Leia o texto para responder à questão.
É preciso construir um novo consenso, baseado na ideia
de que deve ser possível fazer muito mais com os 5% do PIB
que o Brasil já gasta em educação. Com a queda da natalidade, serão menos estudantes e será possível ter menos professores e pagar mais. A profissão docente precisa ser reformada,
com melhores cursos de formação, carreiras associadas ao
desempenho e facilitação do acesso ao ensino de pessoas
com outros perfis. A educação infantil deve deixar de ser meramente assistencialista e ser tratada como etapa essencial
de formação. A tolerância com o analfabetismo funcional deve
acabar, com o uso de métodos comprovados de alfabetização
e o acompanhamento de resultados. O segundo ciclo do ensino fundamental precisa ser repensado, e a reforma do ensino
médio precisa ser efetivamente implementada, inclusive pela
ampliação e pelo fortalecimento da educação técnica. O formato do ensino superior precisa ser revisto, criando mais alternativas de formação em diferentes níveis, e a pós-graduação
e a pesquisa precisam se tornar menos acadêmicas e mais
vinculadas às necessidades do País. E, em todos os níveis,
os papéis do setor público e do privado precisam ser revistos,
para que se tornem complementares e livres dos predomínios
simétricos do corporativismo e do mercantilismo.
(Simon Schwartzman, “Por um novo consenso na Educação”. Estadão.
https://opiniao.estadao.com.br, 14.06.2019)
Atendendo-se à norma-padrão, expressa-se o sentido da
passagem “Com a queda da natalidade, serão menos estudantes e será possível ter menos professores e pagar
mais.” por meio da seguinte reescrita: