SóProvas


ID
3234805
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O excerto abaixo é uma célebre anedota sobre dois dos grandes filósofos do século XX ligados à lógica, Ludwig Wittgenstein e seu orientador Bertrand Russell.

" Ele, Wittgenstein, considera que nada empírico é conhecível”. Russell se incomodou que o austríaco se recusava a admitir, por exemplo, que não havia rinocerontes na sala de aula, mesmo depois que Russell tinha checado debaixo de todas as mesas e cadeiras.
(Fonte: The independent)

A crítica de Wittgenstein a respeito da verificação da existência de rinocerontes na sala de aula pode ser interpretada com o argumento:

Se não vejo rinocerontes, então eles não estão aqui. Eu havia olhado sob aquela e não vi rinocerontes. Eu olhei sob essa mesa e não vi rinocerontes. Portanto, não rinocerontes sob as mesas”.

Sobre a classificação lógica deste argumento, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Indução: parte-se de uma premissa isolada para um caso geral

    Dedução: Chega-se a uma verdade específica a partir de uma verdade abrangente/geral.

  • A questão se trata de INDUÇÃO. Não é pq ele não está vendo, que algo É CERTEZA que não está ali. Por exemplo: Quando procuramos uma roupa que não encontramos, é CERTEZA ABSOLUTA que não está no guarda-roupas? Não. A questão colocou "Rinocerontes" para tentar ludibriar, visto que o animal é grande e, logicamente, seria visto se realmente estivesse na sala. Mas, de qualquer forma, não deixa de ser INDUÇÃO, pois ele parte de casos particulares (procurou na mesa, na cadeira) e induziu que não estava em nenhum outro lugar.

  • indutivo: margem subjetiva, parte de uma experiência pessoal.

    dedutivo:objetivo, sem margem para subjetividade. ex: experiências científicas

  • É UMA INDUÇÃO PARTE DO PARTICULAR PARA O GERAL, SENDO UM PONTO DE VISTA PESSOAL DELE.

  • INDUÇÃO -> "Eu olhei sob essa mesa e não vi rinocerontes. Portanto, não há rinocerontes sob as mesas”. O fato de não haver rinocerontes sob a mesa que olhou, não significa que não há rinocerontes nas outras...

  • "Se não vejo rinocerontes, então eles não estão aqui. Eu havia olhado sob aquela e não vi rinocerontes. Eu olhei sob essa mesa e não vi rinocerontes. Portanto, não há rinocerontes sob as mesas”.

    No caso apresentado podemos facilmente observar um raciocínio indutivo. Ele passa de uma análise isolada sob uma mesa e já conclui que não há rinocerontes. O raciocínio indutivo é exatamente isso: passar de um caso isolado (particular) e generaliza. Vale ressaltar que todo raciocínio indutivo oferece um grau de incerteza, visto que não dá para afirmar nada, seja positivo ou negativo.

    GABARITO: LETRA D

  • Para ser dedutiva teria que ser assim, por exemplo: Não existem rinocerontes na Áustria, portanto, aqui nesta sala de uma Universidade austríaca, não há rinocerontes.

  • peguei de outro comentário aqui no qc:

    Na indução, o raciocínio parte de elementos particulares até chegar em uma conclusão.

     

    Já na dedução, o raciocínio parte da conclusão para chegar nos elementos particulares.

     

    Exemplo:

    Em uma casa é encontrada uma pessoa morta (conclusão). Por dedução podemos identificar fatos que levaram a ela ser morta, como a casa estar revirada, uma faca ensanguentada, etc.

     

    Na indução, seria encontrada uma casa revirada e uma faca ensanguentada, mas não se sabe a conclusão. Por indução um investigador poderia concluir que alguém foi morto.

  • gaba. D

    A inferência indutiva parte de uma observação particular para uma conclusão universal.

    Duas mesas em particular foram observadas e foi constatado que não havia rinocerontes sob elas. Logo, chegou-se à conclusão geral de que não havia rinocerontes sob as mesas.