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Questões de Artigos


ID
424750
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Indique a opção que apresenta correta e respectivamente as classes gramaticais a que pertencem as palavras grifadas no trecho abaixo.

Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”

Alternativas
Comentários
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;



  • Acredito que o gabarito esteja errado. Gostaria que o site revisse esta questão, pois o A em frente a pronomes é sempre preposição.

  • Há alguns casos em que o artigo vem antes de pronome possessivo (substituindo substantivo):

    Ex: Não direi nada a teu pai, mas ao meu. - neste caso,o pronome possessivo continua com a função de pronome. 
    Outro exemplo: Antes de numeral (substituindo substantivo) Pai, mãe e filha ceavam. Os três eram bastante humildes.  O numeral continua a indicar quantidade.
    O artigo nem sempre vem antes de um substantivo.
    Artigo versus preposição  A preposição A vem iniciando a locução adjetiva ( barco a vela) , locução adverbial (A olhos vistos) , locução prepositiva (a despeito de) ,  ligando verbos e nomes a seus complementos (viso a um bom cargo), ligando verbo a verbo ( voltei a estudar), iniciando orações ( A persistirem os sintomas)
    Bem fácil distinguir, portanto, uma classe de outra.
    A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana. págs 236 a 238

    Espero ter ajudado!

  • Se (conjunção tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que ( Este 'Que' pode ser substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)  a( este 'a' antes de pronome possessivo é opcional, uma das características de artigo) sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que(pronome relativo) se rotula o 'lado bom'.” 

  • Lisiane o emprego de artigos antes de pronomes possessivos  é sempre facultativo. Por exemplo, pode se dizer: a) me empresta o seu livro; b)  me empresta seu livro


    É IMPORTANTE DIZER QUE antes de pronomes possessivos substantivos o emprego do artigo é sempre obrigatório. Ex:Se tu não dás valor a/ao (preposição "a" ou preposição "a" +artigo "o" - facultativo - ambos corretos) nosso (pronome adj.) caso, como queres que  demos valor ao (obrigatório o uso do artigo e da preposição) teu (pronome substantivo)


  • Bizu- preposição liga palavras e conjunção liga orações 

  • Não entendi a questão.

    Só acertei o a que é artigo.

    Porém a parte de Conjunção e Pronome, quando sei quem é quem?????



  • Se (conjunção condicional)
    que ( quando substituído por ISSO..oração subordinada substantiva integrante)
    a(artigo)  
    que(quando substituido por QUAL pronome relativo)
    se pronome

  • João França, o seu "Bizu" é bom, porém, é preciso ficar de olhos abertos sempre. Por exemplo, posso ligar dois termos sem necessariamente usar uma preposição. veja o exemplo: O Rato e o Gato vivem em pé de guerra. Dois termos ligados por uma conjunção aditiva "e".

  • diferença entre "que" conjunção integrante e "que" pronome relativo https://www.youtube.com/watch?v=PoCzB-nowCc
  • b) conjunção - conjunção - artigo - pronome - pronome;

    “ Se  (CASO) tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, CONJUÇÃO  CONDICIONAL 

    vemos que = VEMOS isso (sempre que der para substituiro por isso será uma conjunção integrante que antecederá uma oração subordinada substantiva. 

     a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, (artigo) 

    justamente pela potência que se rotula o 'lado bom'.”  

    que = está antecedido por um nome - pronome relativo

    se= pronome 

  • verbo antes conjunção integrante


ID
580963
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O

2. granizo

3. maior

4. principalmente

5. entre


(  ) advérbio

(  ) substantivo

(  ) adjetivo

(  ) preposição

(  ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Principalmente - advérbio;

    Granizo - substantivo;

    Maior - adjetivo;

    Entre  - preposição;

    O - artigo.

  • A

    4/ 2/ 3/ 5/ 1


ID
583291
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IPAS-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Artigo é a palavra que precede o substantivo, servindo para classificálo quanto ao gênero e ao número. O artigo pode especificar ou generalizar o substantivo classificandoo em definido ou indefinido. Deste modo, sob o ponto de vista semântico, ou seja, sob o ponto de vista da significação das palavras dentro de um determinado contexto, os artigos e os substantivos estão intimamente ligados. Com base no que se pode inferir das sentenças abaixo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta: Letra A

    A “Padaria é uma pequena indústria” – esta se  referindo  a  qualquer  tipo  de  padaria.

    b) Uma padaria do bairro  foi  interditada pela vigilância sanitária” –  se refere a qualquer padaria do bairro, mas pressupoe-se que existe mais do que 1
     

    c)  “A padaria do bairro foi  interditada pela vigilância sanitária” – aqui fica claro que existe apenas uma no bairro.
     

    d) “O  livro é uma  fonte de  saber”  –  não  se pode  definir  a que  obra  se refere, mas diz apenas "O Livro"
  • A questão cobra conhecimentos referentes ao valor semântico do artigo. Neste caso devemos  saber que os artigos indefinidos ( um, uma, uns, umas) generalizam o substantivo. Exemplo: na letra B  - uma padaria do bairro.... significa qualquer padaria, uma padaria qualquer. Não está empregado no sentido de numeral como a questao afirmou. Já os artigos definidos (o, a , os, as) especificam o substantivo. Exemplo: na letra D - a padaria do bairro... significa aquela padaria especifica, não é qualquer padaria e sim aquela em que o interlocutor está se referindo. O artigo definido identifica o objeto,delimitando-o já diz  Bechara. A assertiva D, portanto está parcialmente correta, acredito que o erro da questao está na palavra pressupõe, resta a alternativa A como correta. 
  • Questão mal elaborada e passível de anulação....

    A) ERRADA: “Padaria é uma pequena indústria” – nesta sentença a ausência do artigo precedendo o substantivo “padaria”  serve  para  dizer  que  o  substantivo  se  refere  a  qualquer  tipo  de  estabelecimento  designado  pelo  nome  de  padaria. 

    CONCORDO QUE A AUSENCIA DO ARTIGO "A" GENERALIZA O SUBSTANTIVO "PADARIA", OU SEJA, O SUBSTANTIVO SE REFERE A QUALQUER TIPO DE ESTABELECIMENTO.

    PORÉM, O ITEM AFIRMA CLARAMENTE QUE PADARIA É UMA PEQUENA INDÚSTRIA, LOGO - DE ACORDO COM A INFORMAÇÃO DESSE ITEM - NÃO PODEMOS AFIRMAR QUE PADARIA SE REFERE A QUALQUER ESTABELECIMENTO DESIGNADO PELO NOME PADARIA.

    EX: PADARIA ON LINE - SITE DE RECEITAS CULINÁRIAS QUE TEM O NOME DE PADARIA.

    TAMBÉM PODERIA USAR O SUBSTANTIVO "PADARIA" NO SENTIDO CONOTATIVO PARA DESIGNAR COMÉRCIO OU ESTABELECIMENTO, SEM QUE ESSES SEJAM NECESSARIAMENTE INDUSTRIAIS.


    D) MENOS ERRADA QUE A LETRA A- d) “O  livro é uma  fonte de  saber”  – nesta  sentença pressupõe­se que o  substantivo  ”livro” é determinado e  já  conhecido  pelo  interlocutor,  não  podendo  se  definir  como  qualquer  obra  do  gênero,  mas  sim  uma  obra  em  específico.

    O ÚNICO ARGUMENTO PARA O ERRO DA QUESTÃO SERIA A "PRESSUPOSIÇÃO" VISTO QUE O ARTIGO DEFINIDO "O" DETERMINA O SUBSTANTIVO, PORTANTO, ESPECIFICA A OBRA.

    DETALHE PARA O USO INADEUADO DOS DEMOSTRATIVOS " NESTE, NESTA ...." UTILIZADOS PELO ELABORADOR DOS ITENS - FOGE DA REGRA DE NOSSA NORMA CULTA PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA....

  • Amanda, me desculpe, mas o seu comentário pode induzir alguém a achar que a resposta da questão é a letra "D". Entretanto, de acordo com o gabarito oficial e definitivo, a resposta é a letra "A".

  • Existem exceções onde o artigo definido na verdade GENERALIZA o substantivo. É o caso de " O homem é um ser irracional". O mesmo acontece na letra D, que diz " o livro...". Neste caso não se fala de um livro específico e sim de todos os livros. 

  • não sei como eu consegui errar essa questão idiota uma vez. foi pura falta de atenção.

  • Letra A.

    Padaria se refere a todo tipo de padaria.

  • Não leiam o que a Amanda escreveu é totalmente contraditório àquilo para alguém que estudou sintaxe e semântica.

  • Não leiam o que a Amanda escreveu é totalmente contraditório àquilo para alguém que estudou sintaxe e semântica.

  • ONDE ESTA O ERRO DA LETRA D?

    O livro é uma fonte de saber” – nesta sentença pressupõe­se que o substantivo ”livro” é determinado e já conhecido pelo interlocutor(Até aqui correto), não podendo se definir como qualquer obra do gênero, mas sim uma obra em específico. (Errado)

    Comentário: Existem outras ''fontes do saber'' como por exemplo a própria internet, mas aqui na alternativa, dentre essas fontes ele destacou ''O livro'' então independe de gênero e de obra especifica, pode ser qualquer um.

    =)


ID
649033
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando seu uso em um texto, oral ou escrito, os artigos servem para sinalizar

Alternativas
Comentários
  • Artigos, leitura e produção de textos

    O uso apropriado dos artigos definidos e indefinidos permite não apenas evitar problemas com o gênero e o número de determinados substantivos, mas principalmente explorar detalhes de significação bastante expressivos. Em geral, informações novas, nos textos, são introduzidas por pronomes indefinidos e, posteriormente, retomadas pelos definidos. Assim, o REFERENTE determinado pelo artigo definido passa a fazer parte de um conjunto argumentativo que mantém a coesão dos textos. Além disso, a sutileza de muitas modificações de significados transmitidas pelos artigos faz com que sejam frequentemente usados pelos escritores em seus textos literários.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf31.php


  • Gabarito.B.

    Eles definem os referente no texto, para evitar ambiguidade 


  • Estou com dificuldades que precisam ser superadas, como?

  • Interessante questão.


    Quando pensar em REFERENTES no texto, qual a referência maior do artigo?

    O SUBSTANTIVO.

  • O HOMEM

    A MULHER

    O ALUNO

    A ALUNA

    REFERENCIA AO SUBSTANTIVO


ID
664327
Banca
FCC
Órgão
TRE-PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão abaixo baseia-se no texto
seguinte.

O tempo não perdoa o que se faz sem ele, costumava dizer Ulysses Guimarães, citando Joaquim Nabuco. Desse modo ensinava a importância na política do apropriado discernimento do momento oportuno. Não é fácil a identificação desse momento, pois, entre outras coisas, requer conjugar o tempo individual de um ator político com o tempo coletivo de um sistema político e de uma sociedade. Além disso, o tempo flui e é instável no seu movimento, e não só na política. É o caso do tempo na meteorologia, cada vez menos previsível por obra das mudanças climáticas provocadas pela ação humana. 

A vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o estatuto do tempo e seu entendimento aponta para uma complexidade que carrega no seu bojo o desafio de múltiplos significados, cabendo lembrar que a função da orientação é inerente à busca do saber a respeito do tempo. Assim, uma coisa é conhecer o tempo do relógio, que molda o mensurável de uma jornada de trabalho. Outra coisa é lidar com a não mensurável duração do tempo vivido, que perdura na consciência, e não se confunde, por sua vez, com o tempo do Direito, que é o tempo normatizado dos prazos, dos recursos, da prescrição, da coisa julgada, da vigência das leis e do drama cotidiano da lentidão da Justiça.

A busca do saber sobre o tempo tem, como mencionei, uma função de orientação. Neste século XXI, é preciso parar para pensar a vertiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincronização, que a revolução digital vem intensificando.

A tradicional sabedoria dos provérbios portugueses diferencia o tempo do falcão e o tempo da coruja. O tempo do falcão é o da rapidez e da violência. É este o tempo que nos cerca. O tempo da coruja é o da sabedoria − a sabedoria que nos falta para lidar com a estrutura de possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos.  

(Celso Lafer. Trecho, com adaptações, de artigo publicado em O Estado de S. Paulo, 20 de novembro de 2011. A2, Espaço Aberto) 




Considere:

As decisões referentes ...... medidas que dizem respeito ...... toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma ...... seu tempo.

As lacunas da frase acima estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra B.

    Ocorre crase antes de locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

    Não ocorre a Crase
    antes de pronomes em geral:
    Não vou a qualquer parte.
    Fiz alusão 
    a esta aluna.

    Crase facultativa
    Antes de pronome possessivo feminino---> o exemplo da questão é pronome possessivo masculino, dessa forma jamais ocorre crase.

     
  • Galerinha,

    "As decisões referentes ÀS medidas que dizem respeito A toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma A seu tempo. "

    Não me parece que o "às medidas que" seja uma locução conjuntiva não.
    A crase se faz necessária pela regência do "referentes" que pede preposição "a" e o artigo "as" que antece "medidas" (substantivo feminino). O "que" seguinte é um pronome relativo "referentes às medidas as quais (=que)..."

    As demais já foram abordadas pela colega!

    []s
  • Oi gnte, alguém poderia comentar a segunda ocorrência, ou melhor, a justificativa para não ocorrer crase na segunda lacuna  por gentileza.

    Valeu!!
  • Priscila Appella,

    "dizem respeito A toda a sociedade"

    A preposição "a" também pode ser solicitada por regência nominal ("respeito a"), não apenas verbal.
    Tem uma regrinha que diz, via de regra (pq tem exceções), que não tem crase antes de pronome indefinido. "toda" é pronome indefinido.
    Eu prefiro entender o "porquê" em vez de decorar regras de crase.
    Por que não tem a crase? Porque "toda" não aceita artigo precedendo-o. Como determinar (com o uso do artigo definido) algo que é indefinido?
    Logo este "a" é apenas preposição!

    []s
  • As decisões referentes ...... medidas que dizem respeito ...... toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma ...... seu tempo.

    Crase= fusão de 'a' prep. + 'a' artigo. ùnico caso de regência nominal que exige preposição e aceita artigo acima é "As decisões referentes ...... medidas"
  • A crase é o encontro da preposição “a” com o artigo “a”.
    Logo, para ocorrer crase é necessário haver artigo.
     
    O pronome “toda” rejeita a anteposição de artigo – dizemos “toda mulher é charmosa”, e não “a toda mulher é charmosa”.
     
    Por isso, não há crase em “a toda sociedade”.
  • As decisões referentes ..ÀS.. medidas que dizem respeito ...A.. toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma ..A... seu tempo.   
    No primeiro caso ocorrerá crase locuções conjuntivas e prepositivas, à medida que.... e relembrando que o verbo REFERENTES pede a preposição A e ocorre crase antes de palavras femininas no plural.
    No segundo caso NÃO ocorrerá crase pois não se usa crase antes de adevérbio.
    No terceirio caso NÃO ocorrerá crase antes de pronome possessivo no masculino, agora se for no feminio a crase será facultativa.

      

  • Crase é a fusão de 2 vogais iguais=Preposição + artigo, sempre antes de uma palavra feminina.
    Pode-se substituir a palavra feminina por uma masculina, se ao substituir aparecer AO, DA por exemplo será craseada, por exemplo:
    -Fui à escola.
    Substituindo:
    -Fui ao colégio.(Aparece a preposição + o artigo)
    =Deixei a escola.
    Substituindo
    =Deixei o colégio.(Aparece somente o artigo)
    Bem-vindo a esta escola.
    Substituindo
    Bem vindo a este colégio.(Aparece somente a preposição)
    -Vou à Bahia.
    Substituindo
    -Voltei da Bahia.(Preposição de + artigo a)
    =Fui a Copacabana.
    Substituindo
    =Voltei de Copacabana.(Somente preposição)
    É craseado também quando se diz a moda de...
    Ex.: O garoto cortou o cabelo à Neymar.(A moda de...)
    Bife à milanesa.(A moda de Milão)
    Bife a cavalo.(Não existe a moda de cavalo)
    FACULTATIVOS:
    Antes de Pronome Possessivo Feminino Adjetivo Singular; Ex.: Fiz referência a (à) minha namorada.
    Antes de nome de Mulher; Ex.: Dei um presente a(à) Daniela.
    Depois da preposição "até"; Ex.: Fomos até a(à) praça.
    PROIBIDOS:
    Antes de pronome de tratamento; Ex.: Vossa Senhoria;
    Antes de pronome pessoal; Ex.: Ela
    Antes de pronome indefinido; Ex.: Alguém
    Antes de verbo; Ex.:Trabalhar
    Antes de artigo indefinido; Ex.: Uma
    Espero ter ajudado





     


  • As decisões referentes ÀS medidas que dizem respeito A toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma A seu tempo.
    O adjetivo  "referentes" necessita de um termo que complemente o seu sentido. Referentes a quê? Podemos notar, então, que seu complemento nominal é regido por meio da preposição "a". A crase ocorre quando, dentre outros casos, a preposição "a" se funde com o artigo "a" ou "as". No caso em questão temos o substantivo "medidas" que se encontra no plural, o que leva o artigo a se flexionar no plural. Notamos, então, que o "às" é a junção da preposição (a) mais o artigo(as). A palavra "toda" rejeita a anteposição de artigo (não dizemos "a toda nudez será castigada", mas "toda nudez será castigada") e, sem artigo, não há crase. Os pronomes indefinidos TODO/TODA, desacompanhados de artigo (que é o caso da nossa questão), equivalem a qualquer. Acompanhados de artigo, significam inteiro. Exemplos: Todo homem tem direito ao trabalho. (qualquer homem) Ele trabalha durante todo o dia. (o dia inteiro) A crase é facultativa antes de pronomes possessivos femininos no singular. Na nossa questão o pronome possessivo está no masculino (seu), logo não há crase. CORRIJAM-ME SE EU ESTIVER ERRADA, POR FAVOR.
  • Questão de prova de seleção de estagiário, que eu inclusive já errei,
    #prontofalei
  • Show de bola as respostas, errei essa questão por conta do toda, estava em duvida.
  • A resposta é a letra B
    Quem se refere se refere a(a) - logo o primeito cabe crase.
    Antes de pronome indefinido não cabe (toda) - a segunda não tem crase.
    Esntre um pronome indefinido e outro pronome também não cabe a crase.


  • Inclusive o seu foi desnecessário, Cleiton Novaes!!!
  • Gabarito. B.

    quem se refere, se refere a algo? 

    não há crase antes de pronome Ex.: pronome indefinido todo.

    pronome possessivo feminino crase facultativa, pronome possessivo masculino crase proibida. 

  • Gabarito B.

    Quem se refere, se refere a algo ou a alguém ? V.T.I

    Antes de pronome indefinido crase é pepino.

    Antes de pronome possessivo no masculino crase é proibido.

  • Toda, nesse caso, não é pronome indefinido, trata-se de adjetivo, equivale a inteira.


    Não se usa pronome indefinido junto com artigo definido. ''Sociedade está precedida de artigo''.

    E é justamente pela presença do artigo antes de sociedade que não se usa a crase, pois a inserção do adjetivo entre o verbo e o complemento possibilitou a presenta da preposição e do artigo sem a necessidade de contração.

    Se a redação fosse assim: '' diz respeito à sociedade toda''. Teríamos a crase.

  • I

    Para usar a crase nas frase do tipo: Vou a Roma e à Itália, Vou à Argentina
    Macete: você muda a frase para Voltei de Roma e voltei da Itália

    II
    Não se deve usar a crase
    em casos especiais
    com palavras masculinas
    ou pronomes pessoais

    III
    Dona, senhora, senhorita
    fazem caso genial
    assanhadas vem e aceitam
    o artigo é fatal

    IV
    Nome próprio masculino
    uma crase aceitará
    se com moda ou maneira
    antes eu puder falar

    V
    Casa própria, a do falante
    me rejeita o artigo
    e se isso acontece
    crasear eu não consigo

    VI
    Se há um complemento
    e é nominal
    é só ter o feminino
    e praticar normal

    VII
    Objeto, indireto
    faz um caso decisivo
    se ainda vem trazendo
    qualquer termo feminino

  • Na última lacuna: pronome possessivo no masculino crase é proibida.

  • As decisões referentes (regência) (a) ...... (as)medidas que dizem respeito ...... toda a sociedade devem ser tomadas com sabedoria, cada uma ...... seu tempo.

    I- a+as= às

    II- a + Pronome indefinido não tem crase = a

    III- palavra masculina a crase é proibida = a

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
665560
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Como encontrar um milagre na Índia

     Doentes e peregrinos buscam a salvação em templos que praticam o exorcismo em Kerala, ao sul da Índia. Garanto: naquela região se operam, de fato, milagres que salvam vidas diariamente.

     Os “milagres" nada têm a ver com os deuses ou demônios.Apenas com homens, responsáveis por uma das mais admiradas experiências sociais já produzidas num país pobre. Como o resto da Índia, Kerala é miserável, sua renda por habitante é de US$ 300 por ano - dez vezes menos do que a brasileira e cem vezes se comparada com a americana.

     Primeiro “milagre" num país de 900 milhões de habitantes com explosivo crescimento populacional: cada mulher tem apenas dois filhos (1,7, para ser mais preciso), uma média semelhante à de um casal de classe média alta em Manhattan, Paris, São Paulo ou Rio de Janeiro. Segundo e mais importante: de cada mil crianças que nascem, apenas 13 morrem antes de completar um ano - um nível de mortalidade infantil semelhante ao dos Estados Unidos e quatro vezes menor que o do Brasil.

     Até pouco tempo atrás, Kerala era mais conhecida por suas praias, onde os turistas “descolados" se deitavam na areia depois do banho, massageados por moradores que aprenderam de seus ancestrais os segredos da massagem ayurvédica, medicina tradicional indiana. Agora, porém, atrai tipos menos transcendentais da Europa e dos Estados Unidos, decididos a entender e difundir a experiência sobre como um lugar miserável consegue indicadores sociais tão bons.

     As pesquisas indicam, em essência, um caminho: graças à vontade política dos governantes locais, em nenhum outro lugar da Índia se investiu tanto na educação das mulheres. Uma ação que enfrentou a rotina da marginalização. Na Índia, por questões culturais, se propagou o infanticídio contra meninas, praticado pelos próprios pais.

     Em Kerala, apenas 5%das garotas estão fora da escola, reduzindo a porcentagens insignificantes o analfabetismo. Elas são mais educadas, entram no mercado de trabalho, frequentam postos de saúde, amamentam os filhos, conhecem noções de higiene, sabem a importância, por exemplo, de ferver a água ou aplicar as vacinas,
planejam voluntariamente o número de filhos.

     Daí se vê o que significou, no Brasil, termos gasto tanto dinheiro na construção de hospitais, em vez de investir mais pesadamente em medicina preventiva.Muitas dessas obras só ajudaram a saúde financeira dos empreiteiros. 

(DIMENSTEIN, Gilberto. Aprendiz do Futuro - Cidadania hoje e amanhã. São Paulo: Ática, 2000, p. 46.)

Assinale a opção que apresenta, correta e respectivamente, a classe gramatical a que per tencem as palavras destacadas em: “(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociais TÃO bons.(...)”.

Alternativas
Comentários
  • preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    Tão= adverbio de intensidade.
  • O primeiro 'A' é preposição exigida por causa da regência de "decididos".

    []s
  • a) preposição – conjunção – artigo – substantivo – advérbio.

    'e' conj. coordntv aditiv
  • "(...) decididos A entender E difundir A experiência sobre como um LUGAR miserável consegue indicadores sociaisTÃO bons.(...)”.

    A entender - entender é verbo, antes de verbo não há artigo. assim é preposição, pois é invariável e liga dois termos.

    E  - conjunção, relaciona duas oraçoes - a entender e difundir.

    A experiencia - experiencia substantivo, assim A antes do substantivo é artigo.

    Lugar - substantivo, por que dá nome, pode ser visto ou sentido.

    tão - palavra invariável que modifica o adjetivo, verbo etc. bons é adjetivo, tão dá o sentido de intensidade, sendo assim advérbio de intensidade.
  • Questão repetida no QC!

    A - preposição por ligar dois termos
    E - Conjunção por ligar duas orações
    A- Artigo por determinar o substantivo experiência
    Lugar - Substantivo, por ser acompanhado de artigo indefinido UM
    Tão - Advérbio por modificar o adjetivo BONS
  • A experiência sobre como um LUGAR

    Pessoal.

    Põe uma coisa na cabeça.

    ARTIGO somente acompanha SUBSTANTIVO

    Abraços e bons estudos.

    Julio
  • Parabéns a todos os colegas acima, comentários bastante úteis.
  • ...decididos A (preposição - liga dois termos da oração) entender E (conjunção - liga duas orações, lembrando que cada verbo consiste numa oração neste caso Entender e Difundir) difundir A (artigo - feminino singular concordando com o substantivo que precede) experiência sobre com um LUGAR (substantivo) miserável consegue indicadores sociais TÃO (advérbio) bons.

  • questão muito bacana pra começar a treinar a distinção entre conjunção, preposição e artigo. 


ID
693466
Banca
UDESC
Órgão
UDESC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Uma das maneiras de destacar o erro seria afirma que ´´os`` fosse artigo indefinido? 


ID
693787
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
JUCEPE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02 para as questões de 05 a 09.

Viu o sorriso. Sorriso cínico, imoral, de quem se divertia. O sorriso não havia mudado; contra ele nada tinham obtido os especialistas da funerária. Também ela, Vanda, esquecera de recomendar-lhes, de pedir uma fisionomia mais a caráter, mais de acordo com a solenidade da morte. Continuara aquele sorriso de Quincas Berro D'água e, diante desse sorriso de mofa e gozo, de que adiantavam sapatos novos - novos em folha, enquanto o pobre Leonardo tinha de mandar botar, pela segunda vez, meia-sola nos seus - , de que adiantavam roupa negra, camisa alva, barba feita, cabelo engomado, mãos postas em oração? Porque Quincas ria daquilo tudo, um riso que se ia ampliando, alargando, que aos poucos ressoava na pocilga imunda. Ria com os lábios e com os olhos, olhos a fitarem o monte de roupa suja e remendada, esquecida num canto pelos homens da funerária. O sorriso de Quincas Berro D'água. AMADO, Jorge. A Morte e a morte de Quincas Berro D'água. Ed. Record. 88 ed. 2001. P. 36

Observe os itens abaixo:

I. “...de pedir uma fisionomia mais a caráter..."
II. “...mais de acordo com a solenidade da morte."
III. “...olhos a fitarem o monte de roupa suja..." 

Em que item(ens), a crase é facultativa ? <

Alternativas
Comentários
  • Em nenhum deles!!!

    Essa UPE.

    KKKKKKKKK

  • Banca sebosinha. Se a pessoa faz a questão  nas precas, lascou - se;

     

  • I love you forever upe <3

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
697606
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: As dez questões que seguem, em seu conjunto de alternativas, compõem passagens retiradas da revista Veja, edição especial de 11 de dezembro de 2011. Leia atentamente o enunciado de cada questão e escolha a alternativa que melhor responda ao que se pede.

ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

Para responder a esta questão considere o texto que segue:

Através do esforço de catadores formais e informais, o Brasil reciclou dois milhões de latinhas por hora no ano passado, sendo a maioria delas descartada em São Paulo, onde existem milhares de catadores informais – de certo modo, um retrato da pobreza e da falta de trabalho formal que leva as pessoas a adotar essa atividade como profissão.

Sobre a passagem acima está correto afirmar:

I) Embora seja de uso comum, a locução prepositiva que inicia o parágrafo poderia ser substituída por outra mais adequada: a combinação de preposição PELO.
II) Pode-se pressupor, pela leitura da passagem, que está em São Paulo o maior número de consumidores de refrigerantes em lata do país.
III) O pronome demonstrativo ESSA estabelece uma relação de coesão tendo como referência uma informação anterior e não poderia ser substituído por ESTA.
IV) O advérbio interrogativo de lugar – ONDE – poderia ser substituído, sem prejuízo sintático ou semântico, pela expressão EM QUE.
V) Pode-se concluir, com base nesse excerto, que, no Brasil, faltam empregos formais.
VI) Se a forma verbal EXISTEM fosse substituída por uma equivalente do verbo HAVER, a flexão de tempo e modo permaneceria, mas não a de número.

Quais as afirmativas estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a alternativa IV foi considerada errada. Alguém poderia explicar!


  • Quanto a alternativa IV, no texto 'onde' não está exercendo a função de 'adverbio interrogativo' mas de pronome relativo, como 'que'.

  • o lixo de um estado vai para outro?

    se em SP tem o maior numero de descarte, me faz crer que la teria o maior numero de consumidores...

  • PAREI AQUI!!!!!!

    ATENÇÃO! Para as respostas relativas a situações gramaticais modificadas pela Reforma de 2009, são válidas as regras anteriores ao decreto.

  • Gabarito: E

    na IV, o advérbio interrogativo de lugar "ONDE" até poderia ser substituído por "EM QUE, mas causaria prejuízo sintático ou semântico.


ID
697948
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para cada segmento do texto que compõe as alternativas da questão há uma afirmação. Está incorreta a da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    O resultado foi uma multiplicação no número de candidatos a vagas nas repartições e empresas estatais que neste ano chega a seu ápice.

    ...candidatos a vagas... "Artigo no singular palavra no plural, crase nem a pau."

    ...chega a seu ápice.  "Diante de masculino, crase é pepino."


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos, "Mó quiridux".




  • hahaha.. Nando Alexandre. 


ID
788596
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                Science fiction
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331. 

A palavra a, na língua portuguesa, pode ser grafada de três formas distintas entre si, sem que a pronúncia se altere: a, à, há. No entanto, significado e classe gramatical dessas palavras variam.

A frase abaixo deverá sofrer algumas alterações nas palavras em destaque para adequar-se à norma-padrão.

A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.

