De acordo com o artigo: COLECISTECTOMIA: ASPECTOS TÉCNICOS E INDICAÇÕES PARA O TRATAMENTO DA LITÍASE BILIAR E DAS NEOPLASIAS
A colecistectomia está indicada no tratamento da litíase biliar e suas complicações e nas neoplasias da vesícula biliar. Inicialmente, as colecistectomias para tratamento da litíase biliar eram realizadas por meio de laparotomia. No fim do século vinte a colecistectomia passou a ser feita por meio de acessos menores como a minilaparotomia e em seguida pela videolaparoscopia, que é o acesso considerado como padrão na atualidade. Mais recentemente, a colecistectomia tem sido realizada, em caráter experimental ou excepcional, por meio do acesso transgástrico e transvaginal.
Para fins didáticos, comentário de cada alternativa.
A) Com a obstrução deverá ser realizada cirurgia ou outro procedimento. 80% dos paciente que estejam apenas com inflamação aguda obtêm uma remissão com repouso, líquidos IV, aspiração nasogástrica, analgesia e agentes antibióticos.
C) O tratamento, tanto para quem apresenta sintomas quanto para quem não apresenta, é a remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia). A cirurgia é feita por videolaparoscopia, com anestesia geral, habitualmente com recuperação rápida e baixos riscos quando comparado aos riscos das possíveis complicações.
Os pacientes não operados correm o risco de 30 a 50% de sofrerem complicações graves, tendo que se submeter à
B) e D) ....cirurgia de emergência, como, por exemplo:
– colecistite aguda – ocorre quando um obstrui o ducto cístico causando inflamações e acúmulo de secreção, peritonite (inflamação do peritônio – tecido que reveste a parede interna do abdômen) ou acúmulo de muco;
E) Sinal de Murphy: palpação do hipocôndrio direito = colecistite
FONTE: Brunner 12ed pág 1183 e BVSMS