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ID
3191887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fatores que compõem o denominado triângulo da fraude consistem em

Alternativas
Comentários
  • O Triângulo da fraude – Para explicar os fatores que levam a ocorrência de fraude e corrupção nas instituições, o TCU valeu-se de um estudo que teorizou um modelo conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização.

    A pressão é o que motiva o crime em primeiro lugar; a oportunidade refere-se à fraqueza do sistema, na qual o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que faz a fraude possível; e a racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa. Há ainda um outro aspecto apontado por especialista, que é a capacidade. Isto significa que o transgressor precisa ter as habilidades pessoais e técnicas para cometer a fraude.

    Assim, a pressão é a causa-raiz da fraude, que leva o indivíduo a racionalizar e buscar uma oportunidade, e quando esse cenário está montado, bastaria a capacidade do indivíduo para a fraude ocorrer.

    Fonte: http://enccla.camara.leg.br/noticias/tcu-lanca-referencial-de-combate-a-fraude-e-corrupcao

  • Triângulo da fraude

  • Pressões/ incentivos - demissões previstas de empregados.

    Oportunidade - ativos pequenos e sem identificação.

    Atitude/ racionalização - mudança de estilo de vida dos funcionários.

  • Mais alguém nunca tinha ouvido falar disso?

    Por isso é bom fazer questões... :/

  • Colaborando:

    TRIÂNGULO da fraude ==> "P-O-R" (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização

    DIAMANTE da fraude ==> "P-O-R-C" = (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização, (c)apacidade.

    Bons estudos.

  • Gabarito: B

  • Mais uma questão, no mesmo concurso do TCE-RO 2019, extraida do "Referencial de combate a fraude e corrupção", publicado pelo TCU, em 2017.

    Segundo o Referencial: "A fraude nas organizações foi objeto de estudo de Donald R. Cressey (1953), que teorizou um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização."

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Esse documento foi produzido com intuito de compilar o conhecimento prático que vem sendo aplicado pelo TCU e por organizações públicas e privadas, no Brasil e no exterior, no combate à fraude e corrupção e disseminá-lo no âmbito da administração pública [1].

    Inclusive, no TCU, desde 2017, existe a Secretaria de Relações Institucionais de Controle no Combate à Fraude e Corrupção (Seccor), que tem como responsabilidade a articulação com os demais órgãos da rede de controle, além de sistematizar e articular a atuação do Tribunal no combate à fraude e corrupção.

    No supramencionado referencial, o TCU aborda a teoria do triângulo da fraude, em especial a classificação dada por Donald R. Cressey (1953), responsável pela teorização de um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude" [1]

    De acordo com o supracitado modelo, para que uma fraude aconteça é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização:

    Figura 1 - Triângulo da Fraude

    Fonte: extraído do Referencial de Combate à Fraude e Corrupção - TCU [1]

    Pressão: Conforme supracitado referencial, esse fator, também chamada de incentivo tou motivação, é o que motiva o crime em primeiro lugar. Ele pode ter variadas origens, mas, geralmente, trata-se de um problema financeiro do indivíduo,o qual, ao não conseguir resolver tais problemas por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade [1]

    Oportunidade: Conforme supracitado referencial, esse fator "refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida" (grifou-se).

    Racionalização:
    Conforme supracitado referencial, esse fator "significa que o indivíduo formula algum tipo de racionalização moralmente aceitável antes de transgredir e se envolverem comportamentos antiéticos. A racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa" (grifou-se)

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa que traz a resposta correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Letra (b)

    A NBC TA 240 menciona que há três elementos comuns que podem facilitar ou desencadear um processo de fraude:

    -> Incentivo ou pressão para perpetrar a fraude

    -> Oportunidade percebida de cometer fraude

    -> Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta

    Triângulo da fraude:

    -> Incentivos/pressão - a pressão de necessidade financeira que não se pode compartilhar, que assume variadas formas, desde a simples escassez de recursos para lidar com despesas inesperadas com saúde, jogos de azar ou a simples busca por status financeiros movida pela ganância.

    -> Oportunidade - A oportunidade é o momento em que o fraudador vislumbra a chance de levar adiante a fraude, uma vez que percebeu a possibilidade de não ser detectado em razão de vulnerabilidades do sistema de controles internos, falta de supervisão e ambiente ético propício.

    -> Atitude / Racionalização - A racionalização ocorre antes da fraude. O fraudador justifica moralmente sua atitude e não se vê como criminoso.

  • Triângulo da fraude o nome da minha gangue