De acordo com a norma-padrão, a correção implicaria, respectivamente, esta sequência de palavras:

Alternativas
Comentários
  • Professor, ou alguém, a regência de qual verbo fez ocorrer a crase? expliquem melhor, vlw, obrigado.
  • Amigo Alexandre, vamos trocar "minha família" para algo no masculono para ver se muda alguma coisa...
                A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada...
                HÁ muito tempo não vejo o meu irmão AO qual foi deixada...
    Lembra do macete? devemos mentalmente substituir a palavra feminina por outra masculina; se a partícula “a” se alterar em ao, usa-se o acento grave indicativo de crase; se não se alterar, trata-se da preposição a, que deve permanecer sem acento; se for substituída por o(s) trata-se de artigo definido, que também não comporta acento.
  • Como saber quando o A é artigo quando é preposição. Por exemplo, na frese do exercício: "... Não vejo A pare da minha família..." Como eu sei que esse A é artigo?
  • Note: Foi deixada de herança a fazenda para a família, ou, foi deixada de herança a fazenda à família. 
    É "foi deixada de herança" quem rege  "à qual" pois ele remete à família herdeira da fazenda.
    Aparentemente é complicado, pois os deslocamentos de termos muitas vezes dificultam entendermos a ordem direta dos períodos, principalmente, dificultam compreendermos as relações de regências nominais e verbais. É preciso muita atenção, e junto com a análise do que está certo, perceber o que está totalmente errado.
    Bons estudos!

  • Mandamentos da crase
    Os sete mandamentos da crase:

    1 - Usarás crase, sobretudo, na indicação de horas.
    2 - NÃO aplicarás crase antes de palavra masculina.
    3 - Usarás crase diante de expressões femininas.
    4 - NUNCA cometerás o erro de usar crase antes de verbo.
    5 - NUNCA aplicarás a crase antes de "um" e "uma".
    6 - Usarás a crase em "aquele (a/s)" e "aquilo" quando na construção da frase couber "a" antes desses pronomes.
    7 - NÃO usarás crase diante de pronomes pessoais (reto, oblíquo e de tratamento).
    *******************************************************************
    Dicas:
    Se couber "para a" antes da palavra feminina, GRANDE chance de haver crase.
    Bons estudos!  
  • Essa historia de mandamento nao da certo, é melhor aprender de verdade..
  • Vamos resolver passo a passo:

    " A muito tempo não vejo..." Vamos trocar o primeiro A conforme a regra. " FAZ muito tempo não vejo..." O verbo HAVER é impessoal quando significa existir, acontecer ou fazer ( nas orações que dão ideia de tempo). usa-se em substituição a FAZ.

    Portanto: "... muito tempo não vejo..."

    "... A parte da minha família..." Não se usa crase antes de substantivo feminino tomado em sentido genérico ou indeterminado.

    Portanto: "... a parte da minha família..."

    "... A qual foi deixada de herança..." Diante dos pronomes relativos a qual e as quais haverá crase quando o verbo que estiver imediatamente após eles exigir a preposição A.  Quem vai, vai a algum lugar....

    Portanto: "..à qual foi deixada de herança..."

    "... A que todos devotavam grande afeto." Diante do pronome relativo QUE somente ocorrerá a crase quando houver antes dele a preposição A ou AS que podem ser substituídos por outro pronome demonstrativo, como quele, aquela, este, esta, isto, esse, essa, isso. Se, portanto, puder substituir-se a que por a este, a esta, a isto, etc... haverá o acento indicador de crase. À.

    " A este todos devotavam grande afeto." 

    Portanto: "...a que todos devotavam grande afeto."

    ALTERNATIVA "C".

    Um abraço a todos, bons estudos!!!!!!!!! 

  • analisando esta questão tem algo que me deixou um pouco confuso, em relação ao pronome relativo feminino (a qual) pois: diante de pronome não se pode usar a crase de forma alguma, gostaria de saber se existe alguma exceção diante dessa regra ?  

  • Tô com o Elvis, (a qual) tem crase?

  • Jamyla, na frase "...não vejo a parte de minha família...", a letra "a" é apenas artigo pois o verbo anterior, no caso "ver", não exige preposição.Espero ter ajudado.


    Bons estudos.

  • Caros colegas!! Infelizmente não há milagres, nem facilidades para nós concurseiros!!

    Para saber onde existe crase, inicialmente devemos saber se há na frase a preposição "A".

     Para tanto, o primeiro passo é estudar REGÊNCIA VERBAL, onde iremos identificar os verbos que requerem preposição.

    O sentido de cada verbo determinará a exigência ou não da preposição "A". 

    Depois disso ficará muito mais fácil, pois será necessário identificar as palavras que requerem artigo A, ou seja, as palavras femininas, sendo que deveremos tomar o devido cuidado com as exceções.

    A crase se trata de uma indicação ( ` ) da junção de A + A, ou seja, Artigo + preposição.



  • O comentário dessa professora de nada adiantou. Os estudantes, ainda que concorrentes, têm mais boa vontade...

  • Elvis, Antes dos pronomes relativos qual e quais ocorrerá crase se o masculino correspondente for ao qual, aos quais.

    Ex.:Esta é a festa à qual me referi.

         Este é o filme ao qual me referi.

  • A professora disse em seu comentário que "a qual" fica com crase por causa da regência nominal, mas que nome exatamente está pedindo essa preposição? Ainda não consegui identificar.


  • Vamos dividir as orações pra ficar mais fácil de interpretar.

    Há muito tempo não vejo a parte da minha família.
      
    1) O verbo haver está no sentido de tempo decorrido, logo não pode usar o "A" nesse caso.
    2) O verbo ver é VTD, não exige preposição, logo não tem crase.

    à qual foi deixada de herança a fazenda a que todos devotavam grande afeto.

    3) verbo deixar é VTDI = o que foi deixada? a fazenda = OD sem crase ;  a quem? à minha família = OI (como o termo "a qual" retoma "a minha família", deveria ter crase, porém estamos diante  de um pronome possessivo feminino que está acompanhando um substantivo feminino e ambos estão no singular, sendo assim, a crase é facultativa, pode-se usar (a / à); 

    4) a que = "que" = pronome relativo, retoma "a fazenda" e não se usa crase antes de pronome relativo. 

  • Gilson, tu tirou onda com essa professora mano! Tu é o cara!!!! hehehe.

  • Letra C-  Há - a - à - a - a

    A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança fazenda a que todos devotavam grande afeto. 

        Há=Faz                             o pedaço                             à                                                  o sítio        a
  • Pessoal, a letra "e" não pode ser correta, pois não existe crase nesse último "que". Nesse caso o "a" é apenas preposição exigida pelo verbo devotar.

  • não se usa crase diante de pronomes, exceto: pronome possessivo, demonstrativo e relativo. "à qual" recebeu crase pois é pronome relativo e "a que" não recebeu crase pois é pronome e não se encaixa nas exceções.

  • Ainda não consegui classificar estas regras... Simone tem como dar uma forcinha?
  • Usa-se há para indicar tempo passado: Há muito tempo/ Faz muito tempo.

    não vejo a parte/ Vejo é VTD: vejo alguém. Então esse a é somente artigo.

    A fazenda foi deixada a quem? a família à qual. Esse a é preposição + o artigo a que acompanha o pron. relativo qual. Usa-se crase.

    Foi deixada de herança a fazenda. Pergunte para o verbo: foi deixada o quê? a fazenda. Esse a é artigo, pois o verbo é VTD.

    Antes do pronome relativo que não se usa crase.

     

    Espero ter ajudado.

    Bom estudo!

     

  • É preciso saber que...

    Enquanto o pronome relativo "a qual" vem com artigo, o pronome "que" vem sem artigo; por isso, quando, na oração, o verbo exige a preposição "a", o pronome "a qual" ficará "a (prep.) + a ("artigo") qual = à qual", enquanto o pronome "que" ficará "a (prep.) que". 

  • Comentário fantástico do Professor Alexandre, assim fica fácil, pão pão, queijo queijo kkkk. 

  • Para saber se a qual nesta situação admite crase, basta trocar a palavra feminina por um equivalente masculino. Se na reescritura da frase couber "ao qual", então a qual admite crase.

     

    Vejamos:

     

    A muito tempo não vejo a parte da minha família a qual foi deixada de herança fazenda a que todos devotavam grande afeto.

     

    Há muito tempo não vejo o subrupo​ da minha família ao qual foi deixada a herança a que todos devotavam grande afeto.

     

    Neste caso, a qual admite crase.

     

  • GABARITO = C - EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR ALEXANDRE SOARES

     

    A (SE É PASSADO, AQUI É O "HÁ" DO VERBO HAVER) muito tempo não vejo a (QUEM NÃO VÊ, NÃO VÊ ALGUMA COISA...VERBO "VER" É TRANSITIVO DIRETO = NÃO PEDE PREPOSIÇÃO. ENTÃO O "A" AQUI É SÓ PREPOSIÇÃO = A) parte da minha família a qual (A FAZENDA FOI DEIXADA DE HERANÇA À FAMÍLIA. ESSA "FAMÍLIA" ESTÁ SENDO REPRESENTADA PELO PRONOME RELATIVO "A QUAL". QUEM DEIXA, DEIXA ALGO A ALGUÉM + O ARTIGO REFERENTE A FAMÍLIA = À QUAL - QUE CONCORDA EM GÊNERO E NÚMERO COM A PALAVRA A QUAL SE REFERE = FAMÍLIA) foi deixada de herança a fazenda a que (QUE DEVOTA, DEVOTA ALGO A ALGUÉM. NO ENTANTO DEPOIS VEM O PRONOME RELATIVO "QUE" = NÃO TEM ARTIGO. ENTÃO AQUI É SÓ UMA PREPOSIÇÃO = A) todos devotavam grande afeto.

  • VIDE      Q398407    Q730778  Q629439

     

    ÀQUELE =           A ESTE

    ÀQUELA =          A ESTA

     

    ÀQUELES =       A ESTES 

    ÀQUELAS =     A ESTAS

     

     

                                   À   QUAL    =   AO QUAL

    Ex.:   A obra À QUAL fiz referência.

     

    ATENÇÃO

    Esta flor é semelhante   À  QUE   me deste.

    Nos referimos À que me deste

    A obra À QUAL fiz referência

     

     

     

    ÀQUILO =  A ISTO

    À QUAL = AO QUAL

    A obra      À QUAL     =     AO QUAL fiz referência.

    Ex.:    Àquela Senhora =       A    ESTA

    O livro está sobre AQUELA (sem indicativo) =  ESTA mesa, NÃO É “A ESTE” mesa (sic)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
879271
Banca
FEPESE
Órgão
FATMA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a frase:

“Estou ............... espera de atitudes.............. quais poderão trazer mais segurança.............. pessoas e.............plantas que vivem no Planeta Terra".

Assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas, em se considerando o uso correto da crase.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar?

  • 1- Ocorre crase antes de locuções femininas, como estas:  às vezes, à noite, à tarde, às pressas, à procura de, à medida que, à espera de, entre outras.

    2- A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

    A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
    O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.

    3 e 4 - O verbo Trazer pode ser Bitransitivo, com no caso em questão :  poderão trazer (o quê? mais segurança / a quem ? às pessoas e às plantas)

     

     

     

     

  • Estou em dúvida.. aprendi que "às quais" leva acento se puder ser substituída por "aos quais", caso a palavra que anterior seja feminina.

    Ex.: A moça à qual você se referiu.

    O moço ao qual você se referiu.

    Por favor me tirem essa dúvida.


ID
904954
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas deste período:

“São projetos referentes __ construção e __ modernização de museus, ao incentivo __ artistas contemporâneos, __ divulgação do tema nas mídias e __ uma série de outras finalidades.”

Alternativas
Comentários
  • b) à – à – a – à – a

    “São projetos referentes À construção e À modernização de museus, ao incentivo artistas contemporâneos, À divulgação do tema nas mídias e A uma série de outras finalidades.” 
  • quem se refere se refere a algo?  há preposição |à|à|

    |a| artigo 

    |a|a+a = preposição 

    |a|artigo 

  • Acho que o amigo nunca... quis dizer a crase.

  • Incentivo ok daniel.
  • daniel maia, boa noite! 

    Tenho uma opinião diferente sobre artistas contemporâneos, acredito que o "a" é somente uma preposição, o artigo foi suprimido devido as palavras artistas contemporâneos representarem um termo genérico, não determinado. 

    Da onde vem essa informação ? " apesar de "incentivo" ser VTI, a palavra que vem depois do "A" está no plural (artistas), logo, não se pode colocar crase.", pois já li isso em outro comentário e desconheço essa regra, pois que eu saiba se cabe artigo ele concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere e é possível existir essa forma "às" , mas pode ser alguma regra que eu não conheça, se você puder me explicar agradeço. 

    Abraços


  • Um macete que usei para resolver essa questão foi colocar a expressão "para a" nos campos em branco.

    Onde o texto apresentou sentido e concordância, coloquei a crase.

     Atentei-me a palavra artista, nesse caso apresenta-se como sendo os artistas

    Vejamos como ficou:

    “São projetos referentes __(para a)__ construção e__(para a) __ modernização de museus, ao incentivo__(para a) __ artistas contemporâneos, __(para a)__ divulgação do tema nas mídias e __(para a)__ uma série de outras finalidades.” 

  • Trata-se de paralelismo sintático, pois a estrutura de concordância dos termos deve ser idêntica, observem:

    “São projetos referentes À construção e  À modernização de museus, AO incentivo __ artistas contemporâneos, À divulgação do tema nas mídias e __ uma série de outras finalidades.” 

    O termo regente- referentes pede preposição ao ligar-se a seu complemento (construção, modernização, incentivo e divulgação) Lembrando que "incentivo" é sub. masc., por isso foi empregado prep. A+artigo O. 

    Quem incentiva, incentiva a alguém, pedindo preposição. Porém, no caso de "artistas contemporâneos" está fazendo referência a generalidade, o artigo "os" foi suprimido, ficando apenas a preposição "a" do termo "incentivo". 

    E no último caso, não ocorre crase antes de "uma" pois este é um artigo, não há o que discutir.

    Bons estudos!

  • Apenas substituindo os termos posteriores à potencial crase por masculinos: se o "a" for substituído por "ao", ocorre crase.

    “São projetos referentes à construção (ao edifício) e à modernização (ao estilo) de museus, ao incentivo a artistas (a atores) contemporâneos, à divulgação (ao comercial) do tema nas mídias e a uma série (a um conjunto) de outras finalidades.”


ID
997768
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Banestes
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando eu estiver louco, afaste-se

   Há que se respeitar quem sofre de depressão, disritmia, bipolaridade e demais transtornos psíquicos que afetam parte da população. Muitos desses pacientes recorrem à ajuda psicanalítica e se medicam a fim de minimizar os efeitos desastrosos que respingam em suas relações profissionais e pessoais. Conseguem tornar, assim, mais tranquila a convivência.
   Mas tem um grupo que está longe de ser doente: são os que simplesmente se autointitulam “difíceis” com o propósito de facilitar para o lado deles. São os temperamentais que não estão seriamente comprometidos por uma disfunção psíquica – ao menos, não que se saiba, já que não possuem diagnóstico. São morrinhas, apenas. Seja por alguma insegurança trazida da infância, ou por narcisismo crônico, ou ainda por terem herdado um gênio desgraçado, se decretam “difíceis” e quem estiver por perto que se adapte. Que vida mole, não?
   Tem uma música bonita do Skank que começa dizendo: “Quando eu estiver triste, simplesmente me abrace / Quando eu estiver louco, subitamente se afaste / Quando eu estiver fogo / suavemente se encaixe...” A letra é poética, sem dúvida, mas é a melô do folgado. Você é obrigada a reagir conforme o humor da criatura.
   Antigamente, quando uma amiga, um namorado ou um parente declarava-se uma pessoa difícil, eu relevava. Ora, estava previamente explicada a razão de o infeliz entornar o caldo, promover discussões, criar briga do nada, encasquetar com besteira. Era alguém difícil, coitado. E teve a gentileza de avisar antes. Como não perdoar?
   Já fui muito boazinha, lembro bem.
  Hoje em dia, se alguém chegar perto de mim avisando “sou uma pessoa difícil”, desejo sorte e desapareço em três segundos. Já gastei minha cota de paciência com esses difíceis que utilizam seu temperamento infantil e autocentrado como álibi para passar por cima dos sentimentos dos outros feito um trator, sem ligar a mínima se estão magoando – e claro que esses “outros” são seus afetos mais íntimos, pois com amigos e conhecidos eles são uns doces, a tal “dificuldade” que lhes caracteriza some como num passe de mágica. Onde foi parar o ogro que estava aqui?
   Chega-se numa etapa da vida em que ser misericordioso cansa. Se a pessoa é difícil, é porque está se levando a sério demais. Será que já não tem idade para controlar seu egocentrismo? Se não controla, é porque não está muito interessada em investir em suas relações. Já que ficam loucos a torto e a direito, só nos resta nos afastar, mesmo. E investir em pessoas alegres, educadas, divertidas e que não desperdiçam nosso tempo com draminhas repetitivos, dos quais já se conhece o final: sempre sobra para nós, os fáceis.
(Martha Medeiros. Revista O Globo – 14/04/2013.) 

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca para anulação: Não há resposta correta para essa questão. Na alternativa E, a palavra sublinhada “ora” não foi empregada como conjunção alternativa, mas sim como interjeição. Portanto não existe uma resposta correta para essa questão.

    Fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – 2009 – Editora Objetiva

    Questão 5: http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/concurso/justificativa/2539/banestes-2013-justificativa.pdf.


    Bons Estudos!!

    • a) “... que estava aqui?” (6º§) –       PRONOME RELATIVO
    • b) “… são os que simplesmente…” ( 2º§ ) –        LOCUÇÃO PREPOSITIVA
    • c) “... está se levando a sério demais.” ( 7º§ ) –        PREPOSIÇÃO
    • d) “ gastei minha cota de paciência...” ( 6º§ ) –       ADVÉRBIO DE TEMPO

  • A letra B não seria Uma Pronome Demonstrativo? "...são aqueles que simplesmente..."

  • Sim, Pedro Henrique.
    Trata-se de um pronome demonstrativo.
    “… são os que simplesmente…”

    Bons estudos!


ID
1009012
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas do texto (L 10 – 19 e 33):

Alternativas
Comentários
  • - "agradar AOS passageiros"  (note a preposição “a”) pois o verbo agradar, usado como transitivo indireto, significa corresponder à expectativa.

    - "observando A fisionomia" não se usa crase pois "fisionomia" é um substantivo, e o "a" neste caso é um artigo.

    - "As coisas TÊM DE".  O verbo "ter" no plural leva acento.

  • Linha 10) ...satisfação em agradar aos passageiros... 
    Quem agrada, agrada a alguem (verbo transitivo indireto)
    Linha 19) Fico observando a fisionomia ...
    Neste caso, observando é verbo transitivo direto. Não pede preposição (observando o quê?). A colega acima afirmou que não se usa a crase pois fisionomia é substantivo. Porém é importante lembrar que crase é a junção da preposição a com o artigo feminino a(s), ou com o pronome demonstrativo a(s), ou com o pronome demonstrativo aquele(a)(s). Logo, muitos substantivos femininos pedem sim crase. O que deve ser observado neste caso, é se o verbo pede ou não preposição. 
    Linha 33) As coisas tem de melhorar....
    Deve-se observar dois detalhes: o acento em ter, e o significado das expressões "tem a" e "tem de". No primeiro caso, as coisas está no plural. Logo, o acento é necessário. No segundo caso, a expressão "tem a" isoladamente não tem significado na língua portuguesa. Já a expressão "tem de", significa "necessita".

  • Faltou incluir o texto.

     

  • Gabarito. A.

    observar é um VTD, logo não possui conjunção em seu complemento


    As coisas -> plural, o plural dos verbos ter e vir é => Têm , Vêm, SINGULAR => Tem, Vem


  • Verbo TER na terceira pessoa do singular não recebe acento circunflexo. Exemplo: ele tem.

    Verbo TER na terceira pessoa do plural recebe acento circunflexo - acento diferencial. Exemplo: eles têm.

  • Puxa,errei.....porque está especifcando que é da pessoa

  • Complementando o comentário sobre o verbo observar. Observamos algo e não a algo. Neste caso temos mais um caso que toca a regência. Logo é impossível utilizar a crase por exigência do verbo em relação ao não uso de preposição e não a relação do termo "a" (que é um artigo definido) com o substantivo que o segue. 

  • 1) O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros,

    contração da preposição com um dos artigos definidos: a + a = à; a + as = às; a + o = ao; a + os = aos.

    2) Fico observando ____ fisionomia do passageiro. 

    artigo definido: a

    3) As coisas ______ melhorar 

    Verbo TER, 3ª p plural, acento circunflexo: têm


ID
1032457
Banca
Makiyama
Órgão
DETRAN-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o trecho a seguir para responder às questões 04 a 07.
Catar feijão (João Cabral de Melo Neto)
Catar feijão se limita com escrever
joga-se os grãos na água do alguidar1
E as palavras na folha do papel;
E depois, joga-se fora o que boiar. [...]

1alguidar – vaso de barro

No trecho: “E as palavras na folha do papel””, o termo destacado morfologicamente é um

Alternativas
Comentários
  • O artigo determina um substantivo. No caso o artigo "as" determina o substantivo "palavras". Não são quaisquer palavras, mas sim aquelas palavras na folha do papel.

  • Gabarito. C.

    o artigo antes de qualquer palavra faz com que ele vire um substantivo.

  • Artigo é determinante e só vem antes de substantivo. Deve concordar em gênero e número com o substantivo que a ele segue. Caso pudéssemos substituir aquele "as" por "aquelas", seria caso de pronome demonstrativo. Como nada disso é possível, estamos diante de um artigo.

    Gab.: Letra C

  • Só será artigo quando houver possibilidade de se trocar:

    A: essa, esta. (S)

    O: esse, este. (S)

  • Só será artigo quando houver possibilidade de se trocar:

    A: essa, esta. (S)

    O: esse, este. (S)

  • '' O '' e o '' A '' Como artigo

    só trocar o:

    A: essa, esta. (S)

    O: esse, este. (S)


ID
1052173
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões de 22 à 25.

O Jivaro
(Rubem Braga)

Um Sr. Matter, que fez uma viagem de exploração à América do Sul, conta a um jornal sua conversa com um índio jivaro,
desses que sabem reduzir a cabeça de um morto até ela ficar bem pequenina. Queria assistir a uma dessas operações, e o índio
lhe disse que exatamente ele tinha contas a acertar com um inimigo.
O Sr. Matter:
- Não, não! Um homem, não. Faça isso com a cabeça de
um macaco.
E o índio:
- Por que um macaco? Ele não me fez nenhum mal!

Assinale a alternativa em que o vocábulo “a", destacado nas opções abaixo, seja exclusivamente um artigo.

Alternativas
Comentários
  • a) contar: v.t.i exige preposição

    b) artigo

    c) assistir exige preposição no sentido de ver

    d)

    e) exploração a(preposição) + a(artigo)


  • O artigo estará sempre perto (ao lado) do substantivo.

  • Comentário da letra d: não se usa artigo antes de verbo.

  • Dica: preposição e invariável então substitui por "para"

             artigo aceita plural

    a) conta para um jornal... preposição

    b) desses que sabem reduzir as cabeças... artigo

    c) Queria assistir para uma.. preposição

    d) ele tinha contas para acertar.. preposição

    e) uma viagem de exploração para America.... preposição

  • Só deixar uma informação.

    Referente a alternativa D: 

    Quando colocamos um artigo antes do verbo, temos a intenção de substantivar-lo 

    ex:

    cantar = verbo


    O cantar = substantivo


    bons estudos!!

  • Quando o "a" puder ser substituído por "para", ele é invariável e será uma preposição.

    Quando o "a" estiver antes de um substantivo, será um artigo e aceita o plural (variável).

  • Vinicius Cavalcanti, boa tarde ! 

    Na letra d não é caso de substantivação, o "a" não é artigo e sim preposição. 

    Abraços.

  • Minha duvida é na letra C... 

    " Queria assistir A uma dessas operações" ... que classe é esse A?

  • Artigo= antecede substantivo
    Preposição= acompanha verbo
    Quando artigo acompanha verbo é para substantiva-lo

  • a) quem conta , conta alguma coisa A alguém, ou seja o OD é "conversa com um ..." e o OI é"a um jornal"; analisando de outra forma a expressão "a um jornal" , o um é artigo portanto não pode ter outro artigo junto, sendo o A preposição.

    b) é a certa , pois quem reduz , reduz alguma coisa, pedindo OD .

    c) quem assite , assiste A alguma coisa, já pedindo preposição em OI; analisando de outra forma, a expressão"a uma dessas operações", já possui um artigo (uma) portanto só pode ser preposição.

    d)Esse 'A' é uma preposição(o sentido é : ter conta PARA acertar)

    e) na frase já há uma crase : à= a(artigo) + a(preposição) 

  • Eu fui por eliminação, resolvi bem rapinho. De cara já eliminei as alternativas "A" e "C" pq não pode ter dois artigos juntos, sendo o "a" uma preposição (como o colega mesmo falou nos comentários), eliminei a alternativa "E" por ser uma crase, restando  a "B" e a "D", sei que artigo varia em gênero, número etc, logo não pode ser a alternativa "D" pq não tem possibilidade do "a" variar, marquei a "B" e deu tudo certo. Sou péssima nesses negócios de artigo, preposição, crase, mas aprendi que com uns macetes dá pra me virar :)

  • "Antes de verbo não há artigo". Ótima dica da professora.

  • BIZU DO ARTIGO OU PREPOSIÇÃO.

    A          CABE  ESSE  \ ESTE?  NÃO,   ENTÃO =PREPOSIÇÃO

    A          CABE   ESSA \ ESTE ?  SIM,   ENTÃO = ARTIGO

    UM      CABE  ESSA \ ESTE?   SIM,     ENTÃO = ARTIGO

  • Essa dica de substituir por "para" pode levar ao erro.

    A) contar (verbo bitransitivo)

    B) antes de um substantivo ( artigo tem como função a substativação) resposta.

    c) assitir no sentido de ver é VTI exige prep. A

    d) artigo antes de verbo NO INFINITIVO é preposição

    e) artigo + preposição, logo não é exclusiivamente um artigo.

     

     

  • GABARITO: B

     Trata-se de um ARTIGO DEFINIDO, pois vem determinando o substantivo "CABEÇA".

    Quanto à letra "d", introduz uma oração (equivale a “para”), logo é uma preposição;

    Abraços. :)

  • a) a = preposição um = artigo

    b) a = artigo

    c) a = preposição uma = artigo

    d) a = preposição ( "a" antes do verbo)

    e) a = preposição a = artigo

    letra b

  • Reduzir é VTD e pede apenas artigo.

  • ARTIGO

    ANTES DO SUBSTANTIVO.

    REDUZIR A CABEÇA

    DICA ( TENTA TROCAR O ARTIGO (A) POR UMA PREPOSIÇÃO (EM/DE...)

    GAB= B

    AVANTE GUERREIROS

  • Artigo é encontrado diante de substantivo feminino.

    “desses que sabem reduzir a cabeça de um morto"

    Fonte: Professora Isabel Vega Qc


ID
1066921
Banca
IBFC
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Veja as três palavras que seguem. Complete as lacunas com o artigo.___ púbis;___cal;__mascote.

Em concordância com o gênero das palavras apresentadas, assinale abaixo a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • A mascote??? oO

  • Alternativa A:

    Púbis: substantivo masculino de dois números
    1   parte mais anterior do osso ilíaco
    2   parte triangular, no baixo abdome, que nos adultos é recoberta por pêlos
    3   designação dos pêlos da genitália externa

    Cal: substantivo feminino
    1   pó branco constituído principalmente de óxido ou hidróxido de cálcio, us. na construção civil, em fluidos de perfuração, em cerâmicas, na clarificação de óleos, em tintas, revestimento contra fogo, tratamento de água, na manufatura de papel, como adstringente etc.
    Mascote: substantivo feminino - pessoa, animal ou coisa que se considera como capaz de proporcionar sorte, felicidade


  • hahahahahahaha a mascote foi novidade pra mim também ;)

  • Fiquei surpresa e fui pesquisar: 


    http://www.portugues.com.br/gramatica/o-mascote-ou-mascote-copa-2014.html

  • cai nesta tb "a mascote"

  • O candidato deve ter conhecimento do gênero das palavras para responder corretamente esta questão. Para isso, ele deve ter uma leitura ampla, para ter o maior conhecimento sobre as palavras. Ao ler as palavras do enunciado, percebemos que “púbis” é masculino, “cal” é feminino e “mascote” é feminino também. A alternativa correta, então, é a letra A.

  • O púbisA calA mascote

    A mascote ou o mascote?


    A forma correta de escrita da palavra é a mascote, porque a palavra mascote é um substantivo feminino. Dizer o mascote está errado. Devemos utilizar a palavra mascote sempre que quisermos referir uma pessoa, animal ou objeto que traz sorte, sendo sinônimo de amuleto e talismã. Mascote se refere também a um animal de estimação ou a uma planta trepadeira com flores vermelhas, nativa da Amazônia. 

    Exemplos:

    O tatu-bola Fuleco é a mascote da Copa do Mundo 2014.Estamos procurando uma mascote para nosso time.

    Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/a-mascote-ou-o-mascote/
  • Acertei essa, mas estava na dúvida entre a alternativa A e B.

  • a massacote

  • Mascote não é comum de dois gêneros e sim, sobrecomum.

  • púbis s.m. 2n. 
    fonte: http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23

    cal s.f.

    fonte: http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23

    mascote s.f. 

    http://www.academia.org.br/Abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=23

  • a mascote? e aquele tipo de questão que da margem para questionamentos...

  • Bizu:cAmolA(a mascote a omelete ,a libido e a cal 

    O_dice(o diamante ,o champanhe e o eclipse 


  • E eu jurando que ''cal'' era substantivo masculino 

  • Isso aí, futebol também ajuda em concursos.

    Lesões NO púbis e 
    Na marca DA cal
  • Essa foi pra desanimar, eu lá sabia o que era cal, e "A" mascote?

  • Esse " a mascote " pega muita gente .

