude do princípio constitucional da
presunção da inocência.
Uma vez decretada a procedência da
acusação, ou seja, tendo o Estado reconhecido a
justa causa para a pretensão punitiva através de
uma sentença condenatória, dá-se início ao
cumprimento da pena, com seus diferentes
regimes.
Em suma, esta é a prisão que se justifica
pelo cometimento de um crime, cuja autoria e
ma t e r i a l i d a d e r e s t a r am d e v i d ame n t e
comprovadas por meio de um processo judicial
j u s t o .
(A R A G Ã O , D a p h n e P o l i s e l . I n :
http://curiofisica.com.br/index.php/direito/processual-
penal/prisao-e-liberdade-i-2#more-2377)

O sentido do enunciado altera-se com a substituição da locução empregada no texto por qualquer das formas sugeridas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B


ID
355642
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Alega o autor, na exordial, que sua inscrição em órgão de restrição ao crédito ocorreu em razão do inadimplemento do financiamento; _______ , limitou-se a juntar uma declaração de que a instituição financeira procedeu à inscrição de seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito.” Este período fica correto com qualquer uma das conjunções abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Revisão rápida de Períodos compostos por Coordenação e Subordinação

    Período composto por coordenção:

    O período composto por coordenação é formado por orações sintaticamente completas, ou seja, equivalentes. Períodos compostos por coordenação são os períodos que, possuindo duas ou mais orações, apresentam orações coordenadas entre si. Cada oração coordenada possui autonomia de sentido em relação às outras, e nenhuma delas funciona como termo da outra. As orações coordenadas, apesar de sua autonomia em relação às outras, complementam mutuamente seus sentidos. A conexão entre as orações coordenadas podem ou não ser realizadas através de conjunções coordenativas. Sendo vinculadas por conectivos ou conjunções coordenativas, as orações são coordenadas sindéticas. Não apresentando conjunções coordenativas, as orações são chamadas orações coordenadas assindéticas.

    Período composto por subordinação:

    Períodos compostos por subordinação são períodos que, sendo constituídos de duas ou mais orações, possuem uma oração principal e pelo menos uma oração subordinada a ela. A oração subordinada está sintaticamente vinculada à oração principal, podendo funcionar como termo essencial, integrante ou acessório da oração principal. As orações subordinadas que se conectam a oração principal através de conjunções subordinativas são chamadas orações subordinadas sindéticas. As orações que não apresentam conjunções subordinativas geralmente apresentam seus verbos nas formas nominais, sendo chamadas orações reduzidas.

    No caso da questão temos um período composto por coordenação, pois as orações são independentes entre si.
    Neste caso temos orações coordenadas sindéticas adversativas
    . A única alternativa que contém uma conjunção que expressaria outra coisa que não adversidade, seria a letra A. A conjução conquanto é muito usada no sentido de concessão em períodos compostos por subordinação, no caso de oração subordinada adverbial concessiva.



  • conquanto = não obstante = embora = posto que = se bem que ===> conjunção subordinada concessiva (idéia de concessão/exceção em relação a oração principal)

    OBS: conjunção subordinada concessiva (Ex: conquanto) 
              <> 
              conjunção coordenada adversativa (Ex: enquanto) 
              Ambas dão idéia de sentido contrário, porém a função sintática na frase é diferente. A primeira traz idéia de concessão//exceção e a segunda idéia de oposição.
  • Os outros elementos de coesão  exprimem adversidades (oposições): Entretanto, contudo, todavia, porém....


    Enquanto que "conquanto" é uma concessão. Aqui estão outros exemplos de concessão: embora, apesar de, apesar dos, ainda que, mesmo que, conquanto, posto que, se bem que, embora, não obstante...

    Bons estudos.
  • Assuero,
    Boa tarde,
    Vi seu comentário na questão Q118545 e fiquei com uma dúvida.
    Você escreveu que:
    No caso da questão temos um período composto por coordenação, pois as orações são independentes entre si.
    Neste caso temos orações coordenadas sindéticas adversativas
    . A única alternativa que contém uma conjunção que expressaria outra coisa que não adversidade, seria a letra A. A conjução conquanto é muito usada no sentido de concessão em períodos compostos por subordinação, no caso de oração subordinada adverbial concessiva.
    Você afirma que seria "orações coordenadas sindéticas adversativas".
    E, em outra frase você diz que "A conjução conquanto é muito usada no sentido de concessão".
    A dúvida é a seguinte: se "conquanto" é usada no sentido de concessão, e não de adversidade, por que esta oração seria coordenada sindética adversativa?
    Se você puder ajudar, agradeço.
    Léo.
  • Oi Renata, vc se enganou em dizer que "não obstante" é conjunção concessiva. Ela, na verdade, é adversativa, assim como "mas", "porém", "contudo", "todavia", "no entanto", "entretanto" e outras mais.
    Um abraço!!
  • Renato,
    Você está equivocado e a Renata correta.
    De acordo com o Cegalla, página 290, não há Conquanto nas Conjunções Adversativas.
    O Cegalla classifica Conquanto dentre as conjunções Concessivas, página 291. (Novíssima Gramática da Lingua Portuguesa 2010)
    Concessivas: "Iniciam orações que exprimem um fato que se concede, que se admite, em oposição a outro".
  • Conquanto equivale a embora e é uma conjunção concessiva.
  • CONquanto 

    CONcessiva 

ID
362929
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Vários estudos têm alertado que tanto a população da
Terra quanto os níveis de consumo crescem mais rapidamente
do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Um
dos mais recentes, o relatório Planeta Vivo elaborado pela ONG
internacional WWF, estima que atualmente três quartos da
população mundial vivem em países que consomem mais
recursos do que conseguem repor.
Só Estados Unidos e China consomem, cada um, 21%
dos recursos naturais do planeta. Até 1960, a maior parte dos
países vivia dentro de seus limites ecológicos. Em poucas
décadas do atual modelo de produção e consumo, a humanida-
de exauriu 60% da água disponível e dizimou um terço das
espécies vivas do planeta.
"O argumento de que o crescimento econômico é a
solução já não basta. Não há recursos naturais para suportar o
crescimento constante. A Terra é finita e a economia clássica
sempre ignorou essa verdade elementar", afirma o ecoecono-
mista Hugo Penteado. Ele não está sozinho. A urgência dos
problemas ambientais e suas implicações para a economia das
nações têm sido terreno fértil para o desenvolvimento da
ecoeconomia, ou economia ecológica, que não é exatamente
nova. Seus principais expoentes começaram a surgir na década
de 1960. Hoje, estão paulatinamente ganhando projeção graças
à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou.
Para essa escola, as novas métricas para medir o cres-
cimento não bastam, embora sejam bem-vindas em um proces-
so de transição. Para a ecoeconomia, é preciso parar de cres-
cer em níveis exponenciais e reproduzir – ou "biomimetizar" – os
ciclos da natureza: para ser sustentável, a economia deve cami-
nhar para ser cada vez mais parecida com os processos
naturais.
"A economia baseada no mecanicismo não oferece mais
respostas. É preciso encontrar um novo modelo, que dê res-
postas a questões como geração de empregos, desenvolvi-
mento com qualidade e até mesmo uma desmaterialização do
sistema. Vender serviços, não apenas produtos, e também pro-
duzir em ciclos fechados, sem desperdício", afirma o professor
Paulo Durval Branco, da Escola Superior de Conservação
Ambiental. De acordo com ele, embora as empresas venham
repetindo a palavra sustentabilidade como um mantra, são pou-
quíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos
de negócio. O desperdício de matérias-primas, o estímulo ao
consumismo e a obsolescência programada (bens fabricados
com data certa para serem substituídos) ainda ditam as re-
gras.


(Texto adaptado do artigo de Andrea Vialli. O Estado de S.
Paulo,
H4 Especial, Vida &Sustentabilidade, 15 de maio de 2009)

Identifica-se relação de causa (1) e consequência (2) entre os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    graças à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou  (causa)

    estão paulatinamente ganhando projeção... (consequência)
  • Primeiro, vou reescrever as frases para facilitar o entendimento.   a) Vários estudos têm alertado que tanto a população da Terra quanto os níveis de consumo crescem mais rapidamente do que a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. Aqui há uma relação de COMPARAÇÃO. Há uma ideia de comparação entre o crescimento dos níveis de consumo e a capacidade de regeneração dos sistemas naturais. **********

     b)  atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor.
            Aqui a oração em desta é uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA. Será restritiva quando não estiver isoladada por vírgulas.
            Explicativa quando houver vírgula isolando a oração subordinada.


           **********



     c) graças à visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou estão paulatinamente ganhando projeção...          Aqui há relação de CAUSA X CONSEQUÊNCIA. A causa é a oração em destaque; a consequência é a inserida pelo verbo ESTAR.
           Acredito que o "graças" funcione como conjunção causal nessa situação, visto que se poderia reescrever as orações desta maneira:

           "Estão paulatinamente ganhando projeção, por causa da visibilidade que o tema sustentabilidade conquistou."


           ***********



    d) Para essa escola, as novas métricas para medir o crescimento não bastamembora sejam bem-vindas em um processo de transição.        A oração em destaque é uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA.
         As conjunções concessivas introduzem orações cujo fato não modifica o evento da outra oração.

          Um exemplo mais simples: Não irei ao baile, mesmo que ele não vá. 

          
         *************




    e)  embora as empresas venham repetindo a palavra sustentabilidade como um mantrasão pouquíssimas as que fizeram mudanças efetivas em seus modelos de negócio. Aqui também trata-se de uma ORAÇÃO SUBORDINADA CONCESSIVA. O exemplo apenas inverteu a posição (que seria mais usual) da oração principal vir primeiro que a oração subordinada. 



    Espero ter ajudado. ;)
  • Só pra complementar, na letra b) atualmente três quartos da população mundial vivem em países que consomem mais recursos do que conseguem repor.  

    o "que" é uma conjunção integrante, conjunção que introduz oração que completa o sentido da primeira. Certo?

    Bons estudos!
  • resolvi da seguinte maneira, bem simples:

    D e E o ''embora''é concessivo, ideia de contrariedade, não daria ideia de causa consequencia.

    A o ''do que'' ideia de comparação, também sem ideia de causa e consequencia.

     

    Agora facilitou, podemos focar na B e C apenas.

    Na B não seria causa e consequência, pois o ''que'' é restritivo, logo sobra a C para marcar.

     

    Claro que é importante classificar tuuuudo, mas vamos tentar eliminar o máximo possível, para se acostumar no dia da prova.


ID
366184
Banca
FUNCAB
Órgão
PC-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Crime organizado e militarização

       Apesar de todos os avanços ocorridos no estado de direito, o crescimento da violência e da criminalidade, ao lado do agravamento das já graves violações de direitos humanos no ano de 1994, conduziu as autoridades a uma militarização crescente do enfrentamento da violência. Os resultados bastante limitados, para dizer o mínimo, atingidos pela ocupação militar da cidade do Rio de Janeiro mostram claramente a ineficiência dessa abordagem. O equívoco não é apenas logístico, mas reside na concepção mesma da abordagem militarizada.


         O estereótipo das sociedades modernas, em especial as cidades, como o lugar da violência faz crer que a violência urbana tenha aumentado de forma ininterrupta desde a formação das grandes cidades, mas isso não corresponde à realidade. Na realidade, o crescente monopólio da violência física e o autocontrole que os habitantes da cidade progressivamente se impuseram levaram a uma crescente “pacificação” do espaço urbano. Se os níveis de criminalidade forem tomados como um indicador de violência, fica claro que esta declinou desde meados do século XIX até meados do século XX: somente por volta dos anos 1960 a violência e o crime começam a aumentar, tornando-se o crime mais violento depois dos anos 1980.


         Apesar da violência, do crime, das graves violações de direitos humanos, não está em curso no Brasil uma “guerra civil” que exige uma crescente militarização, com a intervenção das forças armadas – como ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. A noção de guerra é equivocada por que os conflitos ocorrem no interior da sociedade, onde seus membros e grupos sociais – especialmente em sociedades com má distribuição de renda – jamais cessam de viver em situações antagônicas. É a democracia que permite à sociedade conviver com o conflito, graças ao respeito das regras do jogo definidas pela constitucionalidade e dos direitos humanos, tanto direitos civis e políticos como sociais e econômicos: o enfrentamento militarizado do crime organizado não é compatível com a organização democrática da sociedade. Nenhuma pacificação na sociedade é completa. A matança pela polícia, a violência do crime, as chacinas, os arrastões, a guerra do tráfico não são episódios de uma guerra civil nem retorno ao estado de natureza. São consequências de conflitos e políticas de Estado permanentemente reproduzidas pelas relações de poder numa sociedade autoritária ao extremo, por meio das instituições e das desigualdades sociais.
(...)
        Essa crítica às operações militares e ao equívoco, a nosso ver, do governo federal e do governo do estado do Rio de Janeiro em prolongar, com pequenas modificações, um convênio de duvidosa legitimidade constitucional não visa pregar a inação do governo federal, ou até mesmo das forças armadas. É intolerável para o estado de direito e para a forma democrática de governo que largas porções do território nacional estejam controladas pelo crime organizado como em várias favelas e bairros ou nas fronteiras dos estados. Mas é inaceitável, na perspectiva de uma política de segurança sob a democracia, uma delegação do governo civil às forças armadas para um enfrentamento do crime que tem contornos das antigas operações antiguerrilhas. De alguma forma essa intervenção militar velada no estado do Rio de Janeiro confere novas formas inquietantes da militarização das questões civis da segurança pública, agravando a continuidade da influência das forças armadas já presente na manutenção do policiamento ostensivo por forças com estatuto de subsidiárias às forças armadas e pelo foro especial das justiças militares estaduais. Ora, a formalidade estrita da democracia requer que o governo civil exerça a plenitude de seu poder na definição e no exercício da política de segurança.

In: DIMENSTEIN, Gilberto. Democracia em pedaços – direitos humanos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 31-34.


Assinale a alternativa em que a alteração dos conectivos altera o sentido original da frase.

Alternativas
Comentários
  • Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

    Por exemplo:Marta estava bem preparada para o teste, por isso não ficou nervosa.


  • ALTERNATIVA E

    No primeiro período o PORQUE é conjunção coordenativa explicativa. Dessa forma, para não alterar a semântica, o POR ISSO no segundo período também deveria ser.

    No entanto, "Por isso" depois do verbo se enquadra em conjunção coordenativa conclusiva.

    Seria conjunção coordenativa explicativa caso o "Por isso" viesse antes do verbo.

    "A noção de guerra É equivocada POR ISSO ... " (Nesse caso desmonstrado na alternativa E, a loc. conjuntiva se comporta, então, como conjunção coordenativa conclusiva).

    Seria conjunção coordenativa explicativa caso estivesse nesta disposição: "Os conflitos ocorrem no interior da sociedade, por isso a noção de guerra é equivocada".


ID
366847
Banca
CESGRANRIO
Órgão
TermoMacaé
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que é possível substituir, de acordo com a norma culta, a expressão grifada pela palavra “onde”.

Alternativas
Comentários
  •  
    ondar
     
         
         
    Definição Aurélio

    onde

    [Do lat. unde, ‘donde’.]
    Advérbio.
    1.Em que lugar; no qual lugar.
    2.Bras. N.E. Prov. port. Quando, enquanto.

    Pronome.
    3.Em que:
    Gosto da casa onde moro. [Cf. aonde.]


    Onde quer que. 1. Em qualquer lugar onde.
    De onde. 1. De que lugar; do lugar em que.
    De onde a onde. 1. De tempos a tempos; de onde em onde:
    “na rua, havia o silêncio das horas mortas: somente, de onde a onde, se ouviam os tamancos de algum raro noctívago, batendo no lajedo da calçada” (Antero de Figueiredo, Jornadas em Portugal, p. 291).

    De onde em onde. 1. V. de quando em quando:
    De onde em onde ia de férias a Lourenço Marques.” (Antônio Silva Graça, A Viagem ao Fim da História, p. 107.)
    2. Aqui e ali:
    De onde em onde via-se o campo queimado.

    Por onde. 1. Pelo qual lugar; pelo lugar em que.
  • somente na A o termo grifado indica lugar.
  • 1º- A palavra onde indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usada em situações em que a idéia de lugar não 
    esteja presente. 
    - Não se deve confundir onde com aonde. O a da palavra aonde é a preposição a que se acrescenta e que indica 
    movimento, destino. O aonde só pode ser usado quando na expressão existir a idéia de destino. 

    Ex: Ir a algum lugar. 
    Chegar a algum lugar. 
    Levar alguém a algum lugar. 
    Dirigir-se a algum lugar. 

    Não se pode usar aonde com o verbo morar. 
    Ex: Aonde você mora? Errado. O certo é “Onde você mora ?”/ “Em que lugar você mora?” 

    Há muita confusão entre aonde e onde. Um exemplo é uma letra de Belchior, “Divina Comédia Humana”, na qual ele 
    diz: 
    “.... viver a Divina Comédia Humana onde nada é eterno....” 
    Em “... viver a Divina Comédia Humana ...” não existe a idéia de lugar. É, apenas, uma situação que seria vivida. Nela, 
    na Divina Comédia Humana, nada é eterno. 

    Portanto, o correto seria não usar a palavra onde substituindo-a por “em que” ou “na qual”. 
    O autor preferiu usar essa forma do dia-a-dia, mas não admissível pela norma culta. Resumo: Não se pode usar a 
    palavra onde para ligar idéias que não guardem entre si a relação de lugar. 
    Diga “A rua onde mora”, “A cidade onde vive” 
  • "onde" é local, posição.
    É marcar e partir para o abraço!
    []s
  • Aonde = é usado com verbos locativos de movimento (ir, chegar, dirigir-se, levar).

    Onde = é usado com verbos locativos que não indicam movimento local (morar, residir, situar, estar)

  • Onde significa "em que lugar".
    Aonde significa "a que lugar". Donde significa "de que lugar".
      Ex. Onde (em que lugar) você colocou minha carteira?       Aonde (a que lugar) você vai, menina?       Donde (de que lugar) tu vieste?
  • "onde" é pronome relativo (retoma um termo referente a lugar físico).

    a) certo. "em que" retoma cinema que é lugar físico, logo, pode ser substituído por "onde"

    b) ideia de tempo

    c) ideia de condição

    d) o "que" retoma situação que não é lugar físico, logo, não pode ser substituído por "onde"

    e) "no qual" retoma tempo, logo, não pode ser subsituído por "onde"


ID
370780
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Representam uma causa e seu efeito, respectivamente, os seguintes segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • Apreendi nessa questão que devemos analisa-la pelo texto, pois pela questão não é possivel perceber a relação de causa e concequencia ,então cuidado !

    ( marquei a questão C ) 
  • causa: as migracoes
    efeito: as populacoes nao serem homogêneas.

    Reescrevendo:
    por causa das migracoes, as populacoes deixaram de ser homogêneas. ou
    as populacoes deixaram de ser homogêneas já que houve as migracoes.
  • O fato de haver migrações faz com que as populações não sejam homogêneas.

ID
381781
Banca
EJEF
Órgão
TJ-MG
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete a lacuna com a OPÇÃO ADEQUADA:
“Há um fundamento democrático na lição filosófica do mestre Aires, desde que obedecidos certos preceitos, normas e consolidação dos neologismos, e o desuso de tantas outras expressões.”
A locução conjuntiva destacada no período acima expressa uma relação________ entre as orações constantes do referido período.

Alternativas
Comentários
  • Locução Conjuntiva Condicional - Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal. 

    EXEMPLOS: se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.

    Portanto, resposta letra B!

    P PoPP

  • As locuções conjuntivas são duas ou mais palavras que funcionam solidariamente como conjunções estabelecendo relações entre as orações dos enunciados.

    Wikipedia
  • Letra B

    “Há um fundamento democrático na lição filosófica do mestre Aires, desde que obedecidos certos preceitos, normas e consolidação dos neologismos, e o desuso de tantas outras expressões.”

    Nesta frase, dá pra entender que expressa uma idéia de condição, vejamos :

    Se escrevermos a frase desta maneira, ficará mais fácil de entender...

    SE obedecidos certos preceitos, normas e consolidação dos neologismos, e o desuso de tantas outras expressões, haverá um fundamento democrático na lição filosófica do mestre Aires.

    analisando esta frase, veremos que: só haverá um fundamento democrático na lição filosófica, se os certos preceitos, normas e consolidação dos neologismos, e o desuso de tantas outras expressões, acontecer. O QUE DÁ UMA IDÉIA DE CONDIÇÃO.

    Espero ter ajudado...
    Bons Estudos !!

    Pedro.



  • BIZU!...CONJUNÇÕES:

    DESDE QUE: TEMPORAL,CAUSAL E CONDICIONAL.
    COMO: CAUSAL,COMPARATIVA E CONFORMATIVA.
    PORQUE: CAUSAL E FINAL.
    QUE:
    CAUSAL,FINAL,CONSEQUENCIA,CONCESSAO,COMPARAÇÃO E TEMPORAL.

