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ID
319015
Banca
FCC
Órgão
NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Na arquitetura de computadores, a ALU (Unidade Lógica e Aritmética) é um circuito que se conecta aos registradores para formar um caminho de dados. Em termos de linguagem de máquina multiníveis, a ALU situa-se no nível

Alternativas
Comentários
  • Segundo Tanenbaum, os computadores atuais são máquinas multinível. Ele definiu 6 níveis, quais são:
    • Nível de lógica digital (nível 0): Neste nível encontra-se a descrição da máquina como uma malha de portas lógicas interconectadas.
    • Nível de Microprogramação (nível 1): Neste nível encontram-se dispositivos e recursos, tais como, ULAs, registradores, decodificadores, multiplexadores, vias de dados, etc. Pode-se dizer também que o nível de microprogramação oferece uma visão detalhada do processador/microprocessador (microarquitetura ou caminho de dados).
    • Nível de máquina convencional (nível 2): Neste nível existe o que normalmente conhecemos como linguagem de máquina. O nível de máquina convencional oferece uma visão da macroarquitetura da máquina (interação do processador/microprocessador com barramentos externos, unidades de memória, dispositivos de I/O, etc).
    • Nível de sistema operacional (nível 3): Este nível é a fronteira entre o hardware e o software. O sistema operacional, normalmente, assume as funções de gerenciar os recursos de hardware e oferecer uma interface simplificada.
    • Nível de linguagem de montagem (nível 4)
    • Nível de linguagem de programação (nível 5): Não há um nome de aceitação geral para este nível, pode ser chamado, como o faz Tanenbaum, de "nível de linguagem orientada para problemas", ou qualquer outro nome que indique que este é um nível de linguagem voltada para o usuário final.
    Uma diferença básica entre os níveis 1, 2 e 3, de um lado, e os níveis 4 e 5, de outro, é que, estes últimos, são normalmente suportados por tradução, enquanto que os demais são normalmente suportados por interpretação.

    fonte: http://www.dimap.ufrn.br/~ivan/aulaI.htm
  • Se a lógica digital trabalha com portas logicas, e a funçao da ALU e justamente essa, a de realizar operaçoes aritmeticas usando o AND, o NOT, o XOR etc, entao ela atua no nivel LOGICO DIGITAL???
    Além disso, esse nivel mencionado(microarquitetura) existe no modelo multinivel?? Nãõ seria microprogramaçao, ou sao a mesma coisa??
    Nao e???
    Nãõ deveria ser anulada??
  • Roger, a resposta do colega acima está correta. É a teoria apresentada pelo Tanenbaum no 1º cap do livro sobre esse assunto.
    A ALU é composta por portas lógicas e cada microarquitetura pode ter uma ALU diferente. Uma pode ter uma ALU com duas entradas e outra pode ter apenas uma entrada acessível. Quem define isso é a microarquitetura da máquina.
    A microprogramação existe, mas não é a mesma coisa que microarquitetura. Microprogramação é a programação do microcódigo, presente nos processadores CISC.

    Procure ler mais matéria sobre o assunto. É algo tranquilo e sempre cai nas provas. Existem muitos livros sobre, e o do Tanenbaum é uma ótima referência.

    Espero ter ajudado. Abraço
  • NÍVEL 5 [Nível das linguagens orientadas para solução de problemas] <-- tradução (compilador) --> NÍVEL 4 [Nível da linguagem do montador] <-- tradução (montador) --> NÍVEL 3 [Nível do sistema operacional] <-- Interpretação parcial (sistema operacional) --> NÍVEL 2 [Nível da arquitetura do conjunto de instruções] <-- Interpretação (microprograma) ou execução direta--> NÍVEL 1 [Nível da microarquitetura] <-- Hardware --> NÍVEL 0 [Nível da lógica digital]


    NÍVEIS PROJETADOS PARA OS PROGRAMADORES DE APLICAÇÃO (com um problema para resolver)

    NÍVEL 5 - linguagens de alto nível (BASIC, C, C++, C#, JAVA etc.). Em geral são traduzidos (compilados) para os níveis 4 e 3.

    NÍVEL 4 - linguagem de motagem: forma simbólica de representação das linguagens dos níveis mais baixos.

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    NÍVEIS PROJETADOS PARA RODAR OS INTERPRETADORES E TRADUTORES NECESSÁRIOS PARA SUPORTAR OS DEMAIS NÍVEIS

    NÍVEL 3 - além das instruções do NÍVEL 2, este nível também suporta um conjunto de novas instruções, uma organização diferente da memória, a capacidade de rodar dois ou mais programas de forma simultânea, além de diversas outras características.

    NÍVEL 2 - define como as instruções de máquina são executadas interpretativamente pelo microprograma ou diretamente pelo hardware.

    NÍVEL 1 - caminho de dados (registradores, UAL) (este nível já foi chamado de nível do microprograma em edições anteriores de TANENBAUM, mas, a partir do momento que o caminho de dados também pode ser executado diretamente pelo hardware, o nome mudou para microarquitetura)

    NÍVEL 0 - portas lógicas

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    Níveis 1, 2 e 3 = linguagens de máquina numéricas

    Níveis 2 e 3 = sempre interpretados

    Níveis 4 e 5 = em geral, mas nem sempre, suportados por tradução

    Fonte: TANENBAUM, 2001, 4ª ed., p. 3 e 4