  • errei por não saber o que é pubis

  • Púbis é um osso: O púbis

    Cal é uma tinta: A cal

    Madcote não sei:( Mas sabendo os demais dava pra acertar por eliminação.

  • forma correta de escrita da palavra é a cal, porque a palavra cal é umsubstantivo feminino. Dizer o cal está errado. Devemos utilizar a palavra cal sempre que quisermos referir uma substância branca de origem calcária, muito usada na construção civil, na cerâmica e em diversas indústrias. 

     

    Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/a-cal-ou-o-cal/

  • GABARITO = A - EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA

     

    - O candidato deve ter conhecimento do gênero das palavras para responder corretamente esta questão. Para isso, ele deve ter uma leitura ampla, para ter o maior conhecimento sobre as palavras. Ao ler as palavras do enunciado, percebemos que “púbis” é masculino, “cal” é feminino e “mascote” é feminino também. A alternativa correta, então, é a letra A.

  • SÃO MASCULINAS:

    O APÊNDICE                                      O DÓ

    O ECLIPSE                                        O SÓSIA

    O CLà                                              O ECZEMA 

    O HERPES                                         O FORMICIDA

    O CHAMPANHA                                  O DECALQUE

    O TELEFONEMA                                 O GUARANA E O GRAMA 

     

    SÃO FEMININOS

    A ALFACE

    A AGRAVANTE

    A CAL

    A APENDICITE

    A COUVE-FLOR

    A DINAMITE

    A ÊNFASE

    A SUCURI

    A LIBIDO

    A COMICHÃO

    A DECALCOMANIA

    A DERME

    A GÊNESE

    A MATINÊ

    A OMOPLATA

    A SENTINELA

     

    ADMITEM DOIS GÊNEROS

    O/AÁGAPE

    O/A AVESTRUZ

    O/A CAULDAL

    O/A LARINGE

    O/A PERSONAGEM

    O/A XEROX OU XÉROX

  • cal é feminno, novidade pra mim

  • Eu errei essa questão. Meu deus!

  • É substantivo de gênero feminino, originado da forma francesa mascotte (representa boa ventura, boa sina). A mascote pode ser representada por pessoa, animal oucoisa, cuja presença traga boa sorte. Por Exemplo: Nos jogos pan-americanos de 2007, o Brasil elegeu uma mascote.

  • Tudo que eu quero tem na mascote petshop, só lembrar dessa música agora kkkk


ID
1069939
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a palavra destacada é um artigo.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que haja 2 alternativas corretas: "b" e "d".


    a) preposição

    b) artigo (acompanha substantivo "prova")

    c) preposição

    d) artigo (acompanha substantivo "mãe")

    e) pronome

  • CONCORDO COM A EVILIN

  • A letra está errada, pois foi o modo como ele fez a prova. Só a D correta.

  • As demais são preposições. A única correta é a letra D.

    Bons Estudos Pessoal!

  • O enunciado da questão trata da palavra destacada, o que não acontece com a palavra" O aluno", portanto, a alternativa b, onde encontra-se destacada a palavra "lápis", não está correta, pois esse termo grifado refere-se a uma preposição, e não a um artigo. A alternativa d está correta, pois o termo destacado é um artigo que particulariza de forma bem definida o substantivo "mãe", de modo que esse passa a não aceitar qualquer tipo de generalização ou indefinição. 

  • Essa alternativa é a D, e como os colegas de baixo já disseram, as outras alternativas são preposições.

  • Evelin leal, deve-se tratar apenas da palavra em destaque, no caso da letra B a palavra em destaque é uma preposição.

  • Observem que lápis é masculino. A lápis é a forma como ele fez letra D porque mãe é feminino e quem A mãe. Artigo feminino acompanhando o substantivo.
  • a) Foi a pé para casa.   

    - Pé uma palavra masculina = o pé. Esse a é preposição.

     

     b)O aluno fez a prova lápis.

    - Lápis é uma palavra masculina = o lápis.  Esse a é preposição.

     

     c)Chegamos São Paulo no inverno.

    Esse a é preposição exigido pelo verbo chegar = Quem chega, chega a algum lugar. 

    Também é possível analisar pelo topônimo - São Paulo não tem artigo (" eu gosto de São Paulo ")

     

     d)Convidaram a mãe para as férias.

    Se trata de artigo que acompanha o substantivo mãe; Veja que pela regência do verbo, ele pede a preposição para , que já está ali. E o verbo não pode exigir duas preposições dentro de uma oração. Então, esse A é artigo e não preposição.

     

     e)Não a deixaram de fora da festa.

    Esse é A é um pronome POA, que atua como complemento do verbo. 

     

    gabarito letra D


ID
1094815
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil fora homenageado pela Feira do Livro de Frankfurt ___ quase vinte anos; em 2013, voltou ___ participar do evento em condição privilegiada. Isso é um importante estímulo ___ letras nacionais.

As lacunas existentes na frase acima são corretamente preenchidas por:

Alternativas
Comentários
  • O Brasil fora homenageado pela Feira do Livro de Frankfurt  quase vinte anos; em 2013, voltou a participar do evento em condição privilegiada. Isso é um importante estímulo às letras nacionais.


     = demonstra tempo decorrido (passado).


    a participar = não se usa crase antes de verbo.


    às letras = preposição + artigo feminino. Nesse caso, para ficar mais fácil de ver a necessidade de crase, basta substituir o substantivo feminino por um masculino. Assim, ao invés de "letras" poderemos usar "números", por exemplo. Se formar "aos", significa que há crase. Observe: "... estímulo aos números nacionais." Portanto, "... estímulo às letras nacionais."

  • Gab B

    Complementando: às letras nacionais.

    poderia ficar aos textos nacionais, aos resumos nacionais, aos rabiscos nacionais, aos livros nacionais

  • Mas antes de plural não se usa crase certo?

  • Isso é um importante estímulo às(a+as)  letras nacionais.

    a palavra estímulo pede a preposição "a" 
    O artigo "as" concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere (letras nacionais)
    contração da preposição "a" + artigo "as" =  ás (crase)

  • Colega Ariadne Yuka, é essencial que entendamos que a ocorrência de crase não está relacionada a singular ou plural, ok? Nem somente a palavras femininas, como tanta gente ensina há tanto tempo, beleza?! A crase é a situação em que colocamos aquele acento chamado grave (`) por causa de duas condições simultâneas, ou seja, duas condições que, ou aparecem juntas para tornar obrigatória a ocorrência de crase, ou nada feito, tudo bem?! Quais são, então, essas benditas - ou malditas - condições simultâneas, cara colega? A primeira condição é a presença de um verbo ou de um nome (pode ser substantivo, adjetivo ou advérbio) que exijam a preposição 'a'. Quais exemplos podemos citar aqui: verbos como 'ir' e 'relacionar' e nomes como 'estímulo' (caso deste gabarito), 'favorável' e 'favoravelmente'. Por quê? Porque se você vai (ir), você vai A um lugar; se você relaciona (relacionar), relaciona algo/alguém A algo/alguém; se você vê estímulo, você vê estímulo A alguma coisa; se você é favorável, você é favorável A algo; se você, minha cara colega, agiu favoravelmente, então você agiu favoravelmente A algo também. Percebamos juntos que essas palavras exigem esse 'a' teimoso, esse 'a' é comandado, regido por essas palavras. Por isso, colega, peço que dê uma lida na parte da gramática chamada de regência (nominal e verbal) para entender melhor isso aqui, valeu? Bem, a primeira condição está clara, mas qual é a segunda? A segunda condição é a ocorrência de uma palavra feminina (que exija o artigo feminino 'a') ou a ocorrência de um pronome demonstrativo (aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas):

    Ariadne vai à Bélgica ---- quem vai, vai A (preposição) e Bélgica EXIGE o art. definido feminino A em sua frente (certo: Ariadne veio dA Bélgica/ errado: Ariadne veio de Bélgica). Se fosse "Ariadne vai a Brasília", não precisaria do acento grave no 'a', pois 'Brasília', embora sendo palavra feminina, NÃO exige o art. fem. 'a'. Vejamos a volta (certo: Ela veio de Brasília/ errado: Ela veio da Brasília).

    Ariadne vai àquele país ---- quem vai, vai A, correto?! Beleza. E temos a ocorrência do pronome 'aquele', não é mesmo? Não escrevemos "Ariadne vai a aquele país", mas fundimos a preposição 'a' e o 'a' inicial do pronome em um só: `a.

    Cuidado! Nada de crase antes de outros casos, como em "voltou __ participar...", pois, embora o verbo 'voltou' exija a preposição 'a', não tem por que colocar o acento grave no 'a', já que participar é verbo, e verbo NÃO é palavra feminina. Abraços.



  • véri izi

  • Também aos estudos nacionais.

  • Errei o há. Alternativa B é a certa!!

  • há; a; às

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1138072
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
CRC-MA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tudo por dinheiro
Paulista de 29 anos, o piloto de Fórmula 1 Felipe Massa possui em seu currículo 11 vitórias, 30 pódios e um vice-campeonato, em 2008. Naquele ano, guiando uma possante Ferrari, perdeu o título na última curva de Interlagos, apesar de vencer a prova para delírio dos fãs na arquibancada. Perdeu disputando, fazendo bonito, como se diz no automobilismo.
A derrota, porém, nunca lhe caiu bem. Demonstrava a garra de campeão, e por isso alimentava o espírito patriota plantado no coração do povo com competência por Ayrton Senna.
Massa parecia trilhar o caminho vitorioso de campeões como Senna, Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi. Mas, no domingo 25, calou a alma dos milhares de brasileiros que acordaram cedo para ver o Grande Prêmio de Hockenheim, na Alemanha. Na 49ª volta, ele desacelerou em uma reta a Ferrari com a qual liderava a prova, para permitir que Fernando Alonso, seu companheiro de equipe, o ultrapassasse com facilidade rumo à bandeirada final.
Ali, ao vivo, diante de todos, feriu de morte o orgulho nacional. Chegou em segundo, escoltando o concorrente. Havia cumprido uma ordem do chefe. Pior, ouvida alto e bom som durante a transmissão. Sua máscara caiu ali, naquela reta.
[...] “Em vez de patrocinar uma mudança de mentalidade nos brasileiros, de abolir o jeitinho, o esporte exaltou o lado sujo, sombrio, por causa desse episódio do Felipe Massa”, diz o sociólogo Maurício Murad, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. “Foi um tiro no pé.”  
(IstoÉ – Agosto/2010)

Marque a alternativa em que o termo sublinhado NÃO representa um artigo.

Alternativas
Comentários
  • "o" pronome oblíquo, refere-se ao Fernando Alonso.

  • Lembre-se: se há artigo, há substantivo.
  • E ESSE PRONOME AINDA ESTÁ NO LUGAR ERRADO NÉ

  • letra E note que esse (o) é o único que nao acompanha um substantivo.

  • Concordo, Clesio. É caso obrigatório de ênclise!

  • O "O" além de não está ao lado de um substantivo ainda retoma um termo falado anteriormente, tornando-o um pronome,

  • '' O '' e o '' A '' Como artigo

    só trocar o:

    A: essa, esta. (S)

    O: esse, este. (S)

    '' O '' e o '' A '' Como pronome oblíquo

    • Quando o substituir o nome ou quando não puder usar o ele ou ela

    ex: eu a amo correto

    eu amo ela errado

    vocÊ a viu ? correto

    vocÊ viu ela?errado


ID
1145113
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Ele não obedeceu ___ regras da escola e foi encaminhado __ diretoria.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D. 

    Quem obedece, obedece a alguém.  juntando com (artigo definido) "as".

    OBEDECER
    É transitivo indireto, ou seja, exige complemento com a preposição “a” (obedecer a).

    - Devemos obedecer aos pais.

    quem é encaminhado, é encaminhado "a" (preposição) algum lugar.

    Então fica assim...

    Ele não obedeceu às (preposição + artigo feminino no plural) regras e foi encaminhado à (preposição+ artigo feminino) diretoria.

    Espero ter ajudado. 

    Bons estudos a todos.

  • OBEDECER E DESOBEDECER

     

    São sempre transitivos indiretos (VTI), mas são os únicos, que mesmo sendo transitivos indiretos, admitem transposição para a voz passiva.

    Ex:

     

    Eu obedeço ao regulamento. 

    O regulamento é obedecido por mim.

     

    Nós desobedecíamos à lei.

    A lei era desobedecida por nós.

  • GAB: D

    #PMSE

  • Gab D

  • DICA: Substituir as palavras femininas por masculinas, e verificar se aparecerá AO ou AOS.
    (Lembrando que isto não vale sempre)

      

    Ele não obedeceu AOS mandamentos da escola e foi encaminhado AO diretor.

      

    Letra D

  • GABARITO D


    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 


    bons estudos

  • Ele não obedeceu ___ regras da escola e foi encaminhado __ diretoria.

    uma forma de ajudar

    ele não obedeceu aos regulamentos (troque para palavra masculina) da escola e foi encaminhado para a (se o sentido permanece com para + a, então é craseado) diretoria


ID
1145128
Banca
IBFC
Órgão
ILSL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
Agradeço ___todas as pessoas ___ homenagem oferecida ___ mim.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Nenhum caso apresenta a junção da preposição + artigo. 
  • Agradeço ___todas as pessoas

    Quem agradece, agradece A algúem...porém, na frase, a palavra subsequente é um pronome indefinido e está no plural.

     

    ___ homenagem oferecida ___ mim.

    Quem oferece, oferece algo A alguém. Porém novamente, mim é pronome e "a homenagem" é objeto direto, não pedindo assim preposição a.

    Resposta: C

  • Letra C. Crase é proibida quando houver pronome INDEFINIDO, pessoal, demonstrativo, relativo e de tratamento. 

  • " Diante de pronome crase passa fome "

  • diante de pronome - crase passa fome

    diante de numeral - crase faz mal

    quando marcar hora - crase sem demora

    quando a palavra for verbal - a crase da tchau

  • OBS: Antes de pronome pessoais não usa-se crase

    como eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim (pronome pessoal oblíquo)


ID
1150282
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Analise as afirmativas abaixo, considerando o texto 2.


1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido.
2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados.
3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito.
4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”.
5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • 1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido. ERRADA, o terceiro "A" é uma preposição. Quem atribui, atribui alguma coisa a algo.


    2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados. NÃO ENTENDI
    3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre […]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada […], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito. CORRETO. VERBOS "É" e "ERA" são verbos de ligação, sendo suas estruturas desta forma: sujeito > VL > predicado do sujeito.
    4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”. CORRETO. Quem REPETE, repete alguma coisa. O objeto direto está "escondido".


    5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro. NADA A VER IRMÃO, ERRADA.


ID
1269880
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           Homenagem ao fracasso

Marcelo Gleiser

      Numa sociedade em que o sucesso é almejado e festejado acima de tudo, onde estrelas, milionários e campeões são os ídolos de todos, o fracasso é visto como algo embaraçoso e constrangedor, que a gente evita a todo custo e, quando não tem jeito, esconde dos outros. Talvez não devesse ser assim.
      Semana passada, li um ensaio sobre o fracasso no “New York Times” de autoria de Costica Bradatan, que ensina religião comparada em uma universidade nos EUA. Inspirado por Bradatan, resolvi apresentar minha própria homenagem ao fracasso.
      Fracassamos quando tentamos fazer algo. Só isso já mostra o valor do fracasso, representando nosso esforço. Não fracassar é bem pior, pois representa a inércia ou, pior, o medo de tentar. Na ciência ou nas artes, não fracassar significa não criar. Todo poeta, todo pintor, todo cientista coleciona um número bem maior de fracassos do que de sucessos. São frases que não funcionam, traços que não convencem, hipóteses que falham. O físico Richard Feynman famosamente disse que cientistas passam a maior parte de seu tempo enchendo a lata de lixo com ideias erradas. Pois é. Mas sem os erros não vamos em frente. O sucesso é filho do fracasso.
      Tem gente que acha que gênio é aquele cara que nunca fracassa, para quem tudo dá certo, meio que magicamente. Nada disso. Todo gênio passa pelas dores do processo criativo, pelos inevitáveis fracassos e becos sem saída, até chegar a uma solução que funcione. Talvez seja por isso que o autor Irving Stone tenha chamado seu romance sobre a vida de Michelangelo de “A Agonia e o Êxtase”. Ambos são partes do processo criativo, a agonia vinda do fracasso, o êxtase do senso de alcançar um objetivo, de ter criado algo que ninguém criou, algo de novo.
      O fracasso garante nossa humildade ao confrontarmos os desafios da vida. Se tivéssemos sempre sucesso, como entender os que fracassam? Nisso, o fracasso é essencial para a empatia, tão importante na convivência social.
      Gosto sempre de dizer que os melhores professores são os que tiveram que trabalhar mais quando alunos. Esse esforço extra dimensiona a dificuldade que as pessoas podem ter quando tentam aprender algo de novo, fazendo do professor uma pessoa mais empática e, assim, mais eficiente. Sem o fracasso, teríamos apenas os vencedores, impacientes em ensinar os menos habilidosos o que para eles foi tão fácil de entender ou atingir.
      Claro, sendo os humanos do jeito que são, a vaidade pessoal muitas vezes obscurece a memória dos fracassos passados; isso é típico daqueles mais arrogantes, que escondem seus fracassos e dificuldades por trás de uma máscara de sucesso. Se o fracasso fosse mais aceito socialmente, existiriam menos pessoas arrogantes no mundo.
      Não poderia terminar sem mencionar o fracasso final a que todos nos submetemos, a falha do nosso corpo ao encontrarmos a morte. Desse fracasso ninguém escapa, mesmo que existam muitos que acreditem numa espécie de permanência incorpórea após a morte. De minha parte, sabendo desse fracasso inevitável, me apego ao seu irmão mais palatável, o que vem das várias tentativas de viver a vida o mais intensamente possível. O fracasso tem gosto de vida.

     http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2013/12/ 1388789-homenagem-ao-fracasso.shtml

Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido, EXCETO

Alternativas
Comentários
  •  c) “...são os que tiveram que trabalhar...”

  • Toda vez que estivermos diante de "o,a,os,as" antes de "que" ou da preposição "D"  e pudermos substituirmos por "aquele,aquela,aqueles,aquelas ou aquilo" , "o,a,os,as" serão pronomes demonstrativos. 


    Fernando Pestana-EVP

  • o,a,os,as antes de que = aquilo,aquele, aquela= pronome possessivo.

  • Pronome Demonstrativo, Pedro Henrique, pois os pronomes possessivos são: meu, seu, sua...

  • Gabarito C, até pelo fato de não se poder levar as palavras para o plural.

  • Letra "C", pois "os" em destaque é um pronome demonstrativo.

  • Gabarito C. Trata-se de um PRONOME DEMONSTRATIVO. Quando o "O" estiver antes do "QUE" e puder ser trocado por AQUILO, AQUELE (A)(S) ou por ISSO será de fato um  PRONOME DEMONSTRATIVO.

  • Só completando o comentário do nosso colega Diógenes,se vier também antes da preposição (de) e couber as substituição com AQUELA (S) ,AQUELE(S), AQUILO(S) SERÁ PRONOME DEMOSTRATIVOM. ( FERNANDO PESTANA)

  • Pegadinha pra pegar os bisonhos!

  • Fracassei na resposta, mas o que eu seria sem o fracasso.

  • Hum! discípulos do grande pequeno pestana, rsrsrs .

  • Me atentei devido ao (que) que se trata de um Pron. Relativo sempre que vier depois de Pron. Demonstrativo. Então eu troquei o Os por "aqueles" e deu certo! Resposta C 

  • Outro ponto: artigo varia em número e grau e é seguido de substantivo. "Que" não é substantivo (é pronome relativo) e o "os" não tem correspondência com ele nem em número e muito menos em grau.
    Portanto, Letra C é o gabarito.

  • Questão clássica da banca! 
    Diferença entre artigo definido x pronome demonstrativo.

  • O trocado por aquilo tem que ser demostrativo

    Se por que vier seguido

    Esse que é relativo!

  • Só vacilei porque não lembrava da regra do artigo x pronome. E bom que não me esqueço mais

  • Olhei para o " que " ja vi que era pronome .

  • Gabarito C. Os artigos devem fazer referência a um substantivo.

    Na letra C, isso não ocorre, tendo em vista que o "que" para ser substantivo deve ser acentuado: "quê". Nesse caso, "o" é um pronome demonstrativo e pode ser substituído por 'aquele'.

  • Odeio quando esse professor Arenildo Santos responde as questões.

    A falta de empenho é tanta que ele sequer prestou a explicar as demais alternativas.

    Eu pago caro demais pra ter um desidioso desse nos quadros do QC.

  • O, a, os, as antes de preposição ou de pronome relativo agem como pronomes demonstrativos. Esse é o caso da letra C, gabarito da questão. Em todas as outras assertivas, trata-se de artigo definido.
  • que é pronome relativo , artigo só se liga ao substantivo

  • O artigo tem a função de qualificar o substantivo .

    São os que tiveram que trabalhar...” Os - é um pronome relativo, não é artigo .

    Gabarito Letra C


ID
1308370
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia. 


Segunda maior etnia (1) indígena da região central do Brasil, com mais de 27 mil indivíduos, os terenas reinvindicam (2) há anos a posse de várias propriedades rurais exploradas por criadores de gado, a maioria com titulação em cartório e sujeita a (3) cobrança de impostos. A disputa se (4) arrasta, tendo a Justiça alternado decisões contraditórias, ora concedendo a posse aos fazendeiros, ora atendendo recursos da parte dos índios. O fato é que, à (5) falta de referências sólidas que permitam decisão cabal, surge um vácuo que tem sido, infelizmente, típico da questão indígena no país. 
                                                                                        (Estado de Minas, 7/6/2013, com adaptações).

Alternativas
Comentários
  • O correto é reivindicam.

    Gabarito: Letra B

  • Por que não tem crase na 3 ?

  • Guilherme,

    A situação é um exemplo que depende da intenção do autor no texto. Se a cobrança de impostos for utilizada em sentido genérico NÃO se aplica crase. Mas se houvesse uma cobrança de impostos ESPECÍFICA, aí sim estaríamos diante de um caso de utilização obrigatória de crase. Vejo o exemplo como de caráter genérico (qualquer cobrança de impostos. Não uma cobrança específica de tal tributo)  

    Dica: 

    -> Substantivo feminino singular (cobrança) com sentido genérico: NÃO se utiliza crase;

    -> com sentido específico: utiliza-se crase.

    Bons estudos!!! 


  • Boa, não sabia dessa de reivindicar... Pelo menos nunca precisei saber srsr.

  • reivindicam e NÃO reINvindicam

  • Porque a 5 está correta?


  • Usa-se crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como: à falta de...

  • Caí na pegadinha -.-

  • sujeita "a" que?! ... "a" cobrança de impostos... 

    não teria que ter crase?!

  • Correto é reivindicam.

  • "À falta de melhor, envio-te este..."

    ou

    "Há falta de melhor, envio-te este..."

     

    A forma correcta é a primeira, uma vez que a expressão "à falta de" utiliza-se para referir a ausência de alguma coisa superior ou mais adequada àquilo que pretendemos.

     

    A expressão "há falta de" é usada noutros contextos, com o sentido de "existir falta de" em frases como:

     

    Há falta de competências da tua parte para corresponderes ao que é pedido. (=existe falta de)

     

    À falta de melhor explicação, deixo-vos ficar esta.

    http://emportuguescorrecto.blogs.sapo.pt/7671.html

     

     

  • Respond pelo erro mais obvio e acertei, mas acredito que se deva ter crase em "sujeita à cobrança". Fica a dúvida.

  • Acredito que há crase na terceira opção..

  • Eu também desconfio que deveria haver crase em:::::::}}}}} "SUJEITA À COBRANÇA".
  • Mais de 1000 erraram essa.
  • A questão pede erro na grafia...

    Gab. B

  • Estratégia:

    Etnia se grafa assim mesmo, com “T” mudo. No número 3, o “a” está sem crase porque não há artigo, para dar um sentido mais genérico para “cobrança”. O “se” no (4) é reflexivo, a disputa arrasta a si mesma. Em (5) temos crase pela existência de locução feminina.

  • 1) etnia = ok

    2) Gabarito : (reivindicam) Seria o correto

    3)e sujeita a ( note que essa a é preporisção e prescinde de artigo, motivo pelo qual não há crase). (Troque cobrança por palavra masculina e note que permanecerá sem artigo)

    4)Sujeito explícito (A disputa), logo a próclise/enclise é facultativa.

    5) Conforme Juliothecesar explicou acima ( Usa-se crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como: à falta de...) 

     

    A hora de errar é agora mesmo, na prova não ! rs
    Deus no comando ! 

  • REIVINDICAM.

  • Obrigado, professor, fique com Deus também!!!

     

  • Eu vejo questões com a palavra reivindicar, e tudo que eu quero é que caiam várias na minha prova, já decorei! 

  • REIVINDICAM


ID
1321402
Banca
FUNCAB
Órgão
PM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


Analise as afirmativas a seguir, a respeito do segundo parágrafo.

I. Nas quatro ocorrências, a classe gramatical do UM é artigo indefinido.
II. Na segunda ocorrência, o QUE é um pronome relativo.
III. O verbo HAVER, na oração, é impessoal e está no pretérito perfeito do indicativo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b)

  • RESPOSTA: B

    I. Nas quatro ocorrências, a classe gramatical do UM é artigo indefinido. (ERRADA)

    um tempo TEMPO NÃO ESPECIFICADO

    um terno velho UMA ROUPA QUAL QUER

    um blusão UMA ROUPA QUAL QUER

    UM COLT COBRA 38 artigo definido, pois especifica o objeto de forma precisa.

    II. Na segunda ocorrência, o QUE é um pronome relativo. (CERTA)

    III. O verbo HAVER, na oração, é impessoal e está no pretérito perfeito do indicativo. (CERTA)


ID
1341178
Banca
IDECAN
Órgão
DETRAN-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto  

                                        Retrato falado

    Uma das coisas que não entendo é retrato falado. Em filme policial americano, no retrato falado sai sempre a cara do criminoso, até o último cravo. Mas na vida real, que nada tem de filme americano, o retrato falado nunca tem o menor parentesco com a cara do cara que acaba sendo preso.

- Atenção. Aqui está um retrato falado do homem que estamos procurando. Foi feito de acordo com a descrição de dezessete testemunhas do crime. Decorem bem a sua fisionomia. Está decorada?
- Sim, senhor.
- Então, procurem exatamente o contrário deste retrato. Não podem errar.
 Imagino os problemas que não deve ter o artista encarregado dos retratos falados na polícia. Um homem sensível obrigado a conviver com a imprecisão de testemunhas e as rudezas da lei.
- O senhor mandou me chamar, delegado? 
- Mandei, Lúcio. É sobre o seu trabalho. Os seus últimos retratos falados...
- Eu sei, eu sei. É que estou numa fase de transição, entende? Deixei o hiper-realismo e estou experimentando com uma volta as formas orgânicas e...
- Eu compreendo, Lúcio. Mas da última vez que usamos um retrato falado seu, a turma prendeu um orelhão. 
O pior deve ser as testemunhas que não sabem descrever o que viram.
- O nariz era assim, um pouco, mais ou menos como seu, inspetor.
- E as sobrancelhas? As sobrancelhas são importantes.
- Sobrancelhas? Não sei... como as suas, inspetor.
- E os olhos? 
- Os olhos claros, como os...
- Já sei. Os meus. O queixo?
- Parecido com o seu.
- Inspetor, onde é que o senhor estava na noite do crime?
- Cala a boca e desenha, Lúcio. 
E há os indecisos.
- Era chinês.
- Ou era chinês ou tinha dormido mal.
E deve haver a testemunha literária!
- Nariz adunco, como de uma ave de rapina. A testa escondida pelos cabelos em desalinho. Pelos seus olhos, vez que outra, passava uma sombra como uma má lembrança. A boca de uma sensualidade agressiva mas ao mesmo tempo tímida, algo reticente nos cantos, com uma certa arrogância no lábio superior que o lábio inferior refutava e o queixo desmentia. Narinas vívidas, como as de um velho cavalo. Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos.
Os sucintos:
- Era o Charles Bronson com o nariz da Maria Alcina.
- Tipo Austregésilo de Athayde, mas com bigodes mexicanos.
- Uma miniatura de cachorro boxer, comandante da Varig e beque do Madureira.
- Bota aí: a testa do Jaguar, o nariz do Mitterrand, a boca do porteiro do antigo Fred's e o queixo da Virgínia Woolf. Uma orelha da Jaqueline Kennedy e a outra, estranhamente, do neto do Getty.
- A Emilinha Borba de barba depois de um mal voo na ponte aérea com o Nélson Ned. E há as surpresas.
- Bom, era um cara comum. Sei lá. Nariz reto, boca do tamanho médio, sem bigode. Ah, e um olho só, bem no meio da testa.
O ciclope ataca outra vez! 
Experimente você dar as características para o retrato falado de alguém.
- Os olhos de Sandra Brea. Um pouco menos sobrancelha. O nariz de Claire Bloom de 15 anos atrás. A boca de Cláudia Cardinale. O queixo da Elizabeth Savala. Um seio de Laura Antonelli e outro da Sydne Rome. As pernas da Jane Fonda.
- Feito. Mas quem é essa?
- Não sei, mas se encontrarem, tragam-na para mim depressa. E vival

(Luis Fernando Veríssimo. Retrato falado. In: PINTO, Manuel da Costa. Crônica brasileira contemporânea. São Paulo: Salamandra, 2008.)

A classe gramatical dos artigos é composta de palavras variáveis que se antepõem ao substantivo, concordando com ele em gênero (masculino/feminino) e em número (singular/plural). Com base nessa característica, identifique o trecho em que a(s) palavra(s) em destaque NÃO é(são) artigo(s).

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, o "O" é um pronome oblíquo.

  • A) Artigo Definido

    B) Artigo Definido

    C) Artigo Definido

    D) Pronome. Substitui um nome

    E) Artigo Indefinido; Definido

  • Observe que o artigo se antepõe a um substantivo a fim de determiná-lo. 