ID
423043
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O primeiro voo

Mais do que um marinheiro de primeira viagem, o passageiro de primeiro voo leva consigo os instintos e os medos primitivos de uma espécie criada para andar sobre a terra. As águas podem ser vistas como extensão horizontal de caminhos, que se exploram pouco a pouco: aprende-se a nadar e a navegar a partir da segurança de uma borda, arrostando-se gradualmente os perigos. Mas um voo é coisa mais séria: há o desafio radical da subida, do completo desligamento da superfície do planeta, e há o momento crucial do retorno, da reconciliação com o solo. Se a rotina das viagens aéreas banalizou essas operações, nem por isso o passageiro de primeira viagem deixa de experimentar as emoções de um heróico pioneiro.

Tudo começa pelo aprendizado dos procedimentos iniciais. O novato pode confundir bilhete com cartão de embarque, ignora as siglas das placas e monitores do aeroporto, atordoa-se com os avisos e as chamadas da locutora invisível. Já de frente para a escada do avião, estima, incrédulo, quantas toneladas de aço deverão flutuar a quilômetros de altura - com ele dentro. Localizada a poltrona, afivelado o cinto com mãos trêmulas, acompanha com extrema atenção as estudadas instruções da bela comissária, até perceber que ele é a única testemunha da apresentação: os demais passageiros (maleducados!) leem jornal ou conversam. Quando enfim os motores, já na cabeceira da pista, aceleram para subir e arrancam a plena potência, ele se segura nos braços da poltrona e seu corpo se retesa na posição seja-o-que-Deusquiser.

Atravessadas as nuvens, encanta-se com o firmamento azul e não tira os olhos da janela - até perceber que é um embevecido solitário. Alguns buscam cochilo, outros conversam animadamente, todos ignoram o milagre. Pouco a pouco, nosso pioneiro vai assimilando a rotina do voo, degusta o lanche com o prazer de um menino diante da merenda, depois prepara-se para o pouso na mesma posição que assumira na decolagem. Tudo consumado, resta-lhe descer a escada, bater os pés no chão da pista e convencer-se de que o homem é um bicho estranho, destinado a imaginar o irrealizável só pelo gosto de vir a realizá-lo. Nos voos seguintes, lerá jornal, cochilará e pouco olhará pela janela, que dá para o firmamento azul.

(Firmino Alves, inédito)

Considerando-se o sentido do contexto, nas expressões localizada a poltrona e afivelado o cinto, as formas sublinhadas poderiam ser precedidas por
I. conquanto.
II. uma vez.
III. tão logo.
IV. ao estar sendo.
Complementa corretamente o enunciado da questão o que está SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • pq não uma vez e tão logo?

  • Minha dúvida é a mesma do colega Rodrigo.

  • na verdade é exatamente essa resposta... "Uma vez localizada a poltrona e tão logo afivelado o cinto"

    acho que a dúvida era: Por que não Conquanto ?

    a resposta seria: O termo CONQUANTO introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante.


    Ou seja, conquanto é do mesmo sentido que "embora".... ele contradiz a afirmação, e não queremos contradizer nada na questão.


    Abç


ID
424750
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Indique a opção que apresenta correta e respectivamente as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no trecho abaixo.

Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”

Alternativas
Comentários
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;



  • Acredito que o gabarito esteja errado. Gostaria que o site revisse esta questão, pois o A em frente a pronomes é sempre preposição.

  • Há alguns casos em que o artigo vem antes de pronome possessivo (substituindo substantivo):

    Ex: Não direi nada a teu pai, mas ao meu. - neste caso,o pronome possessivo continua com a função de pronome. 
    Outro exemplo: Antes de numeral (substituindo substantivo) Pai, mãe e filha ceavam. Os três eram bastante humildes.  O numeral continua a indicar quantidade.
    O artigo nem sempre vem antes de um substantivo.
    Artigo versus preposição  A preposição A vem iniciando a locução adjetiva ( barco a vela) , locução adverbial (A olhos vistos) , locução prepositiva (a despeito de) ,  ligando verbos e nomes a seus complementos (viso a um bom cargo), ligando verbo a verbo ( voltei a estudar), iniciando orações ( A persistirem os sintomas)
    Bem fácil distinguir, portanto, uma classe de outra.
    A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana. págs 236 a 238

    Espero ter ajudado!

  • Se (conjunção tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que ( Este 'Que' pode ser substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)  a( este 'a' antes de pronome possessivo é opcional, uma das características de artigo) sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que(pronome relativo) se rotula o 'lado bom'.” 

  • Lisiane o emprego de artigos antes de pronomes possessivos  é sempre facultativo. Por exemplo, pode se dizer: a) me empresta o seu livro; b)  me empresta seu livro


    É IMPORTANTE DIZER QUE antes de pronomes possessivos substantivos o emprego do artigo é sempre obrigatório. Ex:Se tu não dás valor a/ao (preposição "a" ou preposição "a" +artigo "o" - facultativo - ambos corretos) nosso (pronome adj.) caso, como queres que  demos valor ao (obrigatório o uso do artigo e da preposição) teu (pronome substantivo)


  • Bizu- preposição liga palavras e conjunção liga orações 

  • Não entendi a questão.

    Só acertei o a que é artigo.

    Porém a parte de Conjunção e Pronome, quando sei quem é quem?????



  • Se (conjunção condicional)
    que ( quando substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)
    a(artigo)  
    que(quando substituido por QUAL pronome relativo)
    se pronome

  • João França, o seu "Bizu" é bom, porém, é preciso ficar de olhos abertos sempre. Por exemplo, posso ligar dois termos sem necessariamente usar uma preposição. veja o exemplo: O Rato e o Gato vivem em pé de guerra. Dois termos ligados por uma conjunção aditiva "e".

  • diferença entre "que" conjunção integrante e "que" pronome relativo https://www.youtube.com/watch?v=PoCzB-nowCc
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;

    “ Se  (CASO) tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, CONJUÇÃO  CONDICIONAL 

    vemos que = VEMOS isso (sempre que der para substituiro por isso será uma conjunção integrante que antecederá uma oração subordinada substantiva. 

     a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, (artigo) 

    justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”  

    que = está antecedido por um nome - pronome relativo

    se= pronome 

  • verbo antes conjunção integrante


ID
446326
Banca
MPE-MS
Órgão
MPE-MS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

s conjunções grifadas nas expressões abaixo se referem respectivamente às relações de:

I – À medida que os meses passavam, sentia-me mais preparado para o concurso de minha vida.

II – Apesar dos esforços constantes, a comunidade do bairro não logrou êxito na prefeitura para o asfalto na linha de ônibus.

III – Ainda que tenha se esforçado, não conseguiu chegar a tempo para o baile.

IV – Assim que chegar, não se esqueça de trancar a porta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    I- À medida que (...) - Exprime idéia de simultaneidade, proporção ->Proporcionalidade
    II- Apesar dos (...) - Indica contrariedade -> Concessão
    III- Ainda que tenha (...) Indica contrariedade -> Concessão
    IV- Assim que (...) - Exprime idéia de tempo -> Temporal
  • À MEDIDA QUE / NA MEDIDA EM QUE. À MEDIDA QUE = proporcionalidade

    ainda que, apesar de, embora, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda assim, mesmo assim, posto que = Concessão

    quando, enquanto, agora que, logo que = tempo
  • I - Conjunções Subordinativas Proporcionais: São as conjunções que expressam a simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração subordinada com relação aos fatos da oração principal. As conjunções subordinativas proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) menos, quanto menos... (tanto) mais etc.

    II e III - Conjunções Subordinativas Concessivas: São as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.

    IV - Conjunções Subordinativas Temporais: São as conjunções que, iniciando uma oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo em que o fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas temporais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão logo), sempre que, etc.

    As demais:

    Conjunções Subordinativas Condicionais: São as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal não se realiza). As conjunções subordinativas condicionais são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc.

    Conjunções Subordinativas Finais: São as conjunções que, iniciando uma oração subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração principal. As conjunções subordinativas finais são: a fim de que, para que, porque (com mesmo sentido da conjunção para que), que.

    Consequencia - conjunção subordinativas consecutivas: que, depois de tal, tão, tamanho.
  • Podemos trocar a conjunção ''ASSIM QUE'' por ''LOGO QUE'', tambem temporal, confirmando a assertiva.

    Abraços e bons estudos
  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. 
     EX.: Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam. 

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções decausa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. 
    EX.: Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)

ID
453448
Banca
FUMARC
Órgão
MPE-MG
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. Ficamos nos conhecendo há cinco anos, e eles ainda eram casados.

II. Vocês não querem me dar ouvidos, mas ainda se arrependerão disso.

III. Ela havia sido extremamente ingrata, e ele ainda a perdoaria.


Nas frases acima, a palavra ainda apresenta, respectivamente, os seguintes valores:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C, de Cruzeiro! O maior de Minas e do Brasil!

  • Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.


    CLASSIFICAÇÃO
    - Conjunções Coordenativas
    - Conjunções Subordinativas

    CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

    CONCESSIVAS
    Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    - Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
    - Apesar de ter chovido fui ao cinema.

    TEMPORAIS
    Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.

    - Quando eu sair, vou passar na locadora.
    - Chegamos em casa assim que começou a chover.
    - Mal chegamos e a chuva desabou.

    Obs: Mal é conjunção subordinativa temporal quando equivale a "logo que".

    O conjunto de duas ou mais palavras com valor de conjunção chama-se locução conjuntiva.

    Exemplos: ainda que, se bem que, visto que, contanto que, à proporção que.

    Bons estudos!!



ID
587833
Banca
FDC
Órgão
CREMERJ
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – SAÚDE: UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA

Hans Dohmann. O Globo, 20/11/2010

    Prevenção é a palavra de ordem para quem trabalha com riscos e deveria funcionar dessa forma também para a Saúde. Deixar para tratar a população quando já está doente é uma estratégia cara e arriscada, e vai contra qualquer lógica, seja econômica ou médica. No Rio de Janeiro, houve investimentos maciços durante anos em hospitais, mas se deixou de investir na atenção primária.

    Os serviços de saúde realizam pelo menos 70% dos atendimentos no campo da baixa complexidade, da atenção primária. Dessa forma, é importante para o sucesso de todo investimento do SUS – Sistema Único de Saúde – o fortalecimento de unidades básicas e do atendimento primário, garantindo qualidade quando necessários serviços de alta complexidade.

    Essa reviravolta é possível e depende apenas de gestão. E gerir não é somente fazer escolhas, mas essencialmente colocá-las em execução com eficiência.


“No Rio de Janeiro, houve investimentos maciços durante anos em hospitais, mas se deixou de investir na atenção primária.". Se reescrevermos esse mesmo período, começando por “Deixou-se de investir na atenção primária no Rio de Janeiro...", o final adequado seria:

Alternativas
Comentários
  • “No Rio de Janeiro, houve investimentos maciços durante anos em hospitais, mas se deixou de investir na atenção primária." (ADVERSATIVA)

     

    a) conforme havia investimentos maciços durante anos em hospitais. ( CONFORMATIVA )

     b) enquanto houve investimentos maciços durante anos em hospitais.( TEMPORAL )

     c) apesar de ter havido investimentos maciços durante anos em hospitais. ( CORRETA )

     d) à proporção que havia investimentos maciços durante anos em hospitais.( PROPORCIONAL )

     e) embora tenham havido investimentos maciços durante anos em hospitais.( CONCESSIVA )

  • Só uma observação:

    A questão colocou duas alternativas de valor concessivo, "C" que é o gabarito e "E".

    A alternativa "E" está errada pelo fato do verbo haver, ter sentido de existir e ser impessoal, portanto o verbo TER deveria ter ficado no singular, TENHA HAVIDO e não TENHAM HAVIDO, tornando a alternativa incorreta.

  • Gabarito: C

    Haver no sentido de existir é impessoal. E essa impessoalidade é transferida ao verbo auxiliar também. No caso é o verbo "ter".


ID
607549
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual período o se é uma conjunção integrante?

Alternativas
Comentários
  • a) Pronome reflexivo.
    b) Conjunção adverbial condicional
    c) Partícula apassivadora. "Quem sabe sabe alguma coisa". Voz passiva sintética.
    d)Correta
    e) Conjunção adverbial condicional


    Té + amigos...
  • Olá gente!!
    Questão fácil, mamão com açúcar!!
    Resposta correta: Alternativa 'D' de DEUS, nosso PAI!!
    Eu lhes mostrarei um jeito facicicicicicicílimo de saber detectar uma conjunção integrante.... Vamos lá:
    Leiam a frase até a palavra que antecede a partícula em destaque, do se(ou qualquer outra conjunção supostamente integrante) pra frente vocês trocam por "isso". Se a frase ficar bonitinha, não tenham dúvidas, é conjunção integrante!! Se ficar horroroso, não é conjunção integrante!!
    Ainda não entenderam?! Rsrsrsss... Acalmem-se! Mostra-lhes-ei dois exemplos:
    Ex.: "Os alunos não entenderam se era para grifar a palavra" >>>  Se vocês trocarem do se pra frente por "isso", não fica certinho?! Fica sim!!
    Então, "Os alunos não entenderam "isso"! 
    >>> PERFEITO, é conjunção integrante!!

    Agora, olhem o outro exemplo:
    Ex.: "Os alunos se chocaram no jogo" 
    >>>  Caso vocês troquem do se pra frente por "isso", não fica horrível?! Fica sim!!
    Logo, o "se" neste caso não é conjunção integrante!!
    É isso pessoal, abraço!!
  • Conjugações Integrantes

    Introduzem a segunda oração que completa o sentido da primeira.

    São elas : que , se.

    Ex: Espero que você seja feliz.
          Não sei se devo voltar lá.

    Bons estudos...
  • Conjução Integrante

    Não expressa uma ideia; apenas integra uma oração que exerça função substantiva a uma oração principal.
    A oração em que está inserida pode ser substituída por ISSO

    Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe ISSO.

    Outros exemplo

    A) Não sei se ela virá hoje.
         Não sei ISSO

    B) O México espera os resultados para decidir se serão publicados.
         O México espera os resultados para decidir ISSO

    Fonte: Gramática Aplicada ao Texto / Profº Marcos Pacco
  • Olá amigos. 
         
                           Além das funções demonstradas nas questões acima o pronome Se poderá exercer outras, concordam?

                           Poderá dá ideia também de consequência.

                           No domingo anterior(27/11) fiz a prova do MPE e na prova tinha a seguinte questão.

                           Se o povo  nas ruas derrubou a ditadura., derrubará também a inflação. A questão  perguntava o valor  semântico do conectivo "SE" no início da frase.  O gabrito  marcou " consequência"

  • Caros,
    Estou com uma dúvida na opção C. 
     Eu creio que em "Sabe-se também que a alimentação materna...", o "se" cumpre a função de indeterminador do sujeito ou de partícula apassivadora? Eu não consegui transformar a oração para a forma passiva analítica. Logo, imaginei que fosse indeterminador do sujeito.
    Grato!
  • Ótima pergunta, Vandelay...!
    Atenção! O SE será partícula apassivadora quando pudermos passá-lo para a voz passiva analítica..............   Ex.1: "vendem-se picolés"..... "picolés são vendidos".....
    O SE será índice de indeterminação do sujeito sempre que vier ligado a VTI, VI ou VL (na 3ª pessoa do singular)....   Ex.2: "precisa-se de emprego".... Não dá nem pra transformar na voz passiva analítica!

    “Sabe-se também que a alimentação materna pode ter impacto na chance de a criança vir a desenvolver câncer.”
    Nesse caso, o SE é uma Partícula Apassivadora...
    Passiva analítica:
    "Também é sabido que a alimentação materna pode ter impacto....."

    Abraço, bons estudos!!
  • Conjunção integrante " SE" - quer dizer incerteza, dúvida e pode também ser trocado por isso.
    Reparem que todas as alternativas, a única que deixa claro, uma incerteza,uma dúvida é essa: “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”

    Todas questões desse tipo, acerto assim.

  • VC É O CARA JONH. VALEU
  • a) pronome integrante

    b) conjunção subordinativa adverbial condicional

    c) pronome apassivador

    d) não se sabe se foi intencional = não se sabe isso = conjunção integrante

    e) conjunção subordinativa adverbial condicional

  • John Explicou bem, lá no inicio dos comentários.

  • Resposta: C

    Conjunção subordinada integrante - inicia orações substantivas objetivas diretas, quando o período indica dúvida.

    Conjunção integrante " SE" - quer dizer incerteza, dúvida e pode também ser trocado por isso.


    Reparem que todas as alternativas, a única que deixa claro, uma incerteza,uma dúvida é essa: 

    “Marilyn Monroe morreu aos 36 anos de forma trágica, vítima de uma overdose de medicamentos que até hoje não se sabe se foi intencional, acidental ou provocada por alguma misteriosa conspiração política.”
     

  • Letra D

    Apenas no trecho “ se foi intencional...” é conjunção que completa ou integra o sentido da principal.


ID
607555
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
CASAL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com base na compreensão do Texto abaixo, responda a questão.


                                                        Verdade e falsidade

        Se observarmos a concepção grega de verdade, notaremos que nela as coisas ou o ser (a realidade) é o verdadeiro ou a verdade. Isto é, o que existe e manifesta sua existência para nossa percepção e para nosso pensamento é verdade ou verdadeiro. Por esse motivo, os filósofos gregos perguntam: como o erro, o falso e a mentira são possíveis? Em outras palavras, como podemos pensar naquilo que não é, não existe, não tem realidade, se o erro, o falso e a mentira só podem referir-se ao que não é, ao não-ser? O ser é o manifesto, o visível para os olhos do corpo e do espírito, o evidente. Errar, falsear ou mentir, portanto, é não ver os tais seres como são, é não falar deles tais como são. Como isso é possível?  

        A resposta dos gregos é dupla:

1. o erro, o falso e a mentira se referem à aparência superficial e ilusória das coisas ou dos seres e   surgem quando não conseguimos alcançar a essência das realidades; são um defeito ou uma falha de nossa percepção sensorial;

2. o erro, o falso e a mentira surgem quando dizemos de algum ser aquilo que não é, quando lhe atribuímos qualidades ou propriedades que ele não possui ou quando lhe negamos qualidades ou propriedades que ele possui. Nesse caso, o erro, o falso e a mentira se alojam na linguagem e acontecem no momento em que fazemos afirmações ou negações que não correspondem à essência de alguma coisa. O erro, o falso e a mentira são um acontecimento do juízo ou do enunciado.  


      O que é a verdade? É a conformidade entre nosso pensamento e nosso juízo e as coisas pensadas ou formuladas. Qual a condição para o conhecimento verdadeiro? A evidência, isto é, a visão intelectual da essência de um ser. Para formular um juízo verdadeiro precisamos, portanto, primeiro conhecer a essência, e a conhecemos ou por intuição, ou por dedução, ou por indução.

     A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas; exige portanto que nos libertemos das opiniões estabelecidas e das ilusões de nossos órgãos dos sentidos. Em outras palavras, a verdade sendo o conhecimento da essência real e profunda dos seres é sempre universal e necessária, enquanto as opiniões variam de lugar para lugar, de época para época, de sociedade para sociedade, de pessoa para pessoa. Essa variabilidade e inconstância das opiniões provam que a essência dos seres não está conhecida e, por isso, se nos mantivermos no plano das opiniões, nunca alcançaremos a verdade.

(CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2005. p. 98. Adaptado)  

No período: “A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas...”, pode-se assumir:

I. O quê é um pronome relativo com função sintática de objeto direto e introduz uma oração coordenada assindética.

II. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

III. O quê é um uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva.

IV. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma relação de determinante/determinado, gerando uma construção de parataxe.

Verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Vamos às alternativas:

    l - O quê da questão não é pronome relativo
    * Isso porque o "quê" pronome relativo aceita substituição por "o qual" e variações ("os quais", "a qual", "as quais").
    * É um termo anafórico, ou seja, retoma seu antecedente.
    * Possui função sintática
    * Ocorre em orações subordinadas adjetivas.

