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ID
3247216
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
SES-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente, sexo masculino, 10 dias de vida, 3 kg, cianótico, afebril, acesso venoso central, dispineico, taquicárdico, apresenta irritabilidade, desidratado, tempo de enchimento capilar >3 segundos, diurese e evacuação espontânea e sem alterações. Foi diagnosticado com transposição das grandes artérias e aguarda para realização de operação de Jatene. 


Ainda sobre o caso clínico apresentado na questão anterior, nº 26, e considerando apenas as informações apresentadas, são possíveis prescrições de enfermagem para esse paciente, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • A transposição das grandes artérias (TGA) correspondente a aproximadamente 8% de todas as cardiopatias congênitas, ocorrendo com uma frequência de 1 em 3000 nascimentos. A correção da TGA pela técnica proposta por JATENE et al. (1) representou uma dramática mudança no tratamento destas crianças, já que as técnicas de correção atrial, apesar de excelentes resultados imediatos, apresentam importantes complicações na sua evolução tardia (2). Por ser um procedimento cirúrgico mais complexo do que as correções atriais e, também, pela necessidade de intervenção no período neonatal, a mortalidade hospitalar com a técnica de Jatene foi relativamente alta no início da experiência (1,3). Esta mortalidade imediata foi progressivamente diminuindo, podendo hoje ser comparada à observada nas correções atriais. Apesar da grande maioria das crianças submetidas à operação de Jatene apresentarem desenvolvimento físico, psicomotor e cardiovascular normais, alguns problemas podem ser encontrados na evolução tardia. Dentre estes, a estenose pulmonar ou de via da saída do ventrículo direito (VSVD) é o mais frequente e merece especial atenção do cirurgião pois sua incidência poderá estar diretamente relacionada à técnica cirúrgica empregada.

  • Foi a maior emoção de minha vida”, lembrou o prof. Jatene , diretor geral do Incor ao contar como foi recebida a sua apresentação para quase 400 chefes de serviços de cardiologia reunidos no Henry Ford Hospital, em Detroit, em 1975. Foi em apenas dois minutos, concedidos graças ao entusiasmo do Dr. Kiaklin. Um dia antes ele havia recebido uma cópia do trabalho “Anatomic correction of transposition of the great vessels”. Em maio de 1975 no Congresso Brasileiro de Cardiologia realizado em Salvador, a técnica de transposição de grandes artérias para correção do septo interventricular, uma cardiopatia congênita, foram apresentada sem despertar grande reação. Mas para o cardiologista Alberto Benchimol, brasileiro radicado nos EUA, a nova técnica pareceu extraordinária e foi ele que insistiu para que o trabalho fosse publicado urgentemente e em inglês na revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia “A próxima edição já estava na gráfica, mas quando eu fui falar com o editor Wanderley Nogueira da Silva, a recepção não poderia ter sido melhor. Eu havia operado o pai dele e ele simplesmente me disse que faria o que precisasse. O texto foi publicado e mandado para todos os cirurgiões. Foi assim que eu consegui dois minutos para um comentário na reunião em Detroit”, lembra o Dr. Jatene.

     

  • Paciente, sexo masculino, 10 dias de vida monitorar mudanças no padrão de fala e orientação,NESSA IDADE O SER HUMANO AINDA NAO TEM HABILIDADE DE FALA !!!!!