GAB.: D
Livro: Capitalismo Monopolista e Serviço Social (Zé Paulo Netto).
Três são os fundamentos objetivos da estrutura sincrética do Serviço Social: o universo problemático original que se lhe apresentou como eixo de demandas histórico-sociais, o horizonte do seu exercício profissional e a sua modalidade específica de intervenção. Todo o complexo de outras determinações sincréticas próprias ao Serviço Social- valorações, componentes de referência teórica etc. - assenta em e concorre e reforça estas bases factuais.
Em suma:a multiplicidade quase infindável das refrações da "questão social" que esbatem no âmbito da intervenção profissional do Serviço Social põe problemas nos quais necessariamente se entrecruzam dimensões que não se deixam equalizar, escapando e desbordando dos modelos formal-abstratos de intervenção. Os moldes formal-abstratos desenvolvidos pela profissão- expressos, por exemplo, na tricotomia caso/grupo/comunidade, ou na sequência estudo/diagnóstico/terapia/avaliação (contínua)- mostram-se inevitavelmente unilaterais e unilateralizantes, na justa escala em que deixam de apreender o sistema de mediações concretas que forma a rede em que se constitui a unidade de intervenção, esta mesmo alvo das inúmeras situações problemáticas em que se corporificam as refrações da "questão social", numa série cuja diferencialidade instaura um aparentemente caótico complexo de carências (materiais e/ou ideais). Verifica-se, portanto, que a problemática que demanda a intervenção operativa do assistente social se apresenta, em si mesma, como um conjunto sincrético;
O sincretismo nos parece ser o fio condutor da afirmação e do desenvolvimento do Serviço Social como profissão, seu núcleo organizativo e sua norma de atuação. Expressa-se em todas as manifestações da prática profissional e revela-se em todas as intervenções do agente profissional como tal. O sincretismo foi um princípio constitutivo do Serviço Social.
GABARITO: LETRA D
? A multiplicidade quase infindável das refrações da ?questão social? põe problemas aos modelos formal-abstratos de intervenção profissional, que mostram-se inevitavelmente unilaterais e unilateralizantes. Assim, a problemática que demanda a intervenção operativa do assistente social se apresenta, em si mesma, como um conjunto sincrético.
? Correção: A multiplicidade quase infindável das refrações da "questão social" que esbatem no âmbito da intervenção profissional do Serviço Social põe problemas nos quais necessariamente se entrecruzam dimensões que não se deixam equalizar, escapando e desbordando dos modelos formal-abstratos de intervenção. Os moldes formal-abstratos desenvolvidos pela profissão mostram-se inevitavelmente unilaterais e unilateralizantes, na justa escala em que deixam de apreender o sistema de mediações concretas que forma a rede em que se constitui a unidade de intervenção, esta mesmo alvo das inúmeras situações problemáticas em que se corporificam as refrações da "questão social", numa série cuja diferencialidade instaura um aparentemente caótico complexo de carências (materiais e/ou ideais).
? Fonte: https://pt.slideshare.net/PatriciaSilva39/capitalismo-monopolista-e-servico-social
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? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!