    No item l, o quê não possui nenhuma dessas características.
    * Não aceita substituição por "a qual". "A verdade exige a qual !?".Não tem sentido.Sendo assim, não retoma verdade, consequentemente, não é um termo anafórico.
    *Também não possui função sintática, pois esse "quê" é uma conjunção integrante, introduz uma oração subordinada substantiva(
    uma oração que tem valor morfológico de substantivo).
    *Vejamos:"A verdade(sujeito) exige(verbo transitivo direto, pois quem exige, exige algo) que nos libertemos(oração subordinada substantiva objetiva direta)...
    Percebam que a oração iniciada por "que"_conjunção integrante_ tem valor sintático de objeto direto.
    OBS:
    Conjunção integrante não tem valor sintático, aliás, nenhuma conjunção tem valor sintático, a oração como um todo é que tem valor de objeto direto.
    Portanto introduz uma
    oração subordinada substantiva objetiva direta, e não uma oração subordinada adjetiva, também porque a segunda oração não tem valor de adjetivo, e sim de substantivo (A verdade exige a liberdade...por exemplo.O valor é de substantivo.
    Principalmente, não introduz uma oração assindética, pois temos um síndeto(conjunção), o "que".


    ll - Pelo exposto acima, essa alternativa está correta.

    lll - Percebam que a oração introduzida por "que"
    não tem valor sintático de sujeito(oração subordinada substantiva subjetiva), o sujeito da oração subordinada é "verdade".
    A "verdade" exige algo: que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas(função sintática de objeto direto).Portanto,
    oração subordinada substantiva objetiva direta.Alternativa errada.

    lV -
    Parataxe é uma formação assindética (sem síndeto = sem conjunção) do período.Pode ser com ou sem subordinação, para ser parataxe, o importante é que não tenha síndeto.
    Temos um síndeto(conjunção) na frase, o "que" (conjunção integrante).Portanto, alternativa errada.
  • A verdade exige (Or. principal) / que nos libertemos das aparências (Or. Subordinada)

    A verdade
    (sujeitoexige (VTransitivo Direito) que nos libertemos das aparências... (Objeto direto)

    Dica para saber se é SUBORDINADA - Substitua a resposta do verbo, na or. principal, por "ISSO":  A verdade exige (o quê?) ISSO
    Orações subordinadas, normalmente, inicíam-se com CONJUNÇÂO INTEGRANTE "que" ou "se"


    I. O quê é um pronome relativo com função sintática de objeto direto e introduz uma oração coordenada assindética. - vejam a explicação do colega acima - quando pode substituir por "a qual" e outros - Pron. Relativos iniciam Or. COORDENADAS

    II. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta. - CERTO

    III. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva. - A subjetiva exerce função de sujeito. Vejam o exemplo: É necessário que voltes (sujeito da oração) - vejam: Que voltes é necessário

    IV. O quê é uma conjunção integrante e introduz uma relação de determinante/determinado, gerando uma construção de parataxe. - Parataxe é o mesmo que coordenação logo, coordenação não tem conjunção integrante.

    "A persistência é o caminho do êxito" Charles Chaplin

    Bons Estudos!
  • Conjugações Integrantes

    Introduzem a segunda oração que completa o sentido da primeira.

    São elas : que , se.

    Ex: Espero que você seja feliz.
          Não sei se devo voltar lá.

    Bons estudos...
  • o macete é facil


    Se o que não der para trocar por o qual e derivados não é pronome relativo....
  • Apenas para ampliar o conhecimento...
    Pronome é classe de palavra que se relaciona com o substantivo. Nunca com o verbo!
    Quando usa o "macete" de trocar o "que" por "a qual" para ver se é pronome relativo, você está confirmando o relacionamento do pronome com seu substantivo.
    Na oração do enunciado da questão o "que" não é pronome pois ele não se relaciona com substantivo; ele introduz uma oração dependente ou subordinada à outra. A dica é usar ISTO (ou como a colega comentou ISSO).

    “A verdade exige que nos libertemos das aparências das coisas para ver intelectualmente a essência delas...”
    "A verdade exige ISTO"



ID
608005
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde fica o gol?

   Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que, por causa dessas incertezas, perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou:
   − Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar. Isso que você nem é muito fã do esporte. − Comentei.
   − Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.
    Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?
   Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.
   Goal, em inglês significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.
   Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.
   Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.
   Esta é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.
(Revista O Globo, 04 de julho de 2010, Martha Medeiros)  

“ - Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro...” a palavra destacada anteriormente exprime ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Vejam este site:
    http://www.prof2000.pt/users/dani/coesao/coesaofrasicaexp.htm
    Espero ter ajudado.
    Bons Estudos!
  • LETRA B - CORRETA

    É UMA ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA ADVERSATIVA


    Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas

        Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo contraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela, empregam-se:  porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante, nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.

    Veja os exemplos:

    "O amor é difícil, mas pode luzir em qualquer ponto da cidade." (Ferreira Gullar)
    O país é extremamente rico; o povo, porém, vive em profunda miséria.
    Tens razão, contudo controle-se.
    Janaína gostava de cantar, todavia não agradava.
    O time jogou muito bem, entretanto não conseguiu a vitória.
  • Resposta Correta : Letra B

    A palavra destacada "mas" é uma conjunção adversativa que pode  expressar (oposição, contraste, adversidade, ressalva  etc). 

    Exemplo: Não estodou muito, mas passou nas provas.
  • Para quem confunde!!! 

    contudo - adversativa

    conquanto- consessiva
  • Pois é, não jogo futebol, mas  (porém) tenho alma de artilheiro...” a palavra destacada anteriormente exprime ideia de adversidade!

     

  • TABELA DAS CONJUÇÕES: https://drive.google.com/file/d/0B007fXT7tjXfeTZha01BVEdWVnc/view

     

    As mais pedidas da FCC:

     

    CONCESSIVA:                   AINDA QUE  

                                              CONQUANTO

                                                 APESAR DE

    A   DESPEITO

                                                   POSTO QUE

                                                   MESMO QUE

                                       QUE = EMBORA

     

    ADVERSATIVA  =     CONTRASTE                    Q514498

       A NÃO SER

                                                SENÃO (DO CONTRÁRIO)

                                                   AINDA ASSIM

                                                   MAS        =  QUE

    Ex.:     DIGA ISSO A OUTRA PESSOA, MAS  = QUE NÃO A MIM

                                                   NÃO OBSTANTE

     

     

     

    CONSECUTIVA =   CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

     

     

     

     

    CAUSAL/EXPLICATIVA:                                QUE = JÁ QUE, PORQUE

            TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

             PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

                                                            QUE:   se for possível substituir  a oração “porque motivo”

                                            COMO       =     PORQUE,  ANTES DA ORAÇÃO PRINCIPAL

     

     

     

     

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

     

     

    ................................

    CONDIÇÃO:        CONTANTO, DESDE QUE,  SE NÃO,   QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

     

     

     

  • b-

    Conjunções Adversativas - demonstram oposição, contraste ou ressalva: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia etc

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS - MAS, CONTUDO, PORÉM, NO ENTANTO, TODAVIA, ENTRETANTO.

    Gabarito B


ID
611464
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Penedo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual opção o conetivo foi empregado adequadamente, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa?

Alternativas
Comentários
  • a) “Até a pesquisa mais brilhante está condicionada às ferramentas que se dispõe em cada momento.”

    ..quem se dispõe, se dispõe de alguma coisa..

    b) “O primeiro avanço tecnológico é a cápsula pressurizada atrelada a um balão de hélio a que ele será levado até a estratosfera.”

    qt a essa alternativa eu fiquei na duvida..tem uma ambiguidade ali...mas nao soube identificar a forma certa.se alguem puder ajudar..

    c) Extremamente triste com a condição que se encontra, ele passa a se culpar [...]

    quem encontra, encontra algo, mas quem se encontra, se encontra  em alguma situação

    d) De repente, é a solução que todos gostariam.

    quem gosta gosta de alguma coisa

    e) “Ninguém discorda de que é imperativo para o país ampliar o acesso ao ensino superior, em que somente ingressa hoje um de cada quatro jovens.”

    quem discorda discorda de alguma coisa..quem ingressa, ingressa em alguma coisa

     

  • Eu creio que para ficar correta deveriamos substituir

    “O primeiro avanço tecnológico é a cápsula pressurizada atrelada a um balão de hélio o qual será levado até a estratosfera.”

    Por favor me corrijam se estiver errada
  • O primeiro avanço tecnológico é a cápsula pressurizada atrelada a um balão de hélio a que ele será levado até a estratosfera.

    Eu acredito que o erro da letra B estar atrelada a preposição a. nem o nome que vem antes e nem o verbo que vem depois do do "QUE" estar pedindo prep. 
  • Acrescentando ao comentário do colega Felipe, no item "B"

    “O primeiro avanço tecnológico é a cápsula pressurizada atrelada (
    a quê?) a preposição um artigo balão de hélio (resposta) a que ele será levado (a que lugar) até preposição a artigo estratosfera.”

    Logo aquele "a" - atrelada a um balão de hélio a que ele será levado até a estratosfera - não devereia estar ali porque ninguém o requisitou.

    Acretido que a resposta da colega Roberta esteja certa, somando-se à explicação de Ana Paula - substituir por o qual, o "o" estaria retomando ao "balão de hélio".

    Queria saber porque alguns colegas respondem certo e recebem notas ruins? é como se a resposta estivesse errada. Se alguém acredita que determinada resposta não está certa, seja gentil, em "vir aqui" e comentar a questão e dizer o que acredita que esteja errado. Ou pelo menos "lance" esse questionamento. Ninguém é dono da verdade e estamos aqui para aprender.

    "Muitos começam, mas poucos persistem." São Jerônimo

    Bons Estudos!

ID
637036
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A bola e o livro

A má distribuição de renda no país, os megapatrocínios, a idolatria constante na nossa cultura fazem surgir pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro, enquanto escolas despencam, hospitais deixam de atender ao mais simples diagnóstico, aposentados choram pelo minguado aumento. Até quando isto vai continuar? A sociedade já não suporta ver estes “ídolos” na mídia. Por que os salários não são igualitários? Por que se concedem altos aumentos na política? Por que alguns artistas ganham a peso de ouro? Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares? Por que tanto interesse das empresas em patrocinar estes jogadores? Será que uma bola é mais valiosa que um livro?

(Maria Marta Nascimento Cardoso – Rio In Carta dos Leitores, O Globo 11/07/2010)

Em: “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares?” A oração grifada estabelece, com a oração anterior, relação de:

Alternativas
Comentários
  • Concessão: contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.

    Exprime ideia contrária, mas não impede sua realizaçao.

  • Condicionais: Se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que

  • gab.: e

  • caros,

     

    A oração destacada expressa a condição em que os jogadores se encontram ganhando tanto dinheiro. Não é concessão.

  • Ao contrário do que o colega menciou ao afirmar ser uma condição. 

    A oração expressa CONCESSÃO, uma vez que podemos fazer a substituição do " sem ter " por " sem que ", fato este que corrobora com a análise de que a oração supracitada está reduzida de infinitivo.

    Se colocássemos a oração original teríamos :

    “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem que tenha ficado nos bancos escolares"

    Observação : As orações concessivas o verbo ficará no subjuntivo.

  • Oração Subordinada Adverbial Concessiva!

     

    Elas expressam um fato contrário sem força suficinte para anular a realização de um outro (o qual é declarado na principal).

     

    Ex: ...os jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares..

    ...os jogadores ganham tanto dinheiro e poder, embora não tenham ficado nos bancos escolares...

     

    Conectores mais frequentes: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, se be que, apesar de que, por mais que, por menos que.

     

  • Q118267

     

    A mesma questão, em outra prova, possui um gabarito diferente!!!

  • Eu interpretei da seguinte forma: Ainda que os jogadores não tenham ficado no banco da escola, eles ganham  muito dinheiro! Portanto,classifica-se como concessiva.

  • Vi em outros sites como Aprova concursos e estratégia e realmente o gabarito é no sentido de condição. letra D. Q118267 desse mesmo site aponta para o gabarito no sentido de condição.

  • Me certifiquei ni site do PCI concursos, gabarito alterado pela banca conforme pdf em anexo no site. Realmente sentido de condição. letra d correta. Qconcursos errado.

  • é condição, olha o Sentido da frase.

  • Seria condição se nenhum jogador que tivesse estudado pudesse ter dinheiro e poder, o que não é o caso. Nada impede que alguém que tenha ido para a escola se torne jogador, portanto não estudar não é condição para ser jogador. O português dessa banca é uma piada de mal gosto.

  • Inovação no português! Muita viagem...

  • Eu errei mas entendi a banca..Ou o gabarito como disseram estar errado.... Ganharam muito dinheiro embora não estudaram
  • MESMA QUESTÃO COM GABARITO DIFERENTE:   Q118267         Oh, banca de Mrl@@, uai !

  • Acertei a questão, marcando concessão, porque pensei da seguinte forma: Não pode ser tempo, nem causa e nem consequência.

    Sobraram condição e concessão. De forma que a frase é uma pergunta: Como os jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado no banco da escola. Ora, analisando somente a frase solta, sem enquadrá-la em um contexto, tenho que estou concentido com a ideia de que os jogadores têm dinheiro e poder sem frequentar a escola. Como se uma oração fosse a concessão da outra. Como disse, não estou jogando dentro de texto.

     

  • Apesar de não terem sentado nos bancos da escola... ganham dinheiro

    concessão.

  • Coloque um MESMO aí e dará tudo certo

  • qconcurso só decepção


ID
637546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

No trecho “... quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)” o termo em destaque confere a mesma ideia indicada por:

Alternativas
Comentários
  • A conjuncao já que é causal; mesmo que = concessiva; assim como= comparativa; no momento em que = temporal.
  • Gabarito - E


    Conjunção Temporal

    quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], no momento em que etc.

    Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo

    Custas a vir e, quando vens, não demora.
    Implicou comigo assim que me viu;
  • Uma dica:Toda vez que você puder substituir  a palavra quando por no momento em que,pode ter a certeza de que o quando é  conjunção temporal.

  • QUANDO = No momento em que , Conjunção temporal.

  • Conjunção temporal.

    INDICA UMA MARCAÇÃO DE TEMPO...

    QUANDO, MAL, LOGO QUE, APENAS, DESDE QUE, NO MOMENTO QUE, ENQUANTO...

    Logo a resposta é a letra E.

  • Gabarito Correto E (de acordo com o oficial da banca)

    Gabarito QC Letra C

    Já é a terceira que não está com o gabarito correto, apenas hoje.

    Desse jeito está dificil em QC.

    Os cães ladram mas a caravana não para.....

  • Já que, dado que, visto que, uma vez que = conjunção subordinativa causal.

    Mesmo que, posto que, em que pese, embora, conquanto= oração subordinada concessiva.

    Assim como= oração subordinada comparativa.

    Quando, ideia de tempo= no momento em que ...gabarito letra ''e''.


ID
637654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em:

Alternativas
Comentários
  • (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem à aquele (s),aquela (s), aquilo, isso.

    Recuso o que eles falam. (aquilo)
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA   "A"   

    O artigo "o" é pronome demonstrativo por poder ser substiuído por "aquilo",  pronome demonstrativo.
  • Não entendi pq é a letra "a"
  • O(s), A(s) também podem ser pronome demonstrativo!

    quando:

    antecederem o QUE e puderem ser substituídos por AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO.

    Ex.: Não ouvi o que disseste
           Não ouvi aquilo que disseste

  • trocando:  a) “ que” = o qual ;  “o” = aquilo ( temos pronomes),

    Sendo  o “que” (pronome relativo)  e  “o” (pronome demonstrativo).

    Nas demais temos: b) “que” = isso – (Conjunção integrante) ;

    c) que =retirado da frase não altera o sentido – sem função- (partícula expletiva ou realce);

    d) para a= não podemos usar duas preposições –(artigo);  

    e)o verbo voltar no sentido de mudar para a posição anterior, fazer mudar de opinião e transitivo indireto “a” (preposição)
    Não podendo ser craseado por estar diante de verbo .

    • a) “Estamos fazendo com o amor que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo  RESPOSTA CORRETA- "o" se referindo a aquilo
    • b) “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo - Conjunção integrante, "que" introduzindo Or.Subord. Substantiva Subjetiva (função de sujeito)
    • c) “... que logo se consome...” (3º§) – conjunção - Pronome Relativo
    • d) “... o diálogo é fundamental para manutenção dos espaços...” (4º§) – preposição- artigo, é variável: as manutenções, a manutenção
    • e) “... e voltar a abastecer o amor...” (7º§) – artigo- Preposição. Quem volta, volta a algo.
    •  

     

  • Se em uma frase for possível substituir o 'QUE' pelo pronome 'QUAL',  a função do 'QUE' será de pronome relativo. Caso contrário, será conjunção integrante.

      “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo

    No exemplo da questão, se substituírmos o
    'que' por 'o qual', fica sem sentido: ' Na década passada parecia O QUAL tínhamos..' No caso, o'que' tem função de conjunção integrante.


    ;)
  • Na verdade, acredito que na "b", o que inicia or. subord. substantiva SUBJETIVA. Isso parecia (na década passada) (isso = sujeito)
  • Quanto aos pronomes demonstrativos (o, os, as) podem ser facilmente substituídos por AQUELE, AQUELA OU AQUILO

    Quanto aos pronomes relativos "que" pode ser facilmente substituído por A QUAL, O QUAL

  • Rafael,a explicação da  Adriana é muito clara,pois quando antes do QUE vier os artigosdefinidos:a, as, o,os,é porque eles são pronomes demonstrativos.

     

  • a) “Estamos fazendo com o amor o que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo  - VALOR de AQUILO.

  • Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo./// Estamos fazendo com o amor aquilo que já fizemos com o sexo. Basta trocar o  "o" por " aquilo" . Pronome demostrativo

     

  • a) “Estamos fazendo com o amor o que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo

    O QUE: CASO D.R. = Demonstrativo + RELATIVO

     

    b) “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo

    Parecia ISSO : Conjunção Integrante

     

    c) “... que logo se consome...” (3º§) – conjunção  

    Se = pronome

     

     

    d) “... o diálogo é fundamental para  a   manutenção dos espaços...” (4º§) – preposição

    a = artigo

     

     

    e) “... e voltar a abastecer o amor...” (7º§) – artigo

     

    Quem volta, volta A= PREPOSIÇÃO

  • Putaria, mania besta de achar que é uma questão e chutar na outra! Sabia a certa e chutei na ERRADA!

     

  • "O trocado por AQUILO

    tem que ser demonstrativo,

    se por QUE vier seguido

    esse QUE é relativo."

     

    Autora: professora Flávia Rita

    Melodia: Ciranda Cirandinha

    : )

     

     

  • Alguém pode me explicar o que é o "se" na letra C?


ID
640663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando
fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena
pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente
no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de
acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa
reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer
num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção
pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que
parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento
é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao
estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)

Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.” A palavra destacada exprime ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre b e c.

    Seria a letra b, se pudéssemos substituir: "Os tamanhos variam à proporção que ...

    Portanto é a letra c. "Os tamanhos variam segundo o grau de envolvimento".

  • conforme - consoante - segundo - como


  • Conforme tem sentido de "de acordo com..."
    De acordo/de acordo com = conformidade

  • c)Conformidade.

    CONJUNÇÕES Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

    Por exemplo:

    O passeio ocorreu como havíamos planejado. (CONFORME)
    Arrume a exposição segundo as ordens do professor. (CONFORME)

  • Acredito que os que erraram estavam com sono! Misericórdia!

  • De tão óbvia parece pegadinha. Reposta   C DE Conformidade.

  • TEMPORAIS:  QUANDO, EIS QUE, MAL = LOGO QUE, APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

     

    CONCESSÃO:          A DESPEITO, MESMO QUE, CONQUANTO, AINDA QUE APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL  :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    VIDE    Q720479

     

    FINALIDADE:     A FIM DE     Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

     

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

     

    ...................

    COMPARATIVO:          QUE =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                                   ASSIM COMO = COMPARAÇÃO

     

             ADIÇÃO:         NÃO APENAS,     TAMBÉM NÃO, OUTROSSIM.

     

            PROPORCIONANIS  = À MEDIDA QUE, AO PASSO, TANTO MAIS

     


ID
645703
Banca
PaqTcPB
Órgão
IPSEM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Medidas preventivas
       As vítimas de ciberbullying têm o direito de prestar queixa e de pedir sanções penais. Caso o autor das ofensas tenha menos de 16 anos, os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação. Se tiver entre 16 e 18 anos, responderá com os pais. E se tiver mais de 18 anos, assumirá a responsabilidade pelos crimes.
       Para garantias legais, salve e imprima as páginas da internet onde foram divulgadas as mensagens de difamação ou ofensa sofrida e procure testemunhas. Não hesite em prestar queixa em delegacia comum ou naquela especializada em crimes virtuais, se houver uma em sua cidade.
       Outras dicas pedagógicas são fundamentais e podem ajudar na conscientização dos alunos: dialogue com eles sobre o ciberbullying, para que não vejam esse ato como brincadeira.
      Mostre a repercussão e a responsabilidade jurídica que esses atos podem levar. Converse também com os pais, realize palestras com toda a comunidade escolar. Verifique se o regimento interno da escola prevê sanções a quem pratica atos agressivos. Em caso negativo, discuta com colegas gestores a possibilidade de incluir o tema.
       Participe mais das redes sociais na internet, expresse suas opiniões, combata as agressões com diálogo; é preciso assumir os espaços das redes sociais como espaço de aprendizagens, cooperação e formação. Conheça as representações que os alunos possuem sobre sua prática pedagógica e reflita sobre elas. Assim, poderemos começar a trilhar um caminho mais eficaz em relação ao combate ao ciberbullying.