    Somente na alternativa d) que o artigo está antes de um verbo e estando na condição de pronome oblíquo ( morfologia), empregado como complemento do verbo ver ( vi) 

  • D) MAS* não posso dizer....

  • GABARITO - D

    "[...] Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos." (25°§)

    Faça uma troca rápida: Só vi ele por dois segundos..

    Bons estudos!

  • "[...] Mais não posso dizer porque só o vi por dois segundos." (25°§)

    "o" na questão é um pronome, esta indicando uma pessoa do discurso .

    Gabarito Letra D


ID
1344115
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Palhoça - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Existe uma pequena chance de supervulcões (e não asteroides, como alguns pensam) terem acabado com os dinossauros, milhões de anos atrás, com sua lava e a sua fumaça tóxica. Então, como não conseguiriam destruir a nós, meros humanos?

Hoje, existem cerca de cinco supervulcões no mundo. Um dos menores consegue alcançar 240 mil km cúbicos (quase a Itália inteira) só com a lava. A fumaça alcançaria mais. Juntos, os cinco conseguiriam torrar uma grande parcela da população mundial, e ainda espalhariam fumaça letal aos montes. Isso sem falar que a fumaça ainda iria cobrir o céu da Terra por muito tempo, impedindo o sol de chegar às matas, matando tudo à nossa volta.”

Victor Bianchin: Adapt. de 6 maneiras como o mundo pode realmente acabar no futuro. In: Mundo estranho. São Paulo: Abril, 21 dez. 2012. 


OBS: Os números entre os parênteses  nas questões  indicam o parágrafo em que se encontram os fragmentos apresentados.

 
Leia as afirmativas abaixo.

1. Em “como não conseguiriam destruir a nós” (1 o ) a expressão sublinhada equivale a nos, em “conseguiram nos destruir”.

2. Estabelecendo relação de dependência entre dois termos, o a pode exercer função de preposição, como em Fui aTubarão ontem.

3. O a pode anteceder um substantivo, determinando-o; exerce, então, a função de artigo definido, como em “Júlia? Eu a levei para casa”.

4. Em “ com a lava” (2 o ), a palavra sublinhada apresenta ideia de inclusão.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    1 e 2 são corretas.

    3. Na frase “Júlia? Eu a levei para casa”, o "a" exerce a função de pronome. Eu levei ela para casa.

    4. Em “ com a lava” (2 o ), a palavra sublinhada apresenta ideia de EXCLUSÃO.

  • Nos e nós são pronomes pessoais, sendo assim, eles se equivalem. 

     

     

  • Adjetivo= sozinho

    Advérbio= apenas, somente


ID
1353076
Banca
FUNCAB
Órgão
SEMAD
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Verdade ou mentira
      Verdade ou mentira, o que eu vou contar aqui é meio esquisito e merece ser lido com alguma atenção. [...]
      Por mais impressionante que seja a história,procure controlar os nervos. [...]
      Houve uma mulher que amou um amor de verdade.
      Por mais estranho que pareça, foi isso que me contaram exatamente.
      Um dia ela conheceu um homem, então descobriu que seu amanhecer já não era o mesmo, e os dois trocaram juras eternas, e, o que é mais fantástico ainda, essa mulher, pelo que consta, amou mesmo esse homem, só a ele,muito e sempre.
      Parece que ele não era especialmente bonito,rico nem inteligente, era boa gente apenas e (segundo fontes seguras) tinha um sorriso engraçado.
      Ela também era uma pessoa normal (pelo menos aparentemente) e só apresentou esse comportamento estapafúrdio em toda a sua vida.
      Os motivos que levaram essa mulher a amar tanto esse tal homem, de forma tão descabida e excessiva, nunca ficaram provados.
      Primeiro levantaram a hipótese de um surto de loucura passageiro. (Um atestado de insanidade resolveria a questão sem a necessidade de uma análise mais apurada.)Não era. [...]
      O fato foi tomando proporções maiores à medida que o tempo passava e o amor daquela mulher não diminuía. [...]
      Houve quem apostasse que aquele amor todo era mentira da mulher, com a clara intenção de aparecer na mídia. [...]
     A mulher foi ficando meio assustada com aquela agonia de gente e flashes de repórter, confere daqui, examina de lá, até que acabou fugindo,coitada.Aquilo já estava impossível.
      O homem ficou muito triste, é óbvio, por perder um amor assim tão interessante.
      Há quem garanta que até hoje ele passa o dia bebendo na esquina e chora constantemente.
      Dela, nunca mais se teve notícia.Possivelmente se auto exilou em algum lugar ignorado.


                       FALCÃO, Adriana. O doido da garrafa. São Paulo: Planeta,2003. p. 43-44. (Fragmento)

Vários artigos foram utilizados para fazer referência às personagens do texto. Observe os pares de enunciados abaixo.

I. Houve UMA mulher que amou um amor de verdade./ A mulher foi ficando meio assustada com aquela agonia de gente [...]
II. [...] ela conheceu UM homem [...]/ O homem ficou muito triste é óbvio [...]

Por que, em cada par transcrito, a autora usa diferentes artigos para se referir ao homem e à mulher?

Alternativas
Comentários
  • Lembrando:


    Artigo definidos individualiza os seres - O,OS, A, AS.

    Artigo indefinido generaliza os seres - UM,UNS, UMA, UMAS.

  • Alguém pode explicar a diferença entre a alternativa C e D?

  • A diferença entre a C e D é que na alternativa D ele fala "No primeiro par, a autora faz referência genérica nas duas ocorrências do artigo", só que no 1o par a autora não faz referências genéricas na 2a ocorrência do artigo, só na 1a, quando fala "uma mulher". O primeiro par, pelo que entendi, se refere ao item I e o segundo par se refere ao item II.


    Já na alternativa C ele fala "a autora emprega, primeiramente, artigos indefinidos, porque se trata de seres ainda indeterminados" o que acontece já que no item I tem "uma mulher" e no item II tem "um homem" e fala depois que "depois, usa os artigos definidos, para que o leitor possa fazer uma representação mais precisa de cada um deles." que é o que acontece nos itens I e II usando, respectivamente, "a mulher" e "o homem".


    Esse foi o meu entendimento. Espero que eu tenha conseguido ser clara na explicação.

  • A questão trata do valor discursivo dos artigos. De acordo com Celso Cunha, " O artigo indefinido serve para a apresentação de um ser ainda não conhecido do interlocutor. Uma vez apresentado o ser, não há mais razão para o emprego do artigo indefinido, e o locutor (escritor/falante/emissor) deverá usar daí por diante o artigo definido".
    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, autor: Fernando Pestana, pag. 248
    É exatamente o que ocorreu nos pares de frases I e II. Gabarito C

ID
1361221
Banca
IBFC
Órgão
PC-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Bicho
           (Manuel Bandeira)

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Disponível em: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/bicho.htm, acesso em 10/09/2014)

Confrontando o primeiro verso do poema e seu título, nota-se que houve uma mudança do artigo que acompanha a palavra “bicho”. Isso se explica porque:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A resposta da questão é auto-explicativa.

  • Não entendi a resposta do gabarito da letra C, pois a mudança FOI do artigo indefinido " UM bicho" para o artigo definido "O bicho". A resposta da letra C retrata o contrário.

    Artigo Definido:  O, OS, A, AS (têm objetivo individualizar, destacar ou determinar um ser ou um objeto)

    Artigo Indefinido: UM, UNS, UMA, UMAS (têm objetivo determinar de um jeito VAGO um objeto ou um ser em questão)

    Fonte: www.estudopratico.com.br

  • Caro @Ismael Abatti,

    Atente-se para a pergunta: Confrontando o primeiro verso do poema e seu título.

    Agora o poema: O Bicho  (do artigo DEFINIDO - título)
                              Vi ontem um bicho (para o artigo INDEFINIDO - primeiro verso)
                              [...]


    Na primeira leitura também comparei os artigos dos versos dentro do texto (1ª e 7ª linhas).

    Bons estudos!

  • Na ideia de uma narrativa temos uma introdução ,um clímax e um desfecho , de maneira que possa prender o leitor à leitura . O artigo indefinido "um" em "um bicho" serviu para trazer um suspense ao leitor , causando curiosidade em saber de que bicho se tratava . Destarte ,o leitor teve de ler até o final para saber que bicho era  .

  • c - "embora saiba de que bicho se trata desde o título, opta por não revelá-lo de imediato"

    nao sabemos qual é o bicho, mas somente no final.

  • Gab C

    Eu lírico é um termo usado dentro da literatura para demonstrar o pensamento geral daquele que está narrando o texto; A junção de todos os sentimentos, expressões, opiniões e críticas feitas pela pessoa superior ao texto, que no caso seria o narrador ou a pessoa central ao qual o texto está se referindo. O Eu-lírico é o "eu" que fala na poesia. É geralmente muito usado em textos de gênero lírico, que são caracterizados por não expressar, mas necessariamente, os sentimentos do autor

    Wikipédia

  • "Na ideia de uma narrativa temos uma introdução ,um clímax e um desfecho , de maneira que possa prender o leitor à leitura . O artigo indefinido "um" em "um bicho" serviu para trazer um suspense ao leitor , causando curiosidade em saber de que bicho se tratava . Destarte ,o leitor teve de ler até o final para saber que bicho era ."

  • achei difícil mas conseguir , amém .

  • O BICHO= CONHEÇO

    UM BICHO= NÃO CONHEÇO

    ELE EMPREGA NA INTENÇÃO DE CAUSAR SURPRESA.

    GAB= C

    AVANTE GUERREIROS.

  • "Um bicho" o artigo indefinido foi colocado com a intenção de causar surpresa.

  • Um pouco de noção de artigo, um pouco de interpretação de texto.

  • O tal bicho já é conhecido pelo autor. O uso de artigo indefinido serve para trazer uma ideia de suspense que se prolonga pelo poema, principalmente no fim.

  • estranho 2021. só eu aqui.


ID
1377598
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escola × Violência

Jussara de Barros

Parágrafo 1 A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas e se manifesta de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.

Parágrafo 2 A violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos conforme esses modelos sociais.

Parágrafo 3 Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando a atingir os objetivos propostos no projeto político pedagógico da instituição.

Parágrafo 4 Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma. As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o motivador para a falta de engajamento dessas ações.

Parágrafo 5 Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com um tema controverso e presente em nossas vidas, possibilitando momentos de reflexão que auxiliarão na transformação social.

Parágrafo 6 Com recortes de jornais e revistas, pesquisas, filmes, músicas, desenhos animados, notícias televisivas, dentre outros, os professores podem levantar discussões acerca do tema numa possível forma de criar um ambiente de respeito ao próximo, considerando que todos os envolvidos no processo educativo devem participar e se engajar nessa ação para que a mesma não se torne contraditória. E muito além das discussões e momentos de reflexão, os professores devem propor soluções e análises críticas acerca dos problemas a fim de que os alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos. Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta.

Disponível em: < http://www.brasilescola.com/educacao/escola-x-violencia.htm>. Acesso em: 25 maio 2014. (Adaptado)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com relação às palavras sublinhadas no excerto abaixo.

A violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios, os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa e igualitária capaz de promover o desenvolvimento social em iguais condições para todos, tornando-os violentos conforme esses modelos sociais.” (Parágrafo 2)

( ) têm levado pode ser substituído por “têm feito com que jovens percam” sem prejuízo de sentido.
( ) Em todas as ocorrências a é artigo definido feminino singular.
( ) Em tornando-os, o pronome pessoal refere-se a “jovens”.
( ) conforme pode ser substituído por “de acordo com” sem prejuízo de sentido.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Para que comentar apenas a alternativa correta?????se quem não é assinante não pode ver os comentários??

  • Quem não é assinante pode ver todos os comentários, apenas tem limites no número de resoluções de questões informando o acerto ou erro da questão!

  • A preposição..
  • alternativa B.

    (F) Em todas as ocorrências a é artigo definido feminino singular.  têm levado jovens a perder é preposição.

  • A primeira assertiva é claramente bizonha, pois se levado em conta a substituiçao ao pé da letra, claramente a substituição ficará incoerente.

  • A frase "têm levado pode ser substituído por “têm feito com que jovens percam” sem prejuízo de sentido." do primeiro parênteses, para ficar certo, teria que ser escrita da seguinte forma: "têm levado jovens a perder pode ser substituído por “têm feito com que jovens percam” sem prejuízo de sentido.".

  • Vamos substituir só o trecho pedido: têm levado por "têm feito com que jovens percam"...

     

    têm feito com que jovens percam jovens a perder a credibilidade em uma sociedade justa...

     

    Nossa, bem certinho!!! melhor banca do brasil! ,,I,,


ID
1385767
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Cocal dos Alves - PI
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do uso correto da crase, indique a ordem que preenche corretamente as lacunas.

“ ____ beira do mar, assistiu ____ amada, hora____ hora, minuto ____ minuto, sempre ____ espera de um milagre”

Alternativas
Comentários
  • Uma questão que pode pegar os concurseiros (e até meio sacana da banca). 

    O verbo assistir pode ser transitivo direto ou indireto, dependendo do significado. Se for no sentido de ver, leva preposição, sendo VTI: quem assiste, assiste algo. Se for no sentido de auxílio, é VTD: quem assite (ajuda), assiste (ajuda) alguém/algo. 

    No caso da questão, é basicamente um golpe de sorte saber, sem contexto, se o verbo se refere a ver ou a auxílio. Da forma como foi construída, a questão leva a entender que o sujeito via a amada à beira mar, a cada momento, esperando um milagre... Mas é a banca IMA, meus caros. Logo, uma casca de banana.

    LETRA C.

  • Esta questao deveria ser cancelada.

  • À beira do mar, assistiu a amada, hora a hora, minuto a minuto, sempre à espera de um milagre”

    1) O primeiro caso seria a indicação de um lugar (à beira mar), logo, já exclui a alternativa B

    2) Agora, a parte polêmica: o verbo assistir. Ele pode ser tanto VTD quanto VTI. Inicialmente tendemos a marcar que é VTI, pois entendemos na frase que o sujeito está assistindo à amada (vendo), mas se olharmos as outras partes:

    hora a hora, minuto a minuto

    Entre termos repetidos não usamos crase, o que já nos faz excluir a letra A e a letra D

    3) Sendo assim, nos resta a alternativa C, que nos faz entender que o sentido do verbo assistir seria o de dar assistência.

    GABARITO: C

  • GABARITO C

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    Após preposições: São preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás), há também preposições acidentais (durante, conforme, salvo, exceto, segundo, consoante, mediante, fora, senão).

    1. Vou para a casa de Maria.

    2. Não ficarei após as 18h na festa.

    Em objetos diretos : Os objetos diretos completam sempre o verbo transitivo direto, tais completos não aceitam preposição, por isso não há crase.

    1. Comprei a casada minha sogra.

    2. Quero a boneca da minha tia.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1385911
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Paraibano - MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Gerenciamento de estresse em professores

1 A sociedade contemporânea tem sido classificada como a sociedade do estresse. O incessante ritmo da globalização, as constantes alterações tecnológicas, as rotineiras mudanças e “imposições” sociais ditadas pela mídia e pela moda, assim como a progressiva requisição de qualidade nos produtos e serviços exigidos pelo nosso atual modelo social têm impelido boa parte das pessoas a um estado de perplexidade e impotência frente a tais circunstâncias da vida. Para alguns indivíduos, a aquisição de um corpo que se enquadre dentro dos modelos eleitos pela sociedade passa a ser uma obrigação; para outros, a conquista de status profissional é um pré-requisito para a felicidade. Dependendo da intensidade de nossa cobrança, tais desejos podem produzir emoções desastrosas. Ninguém está a salvo das possíveis garras do estresse, e entre suas potenciais vítimas encontram-se os professores, quer sejam do ensino básico, fundamental, médio ou universitário. Todavia, antes de versar sobre esta população em especial, é prudente definir melhor o que vem a ser estresse.

2 O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo “strain” e remonta às origens das línguas indo-europeias. No grego antigo, era a raiz de “strangale” e do verbo “strangaleuin” que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo “stringere” que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à ideia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.

3 A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que sentiam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.

4 Um dos primeiros passos em direção ao entendimento do estresse foi dado por Walter Cannon, fisiologista de homeostase americano que desenvolveu a noção ou de Homeostase ou homeostasia (harmonia ou estado estável) do qual depende a qualidade de vida do ser humano. Esses mecanismos são os responsáveis pela detecção e correção de variações em diversos parâmetros orgânicos. Tendo esses conceitos como base, o austríaco Hans Selye, em 1938 definiu o estresse como um estado de alteração da homeostase, onde o organismo apresenta diversos sintomas que demonstram sua capacidade em adaptar-se aos agentes físicos ou corpo puramente mentais. Sendo assim, o corpo pode ser preparado para lutar ou fugir mediante a visão de um predador real, ou mesmo mediante a imaginação deste.

5 Diferentes indivíduos possuem diferentes capacidades de resistir às influências adversas do meio ambiente.

6 Logo, o que pode ser percebido como um fator gerador de estresse para uma pessoa, para outra pode ser um fato corriqueiro. Um indivíduo estressado pode passar por três estágios: no primeiro momento a experiência parece ser muito dura - é a reação de alarme do organismo. Em seguida acostuma-se a ela - é o estado de resistência; e finalmente não pode mais suportá-la - é o estado de exaustão. É este estado de exaustão que caracteriza o estresse crônico, que produz desequilíbrios orgânicos e patologias diversas, também chamadas mais recentemente de distresse.

7 Entre os principais sintomas encontrados no estresse destacam-se a dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça e musculares, tonturas, fadiga, ansiedade, e até mesmo depressão. Outro agravante tem sido documentado na literatura científica, os problemas associados ao sono. Durante o processo do dormir ocorrem modificações fisiológicas e comportamentais importantíssimas. Há também uma interferência direta nos processos cognitivos e de aprendizagem.

8 Os dados fornecidos pelas pesquisas científicas são alarmantes, uma vez que durante o estresse o organismo automaticamente utiliza suas reservas de energia para se reequilibrar, ou seja, ocorre uma ação reparadora do organismo tentando restabelecer o seu equilíbrio interno. Nesta fase, dois sintomas aparecem de modo bastante frequente: a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória. No nível fisiológico, muitas mudanças ocorrem, principalmente em termos do funcionamento de algumas glândulas endócrinas, como as adrenais que produzem mais corticosteróides, hormônios que sabidamente minam o sistema imunológico, aumentando assim a probabilidade da pessoa adoecer.

de http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas- demografia/35/artigo206897-1.asp

O item abaixo em que se configura um erro colocar após a palavra destacada, o artigo definido, é:

Alternativas
Comentários
  • Emprega-se o artigo definido após o pronome indefinido "todo" e suas flexoes para reforçar o caráter de totalidade e inteireza

    FORAM PARA A FESTA TODOS OS ALUNOS

    TODAS AS PESSOAS SE RETIRAM ABRUPTAMENTE

     

    (C) A TODO PASSANTE PERGUNTEI QUE RUA ERA AQUELA,NENHUMA SAIDA ME INFORMAR

  • TODO + artigo dá noção de inteiro.

    TODO sem artigo dá noção de qualqer.

     

    O elenco inteiro (...),

    Leitura inteira dos 10 livros....

    Qualquer passante

    noite inteira (...)

     

  • '' todo(a) '' sem o artigo generaliza

    a todo a toda com o artigo especifica

    ex: Esse é um problema em todo O país

    • trata-se de um país especifico em sua totalidade

    ex2: Esse é o problema de todo país

    de forma generaliza de todos os países do mundo 


ID
1387084
Banca
IPAD
Órgão
IPEM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Preencha as lacunas do texto abaixo, empregando corretamente a crase. Paula acordou _________(ÀS, AS) 07 horas e, já que fazia sol, resolveu ir _________(À, A) praia. Chegando lá, encontrou __________(AS, ÀS) suas melhores amigas, e divertiram-se imensamente juntas. No caminho de volta para casa, decidiu ir __________(À, A) lanchonete, pois não havia comido nada na praia.

Alternativas
Comentários
  • Lebremos que diante de palavras possessivas a crase ela e facultativa.

     

    Fé em Deus meus caros irmãos!

  • (para os não assinantes) -> Gabarito: E

  • GABARITO E

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    Após preposições: São preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás), há também preposições acidentais (durante, conforme, salvo, exceto, segundo, consoante, mediante, fora, senão).

    1. Vou para a casa de Maria.

    2. Não ficarei após as 18h na festa.

    Em objetos diretos : Os objetos diretos completam sempre o verbo transitivo direto, tais completos não aceitam preposição, por isso não há crase.

    1. Comprei a casada minha sogra.

    2. Quero a boneca da minha tia.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • A Cespe considera artigo obrigatório quando o pron. possessivo estiver no plural.

    Agora...estudar a banca.


ID
1388602
Banca
MPE-RS
Órgão
MPE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos




1          Segundo o historiador norte-americano Robert Darnton, o Iluminismo pode explicar qualquer coisa
2       em qualquer área de realização humana a partir do século XVIII. É fato que letrados europeus da
3      primeira metade daquele século utilizavam expressões que remetiam à luz da sabedoria em
4       contraposição às trevas da ignorância. Esta fórmula, entretanto, não era nova – e também podia ser,
5       em certa medida, uma transposição do processo religioso bem versus mal presente nas tradições
6       cristãs. Esta dualidade está na própria raiz do Renascimento moderno, entre os séculos XV e XVI,
7      sobretudo em sua crítica à Europa da Idade Média. Luz, luzes, ideias luminosas, esclarecimento eram
8       expressões que os iluministas utilizavam para caracterizar seu programa – que incorporava uma nova
9       atitude em relação ao conhecimento.
10          O livro-manifesto desta nova atitude é O experimentador, publicado por Galileu em 1623. Este livro
11      foi inspirado no trabalho do português Estevão Rodrigues de Castro. O livro se chama Microcosmo dos
12      meteoros e foi publicado em Florença em 1621. Castro reafirmava princípios supostamente sepultados
13      pela autoridade científica acadêmica e religiosa da sua época. O experimentador, por sua vez, escrito
14      de maneira polêmica e opondo-se diretamente ao conhecimento oficial, lançado com uma estratégia
15      de publicidade que incluía o apoio do próprio papa, que aprovou o livro publicamente sem tê-lo lido,
16      teve enorme impacto.
17          Segundo o filósofo alemão Ernest Cassirer, o século XVIII vai na mesma direção deste manifesto e
18      rejeita terminantemente ________ filosofia do conhecimento confrontada por Galileu no século XVII:
19      a dedução a partir de um princípio incontestável, capaz de ser sustentado unicamente pela tradição. A
20      filosofia da época, ao contrário, adotaria um método essencialmente diverso: a análise (ou crítica).
21          O historiador alemão Reinhart Koselleck, autor de Crítica e crise (1959), também remonta o
22      problema ao século XVII, no qual esta transformação no método do conhecimento se relaciona com
23      as discussões sobre a vida pública. Para ele, a questão é indissociável da constituição do Estado
24      absolutista em meio ________ guerras religiosas. A guerra civil na Inglaterra (1642-1651) impediu
25      momentaneamente, segundo ele, a formação do Estado moderno. Mas acabou sendo o motivo do
26      erguimento do Absolutismo, contra o qual, no século XVIII, se formaria esta crítica que chamamos de
27      'Esclarecimento'.
28          Acompanhando a consolidação da nova ordem monárquica do final do século XVII, Koselleck
29      observa o apaziguamento das forças internas. De um lado, foi estabelecida uma esfera política,
30      própria do rei, destituída do julgamento sobre o que é certo ou errado (ou seja, uma moral), e que
31      obedece unicamente ________ razão de Estado. De outro, uma esfera privada, que pode ser moral,
32      na qual os filósofos estão livres para exercer a razão propriamente dita, isto é, o pensamento crítico
33      sistemático.
34          Assim, no período em que os conflitos religiosos se generalizaram, alguns letrados observaram que
35      a liberdade de consciência – e de crítica – era incompatível com a paz: a discordância pública sobre o
36      que era certo ou errado levaria ________ guerra. Deste modo passaria a existir uma nítida divisão
37      entre o mundo exterior, político, no qual só quem fala é o monarca, e o mundo interior, em que o
38      indivíduo esconde a sua consciência. É justamente aí, no espaço secreto da consciência, que vai se
39      desenvolver o Iluminismo, ou Esclarecimento.
40          O processo do Esclarecimento é a projeção para o mundo público desta nova racionalidade. Isso
41      terá um impacto ainda maior na medida em que o século XVIII vai conhecer uma inédita expansão da
42      alfabetização e um significativo barateamento da produção de textos. Um autor que simboliza esta
43      transposição de atitude de um mundo privado e científico para um mundo público e político é John
44      Locke. Para ele, a capacidade individual de formar juízo existe independente da vontade do soberano,
45      independente da autorização estatal, e extrapola a consciência individual. A sociedade se submete às
46      suas próprias leis morais, que têm a mesma importância das leis civis. Forma-se, paulatinamente, a
47      chamada “opinião pública”, capaz de definir o que é uma ação virtuosa – que deve ser encorajada, e
48      uma ação viciosa – que é objeto de censura.

          Adaptado de: ELIAS, R. Os filósofos do século XVIII só concordavam em um único ponto: podiam discordar, publicamente,
usando a razão. Disponível em: < http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/essa-luzEssa luz >. Acesso em: 1 out. 2014.



Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações acerca de segmentos do texto.

( ) Os segmentos ao conhecimento (l. 9) e das forças internas (l. 29) exercem a mesma função sintática nos contextos em que ocorrem.
( ) A forma verbal acabou (l. 25) tem como sujeito o segmento [d] o Estado moderno (l. 25).
( ) O artigo definido a (l. 38) que se encontra antes de sua (l. 38) poderia ser suprimido, sem acarretar erro gramatical ou alteração de significado.
( ) A expressão na medida em que (l. 41) poderia ser substituída por à medida em que, sem que isso acarretasse incorreção.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Comentário sobre a 1ª afirmação...

    I) "Luz, luzes, ideias luminosas, esclarecimento eram expressões que os iluministas utilizavam para caracterizar seu programa - que incorporava uma nova atitude em relação ao conhecimento."

    II) "Acompanhando a consolidação da nova ordem monárquica do final do século XVII, Koselleck observava o apaziguamento das forças internas."

    Ou:

    I) Seu programa incorporava uma nova atitude em relação ao conhecimento.

    Sujeito: "Seu programa"

    Verbo: "incorporava"

    Predicado: "uma nova atitude", sendo que "em relação ao conhecimento" restringe o predicado (valor de adj. adnominal).

    II) Koselleck observava o apaziguamento das forças internas.

    Sujeito: "Koselleck"

    Verbo: "observava"

    Predicado: "o apaziguamento", sendo que "das forças internas" complementa o predicado (valor de adj. adnominal).

  • 1. Os segmentos ao conhecimento (l. 9) e das forças internas (l. 29) exercem a mesma função sintática nos contextos em que ocorrem.

    AFIRMAÇÃO CORRETA: ambos são adjuntos adnominais.

     

    2. A forma verbal acabou (l. 25) tem como sujeito o segmento [d] o Estado moderno (l. 25).

    AFIRMAÇÃO ERRADA: O sujeito do verbo acabou é "Guerra Civil".

     

    3. O artigo definido a (l. 38) que se encontra antes de sua (l. 38) poderia ser suprimido, sem acarretar erro gramatical ou alteração de significado.

    AFIRMAÇÃO ERRADA: Nessa questão eu fiquei com dúvidas, optei por errada por exclusão.

     

    4. A expressão na medida em que (l. 41) poderia ser substituída por à medida em que, sem que isso acarretasse incorreção.  
    AFIRMAÇÃO ERRADA: Aqui há uma troca se significado.

    À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ou efeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”.

     

    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=princípio

  • Aguardando o comentário do professor... Eu acho que a assertiva I é complemento nominal e não adjunto adnominal. 

  • Assertiva III: Verdadeira, pois colocar artigos definidos antes de pronomes possessivos é caso facultativo. 

    O pronome possessivo já está definindo de quem é a consciência. O uso do artigo é facultativo na língua portuguesa.

  • ( V) Os segmentos ao conhecimento (l. 9) e das forças internas (l. 29) exercem a mesma função sintática nos contextos em que ocorrem.

    AFIRMAÇÃO CORRETA: ambos são COMPLEMENTO NOMINAL

    COMPLEMENTO NOMINAL: 1 O termo complementado é sempre abstrato:  RELAÇÃO,  O APAZIGUAMENTO.

                                                    2  O complemento é sempre paciente ,( sofre a ação), algo se referia ao CONHECIMENTO. FORÇAS INTERNAS ERAM APAZIGUADAS

                                                                                                                                               

     (F). A forma verbal acabou (l. 25) tem como sujeito o segmento [d] o Estado moderno (l. 25).

    AFIRMAÇÃO ERRADA: O sujeito do verbo acabou é "Guerra Civil".

    (  V) O artigo definido a (l. 38) que se encontra antes de sua (l. 38) poderia ser suprimido, sem acarretar erro gramatical ou alteração de significado.

    AFIRMAÇÃO CORRETA:  É facultativo o uso de artigo (A) antes de pronome possessivo (sua)

    (F) A expressão na medida em que (l. 41) poderia ser substituída por à medida em que, sem que isso acarretasse incorreção.  
    AFIRMAÇÃO ERRADA:  À MEDIDA QUE significa proporção, NA MEDIDA EM QUE significa causa/ consequência 

     


ID
1406815
Banca
ADVISE
Órgão
Prefeitura de Exu - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto 2 e responda a questão que se segue:

Texto 2

                              VISITA

      Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
      Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada. A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei para a redação.
      Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor?
      Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar mais dele.

                              GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89

Marque a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Quando o verbo termina em -z, -s ou -r, o pronome assume a forma lo, los, la ou las, ao mesmo tempo que a terminação verbal é suprimida.

    caçar = caça - lo

    amarrar = amarra - lo

    deixar = dexa - lo.

    Resposta: Letra E.

