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ID
3138124
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Guararapes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder a questão.

… E Graham Bell virou outra coisa
 
            É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso, é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono der alguns passos.
         Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”. Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.
      A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que, em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo, dormir sem ele.
(Mariana Amaro. Veja, 18.07.2018. Adaptado)

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do segundo parágrafo do texto.

Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a ser apenas “mais uma” função do telefone.

No contexto do segundo parágrafo, o pronome “isso”, destacado na passagem, refere-se à informação de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Aconselho voltar ao texto para ter mais concretitude na hora da resposta;

    ? ?De vez em quando aparece um produto revolucionário que muda tudo?, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em 9 de janeiro de 2007 ? data que pode ser considerada um desses extraordinários ?de vez em quando?. Na apresentação, ele enfatizou que estava ?revolucionando o telefone? (embora já existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível ouvir músicas, usar a internet e ?até? fazer uma ligação. Sim, definitivamente ?telefonar? passava a ser apenas ?mais uma? função do telefone.

    A) a criação do iPhone representava uma revolução nos telefones. ? Correto, o pronome demonstrativo "isso" tem valor anafórico e retoma a ideia da revolução dos telefones, sendo os iPhones responsáveis por isso, a revolução para a era dos "Smartfones".

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No contexto, o isso tem o sentido que retoma a revolução dos smarthphones

  • A questão trabalha interpretação textual e mecanismos de coesão: coesão referencial.


    COESÃO REFERENCIAL – é o processo pelo qual se retoma ou antecipa um termo no texto.

    A coesão referencial pode ser de ordem gramatical ou lexical. A gramatical realiza-se por meio de pronomes, numerais e advérbios, e a lexical, por meio de substituição de palavras por outras do mesmo campo semântico (sinonímia, antonímia, hiperonímia, hiponímia ou nomes genéricos). A elipse também se mostra como eficiente mecanismo coesivo.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O pronome isso remete à criação do iPhone representando uma revolução nos telefones, refere-se a uma ação que irá mudar o conceito do telefone móvel.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta informação é apenas uma constatação, uma informação acessória, mas não é retomada em outra parte do parágrafo.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – De fato, novas utilidades estavam sendo criadas para o smartphone, entretanto o pronome isso refere-se a algo mais estupendo, como uma “revolução nos telefones". Novas utilidades a serem criadas passam uma ideia de algo comum, usual no mundo da indústria telefônica.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Na verdade, telefonar, no smartphone, virou algo banal. O que mais impressiona é o fato de um pequeno aparelho ter várias utilidades. Ademais, essa informação vem após o pronome isso e esse pronome nunca se refere a algo ainda ser apresentado, só se refere a algo já mencionado. Só com essa afirmação, já se poderia descartar esta alternativa.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome isso não se refere à apresentação de Steve Jobs, mas a revolução do telefone.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A).