ROCHA, Telma B. Na mira dos alunos.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/na-mira-dos-alunos.htm
Acesso em: 11 out. 2010

Em “Caso o autor das ofensas tenha menos de 16 anos, os pais serão processados por injúria, calúnia e difamação”, altera- se o sentido original, substituindo-se a expressão sublinhada por:

Alternativas
Comentários
    •  "D" ?
    • .
    • Não entendi.
    • .
    • a) Contanto que. (Condicional)

    • b) A menos que. (Condicional)

    • c) Desde que. (Condicional)

    • d) Dado que. (Condicional)

    • e) Ainda que. (Concessiva)


  • Não concordo

    Condicionais

    Denotam condição. São utilizadas em orações subordinadas adverbiais condicionais.

    se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= senão), a menos que, uma vez que, a menos que, a não ser que, dado que, com a condição de que, quando, como(arcaico), que, na medida em que, no caso que, com tal que , caso que.que,etc...

    Concessivas

    Mostram insistência. São utilizadas em orações subordinadas adverbiais concessivas.

    embora, conquanto, posto que, por muito que, se bem que, ainda que, mesmo que, apesar de que, que, dado que, suposto que, ainda quando, quando mesmo, a despeito de,posto, suposto,conquanto que, malgrado,em que pese,sem embargo de que,não embargante que(arcaica),se bem, bem que, mas que , sobre que (arcaica),quando(embora) e(=embora), que(embora), pese embora, muito embora, em que,inclusive se, por mais que, por menos que, por pouco que,em que pese em que ,não obstante que , não obstante, com que(em desuso), empero(arcaico), pero que(arcaico), se, etc...


ID
649030
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entende-se como conexão o processo de sequenciação das diferentes partes de um texto, oral ou escrito, que se opera pelo uso de conectores. Assinale a alternativa em que TODAS as classes gramaticais apresentadas servem a esse propósito:

Alternativas
Comentários
  • Preposição: liga palavras e frases, para dar sentido ao texto.

    Conjunção: liga orações e elementos de uma oração.

    Advérbios: dá sentido em alguns casos, como na locução adverbial, ou como por exemplo os advérbios interrogativos


    gabarito : A

  • "Viagaram" na "mayoneze"

  • Faltaram os verbos de ligação

  • Pronomes substituem o nome, não é papel do pronome fazer ligações para dar sequenciamento em uma oração. Dito isso só pode ser a alternativa A)

  • annabeth henry. Os verbos de ligação estão nos advérbios está para advérbios neste caso.

  • Advérbio complementa o sentido do verbo, mas não liga nada a ninguém. Descordo dessa questão.


ID
656833
Banca
FAPEC
Órgão
PC-MS
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Deixemos de lado o argumento do respeito à lei e à razão que está meio fora de moda nesse clima de ânimos exaltados, para ficar com o da eficácia. A manifestação de leitores defendendo a violência policial e protestando contra a publicação da foto de um bandido com marcas de agressão contém, além de desejo de vingança, a crença de que essa pratica é a melhor maneira de combater o crime. Não é. Trata-se de uma ilusão perversa que só se explica porque vivemos numa cidade dominada pelo medo e dividida entre os que já foram assaltados e os que provavelmente serão.

(Zuenir Ventura. O Globo – 20/11/04 )

Utilizando o texto como pretexto para explorar a Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Verbo Deixar expressa a ideia de instrução.

    Texto injuntivo (instrucional)

    Apresenta as seguintes características:

    Instrui o leitor acerca de um procedimento;

    Induz o leitor a proceder de uma determinada forma;

    Permite a liberdade de atuação ao leitor;

    Utiliza linguagem objetiva e simples;

    Utiliza predominantemente verbos no infinitivo, imperativo ou presente do indicativo com indeterminação do sujeito.

    Exemplos: receita culinária, bula de remédio, manual de instrução, livro de autoajuda, guia rodoviário,…

     

    Pronomes Relativos

    São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    Por exemplo:

    O racismo é um sistema que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros.
    (que afirma a superioridade de um grupo racial sobre outros = oração subordinada adjetiva).

    O pronome relativo "que" refere-se à palavra "sistema"e introduz uma oração subordinada. Diz-se que a palavra "sistema" é antecedente do pronome relativo "que".

    Os pronomes relativos "que" e "qual" podem ser antecedidos pelos pronomes demonstrativos "o", "a", "os", "as" (quando esses equivalerem a "isto", "isso", "aquele(s)", "aquela(s)", "aquilo".). 

    Por exemplo:

    Não sei o que você está querendo dizer.

     

    Às vezes, o antecedente do pronome relativo não vem expresso.

    Por exemplo:

    Quem casa, quer casa.

  • a) " O que (1ª linha) funciona como um elemento coesivo (OK) com função explicativa (não identifiquei essa função explicativa???)"

  • Advérbio = circunstância

    Abraços

  • A) errei porque achei que o que iniciava uma oração subordinada adjetiva restritiva

  • gab:A

    o examinador estava com o "cão nos couro" quando fez essa prova.

  • para mim para esse que ser explicativo a oração deveria vir entre vírgulas, sem as vírgulas ficou com um sentido restritivo. Deixe de lado somente os argumentos que estão fora de moda...

  • Alguém sabe por que a alternativa C está errada?

  • Acredito que o erro na "C" é por afirmar que "Não é" seria uma oração coordenada assindética. Realmente é uma oração assindética, mas não possui relação de coordenação com outra oração, ou seja, é uma oração absoluta.

  • Como regra geral, a oração explicativa precisa vir marcada com vírgula e a ausência dela traz prejuízo de sentido ao texto (restrição x explicação). No entanto, neste caso específico, a falta de vírgula não prejudica a ideia de explicação: veja que o escritor não quer que deixemos de lado apenas o argumento do respeito à lei e à razão que está meio fora de moda, continuando, por exemplo, com aquele que está na moda (esse é o sentido se fossemos interpretar a oração adjetiva como restritiva). O atributo da oração "que está meio fora de moda" aplica-se ao todo e o contexto não autoriza um sentido restritivo.


ID
656839
Banca
FAPEC
Órgão
PC-MS
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte trecho:

A vingança e a forra podem ser úteis para descarregar nossos impulsos primários e instintos homicidas, testando limites entre a civilização e a barbárie. Mas são inúteis no combate à delinqüência. Não adiantam nada. Para o bandido, é lucro levar um soco no olho, com foto ou não no jornal, contanto que dias depois ele esteja nas ruas assaltando de novo, como em geral acontece. Contra isso, a solução está não numa polícia mais arbitrária, mas num código penal mais rigoroso e numa justiça menos lenta e mais operosa. (Zuenir Ventura)

De acordo com os padrões da Língua Portuguesa, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • gabarito E

    oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo (levar)

    é lucro levar um soco no olho

    é lucro levar ISSO. ISSO é lucro

    Forma desenvolvida - é lucro que se leve um soco no olho

  • GABARITO: E

     a) semanticamente, as palavras civilização e barbárie, atuam como convergentes, enquanto que o vocábulo mas (2ª linha) é uma conjunção, indicando uma oposição. O erro está em dizer que são convergentes, pois palavras convergentes seriam as que possuem origem diferentes, mas acabaram se tornando idênticas como rio (verbo) e rio (água).

     b)ambos os períodos “Mas são inúteis no combate à delinqüência." e “Não adiantam nada." apresentam elementos coesivos iniciais fundamentais na progressão e subordinação do período. A oração "Não adiantam nada" tem um sujeito elíptico (A vingança e a forra), não tem elemento coesivo inicial, é uma oração coordenada.

     c)a expressão “dias depois" (4ª frase) remete a uma noção temporal. O pronome isso se refere ao que foi dito posteriormenteIsso se refere ao que foi dito anteriormente ("..contanto que dias depois ele esteja nas ruas assaltando de novo.." "Contra isso...")

     d)no último período do texto, aparecem palavras com sentidos opostos. E pode-se dizer que, nesse texto, não há termos elípticos. Tem sentidos opostos as palavras lenta/operosa. Porém, erra ao dizer que não há termos elípticos. (Já disse na letra A, que a oração tem um sujeito elíptico)

     e)no trecho “...é lucro levar um soco no olho, com foto ou não no jornal...", a 2ª oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva reduzida. CORRETA: A segunda oração começa no segundo verbo! Veja: "LEVAR UM SOCO NO OLHO" É um sujeito oracional. Quer dizer, o sujeito é uma oração reduzida de infinitivo (verbo "levar") Se fosse desenvolvida, ficaria "É lucro que se leve um soco no olho..."

  • Oração subordinada reduzida: tem o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio). Subdivide-se em reduzida de infinitivo, reduzida de gerúndio e reduzida de particípio.

    Abraços

  • Sujeito Elíptico: Sujeito oculto na oração.

    "Isso não vai dar certo."

    Isso o que? Note, está oculto.

  • Não á termo elíptico. Há pronomes demonstrativos e uma zeugma. Mas elipse não há.

    Zeugma (omissão de algum termo que foi dito antes): "solução está não numa polícia mais arbitrária, mas (está) num código penal mais rigoroso e numa justiça menos lenta e mais operosa"

    "Isso não vai dar certo."

    sujeito??!!

    "Isso" é um pronome demonstrativo com valor anafórico


ID
664357
Banca
FCC
Órgão
TRE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão abaixo baseia-se no texto seguinte.

No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental positivo. Quando o querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de baleias, que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente. Desde então, descobriram-se mil e uma utilidades para o petróleo. Um site dos EUA chegou a listar quase dois mil produtos de uso cotidiano que não poderiam ser feitos ou teriam custos proibitivos sem o petróleo. Entre eles a aspirina, o capacete de motociclista e o paraquedas.

Portanto, a era do petróleo está ainda muito longe de ser completamente substituída por aquilo que se convencionou chamar de Era do Verde. Em vez de acabar, a cada dia se descobrem novos usos para as fibras sintéticas oriundas do petróleo, novos usos para seus múltiplos elementos químicos, que têm as moléculas quebradas pelo calor para dar origem a outro elemento, a outro produto. A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a nossa saúde. 

O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito, o petróleo, fato que a torna insustentável no tempo. Além disso, é altamente poluente. 

(Manuel Lume. CartaCapital, 27 de abril de 2011. p.52-55, com adaptações) 




A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a nossa saúde.

O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito, o petróleo, fato que a torna insustentável no tempo.


A 2a frase apresenta, com relação à 1a , noção de

Alternativas
Comentários
  • A maioria desses usos é nobre, já que eles aumentam o nosso conforto, o nosso bem-estar, a nossa saúde. 

     MAS   O grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito, o petróleo, fato que a torna insustentável no tempo. 

    CABERIA UM MAS ENTRE AS DUAS FRASES, UMA RESSALVA.


  • A ressalva é no sentido que os nobres benefícios que usufruímos (para nossa saúde, bem-estar, conforto) um dia acabarão, visto que o insumo que os produz (petróleo) é finito.
    []s
  • Não entendi a ressalva, visto que se pede a relação entre as duas frases destacadas, sem relação alguma com o período anterior às duas.
    Fazer prova de português está cada vez mais difícil! :(
  • A opção certa é a letra C, pois a resposta indica uma observação ao que foi dito na frase anterior.
  • Olá gente!!
    Resposta: letra "C" de Casa.
    É assim, galera: Essas orações são coordenadas, porque  não têm dependência entre elas... Só que uma uma diz uma coisa e a outra corta. Vou lhes dar um exemplo pequeno pra ficar fácil entender.
    Ex1: "No Brasil não há pena de morte."
    Ex.2: "No Brasil, em caso de Guerra declarada poderá haver pena de morte."
    Se quiséssemos juntar essas orações que têm sentido sozinhas o que fazemos?! Fácil!! Colocamos uma conjunção coordenada ADVERSATIVA...
    A fusão (Rsrss): "No Brasil não tem pena de morte, MAS se estiver em guerra declarada, poderá sim haver"
    Do mesmo modo, é só fazer como a excelente amiga do primeiro comentário!!
    Pra vocês: CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS---------- Valores semânticos: oposição, contraste, adversidade, ressalva ...
    Algumas delas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (=mas sim) ...
    Mais um Exemplo: "Não estudou muito, mas passou nas provas."
    Um abraço a todos e bons estudos!!
  • Bravo JOhn

    Você é realmente fera em portugues

    PARABENS !!!!
  • O pulo do gato da questão é perceber a relação estabelecida entre as frases, como o nosso amigo querido amigo John falou acima.

    Perceba que a primeira frase diz que o a maioria dos usos do petróleo é nobre, pois eles aumentam nosso conforto, bem-estar e saúde, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, o grande problema da indústria petroquímica é ter como insumo básico um bem finito, no caso está se falando do petróleo, fato este que torna a indústria petroquimica insustentável no tempo. Ou seja, foi feita uma OBSERVAÇÃO, uma RESSALVA a respeito do que foi dito no primeiro momento.

    Letra C.
  • GABARITO: C

    Perceba que a segunda frase faz um contraponto à primeira, cria uma ressalva.

    A primeira frase faz uma afirmação sobre o uso do petróleo, apresentando-o como positivo, na maioria dos casos. Na segunda, entretanto, até mesmo para apresentar uma visão restritiva e ingênua acerca desse insumo, o texto apresenta suas características negativas, uma observação para mostrar ao leitor que o uso do petróleo também revela pontos adversos a serem levados em consideração.

    FONTE: Curso de questões comentadas para a FCC, professor Fernando Pestana, Estratégia Concursos

ID
665380
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

No trecho: “(...) Agora, PORÉM, atrai tipos menos transcendentais da Europa (...)", a conjunção destacada poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • porquanto =  visto que, uma vez que.
     

  • Conjunções Coordenativas
    Adversativas:
    ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.
    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
    Por exemplo:
    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui

  • Acho mais fácil decorar "porquanto = porque" !
    []s
  • PORÉM, contudo, entretanto, todavia são conj coorden. adversativas.
  • Olá gente!!
    Apresentar-lhes-ei as conjunções adversativas!!

    Essas conjunções têm valores semânticos de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...
    Algumas delas são: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ...
    Ex.: Não estudou muito, mas passou no concurso. Percebam a oposição do normal... Mesmo não estudando muito o arretado acabou passando; isso é um contraste, porque o normal pra passar é estudar e muito!!
    Forte abraço, tudo de bom!!
  • Com essa explicação aqui vcs nunca mas vão errar.

    As Conjunções são classificadas em COORDENATIVAS  e SUBORDINATIVAS
    Coordenativas => são aquelas que ligam duas orações independentes.
    Subordinativas => são aquelas que ligam duas orações, sendo que uma delas depende da outra.
    Os tipos de conjunções coordenativas são: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas e Explicativas.

    O texto da questão está pedindo qual a conjunção destacada poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:

    A letra (a), (d), (e) são conjunções Conclusivas.
    A letra (b) é conjunção explicativa

    Em fim letra (c), conjunção Adversativa: estabelecem uma relação de oposição entre as orações.
    São elas: CONTUDO, mas, no entanto, não obstante, entretanto, PORÉM, todavia.

    ATENÇÂO!!! 
    1. As conjunções "e", "antes", "agora" "quando" são adversativas quando equivalem a "mas"
    Ex: Carlos fala, e não faz;  O bom educador não proíbe, antes orienta.

    2. "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim"
    Ex:
    Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.

    3. Das conjunções adversativas "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.
    Ex: Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
          Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam a resposta.

    OBS: Antes dos nexos adversativos a vírgula (",") é obrigatória.

    Resposta; (C)

    "Quanto mas lutamos para aumentar a felicidade dos outros, mas espaços sobra para nossa"


     
  • Gente, várias vezes confundo as concessivas com as adversativas... As duas faço relação com idéias contrárias. Alguém pode me ajudar??? Obrigada!!! 

    Bons estudos!!! ;)

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: porém, contudo, todavia,mas, no entanto, entretanto

    CONJUNÇÕES CONCLUSIVAS: portanto, por conseguinte,assim, por isso, logo,pois

    CONJUNÇÕES EXPLICATIVAS: porquanto,porque,pois, que

  • Adversativas: Ideias contrarias.

    Concessivas: Consequencia de alguma coisa.

  • Porquantoexplicação / causa

    Conquantoconcessão

    Por conseguinteconclusão


ID
665392
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

O termo destacado em: “(...) termos gasto tanto dinheiro na construção DE HOSPITAIS (...)" exerce função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • Rafael, cuidado com esse pensamento! (muito embora ele tenha funcionado para esta questão, pois não há alternativa de adj.adn - ajudinha do examinador).
    "Complemento nominal - Substantivo + Prep + Substantivo
    Da pra saber que é substantivo pelo fato de NA ser a junção da preposição EM + artigo A. Palavra acompanhada de artigo é substantivo."
    O Complemento Nominal e o Adjunto Adnominal confundem-se bastante. Para termos um Complemento Nominal o substantivo tem de ser ABSTRATO , caso contrário (subst. concreto) seria um Adjunto Adnominal (sempre!).
    O que se confirma no item, pois "construção" é substantivo abstrato.
  • uma forma de matar 99 % dessas quetoes é retirar o termo da frase.se continuar com sentido e AA se não é CN.

    "Daí se vê o que significou, no brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais." Retire "de hospitais.."
    " Daí se vê o que significou, no brasil, termos gasto tanto dinheiro na construçao." Construção de quê? de hospitais.
    atenção, esse macete não vale p 100% dos casos, mas 99% e tiro e queda.
  • Realmente o autor ajudou pois se tivesse a opção adjunto adverbial seria ela pois, "de hospitais" nao tem a função de completar o substantivo construção e o verbo gastar é transitivo 
  • Saber se é adjunto adnominal ou complemento nominal, para mim, são as questões mais difíceis que uma banca pode cobrar!
    O NCE e a FGV que gostam desse tópico!

    A questão perdeu toda a dificuldade porque não tem "adjunto adnominal" nas respostas.

    Uma das técnicas é tentar identificar o sentido ativo ou passivo do termo.
    "hospitais são construídos" ou "hospitais constroem"?

    Valor passivo.
    Resposta: complemento nominal (CN).

    []s
  • Modo que considero mais fácil de memorizar:

    Comp. Nom. faz parte do termo e, se retirado, muda o seu sentido.

    e.g. atenção à palestra, esforço para a prova.

    Adj Adn. é só um acessório e pode ser retirado sem compremeter o sentido do termo:

    e.g. atenção aguda, esforço grande
  • Concordo com a ideia de que termos acessórios/ essenciais da oração é uma das coisas mais difíceis de uma prova. Sintaxe é a parte mais complexa dessa língua. O problema aumenta quando envolve orações subordinadas completiva nomimal., predicat., objeto ind., subjetivas etc
  • Três passos para distinguir AA de CN:

    1ª diferença
    AA: Só se refere a substantivos (tanto concretos quanto abstratos).
    CC: refere-se a substantivos (só abstratos), a adjetivos e advérbios;

    2ª diferença (a tal noção de passividade que já mencionaram acima)
    AA: pratica a ação expressa pelo nome a que se refere;
    CN: recebe a ação expressa pelo nome a que se refere;

    3ª diferença
    AA: pode indicar posse;
    CC: nunca indica posse;

    Fonte: Novo Manual NOva Cultural de Emília Amaral, Severino Antônio e Mauro Ferreira do Patrocínio

  • Amigos, tentem substituir o "nome" por um verbo, se completar o verbo completará o nome e consequentemente estaremos diante de um complemento nominal.

    Na questão em debate a expressão DE HOSPITAIS está se referindo a construção, portanto, podemos, então, do substantivo construção chegar ao verbo construir, CONSTRUIR HOSPITAIS, se completou o verbo, também completará o nome. Ou seja, COMPLEMENTO NOMINAL.

    Abraços e bons estudos! 

  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis !!

    Abraços
  • Complemento Nominal  x  Adjunto adnominal?
    Eis a questão: Toda vez que estiver complementando um substantivo concreto será AA.
     
    Adjunto Adnominal: (Complementa substantivo concreto)
    Peguei o livro de português.
    Comprei uma casa de praia.
    Toda vez que estiver complementando um adjetivo ou advérbio é CN.
    Complemento Nominal: (complementa advérbio ou adjetivo)
    Certo de tudo.
    Apto ao cargo.
    A dúvida está em: E quando está complementando um substantivo abstrato Exs: amor, compreensão, paz, felicidade, etc.??
    Substantivo Abstrato???
    Amor de mãe. (materno)
     
    Nesse caso, fazemos a seguinte pergunta:
                                Está sendo + verbo (voz passiva= complemento nominal)
       ou                    está + verbo. (voz ativa= Adjunto Adnominal)
     
    Ex: A leitura de Jornais
    Observem que posso dizer: Jornais estão sendo lidos.
    No exemplo da mãe isto não caberia. Só poderia pensar: “Mãe está amando”.
  • Pessoal,

                   Os termos preposicionados geram muitas dúvidas. Vamos pegar como exemplo o termo "de Minas."