  • E

    “caçá -los, amarrá -los com uma linha e deixá -los” (têm o mesmo valor sintático da alternativa A).


ID
1432288
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A televisão, essa última luz que te salva da solidão e da noite, é a realidade. Porque a vida é um espetáculo: para os que se comportam bem, o sistema promete uma boa poltrona (Eduardo Galeano).

No fragmento “para os que”, o termo sublinhado pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • O termo "o que", também é pronome demonstrativo, substituindo por aquele, aquela, aquilo.

    Ex: Para "os que" se comportam bem. - Para "aqueles" que se comportam bem.

  • Gabarito: A

    o(s), a(s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo, são pronomes demonstrativos.

    ...para os que se comportam bem...

    ...para aqueles que se comportam bem...

     

     


ID
1435981
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Cantagalo - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Envelhecer com mel ou fel?

        Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal. Desconfortavelmente. Com uma infelicidade crua na alma. Estão ficando velhas, mas não estão ficando sábias. Um rancor cobre-lhes a pele, a escrita e o gesto. São críticos azedos, aliás estão ficando cítricos sem nenhuma doçura nas palavras. Estão amargos.   Com fel nos olhos.
        [...]
         Envelhecer deveria ser como planar. Como quem não sofre mais (tanto) com os inevitáveis atritos. Assim como a nave que sai do desgaste da atmosfera e vai entrando noutro astral, e vai silente, e vai gastando nenhum-quase combustível, flutuando como uma caravela no mar ou uma cápsula no cosmos.
         Os elefantes, por exemplo, envelhecem bem. E olha que é uma tarefa enorme. Não se queixam do peso dos anos, e  nem da ruga do tempo, e, quando percebem a hora da morte, caminham pausadamente para um certo lugar – o  cemitério dos elefantes, e aí morrem, completamente, com a grandeza existencial só aos sábios permitida.
          Os vinhos envelhecem melhor ainda. Ficam ali nos limites de sua garrafa, na espessura de seu sabor, na adega do  prazer. E vão envelhecendo e ganhando vida, envelhecendo e sendo amados, e, porque velhos, desejados. Os vinhos  envelhecem densamente. E dão prazer.
           O problema da velhice também se dá com certos instrumentos. Não me refiro aos que enferrujam pelos cantos,  mas a um envelhecimento atuante como o da faca. Nela o corte diário dos dias a vai consumindo. E no entanto, ela continua afiadíssima, encaixando-se nas mãos da cozinheira como nenhuma outra faca nova.
           Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem diferente. Como as facas, digamos, por desgaste, sim, mas nunca desgastante. Seria uma suave solução: a gente devia ir se gastando, se gastando, se gastando até se  evaporar. E aí iam perguntar: cadê fulano? E alguém diria: gastou-se, foi vivendo, vivendo e acabou. Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.
          [...]
           Especialistas vão dizer que envelhece mal o indivíduo que não realizou suas pulsões eróticas assenciais; que deixou coagulada ou oculta uma grande parte de seus desejos. Isto é verdade. Parcial porém. Pois não se sabe por que  estranhos caminhos de sublimação, há pessoas que, embora roxas de levar tanta pancada da vida, têm, contudo, um arco-íris na alma.
           Bilac dizia que a gente deveria aprender a envelhecer com as velhas árvores. Walt Whitman tem um poema onde  vai dizendo: “Penso que podia viver com os animais que são plácidos e bastam-se a si mesmos".  Ainda agora tirei os olhos do papel e olhei a natureza em torno. Nunca vi o sol se queixar no entardecer. Nem a lua  chorar quando amanhece.

         (Affonso Romano de Sant'anna. Fizemos bem em resistir. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1984.)

Analise as frases.

I. “Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal.” (1º§)
II. “Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.” (6º§)
III. “Nela o corte diário dos dias a vai consumindo.” (5º§)
IV. “Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem diferente.”(6º§)

Os termos grifados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Vejamos as razões para que a alternativa C esteja correta:

    I. mal é um advérbio de modo

    II. sem é preposição, vez que, é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração,1 subordinando o segundo ao primeiro,2 ou seja, o regente e o regido. Essencial para criar uma frase VTI
    III. aOs objetos diretos podem ser representados pelos pronomes o, a, os, as. 
    IV. a, é artigo pois é uma palavrinha que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos. No caso dessa questão, ele é definido: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.

    ABRAÇO =D
  • Diferença Entre "MAU" e "MAL" - Não Erre Mais!

     

    MAU

     

    É um adjetivo (Regra: é usado como contrário de bom.)

     

    Exemplos:
    - Eduardo é um mau garoto.
    - Ela está sempre de mau humor.

     

    MAL

     

    Pode ser:
    - advérbio de modo (Regra: é usado como contrário de bem.)
    - substantivo (Regra: é usado com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia.)
    - conjunção temporal (Regra: é usado com o sentido de quando.)

     

     

     

     

     

    VIDE   Q711210    o termo destacado é utilizado de forma anafórica, estabelecendo retomada que tem como referente:

     

     

    ANÁFÓRICO = ANTERIOR

     

    CATAFÓRICO = POSTERIOR

     

                                OBJETO INDIRETO

     

            LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

    .............................

    OBJETO DIRETO    =      O, A, OS, AS

     

                                                     ME, TE, SE, O, A NOS, VOS, OS, AS

    .......................

     

    VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUÉM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

                    VTD            ( O QUÊ  = ALGUÉM ou ALGUMA COISA =      SEM o "A" alguma)

     

            VTDI           ( QUEM )

     

     

     

  • I. “Conheço muitas pessoas que estão envelhecendo mal.” (1º§) advérbio de modo
     

     

     


    II. “Acabou, é claro, sem nenhum gemido ou resmungo.” (6º§)  preposição, vez que, é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração,1 subordinando o segundo ao primeiro,2 ou seja, o regente e o regido. Essencial para criar uma frase VTI
     

     

     


    III. “Nela o corte diário dos dias a vai consumindo.” (5º§)  Os objetos diretos podem ser representados pelos pronomes o, a, os, as. 
     

     

     


    IV. “Vai ver, a natureza deveria ter feito os homens envelhecerem diferente.”(6º§)   artigo pois é uma palavrinha que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos. No caso dessa questão, ele é definido: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.

     

     

     

     

  • mal = Bem - advérBio de modo


ID
1471918
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Tijucas - SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Complete as frases com o uso correto da crase, quando for necessário.

1. ..............drogas e ...............violência são uma séria ameaça ........vida.
2. O problema relativo ........... água deste bairro é .......... poluição.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • B certa

     

  • REGRA DO BOI:  (AO BOI) CRASE     (O BOI) NÃO VAI

    ...UMA SÉRIA AMEAÇA    VIDA (substitui vida por BOI) (à)

    UMA SÉRIA AMEAÇA AO BOI. ( LOGO VAI CRASE NA FRASE)

    .....DESTE BAIRRO É     POLUIÇÃO (substitui poluição por BOI) (a)

    DESTE BAIRRO É O BOI (não vai crase)

    logo sobra por eliminação a letra B.

    (fonte professor Pablo Jamilk)

  • GABARITO B

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1478293
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas seguintes alternativas, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO: 

Alternativas
Comentários
  • sao preposições 

  • -TODOS SÃO PREPOSIÇÕES, EXCETO LETRA D QUE É UM ARTIGO.

    -NA LETRA D O VERBO NAO PEDE PREPOSIÇAO, POIS QUEM PEDE, PEDE ALGUMA COISA, VERBO TRANSITIVO DIRETO.


    GABARITO LETRA D


    EX NUNC.

  • para saber se " a"  é preposição ou artigo:

    1) coloque no plural, se fizer sentido é artigo.

    2) artigo posso retirar do texto, preposição, não.

    a

     “... não eram comuns aS determinado grupo." (4º§)  ( SEM SENTIDO)

    b

     “O consumismo refere-se aS um modo de vida…" (2º§)

    c

    “... que chega aS homens, mulheres e crianças..." (4º§)

    d

     “… podemos ter aS percepções  do tamanho do consumismo…"  (3º§) ( tem sentido)

    e

     “... que crescem em meio as valores extremamente materialistas..." (6º§)

     

    assim, na letra d temos um artigo e nas demais, preposição

  • A questão é de morfologia e quer que marquemos a alternativa em que a palavra sublinhada NÃO tem o mesmo valor semântico das demais. Vejamos:

     .

    A) “... não eram comuns a determinado grupo." (4º§)

    Certo. Aqui temos a preposição "a" exigida por "comuns" (comuns A alguma coisa).

    Preposição: palavra invariável que une dois termos de uma oração, subordinando um ao outro, de tal modo que o sentido do primeiro (antecedente) é explicado ou completado pelo segundo (consequente). Ex.: Concordo com você.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, pe r, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     .

    B) “O consumismo refere-se a um modo de vida…" (2º§)

    Certo. Aqui temos a preposição "a" exigida pelo verbo "referir-se" (quem se refere, refere-se A alguma coisa).

     .

    C) “... que chega a homens, mulheres e crianças..." (4º§)

    Certo. Aqui temos a preposição "a" exigida pelo verbo "referir-se" (quem se refere, refere-se A alguma coisa).

     .

    D) “… podemos ter a percepção do tamanho do consumismo…" (3º§)

    Errado. Aqui não temos uma preposição, mas, sim, um artigo "a" que define o substantivo "percepção".

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Dividem-se os artigos em definidos e indefinidos.

    Artigos definidos: determinam de forma precisa os substantivos. São eles: o, a, os, as.

    Artigos indefinidos: indeterminam os substantivos, caracterizando-os de forma vaga, imprecisa e generalizada, sem particularizar e individualizar pessoas, objetos ou lugares. São eles: um, uma, uns, umas.

     .

    E) “... que crescem em meio a valores extremamente materialistas..." (6º§)

    Certo. Aqui temos a preposição "a" exigida pela expressão "em meio" (em meio A alguma coisa).

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1479409
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Guerra e Mídia

O século XX foi marcado por grandes guerras de repercussão mundial em razão de seu alcance e do número de países envolvidos. Já o século XXI apresenta guerras locais ou regionais, mas que de certa forma se tornam mundiais pelo número de espectadores. Isso se dá graças à tecnologia de informação, que envolve direta ou indiretamente cidadãos de quase todo o mundo. A guerra on-line como ocorre hoje, ou seja, transmitida em tempo real, mobiliza as pessoas e se torna assunto de conversas, tema de programas transmitidos na televisão, objeto de comentaristas e especialistas de diferentes áreas. Enfim, a guerra “do outro" passa a ser a guerra de todos. (Renato Mocellin).

“Isso se dá graças à tecnologia da informação”; nesse caso, o acento grave indicativo da crase representa:

Alternativas
Comentários
  • A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas. Nesse caso: “Isso se dá graças à tecnologia da informação", a crase é a junção da preposição "a" com o artigo definido feminino "a".

    Bons estudos!
    Gab: D
  • Essa foi pra não zerar 

  • "graças a" + "a tecnologia"

     

  • Às vezes a FGV vem com uma óbvia dessas e você fica procurando a pegadinha.

     

  • essa foi dada... junin!

  • aquele momento que você olha pra os lados p ver se não tem câmeras filmando vc e vc está numa daquelas pegadinhas de televisão. kkkkk 

  • Gab.: D

  • Quando eu faço prova n cai uma questão assim :(

  • Crase é a contração do artigo "a" com a preposição "a". GAB. D

  • Artigo + Preposição = Sempre

  • VIDE Q711208  Q212554  

                   ACENTO GRAVE       =    CRASE   é muito grave:       é o índice, o acento pelo qual se marca a existência da crase

                             

    A __________________ do acento grave indicador de crase no título do texto se deve a dois fatores, a saber: ____________________________ e _______________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

          Obrigatoriedade    -    exigência de preposição    -     presença do artigo ‘a’ 

  • Estava tão fácil que eu até desconfiei ....

  • As únicas que eu acerto de crase da FGV são essas...kkkkkkk

  • Fgv é tão louca , quando tem umas questões dessa, você fica até em dúvida kk
  • Eu queria mais questão assim FGV kkkkk

  • Simples e só acrescentar o : ao + palavra masculina se deu certo ✓ uso de crase obrigatório ....

    Não é novidade pra ninguém que : a união de uma preposição com um artigo definido gera uma crase ou acento Grave como usam algumas bancas. ...

    Força guerreiro ...

    O tempo vai passar de qualquer jeito !

    Então estudem , muita resoluçao de questão é fé no pai , que a aprovação sai !

    @monnarafreitas

  • D. a união de uma preposição com um artigo definido; correta

  • Gabarito: D

  • E sigo me perguntando: pq diabos não fiz concursos antes de 2016???? até o português da fgv era fácil. :(

  • Crase é o nome do fenomeno linguistico em que se pronuncia o som de duas vogais em apenas uma emissao sonora. Na verdade, trata-se de uma reunião, como o proprio nome grego "KRASIS" indica. O acento grave indicativo de crase, deve ser empregado em contrataçoes da preprosiçao A com :

    1 O artigo definido feminino.

    2 OS pronomes aquele,aquela ou aquilo.

  • Se tem crase quando tem um "A" de preposição + outro "A" de artigo definido. E a junção dos dois é "À". Tanto que o som é dois (AA) juntos.
  • De cara eliminar A,B,E.

  • lembrem, o que é simples para (nós) hoje, pode ser a dificuldade para alguém que esteja iniciando. até que a aprovação chegue, somos meros estudantes. Não negligenciem questões fáceis.

  • é isso que o povo quer fgv, so me bote esse tipo de questão na prova kk


ID
1483033
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O fascínio do bom humor

             O que a obra de Sérgio Rodrigues nos ensina sobre bem viver

FLÁVIA YURI OSHIMA

O bom humor talvez seja um dos mais democráticos estados de espírito. Ele não exige fatos nem um ponto de vista determinado para existir. Não é preciso ser otimista, nem mesmo ouvir boas notícias, para ter bom humor. Claro que coisas boas e um estado de espírito positivo são terreno fértil para ele. Mas o bom humor é uma entidade independente, que pode ser preservada na adversidade e nos ânimos mais soturnos. O alemão Arthur Schopenhauer, conhecido como o mais pessimista dos flósofos, dizia que o bom humor é a única característica divina que o homem possui. Ele não tem relação com ser extrovertido e não obriga ninguém a dar risadas. Pode residir num espírito sereno, compenetrado. O bom humor está disponível a todos e em qualquer situação.

Junto com o espanto e a saudade, a partida de uma amiga querida e de um ídolo me fzeram pensar no bom humor esta semana. Não é preciso mencionar o quanto estar em volta de pessoas bem humoradas faz bem para o espírito. Quem é vivo e circula entre humanos sabe disso. O flósofo francês Émile-Auguste Chartier escreveu que o bom humor é um ato de generosidade: dá mais do que recebe. Discordo dele. Acho que os bem humorados recebem tanto quanto dão, dos outros e deles mesmo. Para mim, é uma espécie de carinho consigo mesmo. Já tenho tantos pepinos, para que o peso de ter de aguentar meu próprio mau humor? Estou tão cansada, para que ter de carregar ainda esse espírito rabugento? A vida é tão curta, as pessoas são tão frágeis, estamos todos no mesmo barco, de que adianta tanto mau humor? Falar é mais fácil que fazer. Por isso, é tão admirável conhecer pessoas que fazem do bom humor um jeito de encarar a vida, independentemente de como ela se apresente. É digno de menção.

Giovanna tinha 36 anos. Lutava contra um câncer na cabeça há dois. Era jornalista. Ela nos deixou no domingo, dia 31 de agosto. Era minha amiga. Sérgio Rodrigues tinha 87 anos. Perdeu a luta contra um câncer de próstata. Era arquiteto e design. Morreu segunda-feira, dia 1º de setembro. Era um ídolo para mim. Os dois não se conheciam. Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos. Passariam por avô e neta ou pai e flha, sem estranhamento.

A morte tem o poder de dar salvo conduto até para os mais insuportáveis, que ganham qualidades variadas depois da partida. Não é o caso desses dois. A gentileza e o bom humor de Giovana sempre foram um ponto fora da curva entre as dezenas de estudantes de comunicação chatonildos da faculdade - me incluo entre eles. A obra de Sérgio Rodrigues fala por si. Mesmo que você não goste de seu estilo, é difícil não esboçar um sorriso ao ver o resultado do seu trabalho. É leve, elegante, criativo e bem humorado. Sérgio Rodrigues tem peças nos acervos do Museu de Arte Moderna, em Nova York, nos museus de Estocolmo, na Suécia, e de Munique, na Bavária (Alemanha). É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e brinquedos entre suas obras.

Acho que cultivar o bom humor em situações extremas é uma forma de vitória. Sérgio conseguiu espalhar pelo mundo seu bom ânimo nas peças que criou, perpetuando-o. Giovana e a medicina não tinham mais recursos para combater aquela coisa que crescia em seu cérebro, mas ela o venceu, da maneira que pôde, com seu bom humor até o fm. O céu fcou mais leve com a chegada dos dois. Talvez até chova.

http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/Flavia-Yuri-Oshima/noti- cia/2014/09/o-fascinio-do-bbom-humorb.html

Em “Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos.", os termos destacados são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Artigos - São palavras que antecedem os substantivos e modificando-lhes o sentido, seja para defini-los ou particularizá-los, seja para indefini-los ou generalizá-los.

    Classificação:

    Definidos – o, os , a, as Ex: A cidade amanheceu em festa

    Indefinidos – um, uns, uma , umas Ex: Há um homem na sala de espera querendo falar com você.

    Pronomes - São palavras que substituem ou acompanham outras palavras, principalmente os substantivos. Podem também retomar ou remeter a outras palavras, orações e frases expressas no texto.

    Dependendo do que estiver indicando, o pronome pode ser classificado de seis espécies:

    a) Pessoais

    b) Interrogativos

    c) Possessivos

    d) Demonstrativos

    e) Indefinidos

    f) Relativos.


  • Analisando apenas a classe gramatical, sabemos que BOM é um adjetivo. No entanto, "O BOM" é um termo que sofreu substantivação, que nesse caso, foi por um artigo que age como determinante.Já o outro OS é um pronome, pois ao perguntar ao verbo "tornavam quem parecidos?" a resposta é  "eles". E sabendo colocação pronominal, sabe-se que o pronome "os" pode vir antes (próclise) ou depois (ênclise) do verbo.


    Gabarito: A

  • O artigo esta substantiva o adjetivo BOM, porem o PRONOME esta como complemento do VERBO TORNAVA.

  • ARTIGO: antecede um substantivo, definindo-o ou não

    PREPOSIÇÃO: liga os termos de um enunciado, de modo que o segundo termo complementa o sentido do primeiro.


ID
1498306
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Nas seguintes alternativas, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em todas as opções o "a" é preposição regida pelo verbo; exceto na letra D, onde o "a" é artigo.

  • fui nesse pensamento, mas a questão falou com o mesmo sentido semântico e não sintático :S

  • O que vale aqui é acertar a questão. Não vejo outra forma de acertá-la a não ser pela forma sintática. Uma vez que analisar de forma semântica, como pede o comendo da questão, é quase imperceptível. Sei que fazer isso na hora da prova é bem ARRISCADO, mas se ganhar o ponto na questão, então está valendo!!! 


  • a)  “... não eram comuns a determinado grupo.” (4º§) -> A (ser comum a, complemento)
    b) “O consumismo refere-se a um modo de vida…” (2º§) -> A (quem se refere, se refere a, complemento)
    c)“... que chega a homens, mulheres e crianças...” (4º§) -> A (chegar em algum lugar, complemento)
    d) “… podemos ter percepção do tamanho do consumismo…” (3º§) -> A (artigo)
    e) “... que crescem em meio a valores extremamente materialistas...” (6º§) -> A (crescer em meio A... complemento)

  • Creio que houve um erro formal no enunciado da questão. Pois, praticamente é inexistente a diferença semântica; porém, a diferença sintática é de fácil compreensão.

  • So substituir ''A'' por ''AO'' se nao fizer sentido é ARTIGO .

  • A diante de uma palavra MASCULINA => PREPOSIÇÃO

    A diante de uma palavra FEMININA => ARTIGO


ID
1500817
Banca
IF-SE
Órgão
IF-SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

                        MOMENTO NUM CAFÉ
                                                                              Manuel Bandeira

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem
                                                                 [ finalidade

Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.


Usando da liberdade poética, o autor dos versos infringiu as normas gramaticais omitindo:

Alternativas
Comentários
  • "Os homens que se achavam no café Tiraram o chapéu" Não há concordância. Correto: Tiraram os chapéis
  • ONDE PEDE COMENTÁRIO DO PROFESSOR?

    RESPOSTA LETRA B.

  • Gab.: B

    Um ,no entanto, se descobriu num gesto largo e demorado (falta as vírgulas)


ID
1514653
Banca
FUMARC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em “A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante [...]”, o é:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA > D


    “A diferença é que se vai exigir o (*AQUILO) que tem sentido na vida do estudante [...]” (*PRONOME DEMONSTRATIVO)
  • a) Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.

    b) Os pronomes pessoais são subdivididos em: 

    - do caso reto: função de sujeito na oração. Ex: Nós saímos do shopping. (nós = sujeito).

    c) do caso oblíquo: função de complemento na frase. Ex: Desculpem-me. (me = objeto).

    d) São também pronomes demonstrativos: o, a, os, as, quando equivalem a isto, isso, aquele, aquela, aqueles, aquelas.

  • Letra D

     

    Substitua por: '' A diferença é que se vai exigir aquilo que tem sentido na vida do estudante.''

     

    Pronomes Demonstrativos 

    Invariáveis: isto, isso, aquilo.

  • trocado por aquilo tem que ser demonstrativo,se por que vier seguido, esse que é relativo.

  • CASO DR.

    O TROCADO POR AQUILO

    TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE DE "QUE" VIER SEGUIDO 

    ESSE QUE É RELATIVO

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual a classe gramatical do "o" em destaque. Vejamos:

    Em “A diferença é que se vai exigir o que tem sentido na vida do estudante [...]”,

    O termo em destaque pode ser substituído por "aquilo". Percebam:

    “A diferença é que se vai exigir aquilo que tem sentido na vida do estudante [...]”,

    Como a palavra "aquilo" pertence à classe dos pronomes demonstrativos, o vocábulo em destaque também terá essa função. Dessa forma, temos como gabarito a assertiva D.

    Gabarito do monitor: D


ID
1514956
Banca
SHDIAS
Órgão
IMA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho:
"Pode pensar o que quiser de mim, tinha de dizer. Você jura que não vai contar a ninguém? " Marque a opção que consta respectivamente a classe das palavras sublinhadas.

Alternativas
Comentários
  • Tem algo estranho ai heim, pois na frase apresenta 3 frases grifadas e nas opções são 4 !! :(

  • Não Danilo, na frase também são quatro!

    O, mi, que e ninguém.
  • Gabarito: A

    O= Pronome demonstrativo, pois quando antecede 'que' e puder ser substituído por "aquele" ou "aquela" assume função de demonstrativo.

    Ex: Pode pensar aquilo que quiser de mim. 

  • Pensa aquilo (o) que quiser, realmente dá para substituir mesmo, assertiva A

  • tão facil que acertei por eliminação, isso pq ainda não estudei classe de palavras

  • Oque mantou a charada ai foi o pronome ''ninguém''. Foi olhar para ele e procurar na questão, qual tinha como Pronome Inexistente na última posição.

  • O trecho ''o que'' o ''O'' não será artigo porque está acompanhado do ''QUÊ'' então o ''O" desempenha a função de pronome demonstrativo.

    O trecho ''de mim,'' é um pronome pessoal do caso obliquo tônico (forte) se fosse ''ME'' seria P.P.C.O átono

    ''Você jura que não vai contar a ninguém,'' analisou a oração corta na conjunção ''você jura/ que não vai contar a ninguém''

    ninguém é pronome indefinido.


ID
1516711
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem." (2º§)

O uso do artigo indefinido no excerto anterior significa

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica por favor ?

  • Gabarito letra A.

    a) deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite. ( APROXIMADAMENTE)

  • Essa questão pode ser resolvida até com o cotidiano.

    Por exemplo: Filho vai terminar essa partida quando ?

    A mãe, daqui umas 2horas.

    Ou seja, talvez/aproximadamente.

    Todavia, por meio de regra.

    Umas quer dizer que é mais de uma chance.

    Umas 11 horas pode ser qualquer hora, porém perto de ser 11 horas.

    Então é proximidade.

    Gab A


ID
1517569
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é considerado o segundo maior perigo atmosférico para a aviação. No Brasil, ele ocorre, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste, entre a primavera e o verão.

Correlacione a primeira coluna (palavras destacadas) com a segunda (classificações gramaticais) e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. O
2. granizo
3. maior
4. principalmente
5. entre
( ) advérbio
( ) substantivo
( ) adjetivo
( ) preposição
( ) artigo

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de solicitar que o Qconcursos atualizasse o banco de questões do concurso "Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP)", da Aeronáutica. A banca é CIAAR. As questões mais recentes são de 2013.

  • Gostaria de solicitar que o Qconcursos atualizasse o banco de questões do concurso "Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP)", da Aeronáutica. A banca é CIAAR. As questões mais recentes são de 2013.

  • Gostaria de solicitar que o Qconcursos atualizasse o banco de questões do concurso "Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP)", da Aeronáutica. A banca é CIAAR. As questões mais recentes são de 2013.

  • A

  • Gostaria de solicitar que o Qconcursos atualizasse o banco de questões do concurso "Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP)", da Aeronáutica. A banca é CIAAR. As questões mais recentes são de 2013.


ID
1518670
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

Marinha do Brasil realizou Operação "Amazônia Azul" 


    O nome Amazônia Azul, cunhado pela Marinha, designa a imensa região marítima contígua à costa brasileira, cujos potenciais estratégico e econômico assemelham-se ao da Amazônia verde.

    Pela Amazônia Azul circulam 95% do nosso comércio exterior e de lá são extraídos aproximadamente 90% da produção brasileira de petróleo; também nesse espaço há uma intensa atividade pesqueira.

    A Operação visou ao aprimoramento da fiscalização das águas territoriais e preparo da Força Naval para que atuasse na Copa do Mundo de 2014.

    A Marinha do Brasil detalhou como foi o funcionamento da Operação "Amazônia Azul", que se estendeu por todo o território nacional.

    A operação foi um exercício de grande escala que visou ao aprimoramento da fiscalização das águas territoriais brasileiras e ao preparo da Força Naval durante a Copa do Mundo FIFA 2014. A iniciativa envolveu 30 mil militares, 60 navios, 15 aeronaves e diversas embarcações das Capitanias dos Portos, distribuídos por uma área de 3,5 milhões de Km2 ao longo da costa do Pais.

    A operação encerrou-se no dia 22 de fevereiro e contou com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB), além de instituições como o Departamento de Policia Federal, a Secretaria de Receita Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Petrobrás e a Transpetro.

   Segundo a Marinha, os navios e embarcações realizaram ações de patrulha e de inspeção naval não só na área da Amazônia Azul, mas também, nos principais rios, lagos e bacias hidrográficas do Brasil. A operação se desenvolveu ao longo de toda a costa brasileira, além de percorrer rios como o Amazonas, Tocantins e Araguaia, o rio Paraguai e diversas outras localidades.

   Os fuzileiros navais atuaram na defesa de portos, terminais petrolíferos de interesse estratégico e plataformas de petróleo.


Fonte: Ministério da Defesa: www.brasil.gov.br/defesa-eseguranca/2014/02/marinha-do-brasil-detalha-a-operacao-amazoniaazul, publicado em: 18/02/2014. (com adaptações)

Assinale a opção em que a palavra sublinhada é um artigo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A
    Todas as outras opções são preposições pois ligam o verbo ao algo.

  • A - Segundo ... preposição acidental

  • As outras são preposições pq ligamliga termos a algo.
  • A antes/depois de verbo: preposição

  • GABARITO: A

    b) A operação visou a aprimorar a força naval.

    VTI - pedindo preposição.

    c) A Marinha chegou a regiões marítimas de difícil acesso.

    VITI - pedindo preposição.

    d) A Amazônia Azul corresponde a regiões marítimas com potencial estratégico e econômico.

    VTI - pedindo preposição.

    e) A operação esteve a cargo da Marinha do Brasil.

    preposição.


ID
1521295
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia:

    Todas ___ vezes em que o poeta ficava cara ___ cara com suas emoções, despejava sobre o papel ___ mais belas palavras, mas estas não correspondiam ___ sua verdade, e sim ___ que gostaria de ter.

Quanto ao emprego da crase, a seqüência que completa correta e respectivamente o período acima é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

        Todas as vezes (apenas preposição) em que o poeta ficava cara a cara (proibido o uso com palavras repetidas) com suas emoções, despejava sobre o papel as mais belas (apenas preposição) palavras, mas estas não correspondiam a/à sua verdade (facutativa quando for om pronomes adjetivos possessivo no singular), e sim à que (obrigatório quando dor pronome demonstrativo a) gostaria de ter. ​

  • Se vc souber que entre palavras repetidas como cara a cara não se usa crase vc ja elimina a letra B e D ,

  • A importância em se estudar o paralelismo, seja para o fenômeno da crase, seja para a formulações de redações é essencial.

    correspondiam à sua verdade, e sim à que gostaria de ter.

  • as / a / as / à / à

    GABARITO - C

  • O último retoma a verdade, ai mudei para o substantivo masc. Pensamento e deu a+o e por isso há crase. ;)


ID
1521316
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe:

    José,____ testemunha, chegou ao tribunal com ____ sósia como acompanhante e também com ____ champanha embaixo do braço. Resolveu dar ____ telefonema surpreendente, ocasião em que tropeçou, obtendo ____ entorse no joelho.

Qual alternativa preenche correta e respectivamente as lacunas do texto acima?

Alternativas
Comentários
  • O CHAMPANHA

  • O Campanha, isso é certo ?

  • A palavra "champanha" pode confundir pelo final -a, mas a palavra também pode ser "champanhe", assim fica mais fácil de indicar como O Champanhe.

