O Serviço Social caracteriza-se por ser uma área interventiva, inscrita na divisão sócio técnica do trabalho da sociabilidade burguesa. A competência profissional encontra-se diretamente relacionada à reconstrução e ao entendimento de seu objeto bem como do espaço de intervenção do assistente social como um campo de mediações que se estrutura sobre determinantes históricos constitutivos dos complexos sociais. (IAMAMOTO, 2012).
Baseando-se no conhecimento da realidade de sua intervenção profissional, revelam-se as inteirações ocultas cotidianas, projetando os dados empíricos no plano das determinações universais. Dessa forma, o assistente social compreende os fenômenos sociais como complexos e não mais como fatos sociais em si mesmos. O movimento que resulta desse processo sócio histórico cria certa legalidade social. O assistente social, ao identificar as mediações presentes entre a singularidade dos sujeitos de sua ação profissional e a universalidade de suas determinações sociais, apreende essa legalidade social. A mediação inscreve-se como complexo categorial responsável pelas relações moventes que se operam no interior de cada complexo relativamente total e das articulações dinâmicas e contraditórias entre as estruturas sócio históricas (RAICHELIS, 2013).
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