    1) O escritor saiu jovem de Minas.
    Objeto indireto, pois complementa a transitividade indireta do verbo saiu.

    2) O escritor é de Minas.
    Predicativo. Notem que a oração possui verbo de ligação "é".

    3) O escritor telegrafou de Minas.
    Adjunto adverbial de lugar.

    4) Os escritores de Minas gozam de muita aceitação.
    Adjunto adnominal, pois "de Minas" indica origem. No caso, os escritores são originários de Minas Gerais.

    5) Sua permanência em Minas foi breve.
    Complemento nominal

    Conhecimento + dedicação + equilibrio = sucesso.
  • Achei que era objeto indireto, alguém poderia explicar porque não é?.

    Desde já obrigada.

  •    Não é objeto indireto porque DE HOSPITAIS não complementa verbo. O complemento nominal é "como se fosse" um objeto indireto

    só que completa SUADA (substantivo, adjetivo, advérbio). Tanto é que sua retirada muda o sentido da oração.

  • Apesar da questão não abordar a temática Adjunto Adnominal x Complemento Nominal, vai aí uma dica (fonte: Flávia Rita)


    1º Está preposicionado? 

    a) NÃO = Adjunto Adnominal

    b) SIM = observar o termo antecedente a que faz referência


    2º. O Termo é um Substantivo? 

    a) Substantivo Concreto = Adjunto Adnominal

    b) Substantivo Abstrato 

    b.1. indica uma AÇÃO = Adjunto Adnominal 

    b.2. indica PASSIVIDADE = Complemento Nominal


    3º. O Termo é um Adjetivo ou Advérbio?

    a) SIM = Complemento Nominal

  • Complemento nominal : é o termo PREPOSICIONADO que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio.

    ex: Tenho medo DOS EXAMES. ( medo é substantivo)

          Estava certo DA VITÓRIA. ( certo é adjetivo)

          Agiu contrariamente A MEUS INTERESSES( contrariamente é advérbio)

    obs: Não se confunda o complemento nominal com o objeto indireto, que também tem preposição. O objeto indireto completa o sentido de um VERBO; o complemento nominal, de um NOME.

    EX: Necessitamos DE LEI ( objeto indireto)

          Temos necessidade DE LEI ( COMPLEMENTO NOMINAL)

  • Galera, pra quem ainda tem dúvida de CN x AAdn, fiz esse fluxograma (baseado no comentário do Matheus)
    Se você é uma pessoa visual assim como eu, vai gostar.

    Muito obrigado por compartilhar isso Matheus, melhorou muito meu entendimento.

    Segue: https://postimg.org/image/7u4d8241h/

  • GABARITO A

     

    Vale, nesse modelo de questão, analisar se o termo é ativo ou passivo. Perceba que os hospitais SÃO construídos, logo se trata de um termo 

    que sofre a ação e, por conseguinte, é um Complemento Nominal.

  • O termo "construção" é um substantivo abstrato. Assim, podemos eliminar de cara as assertivas "b", "c" e "d" que trazem termos que modificam a ideia de verbos

     

    Nos casos em que a dúvida fica entre um adjunto adnominal e um complemento nominal, basta observar se o termo assume função passiva ou ativa diante do substantivo. Vejamos: O hospital constroi  alguma coisa ou é construído? Ele é construído. Logo, é um complemento nominal, pois tem função passiva

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • Alguns requisitos para ser Complemento Nominal:

    *Deve ter preposição;

    *Ligado a substantivo abstrato; e

    *Exerce a função passiva.


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
666646
Banca
FCC
Órgão
INSS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 baseiam-se no texto seguinte.

          Em fins do ano passado foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a denominada Emenda Constitucional da Felicidade, que introduz no artigo 6o da Constituição Federal, relativo aos direitos sociais, frase com a menção de que são essenciais à busca da felicidade.
          Pondera-se também que a busca individual pela felicidade pressupõe a observância da felicidade coletiva. Há felicidade coletiva quando são adequadamente observados os itens que tornam mais feliz a sociedade. E a sociedade será mais feliz se todos tiverem acesso aos básicos serviços pú- blicos de saúde, educação, previdência social, cultura, lazer, entre outros, ou seja, justamente os direitos sociais essenciais para que se propicie aos indivíduos a busca da felicidade.
          Pensa-se possível obter a felicidade a golpes de lei, em quase ingênuo entusiasmo, ao imaginar que, por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à busca da felicidade, se vai, então, forçar os entes públicos a garantir condições mínimas de vida para, ao mesmo tempo, humanizar a Constituição.
          A menção à felicidade era própria da concepção de mundo do Iluminismo, quando a deusa razão assomava ao Pantheon e a consagração dos direitos de liberdade e de igualdade dos homens levava à crença na contínua evolução da sociedade para a conquista da felicidade plena sobre a Terra. Trazer para os dias atuais, depois de todos os percalços que a História produziu para os direitos humanos, a busca da felicidade como fim do Estado de Direito é um anacronismo patente, sendo inaceitável hoje a inclusão de convicções apenas compreensíveis no irrepetível contexto ideológico do Iluminismo.           Confunde-se nessas proposições bem-intencionadas, politicamente corretas, o bem-estar social com a felicidade. A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição exatamente por serem essenciais ao bemestar da população no seu todo. A satisfação desses direitos constitui prestação obrigatória do Estado, visando dar à sociedade bem-estar, sendo desnecessária, portanto, a menção de que são meios essenciais à busca da felicidade para se gerar a pretensão legítima ao seu atendimento.
          O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do Mundo de Futebol, mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar coletivo. A felicidade é um sentimento individual tão efêmero como variável, a depender dos valores de cada pessoa. Em nossa época consumista, a felicidade pode ser vista como a satisfação dos desejos, muitos ditados pela moda ou pelas celebridades. Ter orgulho, ter sucesso profissional podem trazer felicidade, passível de ser desfeita por um desastre, por uma doença.           
          Assim, os direitos sociais são condições para o bem estar, mas nada têm a ver com a busca da felicidade. Sua realização pode impedir de ser infeliz, mas não constitui, de forma alguma, dado essencial para ser feliz.

                    (Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo, A2, Espaço Aberto, 5 de fevereiro de 2011, com adaptações)

Identifica-se uma consequência e sua causa, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "C"
    Preposição “POR” seguida de um verbo no infinitivo. No caso específico da questão, infinitivo pessoal: verbo ser (por serem).
    Causa = porque são essenciais ao bem-estar da população no seu todo...
    Consequência = a educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição. Outros exemplos: a) Por conhecer muito a região, aconselhou cautela para todos os escoteiros.      Porque conhecia muito a região, ... = causa b) Deixou o cargo de gerente por não mais aguentar as pressões de seus superiores.      ...porque não mais aguentou as pressões de seus superiores. = causa
    Fonte: professorrodrigobezerra.blogspot.com/2011/01/as-relacoes-de-causa-e-efeito-nos.html
  • b) E a sociedade será mais feliz // se todos tiverem acesso aos básicos serviços públicos de saúde... (2º parágrafo)relação de condição.
  • Por favor, alguém pode me dizer o erro da letra D? Qual seria a relação entre as duas frases...

    Agradeço pela ajuda!

    Bons estudos a todos!
  • No item A-  há uma relação de condição indicado pela preposição "quando"
    No item B -  há uma relação de condição indicado pela preposição "se"
    No item D -  a relação de causa e consequência está invertida, ou seja, a primeira oração indica a consequência e a segunda indica a causa
    No item E -  há uma relação de condição indicado pela preposição "mas"
  • Galera, a banca pede relação de consequência e causa, respectivamente.

    alternativa A
    -  existe relação de temporalidade (tempo!) indicada pela conjunção "quando".


    alternativa  B -  existe relação de condição indicada pela conjunção "se".


    alternativa C - CORRETA : nesta alternativa a relação de causa e consequência ESTÁ INVERTIDA: a primeira oração traz a consequência da causa expressa na segunda oração.


    alternativa D
    a relação de causa e consequência NÃO ESTÁ invertida! A primeira oração indica, de fato, a causa e a segunda oração indica sua consequência, por isso a alternativa está incorreta.


    alternativa E -  existe relação de oposição indicada pela conjunção "mas".
  • TAMBÉM ACREDITO QUE ESTA QUESTAO ESTEJA ERRADA POR HAVER  DE CAUSA E CONSEQUENCIA  NAS ALTERNATIVAS C E D
  • Val , olhe a ordem que o enunciado propõe , por favor 
  • (É importante atentar à redação do enunciado...)

    Questão Q222213: Achar correta de consequência e causa, respectivamente.
    Gabarito (C)

    (A) ... // quando ... (relação de condição no tempo para a primeira oração)

    (B) ... // se todos ... (relação de condição para a primeira oração)

    (C) A educação, a segurança, ... são considerados ... // ... por serem (ou porque são) ... (é o gabarito porque é extamente uma causa para a primeira oração)

    (D) ordem invertida (causa; consequência)

    (E) ... // mas ... (relação adversativa, oposta)
  • Muitas das vezes perdemos a questão da banca FCC por falta de atenção.

    Com pede o enunciado:
    Se fosse causa-consequência = D
    Consequência-causa= C 
  • O raiva desse tipo de questão....

  • c) A educação, a segurança, a saúde, o lazer, a moradia e outros mais são considerados direitos fundamentais de cunho social pela Constituição // exatamente por serem essenciais ao bem-estar da população no seu todo. (por serem = porque são, em razão de serem, já que são)

  • Vamos simplificar a questão né...

    --

    Identifica-se uma consequência e sua causa, respectivamente, em: 

     a)

    Há felicidade coletiva quando há respeito às regras. 

    Há isso por causa disso - Causa e consequência = errado

    --

     b)

    E a sociedade será mais feliz // se todos tiverem acesso aos básicos serviços públicos de saúde... (2º parágrafo)

    Há sociedade feliz porque há acesso ao serviço público.

    Só há isso por causa disso... = Causa e consequência

     c)

    A educação é direito fundamental porque é essencial ao bem-estar da população no seu todo. 
    Isso aconteceu por causa daquilo. Consequência e causa.

     d)

    ... por dizer a Constituição serem os direitos sociais essenciais à busca da felicidade, // se vai, então, forçar os entes públicos a garantir condições mínimas de vida ... (3º parágrafo)

    Por ser o direito legal é que se forcou os entes bla bla bla

    Por causa disso é que houve aquilo. = Causa e consequência

    ---

     e)

    O povo pode ter intensa alegria, por exemplo, ao se ganhar a Copa do Mundo de Futebol, // mas não há felicidade coletiva, e sim bem-estar coletivo. (6º parágrafo)

    o povo tem alegria [felicidade coletiva ou bem estar] quando ganha a copa

    Tudo está na mesma situação aqui... Bem capciosa.


ID
671134
Banca
FCC
Órgão
TCE-SP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões de números 7 a 14 baseiam-se no texto seguinte.

Tememos o acaso. Ele irrompe de forma inesperada e imprevisível em nossa vida, expondo nossa impotência contra forças
desconhecidas que anulam tudo aquilo que trabalhosamente penamos para organizar e construir. Seu caráter aleatório e gratuito
rompe com as leis de causa e efeito com as quais procuramos lidar com a realidade, deixando-nos desarmados e atônitos frente à
emergência de algo que está além de nossa compreensão, que evidencia uma desordem contra a qual não temos recursos. O acaso
deixa à mostra a assustadora falta de sentido que jaz no fundo das coisas e que tentamos camuflar, revestindo-a com nossas
certezas e objetivos, com nossa apreensão lógica do mundo.
Procuramos estratégias para lidar com essa dimensão da realidade que nos inquieta e desestabiliza. Alguns, sem negar sua
existência, planejam suas vidas, torcendo para que ela não interfira de forma excessiva em seus projetos. Outros, mais infantis e
supersticiosos, tentam esconjurá-la, usando fórmulas mágicas. Os mais religiosos simplesmente não acreditam no acaso, pois creem
que tudo o que acontece em suas vidas decorre diretamente da vontade de um deus. Aquilo que alguns considerariam como a
manifestação do acaso, para eles são provações que esse deus lhes envia para testar-lhes sua fé e obediência.
São defesas necessárias para continuarmos a viver. Se a ideia de que estamos à mercê de acontecimentos incontroláveis que
podem transformar nossas vidas de modo radical e irreversível estivesse permanentemente presente em nossas mentes, o terror nos
paralisaria e nada mais faríamos a não ser pensar na iminência das catástrofes possíveis.
Entretanto, tem um tipo de homem que age de forma diversa. Ao invés de fugir do acaso, ele o convoca constantemente. É o
viciado em jogos de azar. O jogador invoca e provoca o acaso, desafiando-o em suas apostas, numa tentativa de dominá-lo, de curvá-
lo, de vencê-lo. E também de aprisioná-lo. É como se, paradoxalmente, o jogador temesse tanto a presença do acaso nos demais
recantos da vida, que pretendesse prendê-lo, restringi-lo, confiná-lo à cena do jogo, acreditando que dessa forma o controla e anula
seu poder.

(Trecho de artigo de Sérgio Telles. O Estado de S. Paulo, 26 de novembro de 2011, D12, C2+música)

... rompe com as leis de causa e efeito com as quais procuramos lidar com a realidade ... (1º parágrafo)

Há relação de causa e efeito no desenvolvimento do texto entre as situações que aparecem em:

Alternativas
Comentários
  • O 2o.§ exemplifica algumas estratégias de defesa contra a influência do acaso em nossas vidas.
    O comando da questão pede uma relação de "causa e efeito".
    "O fato de" situações inesperadas surgirem na minha vida "faz com que" eu tente planejá-la o mais racional possível, para tentar evitar surpresas! :-)

    []s
  • Luciano,

    Tenho muita dúvida em questões como essa.
    Você sempre usa "o fato de" ... "faz com que"?
    Ajuda?
    Obrigada!
  • Renata,
    uso esse raciocínio em questões para descobrir se a conjunção "porque" é causal ou explicativa.
    Mas, claro, pode ser aplicado para questões, como esta aqui, para verificar a relação de causa/consequência.

    "fato de" [A] "fez/faz com que" [B]

    Se a resposta for sim, [A] é causa e [B] é consequência/efeito.

    []s
  • Luciano,

    Muito obrigada! Ajudou demais!

    Bons estudos.
  • Alguém poderia comentar o erro da alternativa e ?

  • Colegas,
     
    Usando o macete do (o fato de) e (faz com que) é totalmente coerente a resposta E.
    (O fato de) medo de acontecimentos imprevistos na vida cotidiana (faz com que) a constatação de que grandes catástrofes sempre possam ocorrer.
     
    Alguém poderia comentar?
     
    Obrigado,
     
    Marcello
  • Particularmente, eu não gosto da expressão "macete".
    Dá a impressão - falsa! - de que você vai usá-lo e ele vai resolver seu problema!
    Melhor encarar como uma "ferramenta"!

    A letra (E) entendo assim.

    "constatação" significa "ato de constatar, que é tomar conhecimento de".

    Ter ou não medo de imprevistos na vida não vai fazer com que catástrofres ocorram ou deixem de ocorrer. Elas podem sempre ocorrer independente do seu medo!

    Fulano tem medo de bala perdida. Abre o jornal e lê notícia que beltrano foi morto por bala perdida.
    Fulano não tem medo de bala perdida. Abre o jornal e lê notícia que beltrano foi morto por bala perdida.

    Não há nenhum nexo causal entre medo e ocorrência de catástrofres.

    []s
  • Obrigado Luciano por seu último comentário. A resposta fica evidente quando se observa a causa e o efeito na frase.

    Abraço,

    Marcello
  • O erro da letra "E" - O fato do "medo" não necessariamente é consequência de grandes catástrofes. Ainda ele afirma que sempre irá ocorrer.
    Medo ou não, catástrofes podem ocorrer, independe.


    Letra "A"  - o que se afirma? Temos, com a resposta, a consequência:  planejamento racional das atividades diárias, levado a efeito por certas pessoas. 

    Mesmo raciocínio em: 
    http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/0578d3cb-58
  • Alternativa E.

     Catástrofes causa medo, logo, causa e efeito.

     A questão diz: o medo  sempre causa catástrofes, logo, efeito e causa.  O comando da questão pede causa e efeito, portanto letra E está errada, porque as orações estão invertidas, e mais, catástrofe causa medo e o medo não causa catástrofes.

  • Macetes....

    Cometários sobre a "E"....

    Mas, o gabarito é "A"

  • Colegas, eu meio que discordo da interpretação que foi dada na letra E. Para mim ele está correto.


    Muita gente entendeu que o item E está errado porque o medo não causa os eventos, pois ele sempre irão ocorrer, mas veja que o item não se refere aos eventos e sim à constatação que esses eventos sempre irão ocorrer, ora, alguém precisa fazer a constatação.


    É perfeitamente plaúsivel que um fulano constate que esses eventos sempre irão ocorrer porque o tal fulano tem medo deles (neurose) assim como é perfeitamente plaúsivel que o mesmo fulano planeje sua rotina porque está inquieto diante desses eventos.


    A única coisa que o item A tem de melhor em relação ao item E é a coerência com as ideias do texto, porém isso extrapola o que a questão pede.


    Quem discorda, favor, imagine que o gabarito fosse a letra E. Esse raciocínio iria parecer mais aceitável nesse caso? Pergunto isso porque o fato de um item ser o gabarito cria um bias em favor dele, que só não acontece quando o erro é grosseiro e perceptível. 

  • O item A fala em "planejamento racional das atividades". Em que parte do 2ª parágrafo é falado disso? No 2º parágrafo eu só consegui ver um grupo que planeja torcendo para que o acaso não interfira - o que não me transmite racionalidade - e outro grupo que é infantil/supersticioso.

  • Segundo a jurisprudência do STF nenhum crime pode ser obrigatoriamente iniciado em regime fechado.

  • Segundo a jurisprudência do STF nenhum crime pode ser obrigatoriamente iniciado em regime fechado.


ID
693643
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :

I. “Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. “Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Correto: C

    a) No item I, são, respectivamente, conjunção que exprime ideia de alternância e pronome de tratamento. ERRADA
     A conjunção é adversativa, que exprima ideiade oposição, contraste,adversidade. Ex.: Mas, porém, entretanto, contudo, toda via, no entanto...

    b) No item II, é palavra invariável que exprime circunstância de intensidade. ERRADA
    Advérbio de negação. Ex.: Não, qual nada, tampouco...
    Advérbio de Intensidade: Ex.: pouco, muito, bastante, mais, meio, quão, demais, tão...

    c) No item III, é termo invariável, classificado como pronome indefinido. CORRETA
    Pronomes indefinidos:  Algo, tudo, nada, todo, algum, vários, nenhum...

    d) No item IV, classifica-se como conjunção exprimindo ideia de comparação. ERRADA
    Conjuções Subordinadas Comparativas: do que, qual, como, assim, bem como...
    Que é conjunção causal. Ex.: visto que, já que, posto que...

    e) No item V, classificam-se, respectivamente, como preposição e conjunção exprimindo ideia de alternância. ERRADA
    Que é preposição.
    E conjunção aditiva.
    O erro da alternativa está no fim da frase quando afirmar a ideia de alternância.
    =)

    Carpe Diem

  • Cuidado Liane! O advérbio "nunca" não exprime ideia de negação, mas sim, de tempo.

  • O Qconcurso repete muitas questões,pelo amor de Deus.

     


ID
694129
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I. “Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. “Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Por favor , indiquem para comentário.

    Grata.

  • GABARITO = C

    I - Mas = conjunção adversativa Senhor = pronome de tratamento

    II - Nunca = advérbio de negação 

    III - Tudo =  pronome indefinido 

    IV - Que = conjunção. Não sei qual, mas tenho certeza que no texto não tem ideia de comparação 

    V - De = preposição E =  conjução aditiva

  • Gab=C

    Apenas o único advérbio que tem variação ( TUDO,TODA)

    PRONOME INDEFINIDO.

     

    SERTÃO BRASIL! 

     

    FORÇA E HONRA! 

  • Complementando Graciett Deisiane, minha explicação:

    No IV, o "que" é conjunção explicativa (=porque). Liga orações coordenativas.

  • Gab. C.

    A. Adversidade

    B. Tempo

    D. Explicação

    E. Adição

    Em 27/02/20 às 09:52, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 16/11/18 às 14:04, você respondeu a opção A. Você errou!

    É bom ver a evolução nos estudos...


ID
697579
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas

ID
702868
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma sobre os elementos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6.º parágrafo), não altera a correção gramatical.
    eu nao consegui visualizar essa frase...desse modo nao vou opinar sobre a frase.