  • O champanha é o correto! Testemunha,só lembrar das testemunhas de Jeová. São AS testemunhas
    • O CHAMPANHA (SOBRECOMUM)
    • O TESTUMANHA (SOBRECOMUM)
    • O CONJUGE (SOBRECOMUM)
    • O CARRASCO (SOBRECOMUM)

    • O/A ESTUDANTE (COMUM DE DOIS GÊNEROS)
    • O/A INDELIQUENTE (COMUM DE DOIS GÊNEROS)
    • O/A INTELIGENTE (COMUM DE DOIS GÊNEROS)
    • O/A DESOBEDIENTE (COMUM DE DOIS GÊNEROS)

    • JACARÉ MACHO/FÊMEA (EPICENO)
    • COBRA MACHO/FÊMEA (EPICENO)
    • JAGUATIRICA MACHO/FÊMA (EPICENO)
    • ONÇA MACHO/FÊMEA (EPICENO)

ID
1525978
Banca
Makiyama
Órgão
IPREJUN
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Ruivos, uni-vos

            Vítimas de bullying, “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.

                                                                                                                        por Marcela Donini

            Duas senhoras morenas flanavam nas imediações da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, numa tarde ensolarada de sábado, quando se depararam com a cena inusitada: um grupo de ruivos sob a sombra de uma árvore. Se já não é usual encontrar um único ruivo pelas ruas da cidade, mais de vinte deles juntos é uma raridade. Intrigadas, perguntaram com ironia se aquilo era alguma manifestação de classe. Obtiveram como resposta que, sim, estava em curso naquele lugar o 2º Encontro de Ruivos da capital gaúcha. [...]
            O encontro de Porto Alegre podia chamar a atenção dos incautos, mas não era exatamente uma novidade. Desde 2005, a cidade de Breda, na Holanda, reúne milhares de ruivos todos os anos, no primeiro fim de semana de setembro, batizado de Roodharigendag (Dia dos Ruivos). [...]
            Os ruivos de Porto Alegre não estavam, pois, sozinhos. Faziam parte de uma pequena legião, cada vez mais organizada. Alguns se divertiam com o livro Redheads, do fotógrafo Uwe Dietz, uma coletânea de retratos repletos de peles branquinhas, olhos claros, rostos sardentos e cabeleiras que variam entre alaranjadas e avermelhadas. [...]
            Num mundo dominado por opressivas cabeleiras pretas, castanhas e loiras, em quase todo lugar não há infância tranquila para quem nasce com o cabelo cor de fogo. Tocha humana, água de salsicha, cabeça de fósforo, crush, lagosta, ferrugem, fofão, foguinho - eis alguns apelidos de que costumam ser vítimas quando crianças. “Na época isso nem se chamava bullying, mas era exatamente o que faziam conosco, os cavalos de fogo, os cabeças de cenoura”, relembrou uma enfermeira que compareceu ao encontro ao lado da irmã gêmea. Um dos rapazes presentes jurou ter catalogado mais de sessenta alcunhas recebidas na infância - mas tratou de esquecê-las após a puberdade.
            Na Idade Média, crianças ruivas eram vistas como fruto do sexo proibido e tinham parte com o diabo. A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as, quando pôde, à fogueira. A julgar pelo prefácio do livro de Uwe Dietz que os gaúchos consumiam, seria tudo culpa de Judas Iscariotes, frequentemente retratado como ruivo. Contraexemplos não faltam: Cristóvão Colombo, Galileu Galilei, Van Gogh e muitos outros.

                                                            (http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-65/esquina/ruivos-uni-vos, texto adaptado)
                                                             Obs: O texto apresenta um título e um subtítulo: “Ruivos, uni-vos” e “Vítimas de bullying,
                                                                                                                                     “cabeças de cenoura” dão a volta por cima.


Os termos destacados no trecho A Inquisição perseguiu as mulheres ruivas, condenando-as" são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.

    Existem seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

    Exemplo:

    Ele quer participar do desfile da nossa escola neste ano.

    [nossa: pronome que qualifica "escola" = concordância adequada]

    [neste: pronome que determina "ano" = concordância adequada]

    [ele: pronome que faz referência à "Roberta" = concordância inadequada]


  • B) -> A palavra condenando-AS é um pronome pois substitui o SUBSTANTIVO "mulheres".

  • Existem 7 tipos de Pronomes, Maria Roberto. O pronome de tratamento também, utilizado para empregar formas educada de se chamar alguém, seja de forma mais informal: "você"; a formas mais respeitosas: "senhor, senhora"; e outras dirigidas a determinadas autoridades: "Vossa Excelência, Vossa Santidade, Vossa Magnificência, Vossa Reverendíssima, Vossa Majestade, Vossa Senhoria".

  • As mulheres ruivas. pq este AS é artigo e nao pronome??? nao concordo

  • artigo, artigo e pronome.


    GABARITO: B


ID
1527121
Banca
Quadrix
Órgão
CRP 9ª Região (GO e TO)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão baseiam-se no trecho de letra de canção a seguir. Leia-o.

Garota de Copacabana (Premeditando O Breque)

Tu pagas um preço elevado por tanta burrice
Não tem neste Rio de Janeiro um sujeito tão bom
Há anos me arrasto a teus pés em total pieguice
E tu, ó mulata cruel, não percebes meu dom

Eu li certa vez num livrinho de psicologia
Que quando uma parte se entrega e outra não quere
Se instala no peito uma dore, c'beça girando, girando
Mulata, amor também mata, estás me acabando

E eu tenho uma casa de sucos em Copacabana
Dinheiro na Caixa, um carrinho bacana, bacana
O que mais que tu queres? Tu queres?
Levanto-me cedo, não bebo
E nem tenho ciúmes demais
Nem peço que mudes de vida
Ó rainha dos bares e dos carnavais
(...)

                                              (Disponível em http://www.vogolume.com.br/)

Sobre o trecho "Que quando uma parte se entrega e outra não quere", analise as afirmações.

I.     O "e" é uma conjunção que, no contexto em que aparece, tem ideia de adversidade.
II.    A palavra "não" exerce função de Adjunto Adverbial de Negação.
III.   Em "uma parte", "uma" é artigo indefinido.

Pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O advérbio e as locuções adverbiais tem função sintática adjuntos adverbiais.   

  • I.     O "e" é uma conjunção que, no contexto em que aparece, tem ideia de adversidade.-correto. quiando conjunção "e" conecta ideias opostas ou irônicas, tem função adversativa em vez de de aditiva
    II.    A palavra "não" exerce função de Adjunto Adverbial de Negação. - correto. adverbios de negação: nao, nunca, jamais etc
    III.   Em "uma parte", "uma" é artigo indefinido.  - correto- artigos indefinidos: um, uma, uns, umas

  • I.     O "e" é uma conjunção que, no contexto em que aparece, tem ideia de adversidade (correto, observem que no trecho "...que quando uma parte se entrega e outra não quer",a conjunção "e" pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por "mas")
    II.    A palavra "não" exerce função de Adjunto Adverbial de Negação (correto, advérbios sempre exercerão função sintática de adjuntos adverbiais)
    III.   Em "uma parte", "uma" é artigo indefinido (correto, "uma" é artigo indefinido, assim como um, uns, umas..)


ID
1529578
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

                                          Você ainda vai usar uma moeda virtual

    Quando a Apple lançou sua nova geração de iPhones, há algumas semanas, muita gente ficou desapontada. A empresa que era líder isolada em inovação dessa vez pareceu estar a reboque. A grande novidade em hardware foi o tamanho dos aparelhos, que cresceram.
    Mesmo isso foi "cópia" do que os concorrentes já vinham fazendo. Mas quem olhar com cuidado vai ver que verdadeira novidade estava no software, com o lançamento do Apple Pay, uma entrada de cabeça da empresa no mercado de pagamentos virtuais.
    O Apple Pay foi lido como um passo da empresa para se aproximar dos bancos e das empresas de cartão de crédito para resolver um problema que ambos não foram capazes de resolver sozinhos: massificar os celulares como meio de pagamento, transformando-o no novo "cartão de crédito" do futuro.
    No entanto, a leitura mais interessante não apareceu em muitos lugares. O Apple Pay é também uma porta de entrada para as chamadas "moedas virtuais", especialmente para o Bitcoin.
    Para quem ainda não está familiarizado, o Bitcoin é uma moeda cujo banco central é a própria internet. Ela é gerada por um complexo conjunto de regras definidas por software e está se tornando hoje um ativo cada vez mais importante.
    Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo. Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
    Outra é que o Apple Pay vai ser aberto para o desenvolvimento por terceiros. Em outras palavras, aplicativos que estão experimentando com o uso do Bitcoin (como o Stripe e o PayPal) poderão ser integrados ao sistema Apple Pay.
    O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.
    Cada vez mais lojas vão aceitar o "smartphone" como meio de pagamento. Uma vez que isso aconteça, Inês é morta. Não importará se você tem no bolso dólares, reais, bitcoins, ou dirhams marroquinos. Qualquer moeda do planeta pode ser usada para qualquer transação.
    Nesse momento, o rei do pedaço vira o Bitcoin, moeda "nativa" da internet e que se adapta melhor a ela do que qualquer dinheiro emitido em papel.
    [...]
    Isso parece ficção científica, mas anote essas palavras: você ainda vai usar uma moeda virtual.

                                                                       (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos)



Observe o uso de “cujo" no trecho abaixo, retirado do texto:

“Para quem ainda não está familiarizado, o Bitcoin é uma moeda cujo banco central é a própria internet."

Alternativas
Comentários
  • Favor o professor comentar como o uso do cujo estaria correto.

  • O uso do pronome cujo, semelhantemente a tantos outros assuntos ligados à gramática, encontra-se submetido a regras específicas. Há de se convir que em se tratando da oralidade ele não é um pronome assim tão recorrente; mas quanto à escrita o seu uso é notório. Daí a importância de você estar ciente das suas particularidades, de modo a exercer sua competência linguística de forma efetiva.

    Partindo desse princípio e tendo a consciência de que se trata de um pronome relativo variável, analisaremos tais particularidades, estando elas demarcadas por alguns aspectos, entre os quais:

    * Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    * Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)

    * O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam. 

    Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição. 

    Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam. 

    Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora. 

    Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos. 

    Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga. 

    Tratando-se, sobretudo, dos casos relacionados à regência, alguns “soam” de forma estranha. Contudo, é preciso passar por cima desse aspecto, optando pelo seu correto uso, sempre que assim se fizer necessário.

  • Não entendi o porquê de estar errado o uso de "cujo". Alguém pode me dar um "norte" a respeito disso?

  • O termo cujo morfologicamente na oração é um pronome relativo (equivalente a do qual, da qual, dos quais, das quais) e  concorda com o seu predecessor, o substantivo banco.

  • * Não se usa artigo definido entre o pronome cujo e o substantivo subsequente.

  • Parecer: anulada. Justificativa: Houve troca da palavra “correto”, na alternativa E, pela palavra “incorreto”, o que faz a questão não apresentar gabarito possível, já que o uso do pronome relativo “cujo” está correto e a introdução de um artigo levaria a incorreção. Por não atender às exigências propostas nos editais publicados, a questão deve ser anulada e o respectivo ponto atribuído a todos os candidatos. 

  • Se foi anulada falta o site QC identificá-la como tal.

  • Ufa, ainda bem que foi anulada. Já estava para "subir nos tamancos".

  • Essa não iriia sair nem por eliminação no só chute mesmo kkkk

  • A banca errou na digitação da assertiva E, ...inCORRETO e a introdução de um artigo prejudicaria...!

     

  • 25 minutos procurando o erro. Cancelada! :-(

     

  • Espero que seja isso, A banca errou na digitação da assertiva E, ...inCORRETO e a introdução de um artigo prejudicaria...! afinal, nem se quer conseguir marcar essa questão


ID
1529581
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o texto abaixo.

                                          Você ainda vai usar uma moeda virtual

    Quando a Apple lançou sua nova geração de iPhones, há algumas semanas, muita gente ficou desapontada. A empresa que era líder isolada em inovação dessa vez pareceu estar a reboque. A grande novidade em hardware foi o tamanho dos aparelhos, que cresceram.
    Mesmo isso foi "cópia" do que os concorrentes já vinham fazendo. Mas quem olhar com cuidado vai ver que verdadeira novidade estava no software, com o lançamento do Apple Pay, uma entrada de cabeça da empresa no mercado de pagamentos virtuais.
    O Apple Pay foi lido como um passo da empresa para se aproximar dos bancos e das empresas de cartão de crédito para resolver um problema que ambos não foram capazes de resolver sozinhos: massificar os celulares como meio de pagamento, transformando-o no novo "cartão de crédito" do futuro.
    No entanto, a leitura mais interessante não apareceu em muitos lugares. O Apple Pay é também uma porta de entrada para as chamadas "moedas virtuais", especialmente para o Bitcoin.
    Para quem ainda não está familiarizado, o Bitcoin é uma moeda cujo banco central é a própria internet. Ela é gerada por um complexo conjunto de regras definidas por software e está se tornando hoje um ativo cada vez mais importante.
    Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo. Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
    Outra é que o Apple Pay vai ser aberto para o desenvolvimento por terceiros. Em outras palavras, aplicativos que estão experimentando com o uso do Bitcoin (como o Stripe e o PayPal) poderão ser integrados ao sistema Apple Pay.
    O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.
    Cada vez mais lojas vão aceitar o "smartphone" como meio de pagamento. Uma vez que isso aconteça, Inês é morta. Não importará se você tem no bolso dólares, reais, bitcoins, ou dirhams marroquinos. Qualquer moeda do planeta pode ser usada para qualquer transação.
    Nesse momento, o rei do pedaço vira o Bitcoin, moeda "nativa" da internet e que se adapta melhor a ela do que qualquer dinheiro emitido em papel.
    [...]
    Isso parece ficção científica, mas anote essas palavras: você ainda vai usar uma moeda virtual.

                                                                       (http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos)



Releia as seguintes passagens do texto.

I.     Apesar de a Apple não declarar nada oficialmente sobre a relação entre Bitcoin e ApplePay, uma série de pistas indica que a empresa está de olho nesse campo.
II.    Uma dessas é que a companhia eliminou, em junho último, sua proibição para aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais, que eram banidos até então.
III.   O elemento mais importante, no entanto, é que, graças ao poder econômico e simbólico da Apple, o lançamento do Apple Pay fará com que a infraestrutura necessária para aceitar pagamentos por meio do celular se espalhe pelo mundo.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer qual é a classificação da frase "que eram banidos até então." ?

    Agradeço desde já.

  • Guilherme,

    A frase "que eram banidos até então.", é classificada como oração subordinada adjetiva explicativa, pela presença de vírgulas. O 'que', nesse caso, é pronome relativo e retoma o termo 'aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais'.

  • Miguel , se retomasse  'unidades monetárias virtuais' o adjetivo deveria ser banidas e não banidos , pois concorda com o sujeito em numero e gênero  , o 'que' na minha opinião se refere a 'aplicativos' .

  • Concurseira Carioca adorei sua explicação!


  • Mauro Valle, obrigado pela correção! O pronome "que" retoma a expressão inteira "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

  • LETRA D - CORRETA

    DE A APPLE - SUJEITO NÃO PODE SER PREPOSICIONADO!

  • a)O trecho destacado em I apresenta uma incorreção. O adequado seria usar a forma “da”. - ERRADA

    Segundo Pestana, em A Gramática para Concursos, NÃO contrai, preposição + artigo, ANTES de SUJEITO de verbo no INFINITIVO (declarar). 

     b) A palavra “que”, destacada em II, é classificada morfologicamente como conjunção e contribui para a coesão textual. - ERRADA

    Que - pronome relativo, visto que retoma "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

    Obs.: Não tem como o pronome relativo retomar apenas 'aplicativos', pois perderia o sentido do texto , parágrafo 6º.

     c) Das três palavras sublinhadas em III, uma é oxítona e as duas outras são proparoxítonas; apenas duas estão corretamente acentuadas. - ERRADA

    Sim-bó-li-co : proparoxítona ; fa-rá : oxítona ; ne-ces-sá-ria : paroxítona

     d) Em I, a separação entre preposição e artigo, no trecho destacado, é prescrita pela norma culta da língua. - CORRETA, justificativa na 'a'.

     e) Em II, a oração introduzida pelo “que” em destaque é classificada como subordinada substantiva subjetiva. ERRADA

    Pronome relativo : inicia oração subordinada ADJETIVA, neste caso , explicativa.

  • gab: letra d. A maioria dos gramáticos, respaldados pela doutrina de que ''o sujeito não pode vir regido de preposção'', dizem que isso é uma incorreção gramatical:
    Em virtude da regra gramatical impedir (...) 
    O correto seria:
    Em virtude de a regra gramatical impedir (...)

    fonte: a gramática do pestana.

  • isso mesmo, Super Concurseira!

  • a)O trecho destacado em I apresenta uma incorreção. O adequado seria usar a forma “da”. - ERRADA

    Segundo Pestana, em A Gramática para Concursos, NÃO contrai, preposição + artigo, ANTES de SUJEITO de verbo no INFINITIVO (declarar). 

     b) A palavra “que”, destacada em II, é classificada morfologicamente como conjunção e contribui para a coesão textual. - ERRADA

    Que - pronome relativo, visto que retoma "aplicativos que envolvessem unidades monetárias virtuais".

    Obs.: Não tem como o pronome relativo retomar apenas 'aplicativos', pois perderia o sentido do texto , parágrafo 6º.

     c) Das três palavras sublinhadas em III, uma é oxítona e as duas outras são proparoxítonasapenas duas estão corretamente acentuadas. - ERRADA

    Sim-bó-li-co : proparoxítona ; fa-rá : oxítona ; ne-ces-sá-ria : paroxítona

     d) Em I, a separação entre preposição e artigo, no trecho destacado, é prescrita pela norma culta da língua. - CORRETA, justificativa na 'a'.

     e) Em II, a oração introduzida pelo “que” em destaque é classificada como subordinada substantiva subjetivaERRADA

    Pronome relativo : inicia oração subordinada ADJETIVA, neste caso , explicativa.


ID
1538929
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Identifique a classificação incorreta para o termo sublinhado:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C, pois o a tem função de pronome demonstrativo aquela: Leve apenas aquela que for sua.

    Pra quem achou que era letra D: Adjunto adnominal é o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos enumerais adjetivos

    ''O item a da questão apresenta erro de grafia.''

    Percebam que item é substantivo e a tem função de adjetivo especificador, sendo um adjunto adnominal.

  • Arrasou na explicação, obrigada, achei que fosse a letra D.

  • valeu Daniel, obrigado! 

  • Gabarito C

     

    Leve apenas a (= aquela, pronome demonstrativo 3ª pessoa) que for sua (pronome possessivo 3ª pessoa).

     

    http://www.infoescola.com/portugues/pronome-demonstrativo/

  • C- Leve apenas a que for sua. (Pronome demonstrativo) pois substitui o "a" por aquilo
  • Muito boa a explicação do Daniel Pires.
  • Obs.: o,a,os,as -> antes de "que" = pronome DEMONSTRATIVO (=aquilo,aquele,aquela)

  • Letra C

    Demonstrativa. (àquela)

  • Na alternativa D, pq "a" é adjetivo? Não entendi...


ID
1548031
Banca
UniCEUB
Órgão
UniCEUB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o excerto e classifique morfologicamente as quatro palavras em destaque. A seguir assinale a alternativa que as apresenta na sequencia correta.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após criarem um sistema computacional capaz de analisar o genoma de uma planta e dar informações sobre os metabólitos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após criarem um sistema computacional capaz de analisar o genoma de uma planta e dar informações sobre os metabólitos.

    ===> OS (artigo definido pluralizado); ESSA (pronome demonstrativo); SISTEMA (substantivo); DE (preposição).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
1557160
Banca
CETRO
Órgão
MDS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Nos últimos doze anos, o Brasil venceu desafios que antes eram vistos como fatalidades com as quais estávamos condenados a conviver para sempre. Superamos a extrema pobreza e a fome. Por outro lado, tem sido utilizada a imagem de que a vida melhorou significativamente da porta de casa para dentro, enquanto do lado de fora, seja nas ruas ou nos campos, persiste grande precariedade dos serviços e bens públicos ofertados, acarretando enormes dificuldades ao dia a dia da população – principalmente das camadas mais pobres. Se o governo reeleito declara que o Brasil sem Miséria se encerra tendo cumprido sua missão, baseado na superação da extrema pobreza pelo critério da renda, não há dúvida sobre a necessidade de continuar avançando, abrindo um novo ciclo de enfrentamento da pobreza e da desigualdade.

      Nesse novo ciclo, os esforços devem se voltar prioritariamente para melhorar a qualidade de vida de grande parte da população. E isso não se faz com megaprojetos ou megaeventos, mas com um modelo de desenvolvimento que priorize a cidadania e o direito ao acesso a serviços públicos de qualidade e a cidades sustentáveis, com foco especial na inclusão daqueles que vivem em situação de pobreza.

      Não se trata de contrapor universalização e focalização. Trata-se de realizar ações afirmativas porque a universalização não se confirma na prática justamente pelas dificuldades de acesso daqueles que são socialmente mais vulneráveis. Apesar dos preconceitos que a prioridade sobre a correção de injustiças pode gerar – vide reações a cotas e ao Bolsa Família –, o reconhecimento de que os mais pobres são aqueles que, tradicionalmente, ficam por último faz que se imponha aqui o preceito da equidade, uma vez que atender igualmente os desiguais poderia resultar na manutenção de desigualdades, pondo em xeque o objetivo maior da universalização de direitos.

      Mesmo com os avanços na última década, o déficit ainda é de grande monta, e a população mais pobre continua a sofrer duramente o alijamento ou o reduzido acesso a serviços essenciais e, quando deles dispõe, na maior parte das vezes a qualidade oferecida é extremamente deficiente. Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes. A crise hídrica do estado de São Paulo, por sua vez, está castigando mais severamente os bairros pobres da capital. E os  homicídios em todo o país vitimam majoritariamente jovens negros e pobres.

                                   SIMPSON, M.D. e MENEZES, F. Serviços públicos para redução da pobreza e da desigualdade.

                                                             In: Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 90, janeiro de 2015. Disponível em:

                                                            <http;//www.diplomatique.org.br/antigo.php?id=1484>. Acesso em 02/06/2015. 

Considerando a leitura do quarto parágrafo do texto, bem como as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, analise as assertivas abaixo.


I. A troca de “a população” por “as populações” exigirá a flexão em número de somente mais dois termos da frase, a fim de manter a correção gramatical quanto à concordância.

II. A estrutura “Por exemplo” pode ser deslocada para diferentes lugares da frase, como após os verbos “more” ou “trabalhe”, sem que isso prejudique a organização das ideias do parágrafo.

III. É essencial à organização adequada das ideias do parágrafo o uso do ponto-final antes de “E os homicídios em todo o país [...]”.

IV. Na última frase do parágrafo, a expressão “todo o país” não pode ter o artigo “o” suprimido, pois isso representará prejuízo ao sentido original do fragmento.


É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. A troca de “a população” por “as populações” exigirá a flexão em número de somente mais dois termos da frase, a fim de manter a correção gramatical quanto à concordância. Vejamos como fica a reescrita: "[...]as populações mais pobres continuam a sofrer duramente o alijamento[...] e, quando deles dispõem[...]". Portanto, mais de dois termos são flexionados. Errado. 


    II. A estrutura “Por exemplo” pode ser deslocada para diferentes lugares da frase, como após os verbos “more” ou “trabalhe”, sem que isso prejudique a organização das ideias do parágrafo. A colocação do "por exemplo" imediatamente após "more" dá a impressão de que o exemplo é sobre um tipo de moradia, e não de como "a qualidade oferecida é extremamente deficiente". Errado. 


    III. É essencial à organização adequada das ideias do parágrafo o uso do ponto-final antes de “E os homicídios em todo o país [...]”. O autor fornece três exemplos (RJ, SP e Brasil) de como "a qualidade oferecida é extremamente deficiente". Assim, ele enumera os exemplos mediante uso do ponto-final, em vez de ponto e vírgula, fazendo com que o ponto final antes do "E" seja obrigatório, pois, se não o fosse, a frase seria uma continuidade do segundo exemplo. Certo. 


    IV. Na última frase do parágrafo, a expressão “todo o país” não pode ter o artigo “o” suprimido, pois isso representará prejuízo ao sentido original do fragmento. Se se remover o "o", o sentido mudará de restrito (todo o país brasileiro) para indiscriminado (todo e qualquer país). Cf. http://www.pucrs.br/manualred/faq/todo.php. Certo.  


    Gabarito: A.

  • "Por exemplo, um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes."

    Semanticamente parece-nos igual a, vejamos:

    Quem pode ter sua jornada para o trabalho acrescida de seis horas, pela precariedade dos transportes? 

    Um trabalhador que more por exemplo na Baixada Fluminense e trabalhe no centro do Rio de Janeiro.

    ou 

    Um trabalhador que more na Baixada Fluminense e trabalhe por exemplo no centro do Rio de Janeiro

  • mas na três naõ seria apenas um ponto simples ???

     


ID
1587433
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A lista de desejos                                                                                                     Rosely Sayao

      Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário.

     Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal.

     A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto como lista de pedidos como também de “checklist" porque, dessa maneira, o garoto controla o que já recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido atendido.

     Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido!

    Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...

       E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do que gostaria.

      Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, perda para as relações humanas afetivas.

    Os presentes se tornaram impessoais, objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho.

     Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!"? Tudo isso acabou. Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso.

    Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. Assim, é possível tornar a vida mais saborosa.

                                                                                    Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/
                                                                                roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml



Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um artigo.

Alternativas
Comentários
  • Artigo somente antes de nomes , a não ser que a palavra que estiver depois teve seu sentido modificado para substantivo. EX: O cantar dos passaros, O correr da lebre ...

  • Item B. Pois, qualquer - pronome indefinido, então o a é preposição e não artigo.

  • No caso do item B, o trecho "a qualquer momento" tem função de locução adverbial de tempo? ou estou viajando? kkk

  • A alternativa da letra (B) é a única que não varia. As outras variam em número.

  • O Artigo é um termo anteposto a um substantivo que possui como função dar precisão (no caso dos definidos) e imprecisão (no caso dos Indefinidos) ao termo com que estabelece relação. (Prof. Napoleão Mendes de Almeida)

  • Alternativa B, pois, "a qualquer momento" é uma locução adverbial de tempo, que tem função sintática de adjunto adverbial de tempo, assim o termo destacado "a" não é um artigo.

  • Não entendi. 

    "qualquer" não seria pronome indefinido? 

    se sim, crase é proibido. 



  • " a qualquer momento " = adjunto adverbial de tempo pela análise sintática

    a= preposição qualquer= pronome indefinido momento= substantivo pela análise morfológica
  • para ser artigo, tem que ter substantivo

  •  

     

    gabarito B

  • " Questão pão pão, queijo queijo"

    hahahahahha

    Professor (foda) Alexandre Soares QC

     

    GABARITO B

  • É só tentar flexionar em número ou em gênero, se conseguir flexionar é pq é artigo, se não conseguir é pq é preposição

    Gabarito Letra B

  • Não varia...letra b

  • acompanhado de verbo + - hífen = pronome oblíco


ID
1617205
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pela tarde apareceu o Capitão Vitorino. Vinha numa burra velha, de chapéu de palha muito alvo, com a fita verde- amarela na lapela do paletó. O mestre José Amaro estava sentado na tenda, sem trabalhar. E quando viu o compadre alegrou-se. Agora as visitas de Vitorino faziam-lhe bem. Desde aquele dia em que vira o compadre sair com a filha para o Recife, fazendo tudo com tão boa vontade, que Vitorino não lhe era mais o homem infeliz, o pobre bobo, o sem-vergonha, o vagabundo que tanto lhe desagradava. Vitorino apeou-se para falar do ataque ao Pilar. Não era amigo de Quinca Napoleão, achava que aquele bicho vivia de roubar o povo, mas não aprovava o que o capitão fizera com a D. Inês.

– Meu compadre, uma mulher como a D. Inês é para ser respeitada.

– E o capitão desrespeitou a velha, compadre?

– Eu não estava lá. Mas me disseram que botou o rifle em cima dela, para fazer medo, para ver se D. Inês lhe dava a chave do cofre. Ela não deu. José Medeiros, que é homem, borrou-se todo quando lhe entrou um cangaceiro no estabelecimento. Me disseram que o safado chorava como bezerro desmamado. Este cachorro anda agora com o fogo da força da polícia fazendo o diabo com o povo.

(José Lins do Rego, Fogo Morto)

Capitão Vitorino apareceu na casa do mestre José Amaro para falar-lhe do ataque ____cidade do Pilar. Disse ao compadre que D. Inês ficou cara ____ cara com Quinca Napoleão, que queria saquear-lhe o cofre, mas ela não deu a chave _____  ele. O homem era uma ameaça _____ população.

As lacunas do trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • 1) Cara a cara não tem crase. 
    2) Antes de um pronome masculino não tem crase. 
    Letra = A 


  • As vezes o candidato mata a questão por apenas um detalhe é que deixe o resto para lá tendo certeza de que a mesma esteja correta palavra repetida não tem crase!

    cara a cara
  • Qual a explicação da crase na primeira parte? 


    Capitão Vitorino apareceu na casa do mestre José Amaro para falar-lhe do ataque  À cidade do Pilar


    Pois, quem ataca, ataca alguém ou alguma coisa?


    Fiquei na dúvida nessa aí, apesar de ter acertado a questão.

  • Não há sinal de crase em expressões de palavras repetidas.  Ex: gota a gota, cara a cara, boca a boca, face a face.

  • Fabricío Acunha,

    ataque é substantivo, não é o verbo atacar, portanto estamos falando de regência nominal e não verbal.

    Então se diz "o ataque à cidade do Pilar" assim como se diria "o ataque ao centro da cidade do Pilar", nos dois casos há preposição + artigo definido.

