Folksonomia (folksonomy) é a junção de duas palavras “folk” (povo, gente) e “taxonomia”. A origem desta palavra é atribuida a um arquiteto da informação chamado Thomas Vander Wal também atual membro do Web Standards Project. O resultado final é algo do tipo “classificação do povo”. Mas não associe isso com a classificação de pessoas em si, e sim com classificação feita por pessoas.
Folksonomia é uma forma relacional (criar relações entre coisas) de categorizar e classificar na web. Ao invéz de utilizar uma forma hierárquica e centralizada de categorização de alguma coisa, o usuário escolhe palavras-chaves (conhecidas como “tags”) para classificar a informação ou partes de informação. Tag em inglês significa “etiqueta”, “identificação”. “Taggear” é identificar, etiquetar alguma coisa. Não confunda o termo tag abordado aqui com as tags de HTML, eles são dois processos distintos de classificar (dar significado?) as coisas.
http://revolucao.etc.br/archives/folksonomia-e-a-maneira-com-que-nos-colocamos-ordem-nas-coisas/
OUTRO CONCEITO:
Folksonomia é o resultado da etiquetagem dos recursos da Web num ambiente social (compartilhado e aberto a outros) pelos próprios usuários da informação visando a sua recuperação. Destacam-se portanto três fatores essenciais: 1) é resultado de uma indexação livre do próprio usuário do recurso; 2) objetiva a recuperação a posteriori da informação e 3) é desenvolvida num ambiente aberto que possibilita o compartilhamento e, até, em alguns casos [15], a sua construção conjunta.
Sucintamente, pode-se dizer que as ferramentas de folksonomia permitem que usuários da Web indexem os recursos a partir da atribuição de etiquetas para seu armazenamento, organização e recuperação. Além disto, estas ferramentas permitem que as etiquetas fiquem disponíveis em rede (naWeb), de forma que outros usuários que tenham os mesmos interesses possam aceder aos recursos, bem como mostram as várias formas pelas quais um mesmo recurso foi indexado por outros. É uma maneira colaborativa e livre de indexar que geralmente não se pauta em nenhum vocabulário controlado ou qualquer outro sistema predefinido de classificação tradicional.
http://www.dgz.org.br/jun07/Art_04.htm
“[...] Contudo outros autores dividem-se em dois grupos: 1) os que entendem a folksonomia como o resultado de um processo, ou seja, como um produto; e 2) os que se referem a folksonomia como sendo um sistema, uma metodologia, ou abordagem, ou o próprio processo.” (CATARINO, BAPTISTA, 2007, p. 50).
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/viewFile/3234/3221