Para
responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre pavimentação,
especificamente sobre bases de solo-cimento.
Primeiramente
faz-se importante definir que a pavimentação consiste no revestimento de um
piso ou terreno.
No
Brasil, o ensaio Marshall é regulamentado pela Norma DNER-ME 043/95,
intitulada “Misturas betuminosas a quente - ensaio Marshall". Em seu
objetivo, tal Norma fixa que o Método Marshall “determina a estabilidade e a
fluência de misturas betuminosas usinadas a quente, utilizando o aparelho
Marshall".
Em
outras palavras e em termos práticos, o ensaio Marshall, também chamado de dosagem
Marshall, consiste numa metodologia de ensaio por meio da qual encontra-se
a quantidade ótima de ligante a ser utilizada em misturas asfálticas
usinadas a quentes, preparadas para pavimentar vias. Logo, a alternativa C
está correta.
Quanto
aos ensaios referidos pelas demais alternativas, tem-se que:
A
Alternativa A está errada,
pois o ensaio edométrico é utilizado para determinar o coeficiente de
adensamento de solos.
A
Alternativa B está errada,
visto que o ensaio triaxial mensura a resistência ao cisalhamento e o
comportamento tensão-deformação de solos.
A
Alternativa D está errada,
pois o ensaio saybolt furol é empregado para determinar a viscosidade
de materiais betuminosos.
A
Alternativa E está errada,
uma vez que o ensaio Los Angeles tem o objetivo de determinar a abrasão
de agregados.
Gabarito
do professor: Letra C.
Saybolt Furol: auxilia na temperatura de usinagem e compactação;
Marshall: auxilia na definir do teor de ligante ótimo, utilizando parâmetros de Estabilidade Marshall, Volume de Vazios, Vazios com ligante, Relação Betume Vazios, Fluência e Densidade aparente;
Los Angeles: integridade dos agregados;
triaxial: Parâmetros de Resistência ao cisalhamento e coesão de solos, em termos drenados e não drenados, com ou sem consolidação (CD, C"U", UU);