    Mas cuidado, a frase "Ataques a cidades litorâneas são facilitados..." não tem crase porque não há artigo defido nessa frase, já que não está se especificando quais cidades litorâneas. Já a frase "os ataques às cidades litorâneas da Grécia antiga foram facilitados..." tem crase pois nesse caso há artigo definido, as cidades litorâneas foram especificadas (são as da Grécia antiga).

    Bons estudos!

  • Valeu Rodrigo.. Entendi o erro..

     

    abraço


ID
1633405
Banca
FUNCEFET
Órgão
Prefeitura de Vila Velha - ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o item em que todas as palavras só podem ser precedidas do artigo “o”:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A) A acne / ferrugem / nuance, O ioga

    B) O ou A personagem, O sabiá, avestruz, eclipse.

    C) O alvará / apêndice / formicida, A echarpe

    D) A laringe / síndrome / trama, O ou A omelete

  • A forma correta de escrita da palavra é o herpes, porque a palavra herpes é um substantivo masculino. Dizer a herpes está errado. Devemos utilizar a palavra herpes sempre que quisermos referir diversas doenças de pele caracterizadas por dermatoses inflamatórias com erupção de pequenas vesículas. Assim, herpes pode ser sinônimo de dartro, impetigem, impetigo, impigem, impingem, entre outros. Em sentido figurado, pode significar um mal contagioso, ou seja, um estrago, podridão, devastação.

    Exemplos:

    O herpes é uma doença contagiosa de origem vírica.

    O herpes aparece, normalmente, nos lábios e nos genitais.

    Preciso de um remédio que cure meu herpes labial.

    A dúvida acerca do gênero da palavra herpes surge visto a palavra terminar em –es, não apresentando desinência nominal indicativa do gênero masculino ou do gênero feminino. Contudo, segundo os dicionários, incluindo o Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras, herpes é um substantivo masculino com origem na palavra grega hérpes.

    Além disso, herpes é um substantivo de dois números, possuindo a mesma forma para o singular (o herpes) e o plural (os herpes).

    Exemplos:

    O laboratório analisará a qualidade deste herpes.

    O laboratório analisará a qualidade destes herpes.

    Palavra relacionada: herpes.

     

    Dicio.com

  • Faltou comentários...
  • Basta apenas montar uma frase contendo as palavras e dará para perceber se cabe ou não a colocação do artigo...

ID
1639216
Banca
FGV
Órgão
TCM-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

(O Globo, Opinião, 23/06/2015)


Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual.

Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções.

Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam.

Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis.

“Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”.


A afirmativa correta sobre um dos componentes desse segmento do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • (A) o adjetivo “falso” indica uma opinião do autor; – CORRETO. Quem julga falso o impasse é o autor.
    (B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; – ERRADO. Paternalismo é o mesmo que aplicar nas relações sociais o que ocorre nas relações familiares entre pais e filhos. Esquizofrenia é um distúrbio mental.
    (C) a forma verbal “equivale” deveria ser substituída por “equivalem”; – ERRADO. O sujeito do verbo “equivaler” é oracional (preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA), sendo assim, ele deve ficar no singular.
    (D) o adjetivo “paralisado” está no masculino porque concorda com “autor”; – ERRADO. O adjetivo equivale a todos, não só ao autor.
    (E) a forma “do”, antes de ECA, deveria perder o artigo, já que uma sigla não tem gênero. – ERRADO. O Gênero da sigla é o mesmo do nome que ela representa, no caso, Estatuto da Criança e do Adolescente.


    GABARITO A

  • Em caso de dúvidas ao resolver essa questão, dá para acertar por meio de eliminação também.

  • Respondi essa questão além de ser por eliminação, por me lembrar de uma das questões acima, sobre esse mesmo texto, em que o autor usa de 'autoritarismo', por usar palavras como FALSO, impondo a opinião que para ele é a certa

  • Uma boa indicação de que alternativa A é a certa .

     

    "Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária

    (O Globo, Opinião, 23/06/2015)"

     

     

  • banca lacradora

  • Não achei que era opinião pois ele demonstra por fatos e não achismos.

  • Gabarito: A

    Trata-se de um adjetivo subjetivo - caracterizam o substantivo por meio de uma avaliação pessoal, de uma opinião, de um julgamento pessoal. Por isso, podem ser retirados do texto normalmente, sem prejuízo.

    Exemplo: Maria foi a uma festa BADALADA

    Maria foi a uma festa.

    [...]ficar paralisado diante de um FALSO impasse.

    [...] ficar paralisado diante de um impasse.

  • Erro da C?

  • Adjetivos antepostos aos substantivos expressam a opinião do autor.

  • “Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse”.

    Ao adjetivo “falso” indica uma opinião do autor

    -> o termo esquizofrenia por exemplo foi empregado de forma conotativa - ou seja, não foi empregado no aspecto médico -, visto isso, "um falso impasse" corrobora ser opinião do autor (por mais que o falso impasse tivesse relação direta com a realidade)

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? -.-¹


ID
1646137
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Fome de justiça


[...]

      Fui ao presídio feminino Nelson Hungria, convidado para dar uma pequena palestra sobre o livro e a liberdade. Uma biblioteca breve e bem escolhida foi a primeira surpresa, além das cores com que as alunas pintaram a escola da unidade. Depois, todos aqueles olhos, atravessados por uma fome de mudança, rostos variados, tantos, boa parte dos quais cheios de comoção. Olhos em que brilha a obstinada luz do “ainda-não”, que as faz seguir em frente, com a geografia particular de seus afetos. Chamam-se Marisa, Teresa, Maria. Mas que importam os nomes? Não quiseram saber de meu passado e eu tampouco me interessei pelo passado daquelas senhoras. Como disse Agostinho, o passado deixou de ser e o futuro não veio. Portanto, só há presente. E estávamos ali convocados pela duríssima beleza do agora. 

      Lembrei a todas que sonhamos de olhos abertos, sobretudo de olhos abertos, como disse Ernst Bloch, e que o presente só faz sentido através da construção que se faça da matéria viscosa dos sonhos, do tempo que virá por antecipação. Disse-lhes que eram noivas de um belo e atraente senhor, a quem deveriam fazer a corte e conquistar com arrebatada decisão: o futuro. E tentamos avançar nessa direção. 

      As perguntas nos aproximaram, quebrando um mundo aparentemente dividido, nas malhas processuais ou nas franjas do Código Penal. Somos a mesma porção de humanidade, regidos pela poética do encontro e da boa vontade. Eu indagava silencioso se a Justiça terá olhos suficientes para alcançar essas moças e senhoras, que ainda me emocionam de tal modo que até o momento não sei definir o que vivi. Mas será mesmo preciso definir o que quer que fosse nessa esfera? 

      Fui almoçar depois com a diretora e as agentes penitenciárias. As cozinheiras são “moradoras” que preparam os pratos com suas próprias mãos. A fome silenciosa de justiça, no silêncio e no trabalho. Penso nas minhas mãos e nas suas, leitor. Penso nas mãos dos juízes e nas de nossas mães. Porque sem compaixão não há justiça. 


              Marco Lucchesi, publicado em O Globo, 27/11/13 – fragmento adaptado disponível em:

                                 http://oglobo.globo.com/opiniao/fome-de-justica- 10891521#ixzz2oNk31UbC 

“Fui ao presídio feminino Nelson Hungria..." – 1º parágrafo. Destacou-se a combinação da preposição a com o artigo definido masculino o. Quando o artigo é feminino, ocorre contração ou crase das duas vogais a, marcada pelo acento grave – à. NÃO há crase em:

Alternativas
Comentários
  •  

    Voltei DA cerimônia = Fui à cerimônia

    Voltei DA escola = Fui à escola

    Voltei DA Bahia = Fui à Bahia

    Voltei DE Copacabana. SEM CRASE / letra d

  • Basta a gente lembrar daquela seguinte regrinha:

     

    - Se vou a e volto da...crase HÁ!

    - Se vou a e volto de...crase PRA QUÊ?

     

    Baseado nisto...Fui a Copacabana, volto DE Copacabana...não há exigência de crase neste caso.

     

    LETRA D

  • gabarito E 

    a famosa musica dingo bell :

    se vou  a , volto da ...eu craseio  ''a''  

    se vou a , volto de ... usar crase pra que ...? heiii 

     

  • VOLTO DE COPACABANA.

  • Faz o teste com ''Gosto muito de(a)______ Exemplo: Gosto muito de Copacabana. Já se o topônimo(nome de lugar e tal) estiver especificado será necessário o artigo. Veja: Gosto muito da Copacabana dos meus pais.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1656739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No próximo item, é apresentado um segmento de texto, ao qual se segue uma assertiva a ser julgada no que diz respeito à análise gramatical desse segmento ou ao emprego de um de seus elementos. 

A cantora começa a ensaiar assim que a platéia a ovaciona" — As partículas a, na ordem em que aparecem no período, são classificadas, respectivamente, como: artigo, pronome, artigo, preposição.


Alternativas
Comentários
  • O 2º "a" é preposição. Os demais estão corretos

     

  • Houve uma troca entre a ordem da preposição e do pronome. 

  • artigo, preposição, artigo e pronome demonstrativo.

  • Artigo, preposição, artigo, pronome oblíquo ( resposta da prof. do qconcurso)

  • A(artigo) cantora começa a(preposição) ensaiar assim que a(artigo) platéia a(pronome) ovaciona.

  • Questão Errada!

    A (artigo); a (preposição); a (artigo); a (pronome).

  • ANULADA -------QUEM ENSAIA =ENSAIA PARA ALGUMA COISA 

     

     

  • Começa  = Preposição

     

    Caveira comandos, onde você viu que foi anulada?  Cuidado com os comentários equivocados.

  • Caveira comandos entre 2 verbos o A é preposição!

    Artigo-Preposição-Artigo-Pronome

  • Errada

    o correto seria:

    Artigo, preposição, artigo e pronome oblíquo átono.


    Obs.: Dá para matar a questão logo no segundo a, pois a letra a entre dois verbos (locução verbal) é uma preposição.


    (Caso tenha algo incorreto, por favor, corrija-me, pois estou aprendendo).

  • A cantora começa a ensaiar assim que a platéia a ovaciona".


    1º A - artigo definido;

    2º a - preposição;

    3º a - artigo definido;

    4º a - pronome oblíquo átono.


  • A cantora começa a ensaiar assim que a platéia a ovaciona"

    A - Artigo se liga a um substantivo (cantora) dando ideia de definição. Portanto é artigo.;

    a - Não existe artigo antes de verbo a não ser que seja para substantivá-lo. Dito isso, será preposição, pois liga dos termos, um antecedente (começa) e subsequente (ensaiar/verbo).

    a - define o substantivo (plateia). Portanto é artigo.

    a - pode ser facilmente modificada por: ...que a plateia ovaciona ela. Será Pronome Obliquo Átono

  • 1- artigo pois acompanha o substantivo

    2- preposição pois liga dois verbos

    3- artigo acompanha substantivo

    4- pronome, pois retorna o substantivo cantora

  • GABARITO ERRADO

     a ensaiar

    A= preposição

    NÃO TEM CRASE, POR CAUSA DO VERBO.

    AVANTE

  • O último "a" é uma retomada de um termo já citado, logo não poderia ser uma preposição, mas sim um pronome.

  • Minha contribuição.

    Artigos => Termos determinantes de substantivos.

    Artigo definido

    Ex.: O menino quebrou a janela.

    Artigo indefinido

    Ex.: Um menino quebrou a janela.

    Função sintática do artigo: adjunto adnominal

    Abraço!!!

  • GABARITO ERRADO

    QUANDO REPAREI QUE O ÚLTIMO ARTIGO ERA UM PRONOME OBLÍQUO ATONO SUBSTITUINDO O "A" POR "ELA". JÁ MATEI A QUESTÃO. "...a platéia a ovaciona";"... A PLATÉIA OVACIONA ELA".

  • Artigo - Preposição - Artigo - Pronome

  • BIZU:

    Artigo: Antes do substantivo;

    Pronome: Retoma o termo anterior;

    Preposição: Antes do verbo.(liga termos da oração)

  • A cantora começa ensaiar assim que platéia ovaciona"

    A - Artigo se liga a um substantivo (cantora) dando ideia de definição. Portanto é artigo.;

    a - Não existe artigo antes de verbo a não ser que seja para substantivá-lo. Dito isso, será preposição, pois liga dos termos, um antecedente (começa) e subsequente (ensaiar/verbo).

    a - define o substantivo (plateia). Portanto é artigo.

    a - pode ser facilmente modificada por: ...que a plateia ovaciona ela. Será Pronome Obliquo Átono

  • A cantora começa a ensaiar assim que a plateia a ovaciona --> lembrando que não se acentua mais ei oi nas paroxítonas desde 2009. O correto é plateia, ideia, jiboia,

    Sequência correta: artigo, preposição, artigo, pronome oblíquo átono

    cantora = substantivo --> artigo

    quem começa, começa a fazer algo --> preposição

    plateia = substantivo --> artigo

    quem ovaciona, ovaciona alguém --> pronome oblíquo átono funcionando como objeto direto

  • Minha contribuição.

    Preposições: são palavras invariáveis que ligam dois termos, subordinando um antecedente ao outro consequente.

    Ex.: Necessito de chocolate. / Alheio a tudo.

    Preposições essenciais: a, ante, após, com, até, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

    Abraço!!!

  • Último a é pronome

  • ordem correta= artigo-preposição-artigo-pronome oblíquo.

    bizu

    preposição= junta termos ( junta 2 verbos)

    conjunção= junta orações

    exceção= e,ou nem ( também juntam termos simples)

  • Para identificar o segundo "a" você lê a frase sem ele, ficando assim: A cantora começa ensaiar. (faltando um pouco de sentido). Logo você percebe a denotação do "a", ligar os elementos da frase. Assim, é um "a" de preposição.


ID
1677001
Banca
FEPESE
Órgão
CAU-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto.
Habilitado para conceber espaços e objetos, o arquiteto e urbanista vê seu mercado se expandir com o ‘boom’ de moradias populares criadas pelo poder público. Porém, apesar de a carreira ter sua imagem vinculada à área de edificações, esses profissionais também podem trabalhar com paisagismo, cenografia, conservação e preservação de patrimônios históricos e culturais, design gráfico, além de projetar produtos como móveis e utensílios.
http://g1.globo.com/educacao/guia-de-carreiras/noticia/2011/04/guia-de-carreiras-arquitetura-e-urbanismo.html, acesso em 02.10.103.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto.
( ) O arquiteto e urbanista vê seu mercado expandir com paisagismo, cenografia e outras atividades.
( ) Na segunda frase, a palavra sublinhada tem o sentido de oposição e pode ser substituída pela palavra “todavia", sem perda do sentido dado ao contexto em que se insere.
( ) Na frase: “ter sua imagem vinculada à área de edificações", a palavra sublinhada representa uma contração do artigo definido “a" com a preposição exigida pela regência nominal da palavra “vinculada".
( ) O arquiteto e urbanista está habilitado para conceber espaços e objetos e sua carreira está associada à área de edificações.
( ) O texto pode ser classificado como descritivo, em sua tipologia textual, já que apresenta argumentos e ponto de vista.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1684408
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    5 dicas da ciência para você tomar boas decisões

                                                                                                                 Carol Castro

      Quantas vezes você ficou em dúvida sobre o que fazer, tomou uma decisão, mas pouco depois acabou se arrependendo? Bem, talvez a ciência possa te ajudar. Dá só uma olhada nessas cinco dicas científicas para tomar decisões melhores. 


        DISTANCIE-SE DO PROBLEMA

      Pense na situação como se ela estivesse acontecendo a amigo ou a um parente. Mas não ocorrendo com você. Isso vai te ajudar a pensar de forma mais racional. Foi o que pesquisadores da Universidade de Waterloo, no Canadá, concluíram ao pedir a voluntários para refletir sobre traição no namoro. A ideia era analisar o cenário caso isso acontecesse com eles ou com outro amigo. Em seguida, tiveram de responder a algumas perguntas – todas elas foram pensadas de acordo com critérios de pensamento coerente e racional: do tipo,reconhecer o limite do outro, considerar as perspectivas do parceiro, motivos que poderiam levar à traição, etc. E quando pensavam nos amigos, eles costumavam tomar decisões mais inteligentes, baseadas na razão e não apenas na emoção. Como fazer isso na prática? Segundo a pesquisa, basta conversar consigo mesmo como se o problema não fosse seu.

         PENSE EM OUTRO IDIOMA

      Em inglês, espanhol, tanto faz, desde que não seja seu idioma nativo. Segundo pesquisa americana, quando pensamos sobre algo usando uma língua estrangeira, o lado racional se sobrepõe ao emocional. É como se a língua gringa removesse a conexão emocional que talvez você pudesse ter ao pensar em português.

      TRABALHE SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

      Se você é do tipo que entende e lida bem com as emoções (as suas e as alheias), é mais provável que não deixe motivos irracionais que nada tem a ver com a situação influenciarem nas tomadas de decisões. É o que garante uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Toronto. E isso envolve todos os tipos de emoções: da empolgação à ansiedade e estresse. “Pessoas emocionalmente inteligentes não excluem todas as emoções na hora de tomar decisões. Eles retiram só as emoções que não têm a ver com a decisão", explica Stéphane Côté, autora da pesquisa.

         APAGUE A LUZ

         Ok, essa dica é bem estranha, mas vamos lá.

       Pesquisadores canadenses levaram voluntários para comer ou ler em ambientes diferentes. E quem esteve em salas bem iluminadas tendia a achar o molho mais apimentado, os personagens fictícios mais agressivos e as pessoas mais atraentes. É que ambientes iluminados parecem amplificar o lado emocional das pessoas – e, claro, influenciar nas impressões e decisões.

           DÊ UM TEMPO

       Esqueça o problema, nem que seja só por alguns poucos segundos. É o que garantem pesquisadores americanos. Segundo eles, na hora de tomar uma decisão, o cérebro reúne um monte de informações. Só que não consegue distinguir rapidamente o que é relevante ou não. Então, se houver algo contraditório, é possível que você não perceba e escolha o caminho errado. Mas quando você dá um tempo extra para que o cérebro consiga reunir outras informações e analisá-las melhor, os riscos diminuem. E nem precisa esperar tanto tempo assim: “adiar a decisão por, no mínimo, 50 milissegundos permite ao cérebro focar atenção nas informações mais relevantes e bloquear as distrações", explica Jack Grinband, um dos autores do estudo.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/5-dicas-daciencia-para-voce-tomar-boas-decisoes/


Assinale a alternativa em que o termo destacado é um artigo.

Alternativas
Comentários
  • ONde estar o ARTIGO

     

     a) “Isso vai te ajudar a pensar...”    (ERRADA)   OBS. "A" é uma preposição.

     

     b)“... pedir a voluntários para refletir...”.  (ERRADA)   OBS. "A" é uma preposição podemos observa que "voluntários" estar no Plural.

     

     c)“... responder algumas perguntas...”.   (ERRADA)   OBS. "A" é uma preposição podemos observa que "algumas" estar no Plural.

     

     d)“... tendia a achar o molho mais apimentado...” (ERRADA)   OBS. "A" é uma preposição.

     

     e)“É como se a língua gringa removesse...”.    (CORRETO)   OBS.  "A" é um artigo feminino que estar determinando "LÍNGUA"

  • Artigo:

    - Nunca antecede verbo

    - Antecede somente substantivo

    - Varia 

    Gabarito: Letra

  • Só uma observação quanto ao comentário da colega Adrielle. 

    Algumas palavras, em determinados usos, mesmo sem serem substantivos, assumem as caracteristicas desta classe. Nestes casos dizemos que estas palavras foram substantivadas. Vejamos o exemplo do verbo:

    Fui jantar (verbo)

    O jantar está na mesa (substantivo)

    OBS: O artigo possui esse 'poder' de substantivar as palavras, e por isso cuidado para não achar que todo aparente verbo, será verbo, como no exemplo acima. ( Realmente artigo não antecede verbo, por isso cuidado para não se confundir )

     

    GAB. E

  • Gabarito: E

     

    a) "Isso vai te ajudar (a que? / a quem? / em que?) a pensar...". Se a resposta for "a pensar..." incluindo o "a" então teremos uma preposição.

     

    b) "... pedir (a quem?) a voluntários para refletir...". Se a resposta for "a voluntários..." incluindo o "a" então teremos uma preposição, e também porque não variou com o termo "voluntários" estando no plural.

     

    c) "... responder (a que? / a quem?) a algumas perguntas...". Se a resposta for "a algumas perguntas..." incluindo o "a" então teremos uma preposição, além do mais ele não variou mesmo com o termo "algumas" estando no plural.

     

    d) "... tendia (a que?) a achar o molho mais apimentado...". Se a resposta for "a achar o molho mais apimentado..." incluindo o "a" então teremos uma preposição.

     

    e) "É como se (o que?) a língua gringa removesse...". Se a resposta for "a língua..." incluindo o "a" então teremos um artigo, logo podemos observar que haverá uma variação caso fosse reescrita a frase da seguinte forma: "É como se "as" línguas gringas removessem...".

     

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=eu6_ls9vz7I

  • Em resposta a Adriele Cristina, o Artigo pode vir antes de verbo sim, quando o substantiva.

    ex: O falar. O comer.


  • Bizu: Se puder substituir por esta, este, essa, esse será artigo!


ID
1688095
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Terapeuta junta quase 40 livros de colorir e coleção vira objeto de estudo

     Os livros de colorir para adultos se tornaram um fenômeno de vendas, mas enquanto alguns não se tornam fãs tão adeptos, a terapeuta Simone Mascarenhas aproveitou a sua coleção pessoal para usá-la como objeto de estudo. Após ganhar o primeiro exemplar em abril deste ano, a moradora de Sorocaba (SP) já possui 40 livros do tipo. “Achei interessante. Fui comprando outros para colorir e estudar esse movimento com um foco mais sociológico.”
    Simone tem 46 anos e conta que dedica até duas horas diárias, geralmente à noite, para a atividade. Ela também busca por vídeos na internet que trazem ideias e inspiração para colorir. A mesa espaçosa com dezenas de lápis de cor organizados em potes mostram um gosto antigo que voltou a integrar a rotina da terapeuta. “Já fiz cursos de desenho e pintura, mas já faz uns 30 anos que estudei isso. Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.”
    A febre dos livros de colorir chamou a atenção de Simone, não só pela retomada de uma atividade que lhe dava prazer, mas também pela mudança de comportamento que tem observado nas pessoas. “A partir do momento em que adotam esses livros de colorir como um hobby, as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais e param de se preocupar com a vida dos outros para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova, desenvolver a criatividade e até despertar um lado artístico”, explica.
    Segundo a terapeuta, a atividade contribuiu para melhorar a qualidade das relações. “Melhorou a interação familiar porque os pais estão sentando com os filhos para pintar o livro. Tenho visto idosos pintando, se divertindo e achei isso muito bacana. Os temas dos desenhos tendem a despertar a vontade de pesquisar, aprender, conhecer e até viajar”, ressalta Simone.
    Os benefícios também puderam ser percebidos na rotina dela. “Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas. Agora eu sempre passo na livraria para ver e comprar as novidades que me agradam. Pintar me distrai e estimula minha curiosidade porque eu quero saber que flor é aquela, que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito”.

Perfeccionismo
Os livros, lançados no Brasil no final de 2014, têm temas que vão desde a natureza até histórias em quadrinhos, mas são os que reproduzem mandalas que ficam entre os preferidos da terapeuta.
    Os materiais utilizados para pintar são os mais variados: lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir. “Já vi pessoas usando vários [materiais], como glitter e até maquiagem, algo que nunca pensei em usar para pintar. Sempre estou experimentando coisas novas também e misturo materiais no mesmo desenho. Mas sou perfeccionista, se erro uma parte, fico irritada”, revela Simone.

Livro próprio
   Entre a pintura de um jardim e outro, Simone plantou uma ideia na cabeça: a de criar seu próprio livro. Mas, por enquanto, o projeto ainda é apenas uma semente. Um sonho que, segundo ela, resolveria defeitos encontrados em alguns exemplares. “Alguns livros não têm papel de boa qualidade e poucos deles indicam quais são os materiais adequados para pintar. É frustrante quando estraga a página. Outra falha é que não trazem os nomes das flores, lugares e outras coisas”, aponta a terapeuta.
   Questionada sobre um possível tema, ela não hesita. “Por que não comidas, frutas coloridas? Percebo nos desenhos de alguns títulos que foram feitos com cuidado, tem amor e carinho no trabalho. Gostaria de criar um que fosse bem feito, que ajudasse as pessoas e informasse, evitando o consumismo exacerbado dos materiais porque, muitas vezes, o vendedor não sabe indicar o correto”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/07/ terapeuta-junta-quase-40-livros-de-colorir-e-colecao-vira-objeto-de-estudo.html

Assinale a alternativa cujo termo destacado NÃO exerce função de artigo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva Correta C.

    Também aparecem como pronomes demonstrativos:

    o (s), a (s): quando estiverem antecedendo o que e puderem ser substituídos por aquele(s), aquela(s), aquilo.

    Por exemplo:

    Não ouvi o que disseste. (Não ouvi aquilo que disseste.)

    . lápis de cor, canetinhas, tintas e aquilo mais que a criatividade permitir”

    Nos demais casos, alternativas (A,B.D eE), o O funciona como artigo: palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos. 


  • lápis de cor, canetinhas, tintas e O(aquele,aquilo,aquela) que mais a criatividade permitir    OBS. Quando der para subistituir  "O" por (aquele,aquilo e aquela) vai ser um pronome ralativo. Sempre que vinher "QUE" logo após, então os dois são pronome relativo.

     

    Gabarito: C

  • Questão clássica da banca! 
    Diferença entre artigo e pronome.

  • Bizu: Se puer ser substituído por ``esta´´, ``este´´, ``essa´´, ``esse´´,,, será artigo!

     

  • GABARITO LETRA:C

    QUANDO VIER O PRONOME QUE,E ANTES DELE VINHER (O),S (A)S VOCÊ PODER SUBSTITUIR PELO___ ISSO,ISTO,AQUILO.

    ESSE (O) SERA PRONOME DEMONSTRATIVO

  • No trecho “lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir” o "o" em destaque pode ser substituído por aqui "aquilo" (pronome demonstrativo). Por isso mesmo, ele não é artigo, mas sim pronome demonstrativo.

    Gabarito, portanto, C.

  • "O" "QUE"

    PD / PR

    Pronome Demonstrativo / Pronome Relativo

  • o artigo só tem vinculo com substantivo

  • substitui o a(s) por esse ou essa, se fizer sentido sera artigo.


ID
1700413
Banca
PM-SC
Órgão
PM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:

João namora _____ menina , mas simpatiza _____ Joana e prefere doce _____salgado.

Alternativas
Comentários
  • Perguntar ao verbo é uma saída para essa questão: 

    1) Quem Namora, Namora.. fulano - VTD (não precisa de complemento com preposição) -  João namora uma menina.

    2) Quem Simpatiza, Simpatiza.. COM - VTI (complemento com preposição) - Ele Simpatiza com Joana.

    3)Quem Prefere Algo (OD) A Algo (OI) - VTDI ( o verbo possui complemento com e sem preposição). - Prefere Doce a Salgado.

    Espero ter ajudado!!!

  • Obrigado Aline e Luiz pela ajuda !

  • Excelente Christopher. Muito bem explicado.



  • O verbo namorar é transitivo direto, ou seja, não exige preposição entre ele e o seu complemento.

    Certo:

    Maria namora o João.
    João namorou a Maria.

    Errado:

    Maria namora com o João.
    João namorou com a Maria.

  • Essa questão tá mais pra regência do que ortografia hein... rsrsrsrs

  • Restaurar é na lixeira do windows! A questão fala sobre e-mail..


ID
1709080
Banca
VUNESP
Órgão
CODESP-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na questão, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços das frases dadas.

Os policiais chegaram______ empurrar duas pessoas que ficaram nos__________ da escada.


Alternativas
Comentários
  • Significado de Degrau

    s.m. Cada uma das peças de madeira ou de ferro que formam uma escada.
    Grau.
    Escalão.
    Fig. Meio de que se serve uma pessoa para atingir um objetivo.

    DEGRAUS vem de GRAUS

  • certa

     a

     

  • não existe preposição antes de verbo

     

  • Corrigindo o  comentário...não existe artigo antes de Verbo..Sempre o artigo acompanha o substantivo....

     

  • Gab.

    Os policiais chegaram______ empurrar duas pessoas que ficaram nos__________ da escada.
     

    a - antes de verbo (empurrar) é proibido o uso de crase;

    degraus - em substantivos terminados com o ditongo "u", o plural é sempre uS. Ex: Chapéu --> Chapéus / Réu --> Réus / Fogareu --> Fogareus

     

    Fonte: Flavia Rita

  • Resposta: A

    Crase antes de verbo nem a pau.

    Degraus é a forma correta.

     

  • https://www.youtube.com/watch?v=a1YEgXgSJZE&t=1376s

  • PLURAL DO SUBSTANTIVO


    a) Palavras terminadas em R,S,Z acrescenta ES

    ex: gas /gases

    b) Palavras terminadas em AL,EL,UL, TIRA O ``L`` e coloca IS

    ex: papel/ papeis

    anel/aneis exceção : mal/males ,mel/meles ou meles, aval/avales

    c) Palavras terminadas em IL

    Se for oxítona tira o ``L`` e coloca o ``S``

    ex: cantil/cantis , funil/funis barril/barris

    Se for paroxítona ou proparoxítona tira ``L`` e acrescenta ``IES``

    ex: fóssil/fosseis réptil/répteis projétil/projéteis

    d) Palavras terminadas com são invariáveis

    Ex: o toráx / os torax



    Gabarito letra: A

  • COMO ERRO MUITO CRASE,ENTÃO ESTOU USANDO "ESTRATEGIA", TBM PENSANDO QUE A CRASE SE REFERE A UM SUBSTANTIVO.

