SóProvas


ID
3239419
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Presidente Kennedy - ES
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Estrela

Vi uma estrela tão alta,
Vi uma estrela tão fria!
Vi uma estrela luzindo
Na minha vida vazia.

Era uma estrela tão alta!
Era uma estrela tão fria!
Era uma estrela sozinha
Luzindo no fim do dia.

Por que da sua distância
Para a minha companhia
Não baixava aquela estrela?
Por que tão alto luzia?

E ouvi-a na sombra funda
Responder que assim fazia
Para dar uma esperança
Mais triste ao fim do meu dia.

BANDEIRA, Manuel. Melhores poemas de Manoel Bandeira. Seleção de Francisco de Assis Barbosa. 15. ed. São Paulo: Global, 2003.

No poema de Manuel Bandeira, observa-se a presença de uma figura de linguagem recorrente em sua poética: a metáfora, uma vez que a estrela pode sugerir o inalcançável ou inatingível. Bandeira explora um universo melancólico em seu poema e, por meio de recursos expressivos, dá voz à estrela nos últimos versos, configurando, assim, a utilização de mais uma figura de linguagem, a que se denomina:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? E ouvi-a na sombra funda Responder que assim fazia Para dar uma esperança Mais triste ao fim do meu dia.

    ? Observa-se que Manoel Bandeira atribui uma característica humana a algo inanimado, a estrela, marca, dessa forma, a figura de linguagem prosopopeia ou também chamada de personificação.

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  • Elipse: quando há omissão de um termo que pode ser subentendido no texto: “A cidade dormia, ninguém na rua.” (falta ‘estava’).

    Onomatopeia: indica a reprodução de sons ou ruídos naturais: "ai", "atchim".

    Metáfora: Comparação IMPLÍCITA: "ser como uma múmia de si mesmo".

    Catacrese: Metáfora já muito utilizada

    Metonímia: Troca de termos que possuem afinidade: “adoro ler Maurício de Souza”.

    Perífrase: Trocar um SER por uma CARACTERÍSTICA: “rei da selva (leão)”;

    Pleonasmo: repetição de palavras que tem o mesmo significado: “sair para fora”.

    Antítese: Ideias opostas, que se referem a seres diferentes sem nenhuma razão: cabelo x ideia: ‘cabelos longos, ideias curtas’.

    Paradoxo: Ideias absurdas; contrárias, mas que se referem a um só ser: “mudaram as estações, nada mudou”.

    Eufemismo: suavização intencional de ideias: “partiu dessa pra melhor”.

    Ironia: diz o contrário do que se pretende com o objetivo de dizer o que se pretende.

    Hipérbole: exagero Intencional: “calor infernal”.

    prosopopeia/personificação.  figura pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes

    SÍMILE: Comparação explícita..

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: vários conectivos.

    ASSÍNDETO: nenhum conectivo.

    ALITERAÇÃO: repetição de consoantes.

    ASSONÂNCIA: repetição de vogais.

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia.

    IRONIA: sarcasmo.

    GRADAÇÃO: ascensão.

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido.

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase.

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte.

    SINESTESIA: mistura de sentidos.

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas.

    PARONOMÉSIA: trocadilho.

    APÓSTROFE: vocativo.

    SILEPSE: concordância com a ideia.

    ANÁFORA: repetição.

    ANACOLUTO: interrupção.