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ID
3260293
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Divinópolis - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

        Em um ponto qualquer da praia de Copacabana, o ônibus para, saltam dois rapazes e uma moça, o senhor de idade sobe e inadvertidamente pisa o pé de um sujeito de meia-idade, robusto, muito satisfeito com a sua pessoa. O senhor vira-se e ia pedir desculpas, quando o tal sujeito lhe diz quase gritando: - Não sabe onde pisa, seu calhorda? O senhor de idade não contava com aquela brutalidade e fica surpreso. O outro carrega na mão, acrescentando: - Imbecil! Reação inesperada do senhor de idade que responde: - Imbecil é a sua mãe! Enquanto isso, todos os passageiros do ônibus sentem que vai ocorrer qualquer coisa, provavelmente só desaforo grosso, mas quem sabe? Talvez umas boas taponas... Diante do ultraje atirado à genitora, o sujeito suficiente, em vez de taponas que a maioria dos passageiros esperava, ou de puxar da faca ou revólver, pergunta indignado ao senhor de idade: - Sabe com quem está falando? Mas o senhor de idade não era sopa e retrucou: - Estou falando com um homem, parece... – Está falando com um delegado! O senhor está preso! – Isso é o que vamos ver! O sujeito seria mesmo um delegado? Era a pergunta que todos os passageiros se faziam. Ai deles, era! E resultado: o delegado voltou-se para o motorista e ordenou: - Entre pela rua Siqueira Campos e vamos para o distrito! Os passageiros ficaram aborrecidíssimos com aquela brusca mudança de itinerário, mas não protestaram. O ônibus para à porta da delegacia, salta o senhor de idade, salta o delegado, e este fala ao sentinela: - Leve preso este sujeito por desacato à autoridade! Nisto o senhor de idade puxa a caderneta de identificação e diz ao soldado: - Eu sou o general. Prenda este atrevido! O general volta ao ônibus, comanda ao motorista: - Vamos embora! O motorista “pisa”. Os passageiros do ônibus batem palmas.
(BANDEIRA, Manuel. Sabe com quem está falando? Poesia
completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990. P672-674
(Adaptado) . 

O emprego dos artigos destacados em “Em um ponto qualquer da praia de Copacabana, o ônibus para” ressalta, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Em um ponto qualquer da praia de Copacabana, o ônibus para?

    ? Artigo indefinido "um" trazendo indefinição em relação ao local da parada e artigo definido "o" trazendo especificação em relação a que ônibus se trata.

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  • Gabarito C

    “Em um ponto qualquer da praia de Copacabana, o ônibus para”

    "um" é um artigo indefinido 》Transmite uma ideia de indefinição.

    "o" é um artigo definido 》ele especifica o ônibus

  • Um: artigo indefinido, genrealiza, não específica

    O: artipo definido, especifica.

  • Gabarito C

    Um ponto qualquer: art. Indefinido, generaliza.

    O ônibus: específica, art. Definido

  • A presença de um artigo indefinido antes de “ponto” gera, como a própria classificação da palavra sugere, uma ideia de indefinição, imprecisão. Nada a ver com quantidade, como sugere a letra A, nem descaso, como sugere a letra D. Não se tem como exato o ponto em que o ônibus fez a parada.

    Já a presença de um artigo definido antes de “ônibus” deixa evidente que se trata de um ônibus específico, já mencionado no texto. Não se trata de um ônibus qualquer. Nada a ver com a ideia de omissão exposta na letra B.

    Resposta: C

  • O artigo é classificado em indefinido e definido

    *****DEFINIDO = O, A, OS, AS

    ***** INDEFINIDO= UM, UMA, UNS, UMAS

    PROF PABLO JAMILK

  • "o descaso na apresentação da localização do ponto."

    Extrapolou legal o texto pois sabemos a localização do ponto, fica perto da praia de Copacabana.

  • Assertiva C

    Em um ponto qualquer da praia de Copacabana

    Um = a indefinição do lugar de parada e a especificidade na apresentação do ônibus em questão