    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5.? parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.
    ERRADA.
    -implicar no sentido de acarretar (sentido da frase) nao admite preposição.
    -no sentido de ser chato é regido pela preposição COM.
    -no sentido de enredar, envolvere comprometer, é regido pela preposição EM.


    c) A substituição da expressão “tampouco” (5º parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto.
    ERRADA
    - tampouco é usado para repetir ] reforçar uma ação.
    - todavia é usado para opor alguma  ou restringir alguma coisa


    d) A forma verbal “exista” (7.º parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.
    CERTA
    -nesse caso(quando o verbo vem antes do sujeito) o verbo pode concordar com o nucleo do sujeito ou vai para o plural


    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7.º parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical.
    ERRADA.
    -o verbo VER nao pede preposição. quem ve ve alguma coisa e não A alguma coisa. esse artigo antes do pronome relativo (Aonde) é devido a alguma preposição necessária.
  • No intuito de complementar a resposta de nosso dileto colega, que acima expõe comentário quanto à questão ora em debate, faço ressalvas no que tange a alternativa de letra "A", conforme segue abaixo:

    "A TRADIÇÃO SE TORNOU UM ARQUIVO ATEMPORAL, AO QUAL RECORRE A PRODUÇÃO POÉTICA PARA...."

    Ao perguntarmos ao verbo quem é que recorre, teremos como resposta "A PRODUÇÃO POÉTICA". Logo, possuindo função sintática de sujeito da oração.
    Caso fosse empregado o sinal indicativo de crase, não mais seria classificado como sujeito, pois não existe na língua portuguesa sujeito seguido de preposição.

    Alterando, dessa maneira, a correção gramatical da frase.

    Bons estudos!!!!!!
  • É um caso especial de concordância com o sujeito composto, os núcleos estão pospostos ao verbo, potanto, o verbo no plural concordando com os núcleos ou verbo concordando com nucleo mais próximo.

    CORRETA: D
  • o verbo implicar aceita a regencia ´em´tb, nao?
  • Colega Patricia Mendes, referente ao verbo Implicar :

    -Quando retratado no sentido de ter como consequência, resultar, acarretar, classifica-se como transitivo direto. A título de análise, constatemos os exemplos subsequentes:

    EX 1: A despesa com elementos supérfluos implicará gastos desnecessários.


    Ex 2: Maior consumo implica mais despesas por parte da empresa.



    b) É Transitivo indireto – Fazendo referência a “ter implicância”:

    Ex: Os alunos implicaram com o professor.

    c) É Transitivo direto e indireto – Retratando a ideia referente a “comprometer-se, envolver-se”:

    Ex: Ela implicou-se em atos ilícitos.


    Espero ter ajudado.
  • implicar aceita regencia EM sim, mas o sentido muda.

    IMPLICAR
    -VTD
    sentido de consequencia / acarretar.
    "ex: o desrespeito à lei implica serias consequencias."
    -VTDI
    sentido de envolver / comprometer / enredar.
    "ex: falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração."
    -VTI
    sentido de ser chato.
    "ex: ele implicava com todo mundo."
  • pessoal eu não vejo um sujeito composto, pois todas as palavras na minha opnião são adjetivos que estão dando uma certa qualidade a um só sujeito(conservador).
    o „antigo(adjeitvo), o esgotado(adjeitvo), o entulho(adjeitvo) conservador(sujeito).
    portando a letra D também esta errada

     

  • Casos em que o verbo também pode concordar com o núcleo mais próximo:

    a) Sujeito composto com núcleos pospostos ao verbo:Todos deverão chegar cedo amanhã; antes dos demais, porém, chegarás (ou chegarão) tu e o porteiro.

    b) Sujeito composto com núcleos sinônimos:
    A evolução e o progresso trouxe (ou trouxeram) a informática aos nossos lares.

    c) Sujeito composto com núcleos em gradação:
    Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
  • Olá pessoal!!
    A resposta é a letra "D" de Dragão!
    a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6. parágrafo), não altera a correção gramatical... "A tradição poética se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética." Quem recorre, recorre a... A preposição foi para a frente do pronome relativo "o qual". Na expressão "
    a produção poética" não se deve usar o acento grave pelo fato de ser objeto direto, isto é, não há preposição; ela já foi colocada antes; um verbo  não pode ter dois complementos com preposição.
    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5. parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.... Errado. O verbo implicar, neste casso, tem sentido de consequência, sendo VTD.
    c) A substituição da expressão “tampouco” (5. parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto...... Errado. Tampouco é uma expressão equivalente a "também não", "nem" ... Ex.: "Ele não estuda, tampouco trabalha" .... A expressão "todavia" é uma conjunção coordenativa adversativa, com equivalência a "mas", "porém", "entretanto", "contudo", etc.
    d) A forma verbal “exista” (7. parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.” Certo. Como já explicitado acima, a concordância é facultativa, onde o verbo concorda com todos os elementos ou com o mais próximo.
    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7. parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical. Errado. Não pode ser a resposta pelo sentido do verbo "ver", que é VTD, o qual não exige a preposição "a"; e ela  não pode aparecer de enxerida no pronome relativo.
    Forte abraço a todos e fiquem com Deus!!
  • Caro amigo concurseiro, quando colocamos artigo na frente de verbo, adjetivo ou advébio sustantivamos-os.

    Ex1: O bonito chegou. (adjetivo)
    Ex2: O saber é importante. (verbo)
    Ex3: O amanhã é desconhecido. (advérbio)
  • Palavras terminadas em S, R, Z; o O, A, OS, AS fica: LO, LA, LOS, LAS. Cara concurseira.
    Portanto: substantivamo-los
    .  

  • Só uma coisinha com o relação ao verbo IMPLICAR.

    Este verbo, como já foi dito, pode ser:
           VTD = no sentido de acarretar (Ex: Reforma implica mudanças) ou
           VTI = no sentido de ter implicância (antipatizar).  Só que aqui a preposição COM é obrigatória, não podendo ser outra. (Ex: Sua sogra impica COM você?)

    Como sabemos, se um verbo que tem dupla transitividade passar a ser VTD ou TDI ocorre mudança se sentido, e isso deixa a alternativa D errada (já que o sentido, na frase, é de acarretar). Porém, se na frase original tivesse o verbo implicar no sentido de antipatizar, mesmo assim a alternativa estaria errada, pois a preposição que deve ser usada é, OBRIGATORIAMENTE, COM ( não podendo, portanto, utilizar EM)  

  • A alternativa (D) é a resposta
  • Por favor, alguém poderia explicar essa questão. Obrigada!!!
  • Ionara, 
    eu fiz da seguinte maneira...

    Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural... ou no singular concordando com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 
    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 

    Gabarito: D

  • Phillipe, muito bem observado. Questão passível de anulação porque a forma "implicar em" atende aos preceitos da norma culta também.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-verbo-implicar-suas-possiveis-implicacoes-quanto.htm
  • Pessoal, segundo o 'Dicionário Prático de Regência Verbal" de Celso Pedro Luft, o verbo implicar aceita tanto a transitividade Direta, como também a Indireta.

    No entanto, a forma transitiva indireta não é considerada pela norma culta, sendo vista como um 'brasileirismo', uma 'redundância'. Além disso, o verbo possui diversos sentidos:




    'Implicar em' (VTI); 'Implicar' (VTD) :  

    1) Com a ideia de 'Dar a entender', 'fazer supor', 'pressupor':
    Ex.: Seu silêncio implicava (em) consentimento.

    2) 
     Com a ideia de 'trazer como consequência', 'acarretar', 'resultar', 'originar':
    Ex.: A supressão da liberdade implica, não raro, a violência (ou na violência).

    3) D
    e 'tornar indispensável', ''exigir' :
    Ex.: A criação artística implica (em) muita dedicação.

    'Implicar com' : Mostrar antipatia; antipatizar.
    Ex.: Implicou com a moça.


    Portanto, a banca deve ter considerado que a forma está errada por não ser aceita na norma culta. Caberia recurso.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!




  • a) o emprego da crase alteraria sim a correção gramatical; (ERRADA)
    b) Implica (sem o em e sem o com) tem sentido de conseqüência ou acarretar;
    Já o implicar com o EM tem sentido de envolver, enredar ou comprometer;
    Existe ainda o implicar COM que tem o sentido de promover rixas ou mostrar má disposição para com alguém (Portanto ERRADA)
    c) tampouco tem sentido de “nem” ou “também não” já todavia tem sentido de "mas" ou Porém" (ERRADA)
    d) Correta
    e) em resumo Onde da sentido de localização e Aonde sentido de movimento (ERRADA)

  • A questão Q215081 é igual a essa e lá tem dois comentários bem elucidativos

  • implicar é verbo transitivo direto quando significa acarretar, ocasionar, logo não se deve colocar preposição.

  • "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela." gente o prof. Arenildo Santos do QC disse que o termo " a produção poética" é sujeito nesta oração e por isso não caberia crase, mas não consigo percebê-la como sujeito alguém explica melhor?

    Ou seja, a produção poética é que recorre à tradição seria neste sentido?

  • El Elion,

     

    A produção poética recorrer ao arquivo atemporal que a tradição se tornou.

  • Essa é a regra do suj. Composto posposto ao verbo, o verbo fica no singular (concordância atrativa), ou no plural ( concordância lógica ou gramatical), têm duas possibilidades de concordância. Resposta letra D. Bons estudos.
  • Alguns poucos gramáticos aceitam a utilização da regência "implicar em" quando o verbo tiver o sentido de "originar, acarretar algo". No entanto, as bancas mais tradicionais e (como se percebe por essa questão) também a AOCP não aceitam o uso do verbo "implicar em".

  • não altera a correção gramatical; para a cespe a B estaria correta , pois a mudança de regência só muda o sentido, nota-se ,portanto, a importância de estudar a banca do seu concurso.

  • Agora entendi o sujeito não pode vir preposicionado pois o acento indicativo de crase é preposição mais artigo: A+A= À


ID
705139
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01 para as questões de 01 a 04.

                                                    COMERCIANTE EM CRISE
- Bom-dia, sr. Honório. Como está o dia hoje?
- As coisas podiam estar bem melhores, não fosse essa maldita inflação. - A loja está vazia?
- Não é isso, sr. Zeferino? Vazia, sempre vazia. Os clientes correram. As carteiras ficaram magras, as despesas, cortadas, um aperto geral.
- Mas, e o senhor vai desistir? Depois de tanto tempo no comércio...
- E eu sou homem de desistir? Nunca, mas vou me aperriar um bocado... Já avisei lá em casa, vamos apertar os cintos que “a coisa tá preta”.
- Mas tudo passa, sr. Honório. É como diz aquele ditado: Quem espera, sempre alcança. Virá o tempo da bonança, pode acreditar. Sr. Zeferino ajeitou a calça que já queria arriar de tanta magreza naquele corpo, penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou, com um sorriso aberto, cheio de esperança, para o colega comerciante.
Disponível no site: www.cantinhodocomercio.com.br. Acesso em: 14 de fevereiro de 2012. 

Observe os termos sublinhados dos itens abaixo :
I.Mas, e o senhor vai desistir ?"
II. Nunca, mas vou me aperriar um bocado..."
III. “Mas tudo passa, sr. Honório."
IV. “...vamos apertar os cintos que 'a coisa tá preta'".
V. “...penteou o bigode de poucos fios pretos e acenou..."

Sobre eles, está CORRETO o que se declara na alternativa

Alternativas
Comentários
  • Questão repetida: Q235043

  • Pronomes Indefinidos

    Variáveis   

    Algum (uns), alguma (s) 

    Todo(s), toda(s)

    Outro(s), outra(s) 

    Nenhum (uns), nenhuma (s)

    Insvariáveis

    Algo - Alguém - Cada - Nada - Tudo

    Locução pronominal indefinida

    Qualquer um

     Cada um

    Todo aquele que

    Um ou outro

    #DEUS TEM VISTO TUAS LUTAS


ID
709003
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     O romance policial, descendente do extinto romance gótico, conserva características significativas do gênero precursor: a popularidade imensa e os meios para obtê-la. “Romances policiais", reza um anúncio do editor de Edgar Wallace, “são lidos por homens e mulheres de todas as classes; porque não há nada que seja tão interessante como a explicação de um crime misterioso. Não há nada que contribua com eficiência maior para divertir os espíritos preocupados".

    Os criminosos e detetives dos romances policiais servem-se dos instrumentos requintados da tecnologia moderna para cometer e revelar horrores: sociedades anônimas do crime, laboratórios científicos transformados em câmaras de tortura. Os leitores contemporâneos acreditam firmemente na onipotência das ciências naturais e da tecnologia para resolver todos  os problemas e criar um mundo melhor; ao mesmo tempo, devoram romances nos quais os mesmíssimos instrumentos físicos e químicos servem para cometer os crimes mais abomináveis.

    Leitores de romances policiais não são exigentes. Apenas exigem imperiosamente um final feliz: depois da descoberta do assassino, as núpcias entre a datilógrafa do escritório dos criminosos e o diretor do banco visado por eles, ou então a união matrimonial entre o detetive competente e a bela pecadora
arrependida.

     Não adianta condenar os romances policiais porque lhes falta o valor literário. Eles são expressões legítimas da alma coletiva, embora não literárias, e sim apenas livrescas de desejos coletivos de evasão.

                                                      (Adaptado de Otto Maria Carpeaux. Ensaios reunidos 1942-1978.
                                                        Rio de Janeiro: UniverCidade e TopBooks, v.1, 1999. p. 488-90)

... embora não literárias... (4o parágrafo)

Considerando-se o contexto, o elemento grifado pode ser substituído corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    principais Conjunções subordinativas concessivas:
    Embora, ainda que, se bem que, mesmo que, conquanto, não obstante...

    letra B: Conjunções coordenativas adversativas: mas,  porém, entretanto, no entanto, todavia, contudo...

    letra C e D: conjunções subordinativas conclusivas: portanto, assim, logo, senão, por isso, por consequinte, pois (depois do verbo).

    letra E: "enquanto que" é problemático e deve ser evitado. Para maior clareza, utiliza-se "enquanto' sem o "que".
    "Enquanto que"
    pode ter equivalência a "ao passo que" e tem sentido adversativo.

    Ex.: 'Uns trabalham enquanto que outros se divertem'.
            Uns trabalham, porém outros se divertem.

    OBS.: "ao passo que" também equivale a "à medida que" e tem sentido de proporção:

    Estudava menos ao passo que entendia as mátérias.
    Estudava menos à medida que entendia as mátérias.

    mais detalhes sobre este último caso no site: http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=3278
  • Como se trata de uma concessão, a forma AINDA QUE preenche o que se pede.
  • Letra A

    Concessão: ainda que, apesar de, embora, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda assim, mesmo assim, posto que…

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Conector_%28gram%C3%A1tica%29
  • embora- conj. subord. concessiva-

    a) ainda que- loc. conj. subord. concessiva-tanto "ainda que" & "embora" são usados em or. subord. adverb concessivas e exigem verbo no modo subjuntivo.
  • Diferenças entre a concessiva e adversativa

    Diferenças entre a concessiva e adversativa 
    (Sintaxe )
    A oração adverbial concessiva e a coordenada adversativa mantêm uma relação de oposição entre duas idéias. Seu uso é próprio da argumentação.


    Conjunções e locuções concessivas: embora, apesar de, mesmo que, conquanto, ainda que, se bem que, posto.


    Conjunções adversativas: mas , porém, contudo, todavia , entretanto, no entanto. Não existe "no entretanto".


    Apesar desta semelhança , apresentam diferença entre si . Usarei um exemplo para explicar:

    1) "O trabalho dignifica a pessoa, mas a consome por completo." A conjunção "mas" une duas idéias contrárias. Apresenta uma crítica ao trabalho. 

    2) "O trabalho consome a pessoa por completo, mas a dignifica." Apresenta uma visão positiva do trabalho.

    Se for usada a conjunção concessiva " embora", o período ficaria assim : "Embora o trabalho dignifique a pessoa , ele a consome por completo". A concessiva se prende à idéia menos importante no interior da oposição entre as duas.

    Pode-se também inverter: "Embora o trabalho consuma a pessoa por completo, ele a dignifica". 

    Resumindo: a oração coordenada sindética adversativa apresenta a idéia mais importante da oposição. A oração adverbial concessivas a idéia menos importante da oposição.
     
    flaverlei.wordpress.com
  • Gostaria apenas de agradecer a todos pelas respostas.
  • Embora - concessiva
    a) ainda que - concessiva (é a resposta)
    b) entretanto - adversativa
    c) portanto - conclusiva
    d) por conseguinte - conclusiva
    e) enquanto que - temporal
  • Olá pessoal!!
    Questão simples...
    Resposta: "A" de avião!
    O examinador quer saber a relação semântica(sentido) que a expressão "ainda que" assume.... Esse conectivo está no grupo das conjunções concessivas que exprimem concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...
    Mostrar-lhes-ei algumas cojunções subordinativas concessivas: 
    (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, em que pese, posto que...
    Já sei, vocês querem um exemplinho... Rsrs         Vejam:

    Ex.: Embora estivesse com muito sono, fui à festa.
    Abraço, fiquem com Deus!!
  • Na letra B, valor adversativo.
    Na C e D, valor conclusivo; na E, valor temporal.
    É a única que apresenta uma locução conjuntiva de valor concessivo. Só pode ser a alternativa A.
  • Aprendi com o professor Pestana do EVP que a palavra embora introduz uma ideia, mas não invalida a anterior. Com este raciocínio é possível responder questões desse tipo com certo grau de facilidade.   Abraços.

  • Lembre-se:


    conj. Concessiva ---------> significa ---------> QUEBRA DA LÓGICA na frase.


    Bons estudos!

  • Gabarito. A. ideia de concessão logo pode ser substituída por ainda que.

  • a) ainda que = Conjunção Concessiva (embora, conquanto, apesar de que, mesmo que...) b) entretanto = Conjunção Adversativa (mas, porém, contudo, todavia, no entanto...)

    c) portanto = Conjunção Conclusiva (logo, pois-depois do verbo-, por isso, assim...)

    d) por conseguinte = Conjunção Conclusiva

    e) enquanto que = linguagem coloquial, falada. deve ser evitada em discurso formal. Enquanto é uma Conjunção Temporal.

  • COMO NÃO CONFUNDIR UMA ORAÇÃO COORDENADA ADVERSATIVA DE UMA SUBORDINADA CONSSESSIVA ?


    Resposta: decorando as CONJUNÇÕES. Numa frase, não se pode SUBSTITUIR uma conjunção coordenada por uma conjunção subordinada. Se a questão trouxe uma conjunção subordinativa, logo tenho que substituir por outra subordinativa. 


ID
725554
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A lacuna corretamente preenchida pelo segmento que se encontra entre parênteses está em:

Alternativas
Comentários
  • Olá!
    Gaba:
    B
    a) Os romanos acreditavam ...... o rei tinha origem divina. (QUE
    Podemos substitui-lo por "nisso", portanto, o "que" é classificado como uma conjunção integrante que introduz uma oração substantiva.

    c) O Império Bizantino foi construído no lugar ...... antes existia a colônia grega de Bizâncio. (ONDE)
    Vejam que antes do advérbio "onde" há uma palavra caracterizando espaço: "lugar".
    d) O ano de 1453 marca o momento ...... Constantinopla é dominada pelos turcos. (EM QUE)
    Nem sempre o "em que" pode ser substituido por "onde". Este dá idéia de espaço, local, lugar e não tempo.

    e) O fortalecimento dos generais contribuiu ...... as guerras civis em Roma avançassem. (PARA QUE)
    Contribuir exige um objeto indireto: Contribuir para algo.

    Abraço e façam o favor de retificar ou ratificar o comentário rsrs




  • GABARITO B
    A decadência econômica de Roma fez..........a plebe entrasse em conflito com os patrícios. ---- Quem entra em conflito...  entra em conflito COM alguém.
    Logo a preposição COM junto ao pronome relativo QUE completam a frase de forma adequada.
    Forte abraço a todos.
    Bons estudos.

  • Respostas:

    a ) que
    b) CORRETA
    c) em que
    d) em que
    e) para que

    ATENÇÃO: Observar regência do verbo da segunda oração.
  • Rafael Ropa
    creio que a preposição COM que esta se referindo ja aparece 
    -a plebe entrasse em conflito COM os patrícios

    fiquei na duvida . alguêm?
  • Fácil, fácil ! =)

    a) para ser correta deveria ser PORQUE.
    b) Corretíssima.
    c) lugar ---> em que
    d) tempo ---> em que
    e) contribui PARA algo ---> para que
  • Karoline menos querida, bem menos ok?
    Vejo que em muitas questões está moleza pra ti. Tá fácil? Mude pro próximo assunto.
    Pessoas estão quebrando cabeça aqui para aprender pode ter certeza!
  • As pessoas se ofendem muito fácil por nada! A intenção da garota não foi a de se inaltecer ou muito menos diminuir os demais candidatos, e sim apenas relatar que para ela a questão foi simplória, caso não tenha sido pra você,  estude mais e não seja mal educado.

    Bons estudos e não esmoreça! 

