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ID
3234655
Banca
Quadrix
Órgão
CRF-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto às associações e às fundações, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 66, CC:

    Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    § 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil e o ordenamento jurídico brasileiro sobre os institutos da Associações e Fundações, cujo tratamento legal é dado entre os artigos 53 e 69 e 62 a 78, ambos do referido Código Civilista, respectivamente. Senão vejamos:

    Quanto às associações e às fundações, assinale a alternativa correta. 

    A) As associações não podem desempenhar atividade econômica. 

    As associações, pela previsão legal, são conjuntos de pessoas, com fins determinados, que não sejam lucrativos. Assim deve ser entendida a expressão “fins não econômicos". Nesse trilhar, o Enunciado n. 534 do CJF/STJ, da VI Jornada de Direito Civil (2013), estabelece que “as associações podem desenvolver atividade econômica, desde que não haja finalidade lucrativa".

    Alternativa incorreta.

    B) Os administradores das fundações devem prestar contas ao Ministério Público, que fiscalizará sua constituição e seu funcionamento. 

    Dispõe o art. 66. do Código Civil:

    Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    § 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público. 

    Ratifica a doutrina, o órgão legítimo para velar pela fundação, impedindo que se desvirtue a finalidade específica a que se destina, é o Ministério Público do Estado em que estiver situada por meio da Promotoria da Justiça das Fundações ou da Curadoria de Fundações, em alguns Estados-Membros da federação (Lei n. 6.435/77, art. 86). Tem ele competência para analisar e aprovar o estatuto; para confeccioná-lo, se o responsável não o fizer tempestivamente; para examinar e aprovar eventuais modificações estatutárias; para averiguar o cumprimento das leis e do estatuto. Consequentemente, o órgão do Ministério Público de cada Estado ou o Ministério Público Federal, se funcionar no Distrito Federal ou em Território, terá o encargo de fiscalizar as fundações que estiverem localizadas em sua circunscrição, aprovar seus estatutos no prazo de quinze dias e as suas eventuais alterações ou reformas, zelando pela boa administração da entidade jurídica e de seus bens.

    Alternativa correta.

    C) As associações devem observar a isonomia, não lhes sendo permitida a criação de categorias distintas de associados. 

    Assevera o artigo 55 do Código Civil:

    Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais. 

    Perceba então, que a regulamentação é isonômica quanto aos direitos dos associados. Exige-se uma regulamentação bastante uniforme e severa, no estatuto, dos direitos e deveres dos associados, que deverão ter tratamento igual.

    Mas o ato constitutivo poderá, apesar de os associados deverem ter direitos iguais, criar posições privilegiadas ou conferir direitos preferenciais para certas categorias de membros, como, p. ex., a dos fundadores, que não poderá ser alterada sem o seu consenso, mesmo que haja decisão assemblear aprovando tal alteração, e a de sócios remidos de determinado clube, que pagam certa importância em dinheiro para ter o direito de pertencer vitaliciamente à associação, sem mais dispêndios, não podendo, assim, a assembleia deles exigir pagamento de outra contribuição, salvo se houver seu expresso consentimento ou se for tal exigência imprescindível para obter meios necessários à sobrevivência da associação.

    Alternativa incorreta.

    D) Os partidos políticos são espécie peculiar de associação. 

    Prescreve o artigo 44:

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas; 

    V - os partidos políticos. 

    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 

    (...)

    § 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica.

    Perceba que os partidos políticos, são organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica (art. 44, § 3.º, do CC). Como leis específicas que tratam dos partidos políticos podem ser citadas as Leis 9.096/1995, 9.259/1996, 11.459/2007, 11.694/2008, entre outras. Tanto é verdade que tais entidades não se caracterizam como associações que a mesma Lei 10.825/2003 introduziu um parágrafo único no art. 2.031 do CC, enunciando que tais entidades estão dispensadas da adaptação às regras do Código Civil de 2002.

    Alternativa incorreta.

    E) As organizações religiosas são associações com total autonomia, haja vista a proteção constitucional à liberdade religiosa. 

    Segundo Flávio Tartuce, "a autonomia das organizações religiosas não é absoluta, apesar da nova categorização. Nesse sentido, na III Jornada de Direito Civil foi aprovado o Enunciado doutrinário n. 143, prevendo que “a liberdade de funcionamento das organizações religiosas não afasta o controle de legalidade e legitimidade constitucional de seu registro, nem a possibilidade de reexame pelo Judiciário da compatibilidade de seus atos com a lei e com seus estatutos"." Aplicando a conclusão, insta colacionar decisão do Tribunal do Rio Grande do Sul:

    “Apelação cível. Registro das pessoas jurídicas e de títulos e documentos. Autonomia. Requisito indispensável à constituição da pessoa jurídica. Mantida a sentença de parcial procedência. 1. Devem-se sopesar as garantias constitucionais de liberdade de culto religioso, estatuídas nos arts. 5.º, inciso VII, e 19, inciso I, ambos da Magna Carta, vedando as pessoas jurídicas de direito público a intervenção nas associações religiosas. 2. O legislador constitucional pretendeu dar garantia à liberdade de culto religioso, vedando toda e qualquer discriminação ou proibição ao exercício de qualquer fé ou religião. 3. Foi com esse espírito, de proteção às entidades religiosas, que a Lei Federal 10.825, de 2003, alterou o art. 44 do Código Civil, a fim de incluir as organizações religiosas e os partidos políticos como pessoas jurídicas de direito privado e, ao mesmo tempo, acrescentar o parágrafo primeiro, o qual veda ao poder público a negativa do reconhecimento, ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 4. A vedação presente em tal artigo não pode ser considerada como absoluta, cabendo ao Judiciário tutelar interesses a fim de certificar-se, precipuamente, do cumprimento da legislação pátria, vale dizer, há que se averiguar se a organização religiosa atende os requisitos necessários ao registro do ato constitutivo. 5. Deve haver respeito ao nomen juris de cada entidade e, sendo a Associação Espírita Cristo e Caridade uma organização religiosa, não pode ostentar em seu nome a menção 'sociedade', nomenclatura que se destina a outras entidades que comunguem de interesses de finalidade diversa da suscitada. Negado provimento ao apelo" (TJRS, Acórdão 70027034164, Canoas, 5.ª Câmara Cível, Rel. Des. Jorge Luiz Lopes do Canto, j. 21.01.2009, DOERS 29.01.2009, p. 24).

