Gabarito: D
A educação holística, como a abordagem das coisas em geral tem um aspecto de síntese. Foi Rousseau quem primeiro fez um apelo para a educação dos sentimentos. Depois dele, muitos outros enfatizaram o aprendizado através do fazer. As escolas de Steiner e Waldorf enfatizaram o desenvolvimento da intuição e daquilo que agora denominamos de educação transpessoal. A educação holística deseja reunir todas essas vozes, pois pretende dedicar-se a pessoa como um todo: corpo, sentimentos, intelecto e espírito. Entretanto, além do ser holístico no sentido de educar a pessoa como um todo, penso que deveria ser holística também sobre outros aspectos como: a busca de uma integração de conhecimento, de uma orientação voltada à integração cultural, de uma visão planetária das coisas, de um equilíbrio entre teoria e prática, da consideração de futuro, juntamente com o passado e o presente.
A concepção dualista do homem está implícita na tendência de biologização da Educação Física. Essa tendência tem como objetivos principais a manutenção da saúde corporal, a aquisição da aptidão física, que envolve o desenvolvimento de capacidades físicas e habilidades motoras, e a performance desportiva. Revelá-se, na prática escolar, em atividades físicas que caracterizam principalmente pela execução de movimentos mecânicos, destituídos de sentido para o aluno e, em geral, transmitido por comando pelo professor, cabendo ao aluno obedecer e imitar. A avaliação se dá somente por meio de critérios de rendimento e produtividade, privilegiando os alunos com maior capacidade desportiva.
Tendência Esportivista (1964 – 1985) - também conhecida como tendência Competitivista, Mecanicista ou Tecnicista, a tendência Esportivista ainda hoje é muito representativa na área da Educação Física Escolar. Seus métodos, conteúdos, formas e meios se resumem, como o nome já informa, à prática esportiva, com todas as suas normas, técnicas, táticas e busca de performances. Talvez esta seja a tendência que mais raízes deixou na prática da Educação Física Escolar (FERREIRA, 2009).