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Classificação de risco do Pé Diabético
São fatores de risco para desenvolvimento de úlceras e amputações (as duas principais complicações do Pé Diabético), quase todos identificáveis durante a anamnese e o exame físico do indivíduo (BOULTON et al., 2008):
• História de ulceração ou amputação prévia.
• Neuropatia periférica.
• Deformidade dos pés.
• Doença vascular periférica.
• Baixa acuidade visual.
• Nefropatia diabética (especialmente nos pacientes em diálise).
• Controle glicêmico insatisfatório.
• Tabagismo.
SITUAÇÃO CLÍNICA:
GRAU 0 : Neuropatia Ausente
GRAU 1 : Neuropatia presente com ou sem deformidades (dedos em garra, dedos em martelo, proeminências em antepé, Charcot).
GRAU 2 : Doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente.
GRAU 3 : História de úlcera e/ou amputação.
Fonte: Boulton et al., 2008; Brasil, 2013.
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LETRA B
GR = 1; C = considerar o uso de calçados adaptados e agendar retorno para acompanhamento a cada 3 a 6 meses, com enfermeiro ou médico da Atenção Básica.
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Jessika, olhe a Classificação que está no Quadro 4.1, pág 43, do Manual do Pé Diabético do MS, 2016. Isso responderá sua dúvida. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/manual_do_pe_diabetico.pdf,
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A resposta esta no CAB 36 PÁGINA 101
na página 19 do manual do pé diabético 2016 também tem uma pequena tabela que ajuda a fixar essa questão.
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Cuidados recomendados para o Pé Diabético, segundo a Classificação de Risco
Grau 0 - Sem PSP (Perda de Sensibilidade Protetora dos pés). Sem DAP (Doença Arterial Periférica). Orientações sobre calçados apropriados. Estímulo ao autocuidado. Acompanhamento anual, com enfermeiro ou médico da Atenção Básica.
Grau 1 - PSP com ou sem deformidade - Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar correção cirúrgica, caso não haja adaptação. Acompanhamento a cada 3 a 6 meses, com enfermeiro ou médico da Atenção Básica.
Grau 2 - DAP com ou sem PSP - Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar necessidade de encaminhamento ao cirurgião vascular. Acompanhamento a cada 2 a 3 meses com médico e/ou enfermeiro da Atenção Básica. Avaliar encaminhamento ao cirurgião vascular
Grau 3 - História de úlcera ou amputação - Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar correção cirúrgica, caso não haja adaptação. Se houver DAP, avaliar a necessidade de encaminhamento ao cirurgião vascular. Acompanhamento a cada 1 a 2 meses, com médico e/ou enfermeiro da Atenção Básica ou médico especialista.
De acordo com a classificação apresentada acima e o caso apresentado pela banca, na qual AA tem Perda de Sensibilidade Protetora dos pés com deformidade sem Doença Arterial Periférica, a única alternativa corretamente descrita é a letra B.
Gabarito do Professor: Letra B.
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético : estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
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DIABETES TIPO II :
Enfermeiro observou sinais de neuropatia com a presença de dedos em garra, sem achados sugestivos de doença arterial periférica.
Com base nos sinais e sintomas observados no exame dos pés o grau de risco do pé diabético (GR) e a conduta de cuidado (C) que o enfermeiro deve adotar :
GABARITO B ) :
GR = 1; C = considerar o uso de calçados adaptados e agendar retorno para acompanhamento a cada 3 a 6 meses, com enfermeiro ou médico da Atenção Básica.
Observação : GR ( Grau de Risco ) :
GRAU 0 : NEUROPATIA AUSENTE .
GRAU 1 : SINAIS CLÍNICOS LEVE : deformi/dades = DEFORMAR : Neuropatia presente com ou sem deformidades (dedos em garra, dedos em martelo, proeminências em antepé, Charcot).
GRAU 2 : MODERADO : DOENÇA arterial periférica com ou sem neuropatia presente .
GRAU 3 : GRAVE : História de úlcera e/ou AMPUTAÇÃO .
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Complementando o comentário da colega:
GRAU 0 : Neuropatia Ausente-Orientações sobre calçados apropriados. Estímulo ao autocuidado acompanhamento anual na at; básica
GRAU 1 : Neuropatia presente com ou sem deformidades (dedos em garra, dedos em martelo,
proeminências em antepé, Charcot).- Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar correção cirúrgica caso não haja adaptação - acompanhamento de 3 a 6 meses
GRAU 2 : Doença arterial periférica com ou sem neuropatia presente -Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar necessidade de encaminhamento ao cirurgião vascular- 2 a 3 meses
GRAU 3 : História de úlcera e/ou amputação.- Considerar o uso de calçados adaptados. Considerar correção cirúrgica caso não haja adaptação. Se DAP, avaliar a necessidade de encaminhamento ao cirurgião vascular - 1 a 2 meses
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E ai, tudo bom?
Gabarito: B
Bons estudos!
-O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.