    Alternativa incorreta.

    Gabarito do Professor: letra "B".

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA 

    Das Associações

    Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

    Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos.

    Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:

    I - a denominação, os fins e a sede da associação;

    II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;

    III - os direitos e deveres dos associados;

    IV - as fontes de recursos para sua manutenção;

    V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;

    VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.

    VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. 
    Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

    Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.

    Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si , na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.

    Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. 

    Parágrafo único. Revogado.

    Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.

    Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral: 

    I – destituir os administradores;

    II – alterar o estatuto. 

    Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. 

    Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.

    § 1o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação.

    § 2o Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.

    Das Fundações

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: 

    I – assistência social; 

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; 

    III – educação; 

    IV – saúde; 

    V – segurança alimentar e nutricional; 

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; 

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; 

    IX – atividades religiosas; e

    X – (VETADO). 

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.

    Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.

    Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

    Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    § 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.     

    § 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

    Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

    I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

    II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

    III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interessado. 

    Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

    Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

    1 - Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.   

    2 - SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    3 - TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único – 10. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020.
  • Gabarito: B

    A) As associações não podem desempenhar atividade econômica.

    Elas podem sim, porém a sua finalidade não deve ser econômica (o lucro). Podem ser superavitárias, mas o excedente de caixa deve ser reinvestido na própria associação (e não distribuir o lucro entre os associados).

    B) Os administradores das fundações devem prestar contas ao Ministério Público, que fiscalizará sua constituição e seu funcionamento.

    CC. Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

    C) As associações devem observar a isonomia, não lhes sendo permitida a criação de categorias distintas de associados.

    CC. Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

    D) Os partidos políticos são espécie peculiar de associação.

    Os partidos políticos possuem natureza jurídica própria.

    CC. Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    [...]

    V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

    E) As organizações religiosas são associações com total autonomia, haja vista a proteção constitucional à liberdade religiosa.

    Assim como os partidos políticos, as organizações religiosas apresentam natureza jurídica própria.

    CC. Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    [...]

    IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

  • ATENÇÃO!

    A alternativa "d" tentou fazer um pequeno jogo de palavras; indo um pouco além do simples conhecimento da letra seca do Código Civil.

    Observe:

    JDC142 - Os partidos políticos, os sindicatos e as associações religiosas possuem NATUREZA ASSOCIATIVA, aplicando-se-lhes o Código Civil.

    #ficaadica

  • Questão estranha quanto ao item B)

    Ao meu ver, o art. 66 do CC que trata sobre a determinação do MP "velar" pelas fundações possui sentido de fiscalização amplo, voltado ao cumprimento de suas funções institucionais, e não dever de prestar contas. Até porque, como se sabe, MP não é corte de contas.

  • B.

    "Considerando que o Ministério Público tem o dever do velamento, como antes explicado, é a este órgão que recai a atribuição de fiscalizar as contas da Fundação de direito privado. Daí dizer que, no caso das Fundações, a prestação de contas não se apresenta como um simples dever de prestar contas de modo quantitativo, mas sim um dever decorrente de imposição legal, que deve ser analisado de forma qualitativa".

    MPPR, acesso em 02 mai 2020.

  • Sobre os partidos políticos e as organizações religiosas:

    "A Lei 10.825, de 22 de dezembro de 2003, alterou a redação do art. 44 do CC, que

    passou a tratar, nos seus incisos IV e V, das organizações religiosas e dos partidos políticos.

    Além disso, foi instituído um § 1.º no comando estabelecendo que “São livres a criação, a organização, a

    estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes

    reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento”. Passou-se também a

    estabelecer que “As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são

    objeto do Livro II da Parte Especial deste Código” (§ 2.º). Por fim, o § 3.º da norma preconiza que “Os partidos

    políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica”.

    Inicialmente, observa-se que o dispositivo legal em questão dá tratamento diferenciado aos partidos políticos e às

    entidades religiosas, não sendo previstos como espécies de associação como dantes. Essa alteração, a nosso ver,

    tem conotação política, para afastar que tais entidades tenham que se adaptar às regras previstas no Código Civil de

    2002 quanto às associações, tidas por muitos como complexas e burocráticas.

    ...analisando friamente o intuito do legislador, repise-se que há,

    na modificação do dispositivo, razões políticas, não podendo tais entidades ser tratadas mais como associações,

    motivo pelo qual este autor opta pela expressão corporações “sui generis” ou especiais. Desse modo, não

    estariam mais sujeitas aos requisitos constantes dos arts. 53 a 61 do CC/2002, muito menos ao que prevê o seu art.

    2.031, norma de direito intertemporal que fixa prazo para as associações se adaptarem à nova codificação. Anote-se

    que o art. 2.031, parágrafo único, do CC, também introduzido pela Lei 10.825/2003, dispensa expressamente que tais

    entidades façam a referida adaptação".

    Flávio Tartuce, Direito Civil 1, 2018.