  • NOTEM QUE O COMPLEMENTO DA ASSERTIVA ''D'' e  ''E'' ESTÃO INVERTIDOS... KAROLINE EU COLOCARIA UM ''ONDE'' NA ASSERTIVA ''C''... ACHO QUE O SENTIDO FICARIA MAIS CLARO... MAS COMO O ''QUE'' E O ''QUAL'' SÃO PRONOMES 'CURINGAS' NÃO FICARIA ERRADO SUA CONSTRUÇÃO...



  • NA ASSERTIVA "A" CABERIA O PORQUE JUNTO

  • Eu gosto de resolver sempre invertendo as orações.

    A) O fato de o rei ter origem divina, fez com que os romanos acreditassem.

    é uma causa, conjunção, junto sem acento.

    C) Antes existia no (em +o) império Bizantino..

    D)Constantinopla é dominada no(em+o) ano de 1543...

    E)Avançassem para o fortalecimento...

  • A questão não é sobre conjunções, mas sobre pronomes relativos...

  • Letra B.

    a) a lacuna deveria ser preenchida por em que ou que;

    c) por onde, em que ou no qual; 

    d) por em que, no qual ou quando;

    e) por para que.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
725557
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guer- reiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt.

O segmento grifado estabelece, no período, relação de

Alternativas
Comentários
  • Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guer- reiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. 
     aprendi um macete, aqui com alguem, bom p esses casos de causa e consequencia.
    o fato de (causa) faz com que(consequencia)..agora e so trocar na frase p tirar a prova.
    o fato de..as guerras serem insensiveis...faz com que os livros sejam obrigados a registrar....

    nozes!
  • Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, (oração subord. adverb causal) os livros de história são obrigados a registrar certo número de guer- reiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. (oração principal)
    O.S.A Causais: exprimem a causa do facto que ocorreu na oração principal. Iniciadas, principalmente. Ex.: Ja que chove, vamos dormir.
  • LETRA  A


    TIRE SENDO E COLOQUE A CONJUNÇÃO CAUSAL : JÁ QUE . 

    DEVIDO AS GUERRAS ......................(MOTIVO) , OS LIVROS .........(CONSEQUÊNCIA DO MOTIVO)
  • Ao analisar todo o texto, parte sublinhada e o restante que é a parte não sublinhada, fica fácil detectar a relação.
  • toda CAUSA aceita um  PORQUE.

    Sendo as guerras ...quando(PORQUE) uma mulher dirige o país.

ID
725563
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a histó- ria é fértil em relatos protagonizados por guerreiras.

Mantendo-se a correção e a lógica, sem que qualquer outra alteração seja feita na frase, o segmento grifado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a histó- ria é fértil em relatos protagonizados por guerreiras.
    No entanto = conjunção adversativa (indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente)
    Poderia ser facilmente substitída por pela conjunção "todavia"
    b) Conquanto - conjunção concessiva
    c) Embora - idem
    d) Porquanto - conjunção explicativa
    e) Ainda que - conjunção concessiva
    Quem dera se todas as questões fossem tranquilas como essa ;)


  • Para agregar galera.

    Conjunções Coordenativas

    • aditivas - exprimem ideia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.;
    Exemplos: Fui à escola e joguei bola.
    Não fui à escola nem joguei bola.

    • adversativas – exprimem ideia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia, etc.;
    Exemplos: Fui à escola, porém não levei meu caderno.
    Fui à escola, no entanto, não prestei atenção nas explicações.

    • alternativas – exprimem ideia de alternância ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, etc.;
    Exemplos: Ou estudo para a prova, ou tiro nota baixa.
    Ora como fastfood, ora me alimento bem.

    • conclusivas – exprimem ideia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.;
    Exemplos: Pratiquei exercícios físicos, por isso me senti muito melhor.
    Aquele medicamento é tarja preta, logo, deve ser vendido somente com receita.

    • explicativas – exprimem ideia de explicação: porque, que, etc..
    Exemplos: Ele deve ter saído da escola, pois não veio mais.
    Não quero mais comer, porque estou satisfeito.

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

  • No entanto - adversativa

    • a)Todavia - adversativa (é a resposta)
    • b) Conquanto - concessiva
    • c) Embora - concessiva
    • d) Porquanto - causal
    • e) Ainda que - concessiva
  • Olá gente!!
    Apresentar-lhes-ei as conjunções adversativas!!

    Essas conjunções têm valores semânticos de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... Algumas delas são: mas, porém, entretanto, todaviacontudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim) ... Ex.: Não estudou muito, mas passou no concurso. Percebam a oposição do normal... Mesmo não estudando muito o arretado acabou passando; isso é um contraste, porque o normal pra passar é estudar e muito!!
    Forte abraço, tudo de bom!!
  • No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a histó- ria é fértil em relatos protagonizados por guerreiras. 
    Conjunção Coordenada Sindética Adversativa - ligam duas orações, acrescentando-lhes, porém uma ideia de contraste.
    Seus conectivos são: mas, porém, no entanto, entretanto, contudo, todavia.

    Mantendo-se a correção e a lógica, sem que qualquer outra alteração seja feita na frase, o segmento grifado acima pode ser substituído por:
    a) Todavia.

    Conjunção Coordenada Sindética Adversativa - ligam duas orações, acrescentando-lhes, porém uma ideia de contraste.
    Seus conectivos são: mas, porém, no entanto, entretanto, contudo, todavia.

    b) Conquanto.
    Conjunção Subordinativa Adverbial Concessiva - algo que se opões, mas não impede.
    Seus conectivos são: malgrado, embora, conquanto, ainda que, mesmo que, nem que, por mais que, por menos que, por pior que, por maior que.
    Conectivos usados sempre no subjuntivo: não obstanto / posto que.
    Conectivos usados sempre no infinitivo: apesar de / a despeito de.

    c) Embora.
    Conjunção Subordinativa Adverbial Concessiva - algo que se opões, mas não impede.
    Seus conectivos são: malgrado, embora, conquanto, ainda que, mesmo que, nem que, por mais que, por menos que, por pior que, por maior que.
    Conectivos usados sempre no subjuntivo: não obstanto / posto que.
    Conectivos usados sempre no infinitivo: apesar de / a despeito de.

    - Irei com ela por mais que não queiram.
    - Nem que chova canivete irei trabalhar.
    - Conquanto fosse tarde, o pesquisador não desistia.
    - Embora fosse tarde, o pesquisador não desistia.
    d) Porquanto.
    Conjunção Subordinativa Adverbial Causal - exprime uma ideia de causa.
    Seus conectivos são: porque, porquanto, já que, pois que, como (no início de frases), visto que, visto como, uma vez que, dado que.
    - Uma vez que estou preparado, lutarei com ele.
    - Não houve aula, dado que não havia aluno.
    - Como não havia aluno, não houve aula.
    - Já que não havia aluno, não houve aula.

    e) Ainda que.
    Conjunção Subordinativa Adverbial Concessiva - algo que se opões, mas não impede.
    Seus conectivos são: malgrado, embora, conquanto, ainda que, mesmo que, nem que, por mais que, por menos que, por pior que, por maior que.
    Conectivos usados sempre no subjuntivo: não obstanto / posto que.
    Conectivos usados sempre no infinitivo: apesar de / a despeito de.
    - Irei com ela por mais que não queiram.
    - Nem que chova canivete irei trabalhar.
    - Conquanto fosse tarde, o pesquisador não desistia.
    - Embora fosse tarde, o pesquisador não desistia.


     


ID
726154
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
seguinte.

Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão evidente como na guerra e no que se refere ao manejo de armas. No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiras. Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por mais desagradável que essa verdade soe. Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império Assírio, e Boadiceia, que liderou uma das mais sangrentas revoltas contra os romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma está- tua à margem do Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la caso estejamos passando por ali. Em compensação, os livros de história são, em geral, bastante discretos sobre as guerreiras que atuam como simples soldados, integrando os regimentos e participando das batalhas contra exércitos inimigos em condições idênticas às dos homens. Essas mulheres, contudo, sempre existiram. Praticamente nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina. (Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. p. 7-8) 


Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt.
O segmento grifado estabelece, no período, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito " A "
    Oração reduzida de gerúndio que pode ser 
     Adjetivas
     Encontramos o João bebendo o vinho.
                                  ( que bebia o vinho )
    E pode ser também Adverbial:
    Causal:

    Estudando matemática, aprendi a calcular.
    ( Como eu estudei matemática ).
     Na questão temos:
    ( CAUSA )Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país( Como eram as guerras insensíveis ao gênero  )  / ( CONSEQUÊNCIA) os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt.
  •    A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento". Conjunções e locuções causais: como (sempre introduzido na oração anteposta à oração principal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto que, porque.
  • LETRA  A





    TIRE SENDO E COLOQUE A CONJUNÇÃO CAUSAL : JÁ QUE . 



    DEVIDO AS GUERRAS ......................(MOTIVO) , OS LIVROS .........(CONSEQUÊNCIA DO MOTIVO)
  • O fato de(causa) faz com que(consequencia)
    Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt.
    "O fato das guerras ocorrerem ate mesmo quando uma mulher dirige o pais, faz com que os livros de histora sejam obrigados a registrar....."


  • GABARITO: A

    Observe o que pede a questão: O segmento grifado estabelece, no período, relação de

    Quando se pede no período (é no período inteiro), o segmento grifado estabelece relação de?

    Porque, por qual motivo os livros de  história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como  qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt, porque, por causa de que, pelo motivo de, ser as guerras insensíveis ao gênero (masculino ou feminino) ocorrem até  mesmo quando uma mulher dirige o país.

    Portanto a relação é de causa, pois as guerras também são insensíveis ao gênero feminino.

  • o fato de (causa) faz com que(consequencia)..agora e so trocar na frase p tirar a prova.
    o fato de..as guerras serem insensiveis...faz com que os livros sejam obrigados a registrar....

  • a fcc ama causa e consequencia 

  • Gab. A.

     

    Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, ou

    Por as guerras serem insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país,  (CAUSA)

     

    Os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. (CONSEQUÊNCIA)

  • Por CAUSA QUE as guerras....sei que não é correto mas essa construção me ajuda a acertar. Rsrsrs

ID
746545
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o preenchimento das lacunas do fragmento abaixo preserva a correção gramatical e a coerência entre os argumentos do texto.

O principal componente dos juros é a taxa Selic. É referência de custo de captação: ______(1)_______ em títulos públicos, o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic.

Para o banco, a Selic sinaliza o custo de oportunidade: ________(2)_______ ao Tesouro à taxa Selic, só emprestará a terceiros a juros maior, pois maior é o risco.

(Adaptado de Joca Levy, Juros, demagogia e bravatas. O Estado de São Paulo, 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém pode explicar essa questão?
    Eu não entendi porque não pode ser a letra C

    Muito obrigada
    =D
  • Também errei a questão. Depois de ver o gabarito fui analisar a questão com mais afinco e percebi que na alternativa D é a única que possui os verbos no mesmo tempo. Acho que é isso.
  • Esta questão mistura conceitos de correlação de tempos verbais com conjunções.

    Leiam sobre Correlação de tempos verbais para se habituarem com o assunto.

    http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/correlacao-verbal.jhtm


    B
    ons Estudos
  • Realmente o que pegou foi a coesão, pois são períodos de díficil interpretação.
  • "... , o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic."
    "..., 
    emprestará a terceiros a juros maior, pois maior é o risco."  Ambos os verbos estão no futuro do indicativo, então o que estiver relacionado a eles deverá estar no mesmo tempo e modo.
    Se substituirmos as opções dadas nas alternativas, uma a uma, veremos que não deixam o texto coerente.
    Na letra C, sugerem "caso emprestassem" e "caso depositasse" que dão ideia de condição, típica dos verbos no modo subjuntivo. Então não concordaria com o resto da frase.
  • Para ser a letra C, os trechos teriam que ser:
    1) "...o depositante não aceitaria do banco remuneração muito inferior à Selic."
    2) "... só emprestaria a terceiros a juros maior, pois maior é o risco."
  • Olá pessoal,
     
    para responder a este tipo de questão, a primeira coisa a fazer é verificar o 1º verbo de cada período. Lembrando que o primeiro verbo de uma oração dita a regra do jogo para os demais elementos; a fim de manter a concordância. 
    Logo o primeiro verbo "SER" está conjugado no Presente do Indicativo e o primeiro verbo do 2º período "SINALIZAR" também está no Presente do Indicativo. Deste modo, pela regra da CORRELAÇÃO VERBAL temos:
    Presento do Indicativo se relaciona com o próprio Presente do Indicativo ou com o Presente do Subjuntivo.
    Presente do Indicativo se relaciona com Futuro do Presente do Indicativo.
    Presente do Indicativo se relaciona com Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo.
     
    Nas alternativas, o que mais tem é verbo conjugado no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, o qual não se relaciona diretamente com verbo no presente do indicativo. (Todas estas alternativas caem fora).
    A respota acabou sendo a alternativa "D" pelo fato de atender uma das regras citadas, que no caso foi o próprio Presente do Indicativo, mas poderia ser outro que atendesse as regras supracitadas.
  • Gente

    Uma das dicas que aprendi com o professor em uma isolada que fiz que me ajuda a resolver este tipo de questão( e me ajudou nesta inclusive) é fazer uma leitura antenta ao período e verificar a coerência da frase. As correlações de tempos e modos verbais precisam manter a coerência e a sequência de ações na frase, do contrário não funcionam. Se testarmos todas as demais alternativas, exceto a D, verfificaremos que as frases ficam incoerentes. 

    Também apliquei a regra do Presente do Indicativo->Presente do Indicativo.

    Bons estudos! :):)
  • Sinceramente, estou impressionado com a quantidade de arbitrariedades dessa banca!!! Estou resolvendo minha 13ª questão Esaf de Português, e já me deparei com, pelo menos, quatro questões absurdas!!! 

    Só caberia nessa questão o seguinte:

    (1) ...caso possa aplicar..., não aceitará...

    (2) ...caso possa emprestar..., só emprestará...

    Com muita boa vontade, daria para aceitar:

    (1) ...se puder aplicar..., não aceitará...

    (2) ...se puder emprestar..., só emprestará...

    Agora, isso que está no gabarito está ERRADO!

    (1) ...se pode aplicar..., não aceitará...

    (2) ...se pode emprestar..., só emprestará...

    Os Tempos do Modo Indicativo, não se prestam a transmitir a ideia de HIPÓTESE (a não ser em linguagem COLOQUIAL)!

    Depois dessa, a Esaf não vai poder considerar errado dizer Ai, se eu te pego; ai, ai, se eu te pego!

    É exatamente o mesmo tipo de construção da música do Michel Teló: uso Presente do Indicativo para indicar hipótese!

    Bizarro; só digo isso!



  • Questão de conjugação verbal onde basta "experiementar" as alternativas propostas e averiguar a incoerência e erro incabíveis e daí sobra somente a alternativa correta: D.

  • O uso da partícula "se" após os dois pontos(:) é proibido pelas regras gramaticais não?

  • O galerinha deixa eu fazer uma pergunt?

     

    as questões de português vocês imprimem ou resolvem através do pc?

     

  • d-

    ______(1)_______ em títulos públicos, o depositante não aceitará do banco remuneração muito inferior à Selic.

    A oração principal esta no futuro do presente do indicativo, o que necessariamente exige que a oração subordinada esteja no presente do indicativo ou no presente do subjuntivo. Devido ao contexto, verifica-se que é um fato, o que exige uso do modo indicativo no presente para formular a condição.


ID
746548
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o preenchimento da lacuna com o conectivo abaixo resulta em erro gramatical ou incoerência textual no seguinte fragmento.

A dívida pública brasileira é uma velha herança. ____(A)_____aumentou consideravelmente nos anos 80, ____(B)_____ os juros internacionais subiram muito. Mais de 40 países foram arrastados pela crise da dívida, a partir de 1982. ____(C)____ seus governos foram capazes de reorganizar as contas públicas e de reduzir o peso da dívida. ____(D)____o Brasil continuou prisioneiro do endividamento inflado naquele período e, além disso, permitiu o aumento de seu peso nos anos seguintes. ____(E)____, a carga tributária brasileira é maior que a de todos ou quase todos os países emergentes e até mais pesada que a de algumas economias avançadas, como os EUA e o Japão.

(Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril de 2012)

Alternativas
Comentários
  • PORTANTO é conjunção coordenativa conclusiva, ou seja em finaliza textos.
  • A coesão estará prejudicada ao se inserir a conjunção conclusiva "portanto" na lacuna.

    Correto estaria o preenchimento da lacuna com um advérbio de adição ou uma conjunção de continuação.

    adv de adição: além disso, (a)demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima.

    conj de adição: e, mas também etc.

  • Não consegui entender a lacuna E! Não me parece uma contrariedade! Alguém pode me ajudar?

  • Também achei estranho a colocação da opção E como sendo correta, achei que colocar "no entanto" como se fosse falar "apesar de" ficou incoerente com o restante do texto. Porque a frase concorda com todo o contexto anterior, então por que o "no entanto"? Ele não oferece uma ideia de adversidade?
    Preciso de um help rs .
  • O aumento da carga tributária permite que o país acumule recursos para o pagamento da dívida. Por isso que "No entanto" estaria correto para a letra E. Mesmo com uma carga tributária alta o Brasil não foi capaz de pagar a dívida.
  • Essa questão tinha que ser anulada, a mesma tem duas respostas a letra A e a letra E.
  • Ora, amigos, eu estava lendo e relendo e tentando entender a função da alternativa E no texto.
    "No entanto" é uma conjunção coordenativa adversativa. Percebam que há uma relação entre a carga tributária brasileira que é a maior de todos ou quase todos os tempos e o fato do Brasil ter continuado com o endividamento inflado naquele período, o que permitiu o aumento de seu peso nos anos seguintes.  

    Ou seja, trocando em miúdos, na ordem textual, o Brasil continuou inflando o seu endividamento, no entanto a carga tributária brasileira é a maior(...).

    ou seja 02, a expressão adversativa  no entanto compensa o fato do inflado endividamento brasileiro com a alta carga tributária

    Bom, É ISSO!!, espero humildemente que eu esteja certo e que tenha contribuído. "please" comentem.
  • Isso aí Cleison, sintetizou de forma correta.

  • Gab: A

    a única alternativa que causaria erro seria a conjunção conclusiva "Portanto" - conjunções conclusivas finalizam entendimentos, textos.

    A conjunção "quando" é temporal - mudaria o sentido, mas não causaria erro nem incoerência.

    As demais são conjunções adversativas e trariam a ideia de relação existente entre as partes, não causaria erro.

    ESPERO TER AJUDADO.

  • Portanto é finalidade, e deve ficar no final do texto.

     

    Gabarito: Letra A

     

    "..Quero ver, outra vez, seus olhinhos de noite serena.."

  • a-

    Porém, Mas e No entanto sao equivalentes. Eliminam-se c,d,e. Quando nao causa incoerência total. Resta a, porque nao ha como encaixar ideia de conclusao na passagem


ID
746557
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o conectivo que provoca erro gramatical e/ou incoerência textual ao preencher a lacuna do fragmento abaixo:

A dívida pública mobiliária tem algumas características específicas. No que diz respeito à participação dos indexadores da dívida, continua crescendo a participação dos títulos atrelados à Selic (64,6% do total), ___________ sua alta rentabilidade, segurança e liquidez; enquanto os títulos
prefixados mantêm uma posição em torno de 35,5%. Quanto ao prazo, os títulos emitidos pelo BCB e pelo Tesouro Nacional têm prazo médio de 40,19 meses.

(http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/cartaconjuntura/carta05/7 - acesso em 29/4/2012)

Alternativas
Comentários
  • ademais (a + demaisadv.- Expressão usada para acrescentar algo ao que já foi dito. = ALÉM DISSO, ALIÁS, DE RESTO

    ademais de: além de.
    Demais (advérbio), no sentido de "em demasia". Exemplo: Ele correu demais.

    Demais (adjectivo) significa demasiado, excessivo. Exemplo: Isso é demais (demasiado).
    Demais (pronome indefinido) equivale a "os restantes" , "os outros", "os mais", vindo quase sempre precedido de artigo. 
    Exemplo: João e Carla passaram o Natal em Viseu, os demaisno Porto.
    "De mais" - locução que acompanha sempre os substantivos ou palavras com valor de sustantivo, que tenham sentido contrário a "de menos". Exemplo: Sobraram muitos grelhados, compraram comida de mais (oposto: de menos).
    Ademais (advérbio): singifica "além disso". Exemplo: Já disse tudo; ademais, não lhe devo assim tantas explicações.

  • devido apor causa de; graças a; em virtude de (ex.: a emissão foi suspensa devido a problemas técnicos)
  • b) ademais de-correto: todos os outros são locuções conjuntivas causais. Ademais

    conjunção causal:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que.

    Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.

