No conjunto, esses tipos de serviços e exemplos de práticas que dão “corpo e forma” à abordagem assistencialista e hegemônica de Qualidade de Vida no Trabalho pode ser denominada como uma perspectiva de QVT do tipo “restauração corpo-mente” do público-alvo: os trabalhadores.
Essa abordagem hegemônica de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) permite identificar dois focos de interesse interdependentes:
(a) Foco na produtividade que se expressa no cotidiano das organizações por meio de designações diversas: “saúde corporativa”, “bem-estar organizacional”, “saúde organizacional”, “necessidades da empresa”, “otimizar custos”, “maximizar resultados”, “rendimentos dos colaboradores”; e
(b) Foco no indivíduo, buscando fornecer ajuda/apoio/suporte para que os trabalhadores possam gerir as consequências negativas que nascem dos contextos de trabalho, por meio da “gestão do stress”, “cuidados com a saúde emocional”, “vivências em espaços anti-estresse”, “imersão em atividades culturais e de lazer”. Tal abordagem de QVT se apresenta também como instrumento efetivo para que as empresas possam gerir indicadores críticos bem conhecidos como, por exemplo, o absenteísmo, a falta de motivação e a rotatividade no emprego. Este “menu” de QVT que mais se assemelha a uma espécie de “ofurô corporativo” (Ferreira, 2013) se apresenta e se propõe ser alternativa segura para que as organizações alcancem seus objetivos e metas.
Fonte: Qualidade de vida no trabalho (QVT): do assistencialismo à promoção efetiva - Mário César Ferreira (2015)
À vista das práticas hegemônicas (tais como: ginástica laboral, meditação, dança, etc.), a
abordagem hegemônica pode ser considerada uma perspectiva de QVT do tipo “restauração
corpo-mente” dos trabalhadores.
A abordagem hegemônica permite a identificação de dois focos de interesse interdependentes:
Foco na produtividade da organização e Foco no indivíduo.
Gabarito: correta.
Prof. Stefan Fantini (Estratégia)