    Dona Luísa foi para lá pois estava doente.
    Como o calor estava forte, pusemo-nos a andar pelo passeio público.
    Como o frio era grande, aproximou-se da lareira.
  • Oi, colegas!
    Meu comentário vai pra letra "a"!
    Casos facultativos da crase:
    1 - Antes de pronome possessivo feminino --> Exemplo: Devido à/a sua alta rentabilidade. 
    2 - Antes de nome próprio feminino --> Exemplo: Refiro-me à/a Juliana.
    3 - Depois da preposição "até" --> Exemplo: Dirigiu-se até à/a sala.
  • ademais "de" -> ESSA EXPRESSÃO NÃO EXISTE

    e outra: dava para fazer por eliminação pois todas as demais são conjunções causais

  • a letra A também causaria erro gramatical se utilizar esta case probitiva, logo a questão deveria ser anulado.


  • A locução ademais de existe, sim. Basta uma simples consulta em https://www.priberam.pt/dlpo/ademais.

  • Crase antes de pronome possessivo (pronome adjetivo, quando este acompanha o substantivo) é Facultativo.

  • Letra B

    Vamos interpretar: a participação dos títulos continua crescendo. Por quê? Por causa de sua alta rentabilidade, segurança e liquidez.

    Nesse contexto, as locuções prepositivas “devido a”, “em face de”, “em função de” e também a expressão “haja a vista” todas podem ocupar a lacuna, trazendo uma noção de “causa”.

    “Ademais de” sequer é uma locução conhecida. A substituição não faria sentido.

    Atenção à letra “a” pois traz uma locução terminada com preposição “a” antes de pronome possessivo feminino. Nesse caso, sabemos que o artigo feminino é facultativo e, portanto, é facultativa a crase.

  • ademais de

    • Além de.

    fonte: dicionário Priberam

  • Não se usa Ademais de, e sim somente a palavra Ademais.


ID
749659
Banca
VUNESP
Órgão
TJM-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   O sêmen em busca de uma ética

    O moço israelense está morto. Todavia, ele ainda pode gerar uma vida. Seus pais estão de posse de seu semen e querem a autorização da justiça de Israel para terem um neto. A Ciência permite, mas a lei não endossa. A notícia está na Folha de S.Paulo de 10.02.11.

    (...)

    As leis de Israel, segundo uma boa parte dos seus juízes, dizem que a inseminação não poderá ser efetuada. Não há qualquer documento que o morto tenha deixado escrito dizendo que gostaria de ter um filho após sua morte e com uma mulher escolhida pelos pais. Mas os pais argumentam que, se o filho era um doador de órgãos, por qual razão o que é expelido por um órgão do seu corpo também não poderia ser utilizado em favor da vida?

    Com efeito, nem todos os juízes pendem para o mesmo lado. Assim, eis que os magistrados não poderão ficar somente com o código nas mãos. (...)

    O que os magistrados enfrentarão será um problema típico de filosofia prática, ou seja, de ética. Eles estarão enredados na decisão sobre se o ethos* do povo, os costumes e hábitos, pedem ou não para que a lei mude.

* ethos: conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento (instituições, afazeres etc.) e da cultura (valores, ideias ou crenças), característicos de uma determinada coletividade, época ou região.

(Filosofia: Conhecimento Prático, n." 29, 2011. Adaptado)

Sem que haja alteração de sentido, unindo-se em um só período as frases do trecho - O moço israelense está morto. Todavia, ele ainda pode gerar uma vida. - obtém-se:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de CONJUNÇÃO.
    Localizando nas frase a CONJUNÇÃO com o mesmo sentido da frase no comando da questão não há como errar.
    TODAVIA é uma conjunção adversativa, tipo: MAS, que podem ser substituidas por: porém; contudo, no entanto, entretanto, senão, não obstante, apesar de.
    Vamos as outras alternativas:
    Letra A; se conjunçao condicional, tal como: caso; contato que; desde que, dado que; a menos que
    Letra B: portanto, conjunção conclusiva, tal como: lo; assim; pois; então; por isso; enfim; por conseguinte.
    Letra D: quando, conjunção temporal, tal como: logo que; assim que; depois que; ao tempo que.
    Letra E: pois conjunção conclusiva, vide leta B.
  • c) Apesar de o moço israelense estar morto, ele ainda pode gerar uma vida. -correto:em O moço israelense está morto. Todavia, ele ainda pode gerar uma vida. há conjunção coord. adversativa unindo 2 orações, comunicando uma contradição à ideia contida na 1° oração. A mesma noção de contraste tb está presente ao se usar loc. conj. subord. adverb concessiav "apesar de": a oração subord. contém a ressalva necessária para fazer os 2 períodos equivalentes.
  • Conjunção Adversativa:

    Lembrem-se as conjunções adversativas so podem ser substituídas por outra que se equivalha, pois assim não altera-se o sentido

    Mas - Porém - Entretanto - Contudo - Todavia - No Entanto - Apesar de..., veja que nos remete ideia de OPOSIÇÃO.

    GERALMENTE eles utilizam outras parecidas para confundir: MAS não são Adversativas
    Embora - Concessiva, e não positiva. EX:  embora o carro mbateu ela não se feriu
    Portanto - Conclusiva
    Pois        - aposto explicativo, veja que atras dele vai haver uma virgula para explicar aquilo que foi dito antes.

    abs. bons estudos
  • jovens colegas, preciso esclarecer algo importante!!!!!!!!
    quando a quetão relacionar orações, é esse o raciocínio mesmo . parabéns.
    1- porém, orações coordenadas não permitem a transposição, logo apesar de realmente será subordinativa adverbial;
    2- as concessivas:
    embora, ainda que, conquanto, posto que, se bem que, mesmo que: pedem o verbo no subjuntivo;
    apesar de, adespeito de e não obstante: pedem o verbo no infinitivo, como estar na questão;
    mesmo: pede verbo no gerúndio
    cuiadado colegas com esses detalhes fazem a diferença  !!!!!!!!!!!!!!
  • Concessivas e Adversativas, ambas trazem ideia de oposição, contraste.

  • Apesar de -> conjunção subordinativa concessiva.

    GABARITO -> [C]

  • A enunciado trata o TODAVIA (Adverdativo).

    A questão correta é APESAR DE (Comcessiva).


    Aquestão pede uma conjunção que não altere o sentido, mas alguns candidatos entenderam que é para empregar uma conjunção da mesma classe que TODAVIA.


    OBS:Comece respondendo várias questões no nível muito fácil e gradativamente, aumente o nível.

  • Assertiva C

    Apesar de o moço israelense estar morto, ele ainda pode gerar uma vida.

  • Dependendo de como foram articuladas, as conjunções subordinativas CONCESSIVAS e coordenadas ADVERSATIVAS podem, devidamente dispostas na ordem de realce, representar ideias similares. Seja ressaltando ou "diminuindo" um argumento.

  • Conj. Adversativa PODE SER TROCADA pela locução prepositiva Concessiva, DESDE QUE, observem-se os tempos verbais e a ênfase ("troca") continue a recair sobre a oração principal (sem conectivo).

    Bons estudos.


ID
757195
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               LEITURA E APRENDIZADO.

*Nilce Rezende Fernandes

1 Um expressivo número de adolescentes, incluindo os alunos de tradicionais colégios da rede particular, apresenta dificuldade de compreensão de texto, o que é detectado pelas respostas vagas, inconsistentes, sem coerência, coesão e com graves erros de ortografia. Esses fatos se devem, na maioria das vezes, à falta de hábito aliado ao prazer da leitura.

2 Há algumas décadas, a maioria dos jovens na faixa dos 14 aos 17 anos, devorava os clássicos da literatura brasileira e até estrangeira, mesmo antes da tão propagada globalização. Havia uma intimidade entre leitores e autores como Machado de Assis, Raquel de Queiroz, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Carlos Drumonnd de Andrade, Rubem Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Carlos Heitor Cony, Fernando Sabino, Clarice Lispector e Guimarães Rosa, entre tantos outros. As obras eram motivo de discussão entre os amigos, que até simulavam um julgamento para condenar ou inocentar Capitu, personagem da obra-prima Dom Casmurro, de Machado de Assis.

3 Dostoiévski, George Orwell, Hemingway, Tolstoi, Proust, Gabriel Garcia Márquez, entre vários também faziam parte das leituras juvenis. Ler bastante era considerado tão natural quanto dominar a tecnologia nos dias atuais. Foi dessa forma que os adolescentes aprenderam a interpretar textos, argumentar, expressando-se com clareza e no português padrão exigido. O antigo Colégio Estadual Central, famoso pelo corpo docente, era o mais disputado para essa turma amante dos livros, que após o ensino médio, ingressava na UFMG com sucesso.

4 É lamentável que atualmente alunos do curso médio e superior escrevendo “xampu” com sh e “quis” com z, influenciados pelas palavras inglesas “shampoo” “quiz”, mesmo sendo o significado da segunda completamente diferente. O x dá lugar ao ch em “xícara”, “mexer” e “vexame”; o inverso ocorre em “chuchu”, “enchimento” e “pichação”. Devido à semelhança do som, o j de “gorjeta” é trocado pelo g, assim como o s por z em “paralisar”, “alisar” e “puser”.

5 A língua portuguesa é complexa e as regras com uma série de exceções não contemplam cada termo, por isso a leitura é uma importante ferramenta de aprendizagem. Seria injusto jogar a culpa no novo acordo ortográfico, uma vez que as palavras citadas não sofreram nenhuma alteração em função dele.

6 O Estado de Minas publicou (Opinião, 23/02/2012) o artigo “Quando a tecnologia provoca involução”, assinado por Carlos Eduardo Guilherme, afirmando que tamanhos avanços tecnológicos provocam o distanciamento dos jovens em vez de aproximá-los e proporcionam dificuldades de se relacionar em grupo. Fala que “o consumismo excessivo, o uso exagerado do computador, dos jogos eletrônicos, da TV e a superproteção dos pais têm criado situações de isolamento”. Em outro trecho diz que “nos colégios e clubes, mesmo após meses de convívio, eles têm dificuldade de se aproximar dos colegas. São, na grande maioria, garotos individualistas e egocêntricos, vivem em mundos separados da realidade”.

7 Infelizmente, a tecnologia e tudo mais apontado pelo professor podem também ser responsáveis pelos resultados caóticos na língua portuguesa por um grande número de alunos. Passando horas diante de uma tela nas redes sociais, cultivando amizades virtuais ou com jogos intermináveis, são incapazes de descobrir a viagem mágica no mergulho da boa leitura, assim como da convivência saudável pela prática de esporte.
8 Como formar cidadãos críticos, que cumpram seus deveres e lutem por seus direitos se o primeiro passo a ser dado para isso é compreender um texto? Somente há a possibilidade de tomar uma atitude contra ou a favor de determinado tema em pauta tendo acesso a informações precisas. A tecnologia deveria ser uma parceira em vez de contribuir para a alienação dos jovens. Como ensinar redação a estudantes sem argumentos para defender seu ponto de vista? É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias.

9 O contato dos bebês com os livros emborrachados durante o banho, evoluindo para os contos de fadas contados pelos pais antes de os filhotes pegarem no sono e depois os propícios a cada faixa etária, contribui para que na adolescência já se tenha solidificado amor e intimidade com o romance, conto, crônica ou poema. Aí, certamente, haverá prazer de ler Machado de Assis, Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Adélia Prado, Nélida Piñon e muitos outros. Sem restrição alguma da substituição do livro impresso pela leitura digital. Afinal, por mais que os contumazes leitores valorizem o papel, na era da tecnologia é fundamental uma flexibilização para incentivar o ato de ler da garotada. Se, pelo contrário, optar-se por uma imposição, provavelmente, o tiro sairá pela culatra, e assim muitos jovens vão preferir ignorar a leitura.

(Jornal Estado de Minas, 13 de Março de 2012. Caderno Opinião. * Professora e escritora).

É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetição de ideias”.
O uso da conjunção “ e ” no período tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • d) adicionar adjetivações ao termo anteriormente substantivado. -correto: em ...a tecnologia e tudo mais apontado... A conjunção 'e' tem função de adicionar uma qualidade ao substantivo "tecnologia", o qual aparece antes.
  • Concisa e sem repetição de ideias retoma (adjetiva) LEITURA no mesmo periodo.
  •  “É imprescindível enfatizar a necessidade da leitura para redigir com clareza, no português padrão, usando um vocabulário rico e adequado, de forma coerente, concisa e sem repetiçãode ideias”.
    d) adicionar adjetivações ao termo anteriormente substantivado. CORRETA
    ...um vocabulário rico e adequado...
    Adjetivações: rico e adequado 
    termo anterior: vocabulário
    ...forma coerente, concisa e sem repetição...
    adjetivações: coerente, concisa e sem repetição
    termo anterior: forma
  • "E" CONJUNÇÃO ADITIVA, A RESPOSTA ESTA NO ADICIONAR

    ALFACON

    ALEXANDRE SOARES


ID
757861
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Cidadezinha qualquer


Casas entre bananeiras

Mulheres entre laranjeiras

Pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.)



TEXTO II

Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis

1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem sabendo logo, é uma cidade comum localizada em uma região distante de um longínquo país. O que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda não lhes contei, e agora conto, é que existe uma cidade chamada Nadópolis, sede de um município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. (...) Nadópolis era uma cidade meio antipática mesmo. Não, não era birra dos cidadãos cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar arrogante e antipático! A começar pelo nome pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no final do nome, essa pose forçada que destoa do ambiente natural da região, renega a história... Isso para não falar da mania que tinham os nadopolenses de apregoar as vantagens de viver em um município como o seu. Era comum ouvi-los dizer:

2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem os pobrema qui as outra cidade de perto tudo tem...”

3. Para que os leitores não julguem o autor muito parcial é bom que se diga: realmente Nadópolis era mais próspera do que Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de sua agricultura e à grande soma de recursos e trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela época, vivia o seu período de esplendor. Grandes e suntuosas construções erguiam-se por toda parte, o comércio local atraía compradores de toda a proximidade, a vida noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes eram levados para pontos estratégicos para serem orientados por um agente turístico sobre as maravilhas da cidade. Como não podia deixar de ser, a arrecadação da Prefeitura local também era das melhores.

(COTRIM, Fabiano. http://www.faroldacidade.com.br. Postado em 01/04/2008. – Texto adaptado)

Leia as informações abaixo:

I. O nome da cidade é Nadópolis.
II. A população da cidade a respeita muito.

O elemento de ligação MAIS adequado para reunir, na mesma sequência, os pensamentos, é:

Alternativas
Comentários
  • Questão C?? Não concordo. "Cujo" jamais aceita artigo posterior, pois isso ele varia em cujo, cuja, cujos e cujas.

    Algumas exigências do cujo:

    1 - Dá ideia de posse. OK (A população de Nadópolis)

    2 - Concorda com o consequente, ou seja, com "A população". OK

    3 - Tem de existir nome antes e depois. OK (Nadópolis antes e A população depois)

    4 - Não aceita artigo posterior. ERRADO (existe um artigo depois do cuja. O item ficaria da seguinte maneira: O nome da cidade é Nadópolis cuja a população da cidade a respeita muito). O correto seria: O nome da cidade é Nadópolis cuja população da cidade a respeita muito)
  • Tá errado esse gabarito. 
    O pronome Cuja já possui na sua construção o artigo 'A' dispensando sua ultilização em seguida. Cuj+a.

    O nome da cidade é Nadópolis cuja A população da cidade a respeita muito. (contrução errada)

    O certo seria com a contrução 'Onde' que só retona lugar, no caso Nadópolis e até mesmo Cidade.

    O nome da cidade é Nadópolis onde a população da cidade a respeita muito.
  • I. O nome da cidade é Nadópolis. 
    II. A população da cidade a respeita muito.

    O nome da cidade é Nadópolis cuja população a respeita muito.
  • Gente, a questão pediu:
    "O elemento de ligação MAIS adequado para reunir, na mesma sequência, os pensamentos, é:"
    Eles mesmos ainda colocaram em caixa alta!
    Adaptei para caber... As outras alternativas não cabem nem com adaptações, ao meu ver!
    Gostaria de saber o que vocês colocaram... e como fizeram caber, por favor!
     
  • Que (a qual)  também não pode ter o mesmo sentido do pronome relativo cuja?

    Ah...tb marquei onde.
  • Gente, é preciso fazer as adaptações: basta excluir o "a": O nome da cidade é Nadópolis cuja população a respeita muito! NÃO HÁ COMO USAR ONDE NESTA CONSTRUÇÃO, POIS O TERMO REQUERIDO DEVE NECESSARIAMENTE TER SENTIDO DE POSSE (população pertencente à cidade, não população "onde" a cidade)!
  • a população é de Nadopolis.
    indica posse. por isso deve usar o cuja
  • Cuja a não existe. Pra mim, o gabarito está errado.

  • POPULAÇÃO DE NADAPÓLIS

    IDÉIA DE POSSE 

    USO CUJA GAB. C

  • concordo que é CUJA mais a prova não diz que devemos fazer as devidas adaptações.

    informa apenas o elemento de ligação. FIQUEI na duvida devido o artigo A.

  • O pronome CUJA não deve ser seguido de artigo.

    A questão não falou que iria tirar.

     

  • Essa questão não foi anulada?

  • Cuja a?

    hmmm 

  • Realmente, o que melhor encaixa é "cuja". Marquei sem saber desta regra do artigo.

  • Complicado ein ... cuja A ?


    O cujo realmente é a melhor opção, mas cujo não aceita posposição de artigo e como a questão não fala nada sobre a sua retirada, fica difícil marcar uma opção que vai contra a regra.


    Questão deveria ser anulada!

  • Pensei igual ao Rodrigo! Complicado!

  • Não sabia que poderia fazer uma adaptação retirando o "A", errei de bobeira.

  • Cujo (a) para mim é ideia de posse.


ID
757879
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso fixa lei


1. Com o advento da Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o país celebrou a aprovação da figura que foi denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito para isso.

2. Não se discute - e já vem tarde, a necessidade de lei que permita o aperfeiçoamento do processo democrático, afastando das urnas os condenados por crimes e outras irregularidades graves contra direitos fundamentais e princípios republicanos. O povo respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população.

3. Mas algumas reflexões se impõem para esclarecer e equacionar com serenidade e equilíbrio alguns postulados que devem nortear o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos legar às gerações futuras um cenário melhor, pois a nação que briga por seus direitos progride.

(http://jus.com.br/revista/texto/21281/lei-da-ficha-limpa-opiniao – Texto adaptado)

Em “É o desejo, e não já da cidade, senão de toda a população”, a palavra assinalada pode ser substituída, sem que haja alteração de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Considerar como palavra assinalada "senão"?!
  • Só assim mesmo para acertar. Não tem palavra alguma em destaque. rs
  • SENÃO: adv. Somente, apenas. adv. Prep. Exceto, salvo.
    Se não é uma sequência formada pela conjunção se e pelo advérbio não. Utiliza-se normalmente como conjunção condicional ou integrante. Como conjunção condicional tem significado de caso não, quando não.
    Senão é uma palavra formada através da junção: se+não. É uma palavra complexa, com uma pluralidade de classes gramaticais e significados. Sendo uma preposição, se refere a uma limitação ou a uma exceção. Sendo uma conjunção indica a consequência negativa de uma afirmação anterior. Sendo um substantivo masculino se refere a uma falha, um problema, uma imperfeição
  • Resposta B

    Use Senão quando puder substituir pelos equivalentes: caso contrário, do contrário, de outro modo, a não ser,  mas sim...

    Ex: a) Estude bastante, senão  não conseguirá aprender o suficiente! (caso contrário, do contrário)
    b) Depois do resultado, o ambiente não era outro, senão de alegria e festa! (mas sim)
    c) Ninguém senão  seu melhor amigo poderá ajudá-lo a resolver esse problema. (a não ser)



    Use Se não quando puder substituir pelos equivalentes: caso não, quando não ou no caso de o “se” ser conjunção integrante e estiver introduzindo uma oração subordinada objetiva direta:

    Ex: a) Perguntei aos alunos se não gostariam de fazer um projeto sobre regionalismo para a feira de ciências. (conjunção integrante introdutória de oração objetiva direta)
    b) Se não fossem meus pais, não seria quem sou! (caso não)
    c) A maioria dos alunos, se não toda a sala, entregou a pesquisa no dia. Parabéns! (quando não)



    Quando ficar em dúvida, é só lembrar: se puder substituir por “caso não” ou “quando não” é separado (se não). Caso contrário, será junto (senão)!
  • Gabarito: b

    Adversativas:
    ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.

     "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim".

    Por exemplo:

    Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.

    Fonte:
    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php
  • Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:

    1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";

    2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";

    3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";

    4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".

    Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional (substituível por "caso") ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por "isso", "isto" ou "aquilo"). Veja alguns exemplos:

    Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado. 

    Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito]

    Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos. 

    A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra? 

    Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência. 

    Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].


  • Assinalaram nada né, mas deu para sacar que era o "senão" que significa "a não ser que" ou "mas sim", entre outras semânticas afins.