     

     

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

     

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

     

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

     

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

     

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

     

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

     

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

     

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

    7) (Não ocorre crase antes de ARTIGO INDEFINIDO )

     

                                               >>> CRASE FACULTATIVA

     

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

    >>ATÉ DA PREPOSIÇÃO ATE À OU ATE A

     

    >> ATES DE : SUA,TUA,NOSSA,MINHA,NOSSA,VOSSA

    ___

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

     

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

     

                                      DIFERENTE CUIDADO

     

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

     

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

     

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

  • alternativa F " DE GRAL"

  • O plural de palavras terminadas com ditongo "au" é "aus". A confusão acontece porque colocamos "i" no plural das palavras com "al" no final, como acontece, por exemplo, em "local: locais". Assim, se degrau termina em -au, devemos empregar: degraus.

    Fonte: http://www.centraldeestagio.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=116

  • Assertiva A

    a … degraus

  • Grave essa dica: Substitua a crase por “ao” e o substantivo feminino por um masculino, caso essa preposição seja aceita sem prejuízo de sentido, então com certeza há crase.

    Força GUERREIRO!

  • Gabarito A

    Os policiais chegaram a empurrar duas pessoas que ficaram nos degraus da escada.

    a empurrar: antes do verbo sem crase

    nos degraus = plural de degrau é degraus.

  • a … degraus

  • "Quando você bebe demais. Fica no grau e sobre os degraus!!"

  • Errei aprendendo kkkkk

    Agora sei que o plural de degrau é degraus.

  • Por vezes, costumamos ouvir alguém dizer DEGRAIS no lugar de DEGRAUS. Mas DEGRAIS não existe na língua portuguesa. O plural correto da palavra é com “US”, assim como ocorre com “bacalhau”, cujo plural é “bacalhaus”, e não “bacalhais”. A terminação “-ais” é para as palavras terminadas em “-al”, como “animal”, que, no plural, vira “animais”, ou “total”, que, pluralizado, passa a ser “totais”.


ID
1712875
Banca
IESES
Órgão
CRM-SC
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No texto a seguir, foram retirados os artigos definidos femininos a(s), as preposições a e as contrações à(s).
__ PAISANA
Isolada por um cientista israelense, ____ enzima polimarase R1 pode ajudar no combate ___ violência. Responsável pelas mutações genéticas que tornam ___ bactérias resistentes _____ antibióticos, _____ substância consegue reproduzir material genético (DNA) danificado na tentativa de eliminar os vestígios de um crime, por exemplo.
(Isto É. São Paulo: Globo, 15 nov. 2000.)
A sequência que completa correta e respectivamente as lacunas encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: D

    __ (À - moda/maneira)PAISANA

    Isolada por um cientista israelense, ____ (a - troncando por uma palavra masculina não pede preposição) enzima polimarase R1 pode ajudar no combate ___ (á - troncando por uma palavra masculina pede preposição, ex.: crime) violência. Responsável pelas mutações genéticas que tornam ___ (a - troncando por uma palavra masculina não pede preposição, ex.: vermes) bactérias resistentes _____ (a - 'a' no singular e palavra no plural não há crase) antibióticos, _____ (a - troncando por uma palavra masculina não pede preposição, ex.: produto) substância consegue reproduzir material genético (DNA) danificado na tentativa de eliminar os vestígios de um crime, por exemplo.

  • João, eu preciso sempre trocar por uma palavra masculina para saber se admite a crase ou não ?

  • Lembrando que À paisana é locução adverbial feminina.

    Mas atentai bem que "à distancia" pode ser escrita também "a distancia". A primeira só virá com crase se exigir na frase a preposição DE.

    Exemplo: Vi-o à distancia DE 10 metros.

    Só quis ressaltar o fato de que há crase em inúmeras locuções adverbiais femininas, e A DISTANCIA costuma muito cair em provas.

  • Complemento ao colega:

    Quando Distância se referi a uma distância INDETERMINADA - NÃO há crase.

    Ex.: Os bombeiros ficaram a distancia do fogo.

    Quando Distância se referi a uma distancia DETERMINADA - PODE haver crase.

    Ex.: O bombeiro ficou à distancia de cem metros.

    Mantenha (V.t.d) a distância de cem metros.

    obs.:Essas é umas das regras, agora faltam só 53.

  • sínquese ...

  • A Paisana porderia ser o nome da Enzima. Questão anulável.....

  • Gabarito D

     

    Para quem não sabe ou não sabia, como eu, PAISANA é um traje.

     

    Ex: um policial à paisana , significa que ele está sem a sua farda, está vestido como outra pessoa qualquer.

     

    Traje de paisano (usado na locução adverbial à paisana). 

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • De onde eu teria q deduzir q Paisana se refere ao modo de vestir de quem, geralmente, usa farda, mas q na ocasião, está disfarçado? Quem disse q Paisana não poderia ser o nome da enzima?


ID
1713121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Três motivos pelos quais você deve comer chocolate
     

Entre as pesquisas que apontam para efeitos positivos do consumo do chocolate, as mais numerosas são, de longe, aquelas que associam o alimento a benefícios ao coração. Segundo um estudo publicado no ano passado no British Medical Journal (BMJ), por exemplo, é possível diminuir o risco de eventos cardiovasculares comendo chocolate amargo (com pelo menos 60% de cacau) todos os dias. Outro trabalho, feito na Universidade de Cambridge e divulgado em 2011, mediu o quão benéfico o chocolate pode ser ao coração: segundo o estudo, o consumo sem excessos do alimento diminui em 37% o risco de doenças cardíacas e em 29% as chances de acidente vascular cerebral (AVC).

      Parte da redução das chances de doenças cardíacas proporcionada pelo chocolate pode ser explicada pelo fato de ele, antes disso, evitar o surgimento de fatores de risco ao coração, como hipertensão ou colesterol alto. De acordo com pesquisa australiana publicada em 2010 no periódico BMC Medicine, por exemplo, o chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial de pessoas que sofrem de hipertensão.

      Em 2012, um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, quebrou o mito de que chocolate engorda e ainda concluiu, surpreendentemente, que o alimento pode, na verdade, ajudar uma pessoa a emagrecer. Isso porque, das 1.000 pessoas que participaram da pesquisa, aquelas que comiam chocolate com maior frequência, embora consumissem mais calorias em um dia, foram as que apresentaram, em média, um índice de massa corporal (IMC) menor. Essa relação aconteceu principalmente quando o indivíduo consumia chocolate amargo. Segundo os autores do estudo, pode ser que as calorias no chocolate sejam 'neutras' — ou seja, que pequenas quantidades do alimento beneficiem o metabolismo, reduzam o acúmulo de gordura no corpo e, assim, compensem as calorias consumidas. Além disso, os pesquisadores acreditam que as propriedades antioxidantes do chocolate estejam por trás dos efeitos positivos demonstrados pelo trabalho.

      Em uma pesquisa realizada em 2012 na Universidade de Áquila, na Itália, 90 idosos com mais de 70 anos que já apresentavam sinais de comprometimento cognitivo passaram dois meses consumindo diariamente uma bebida que misturava leite a um achocolatado com alto teor de cacau. A quantidade do achocolatado variava de acordo com o participante, podendo ser de 990, 520 ou 45 miligramas por dia. Ao final desse período, os pesquisadores avaliaram os idosos e descobriram que aqueles que consumiram quantidades alta e média do achocolatado, em comparação com o restante dos participantes, apresentaram uma melhora nos reflexos, na capacidade de realizar mais de uma atividade ao mesmo tempo, na memória verbal e na de trabalho (ou a curto prazo), além de melhores resultados em testes que avaliaram o raciocínio. Os autores do estudo atribuíram tais benefícios aos flavonoides, compostos presentes no cacau que, entre outros efeitos positivos, também são associados a benefícios ao coração — desde que aliados a uma dieta saudável.

                                      Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/isabel-                                                    clemente/noticia/2014/03/geracao-de-bpais-avosb.html

Em “... o chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial de pessoas que sofrem de hipertensão.", os termos destacados são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    o chocolate amargo = Artigo

    ajuda a diminuir = Preposição ( se notarem, o "a" está agindo como "ponte" dos elementos "ajuda" e "diminuir"

    a pressão arterial = Artigo

  • BOA QUESTÃO!

  • Passe para o plural. O que flexionar será artigo. GAB. A 

  • ajuda a que

  • ARTIGO - O artigo pode ser retirado do contexto, sem alteração no sentido da frase; - Aponta um substantivo claro, vindo sempre antes dele; - Quando for definido (o, a, os, as), pode ser substituído por um indefinido (um, uma, uns, umas), e vice-versa.

     

    PRONOME - O pronome pode ser referido a alguma pessoa do discurso no contexto; - Pode também substituir uma pessoa do discurso no contexto; - Quando ocorre de "um(s)" ser pronome, "um" não apontará nenhum substantivo, pois ele estará oculto.

     

    PREPOSIÇÃO - A preposição não pode ser retirada do contexto, pois deixa o sentido da frase estranho; - Não podem substituir ou se referir a alguma pessoa do discurso. - Em geral, a preposição "A" pode ser substituída por "PARA".

    Gostei (

    1

    )

    só pra ficar salvo aqui.

    copiei de um amigo que comentou

  • ARTIGO: antecede um substantivo, definindo-o ou não

    PREPOSIÇÃO: liga os termos de um enunciado, de modo que o segundo termo complementa o sentido do primeiro.


ID
1726630
Banca
Quadrix
Órgão
CFP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder às questões abaixo.

Personalidade versus conhecimento

Durante o processo seletivo, companhias dão mais valor
à avaliação 
pessoal dos candidatos do que a
competências na área de atuação

14 de maio de 2012 - Márcia Rodrigues, de O Estado de S. Paulo 

      O aquecimento econômico, que vem gerando uma verdadeira caçada de profissionais qualificados, não impede as empresas de dar prioridade à avaliação do perfil psicológico dos candidatos, antes mesmo de pesar a experiência técnica durante os processos seletivos. É o que aponta pesquisa da Catho Online com 46.067 entrevistados entre candidatos e profissionais da área de recursos humanos.
      De acordo com o levantamento, 52,1% das empresas pesquisadas aplicam algum tipo de teste no processo seletivo. Destas, 71,7% valorizam a avaliação da personalidade, aptidão e as competências dos candidatos em testes psicológicos ou de análise de comportamento durante a seleção. O conhecimento técnico também é analisado no currículo, em entrevistas ou em testes situacionais - quando a empresa simula um conflito do dia a dia da função para ver se o candidato consegue solucioná-lo - , mas somente depois da aprovação do perfil comportamental.  
      "Normalmente, as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas e são demitidas por problemas de comportamento. Por isso, é natural que as companhias deem prioridade a este tipo de avaliação. Afinal, é muito mais fácil oferecer um curso técnico para aprimorar os conhecimentos do profissional na área e, assim, suprir a sua deficiência, do que 'moldar' a personalidade de alguém", comenta diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Luiz Edmundo Rosa.
      A gerente de recursos humanos da rede hoteleira Grupo Salinas, Eliana Castro, concorda com Rosa. Para ela, em muitos casos é importante avaliar se a personalidade do candidato se encaixa com a dos demais funcionários da equipe para não prejudicar o clima amistoso no ambiente de trabalho.
      "Há candidatos que nós desencorajamos o chefe do setor a contratar, porque sua personalidade destoa dos demais da equipe. Claro que não eliminamos o candidato logo de cara, mas é algo que conta ponto", diz Eliana.
      Recém-contratadas pelo grupo hoteleiro de Alagoas, Natalia Pinto Rabelo, de 22 anos, e Karina Sencades, de 32 anos, passaram por vários testes antes de obterem a efetivação.
      Por ser psicóloga, Karina, que assumiu o cargo de consultora de recursos humanos em março, não passou por testes psicológicos, já que não se aplica este tipo de exame em profissionais da área. "Mas passei por entrevistas, provas situacionais e de competência, que também ressaltam características que possibilitam ao recrutador traçar meu perfil psicológico", conta Karina.
      Natália, contratada este mês como assistente de vendas, fez testes de personalidade, passou por três entrevistas e ainda pela prova situacional. "De todos os testes, o mais difícil foi a simulação de um problema corriqueiro da função. 'Tirei de letra' as entrevistas e o teste psicológico."
(www.estadao.com.br)

Releia o parágrafo seguinte, extraído do texto:

"A gerente de recursos humanos da rede hoteleira Grupo Salinas, El ia na Castro, concorda com Rosa. Para ela, em muitos casos é importante avaliar se a personalidade do candidato se encaixa com a dos demais funcionários da equipe para não prejudicar o clima amistoso no ambiente de trabalho."

Sobre o trecho em destaque no parágrafo, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D é a incorreta.

    O primeiro SE é uma conjunção integrante e o segundo SE é um PIV.

    Avaliar se a personalidade (...) Avaliar ISSO
    (...)do candidato se encaixa (...) encaixar-se
  • Não li Incorreta 

    Esse erro não dá para repetir!

  • fiquei entre a letra A e D...rs coloquei a letra A como incorreta..rsrs tenso..rs


ID
1733644
Banca
Quadrix
Órgão
CREFONO - 6ª Região
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder às questões de 1 a 5, leia o texto abaixo.

Profissional pode assessorar políticos e atores para aprimorar a comunicação

    A vice-diretora da graduação em fonoaudiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Kátia de Almeida, afirma que a profissão é regulamentada desde 1981. Segundo ela, o objetivo do curso é formar profissionais que possam prevenir, avaliar, diagnosticar e tratar os distúrbios da comunicação humana e da audição, além de aperfeiçoar padrões de audição, voz, fala e linguagem. "Também visamos à formação de professores e pesquisadores", completa.
     Kátia diz que o estágio supervisionado começa no terceiro ano, mas que o quarto ano é todo dedicado a ele, com carga de 1.080 horas. "Além de atuarem na clínica de fonoaudiologia da Santa Casa, os alunos também trabalham no complexo hospitalar da instituição, além de unidades básicas de saúde, creches e escolas."     Segundo ela, o aluno precisa gostar da área da saúde e da comunicação humana, de relações interpessoais e de se atualizar constantemente. Depois de formados, é possível atuar tanto em serviço público quanto privado. "Eles também podem trabalhar com assessoria empresarial, atendendo políticos, atores e outros profissionais, para o aprimoramento da comunicação humana." Kátia diz que a questão da saúde auditiva é importante para toda a polução, incluindo músicos e outros profissionais que estão expostos a níveis elevados de pressão sonora no ambiente de trabalho. "Todos os profissionais da música correm o risco de ter uma perda de audição, e só agora estão começando a se conscientizar."
    A médica conta que a audiologia é uma das especializações da fonoaudiologia e, neste ano, foi considerada uma das mais remuneradas e menos estressantes num ranking americano. 
     Segundo ela, o mercado de trabalho está em expansão em decorrência do aumento da expectativa de vida dos brasileiros. "A população de idosos faz com que apareçam novos serviços, porque eles querem envelhecer com qualidade."
                               (Disponível em www.estadao.com.br)

A palavra "num", em destaque no texto, é o resultado de: 

Alternativas
Comentários
  • Sem dúvida, gabarito C. Porque não a E, pois "em" não é pronome, tampouco um "um" número.

  •    A médica conta que a audiologia é uma das especializações da fonoaudiologia e, neste ano, foi considerada uma das mais remuneradas e menos estressantes num ranking americano. 

    R:  uma junção entre a preposição "em" e o artigo "um".

  • c)uma junção entre a preposição "em" e o artigo "um".

  • C) uma junção entre a preposição "em" e o artigo "um".

    Lembrem-se que "NO" é a junção de em + o = no.

  • Por isso eu digo q concurso é dureza, pois quem realmente devia estudar são os examinadores; já vi questão do CESPE q dava errada a resposta p algo similar, pois NUM não seria UNIÃO, mas sim CONTRAÇÃO; união quando dois termos se unem sem sofrer alteração: ao; então pq no caso da preposição DE e o artigo, se fala de contração?

  • Errei por falta de atenção.Se ler novamente da pra saber que e a letra C

  • Errei por falta de atenção.Se ler novamente da pra saber que e a letra C


ID
1738600
Banca
FUNCAB
Órgão
CBM-RO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda à questão
Funcionários exemplares
    Faz exatamente um ano que eles chegaram por ali, sob os olhares desconfiados de quem não via propósito em seu trabalho. Pior: muita gente achava que seriam um problema, não uma solução. Mas agora a equipe de falcões e gaviões do aeroporto internacional tem um número vistoso para exibir: de janeiro a abril de 2013, portanto, antes do início do serviço, foram registrados dezenove incidentes que envolveram aviões e pássaros como fragatas, quero-queros e urubus; neste ano, segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, nesse mesmo período de quatro meses o número de colisões baixou para seis. As aves de rapina estão aprovadas, e parecem valer os 18 000 reais que custam por mês à Infraero. “O resultado tem sido melhor que o observado quando usávamos carros com sirene a todo o volume ou mesmo fogos de artifício para afugentar os pássaros", diz Priscila Souza, diretora da área de meio ambiente do Galeão.
    O grupo, formado por doze animais, acaba de ter seu contrato renovado até agosto e segue espantando dos céus do aeroporto um sem-número de aves que podem se tornar um empecilho ou, mais do que isso, um perigo real para pousos e decolagens: às vezes, batem contra os vidros, obrigam a desvios de rota e são engolidas pelas turbinas de jatos. Por isso são empregados esses animais carnívoros, com poderosas garras e bico afiado, que não comem suas vítimas, apenas as capturam - as presas são catalogadas e transportadas para uma área distante, de características naturais parecidas.
    Sete gaviões e cinco falcões (que alcançam, como um carro de F1, 300 quilômetros por hora) são treinados por falcoeiros do Centro de Preservação de Aves de Rapina, empresa particular baiana que ganhou a licitação para prestar o serviço em 2013. Nos últimos anos, aeroportos de cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre já contrataram trabalhos semelhantes, também com sucesso. Próximo de mangues e da Baía de Guanabara, as pistas de nosso movimentado aeroporto atraem bichos de toda sorte. Isso sem contar os lixões clandestinos no entorno, que também são foco de animais. Ou seja, no Rio a tarefa é redobrada. Contamos com eles.
(Daniela Pessoa, Veja Rio, 4 de junho de 2014.)

Marque a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase abaixo.
___________animais foi devolvida_____liberdade que haviam perdido quando ______ equipe da Infraero os capturara.

Alternativas
Comentários
  • Àqueles animais foi devolvida a liberdade que haviam perdido quando a equipe da Infraero os capturara.

    Devolver = VTDI ( quem devolve, devolve algo (a liberdade) a alguém (aos animais).

     

    na ordem direta ficaria: foi devolvida a (prep.) liberdade àqueles (prep.+ art.) animais que... 

                                                                                                                 

  • GABARITO B

     

    ÀQUELES animais foi devolvida A liberdade que haviam perdido quando A equipe da Infraero os capturara.

    Foi devolvida (OD - o quê?) a liberdade (OI - a quem?) àqueles animais

    que haviam perdido quando a equipe da Infraero os capturara.


ID
1747543
Banca
BIO-RIO
Órgão
Prefeitura de Mesquita - RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                          Será que sou bobo?

                                                                                Walcyr Carrasco

      Ando perdido em uma selva de palavras. Existem termos destinados a dar a impressão de que algo não é exatamente o que é. Ou para botar verniz sobre uma atividade banal. Já estão, sim, incorporados no vocabulário. Servem para dar uma impressão enganosa. E também para ajudar as pessoas a parecer inteligentes e chiques porque parecem difíceis. Resolvi desvendar algumas dessas armadilhas verbais.

      Seminovo — Já não se fala em carro usado, mas em seminovo. Vendedores adorarn. O termo sugere que o carro não é tão velho assim, mesmo que se trate de uma Brasília sem motor. Ou que o câmbio saia na mão do comprador logo depois da primeira curva. E pura técnica de vendas. Vou guardá- lo para elogiar uma amiga que fez plástica. Talvez ela adore ouvir que está “seminova". Mas talvez...

      Sale — É a boa e velha liquidação. As lojas dos shoppings devem achar liquidação muito chula. Anunciam em inglês. Sale quer dizer que o estoque encalhou. A grife está liquidando, sim! Não se envergonhe de pedir mais descontos. Pode ser que não seja chique, mas aproveite.

      Loft — Quando o loft surgiu, nos Estados Unidos, era uma moradia instalada em antigos galpões industriais. Sempre enorme e sem paredes divisórias. Vejo anúncios de lofts a torto e a direito. A maioria corresponde a um antigo conjugado. Só não tem paredes, para lembrar seu similar americano. É preciso ser compreensivo. Qualquer um prefere dizer que está morando em um loft a dizer em uma quitinete de luxo.

      Cult — Não aguento mais ouvir falar que alguma porcaria é cult. O cult é o brega que ganhou status. O negócio é o seguinte: um bando de intelectuais adora assistir a filmes de terceira, programas de televisão populares e afins. Mas um intelectual não pode revelar que gosta de algo considerado brega. Então diz que é cult. Assim, se pode divertir com bobagens, como qualquer ser humano normal, sem deixar de parecer inteligente. Como conceito, próximo do cult está o trash. E o lixo elogiado. Trash é muito usado para filmes de terror. Um candidato a intelectual jamais confessa que não perde um episódio da série Sexta-Feira 13, por exemplo. Ergue o nariz e diz que é trash. Depois, agarra um saquinho de pipoca, senta na primeira fila e grita a cada vez que o Jason ergue o machado.

      Workshop — E uma espécie de curso intensivo. Existem os bons. Mas o termo se presta a muita empulhação. Pois, ao contrário dos cursos, no workshop ninguém tem a obrigação de aprender alguma coisa específica. Basta participar. Muitas vezes botam um sujeito famoso para dar palestras durante dois dias seguidos. Há alunos que chegam a roncar na sala. Depois fazem bonito dizendo que participaram de um workshop com fulano ou beltrano. A palavra é imponente, não é?

      Releitura — Ninguém, no meio artístico ou gastronômico, consegue sobreviver sem usar essa palavra. Está em moda. Fala-se em releitura de tudo: de músicas, de receitas, de livros. Em culinária, releitura serve para falar de alguém que achou uma receita antiga e lhe deu um toque pessoal. Críticos culinários e donos de restaurantes badalados adoram falar em cardápios com releitura disso e daquilo. Ora, um cozinheiro não bota seu tempero até na feijoada? Isso é releitura? Então minha avó fazia releitura e não sabia, coitada. O caso fica mais complicado em outras áreas. Fazer uma releitura de uma história não é disfarçar falta de ideia? Claro que existem casos e casos. Mas que releitura serve para disfarçar cópia e plágio, serve. Seria mais honesto dizer “adaptado de..." ou “inspirado em...", como faziam antes.

      Daria para escrever um livro inteiro a respeito. Fico arrepiado quando alguém vem com uma conversa abarrotada de termos como esses. Parece que vão me passar a perna. Ou a culpa é minha, e não sou capaz de entender a profundidade da conversa. Nessas horas, fico pensando: será que sou bobo? Ou tem gente esperta demais?

(CARRASCO, Walcyr. In: SILVA, Carmem Lucia da & SILVA, Nilson Joaquim da. (orgs.) Lições de Gramática para quem gosta de Literatura. São Paulo: Panda Books, 2007. p. 77-79.)

As classes gramaticais das palavras grifadas foram corretamente identificadas em quase todas as alternativas, EXCETO EM UMA. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • "QUANDO" é uma CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA TEMPORAL. 

  • Quando é conjunção subordinativa adverbial temporal

    preposição acidental é quando vc tem o verbo ter e haver + que + infinitivo.

    Ex: Tenho que reler o livro. O que é uma preposição acidental, perceba que antes tem o verbo TER e após tem o verbo no infinitivo, Macete substitui o que por DE . Tenho de reler o livro. Tendo sentido é preposição acidental.

    Fé na missão!!!

  • artigos definidos : o,a,os,as

    artigo indefinido : um, uma, uns, umas.

  • Abarrotada no contexto da alternativa E é adjetivo: ...conversa abarrotada.

  • Gabarito: Letra C

    Fico - verbo

    arrepiado - adjetivo

    quando - conjunção subordinativa temporal

    alguém - pronome indefinido

    vem - verbo

    com - preposição

    uma - artigo indefinido

    conversa - substantivo

    abarrotada - adjetivo

    de - preposição

    termos - substantivo

    como - conjunção subordinativa comparativa

    esses - Pronome demonstrativo 

  • quando é um adv

    aborratada um adj

    termos subs

     

  • Significado de Quando

    adv.Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.Em qual época: quando partiram?adv.rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.conj.[Gramática] Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.conj.[Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.conj.prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.conj.[Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.conj.conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.loc. conj.Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.loc. conj.Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.(Etm. do latim: quando)

    Sinônimos de Quando

    Quando é sinônimo de: enquanto, caso, acaso, se, embora, posto que

    Definição de Quando

    Classe gramatical: advérbio, conjunção e pronome relativo
    Separação das sílabas: quan-do

     

    fonte:https://www.dicio.com.br/quando/

  • alguém explica como abarrotada pode ser verbo?


  • Cara, estudar p concurso é dureza; tantas horas dedicadas aos estudos, renuncias feitas em nome da aprovação e aí vem um incompetente de examinador p abalar tudo; como é q ABARROTADA é verbo? Quem puder me explicar, me chame, por favor.

  • Todos os particípios passados são adjetivos desde que usados em frases predicativas, ou seja, com verbo copulativo (ser, estar, ficar parecer, permanecer, tornar-se, revelar-se,..).
  • abarrotada verbo?


ID
1756075
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                A CHAVE

                    Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo

                                                                                                                   IVAN MARTINS

     Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou. O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.

      Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.

      Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.

      Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.

      O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.

      [...]

      Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.

      Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.

      [...]

      A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.

      Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.

      Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.

Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • tem algo errado aí!

    a letra C) que deveria ser a resposta.

  • "Reciproca" na questão é verbo e, por seguinte, paroxítona terminada em a (não acentuada).

  • Que eu saiba todas proparoxítonas da língua portuguesa são acentuadas!

    Regras de Acentuação Gráfica

      Baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s". Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.

    Proparoxítonas

    Sílaba tônica: antepenúltima

    As proparoxítonas são todas acentuadas graficamente. 

    Exemplos:

    trágico, patico, árvore


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php 


  • Na verdade, tem alguma coisa errada nessa questão. Vejo muitas alternativas corretas, observe:

    a)“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período. - INCORRETA - quem oferece, oferece algo, a chave é Objeto Direto.

    b)“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente. - CORRETA (GABARITO)- Para saber o sujeito pergunte "Quem?" ao verbo: Quem oferece a chave? resposta: Quem está pronto, ou seja, quem exerce a função de sujeito.
    c)“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”. - CORRETA (todas as proparoxítonas são acentuadas)

    d)todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos. - CORRETA. ( “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”) - todos os verbos sublinhados são OD, não exigem preposição, logo, todos os As são artigos femininos.

    e)“verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade. - INCORRETA (advérbio de afirmação: sim, realmente, certamente, verdadeiramente, etc.)

  • Julio Oliveira, acredito que vc está equivocado, pois na dúvida, é só jogar no google pra ver - lá mostra que recíproca é acentuada, inclusive.

  • Errei por não saber que "reciproca" também pode ser verbo. 

    1. Reciprocar: Trocar, dar e receber em troca.

    Exemplo: Ouvi, compreendi, e aceitei, sem reciprocar.


    eu reciproco
    tu reciprocas
    ele reciproca
    nós reciprocamos
    vós reciprocais
    eles reciprocam


  • "...quem a deseja..." esse 'a' não é artigo

  • O a de deseja é pronome. Deseja a chave, a deseja.

  • A palavra ''reciproca'' é , na verdade, o advérbio ''reciprocamente'' em sua forma reduzida. É uma mera questão estilística do autor, pois fica subentendido.

  • “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”

    Em relação a letra d, que diz: todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos, parte da frase que diz "a sua" creio que o "a" seja um pronome oblíquo que retoma a palavra chave. Me corrija, por favor, se houver algum engano.  


  • Muita atenção, gente! em "quem deseja" este A não é artigo feminino. É pronome. Não se diz "quem deseja ela" (ela=chave), e sim "quem a deseja".

  • ARTIGO VS PRONOME OBLÍQUO ÁTONO: O pronome atua complementando o verbo. EX.: Eu os convidei; 

     "aceita a chave quem a deseja"

  • questao muito boa.

  • GABARITO É LETRA (B)

  • Compreendi q a letra c não seja a resposta pq no caso em questão a palavra "reciproca" é o verbo, paroxítona terminada em "a". Porém a letra b tb não dveria estar incorreta? Pois o sujeito da primeira fase por exemplo é "Quem está pronto" e não somente o "quem".

  • A) Chave = OD;

     

    B) Correto! Quem oferece a chave? Quem está pronto; Quem aceita a chave? Quem a deseja; Ambos os "quem" exercem função de sujeito nas orações em que se inserem;

     

    C) Recriproca - Sem acento agudo - é um verbo (3ª pessoa do presente do indicativo). Note que no período apresentado, uns oferecem a chave e outros aceitam a chave, há uma relação de reciprocidade entre os que oferecem e os que aceitam. Eles reciprocam. Não estamos trantando de substantivo feminino proparoxítona "recíproca";

     

    D) "quem A deseja". O "a" é pronome e está inteligado à palavra "chave";

     

    E) Verdadeiramente é advérbio de afirmação.

  • Questão boa demais, errei, suspeitei da alternativa B, mas não analisei direito e estava pensando que o sujeito era indeterminado. Como nunca tinha visto "reciproco" como verbo fui certo de que se tratava de uma proparoxítona, quando na verdade é um paroxítona.

  • Eu já tinha escolhido a B, porém, ao ver a palavra reciproca numca imaginaria que existia um verbo assim.

  • MALDOSA !!!! rs

  • Professor Artenildo melhorou bastante nas explicações. Antes lia e dava a resposta sem explicar nada, agora explica tudo mastigadinho. Parabéns! To gostando muito.

  • Verbo reciprocar..

  • Caí na pegadinha da questão. Já tinha marcado a B mas pensei "impossível a C estar errada". Isso que dá sair respondendo sem prestar atenção... bem, melhor errar aqui do que no concurso rs

  • Mas ó Q?!?!?!

  • reciPROca????

    tá de sacanagem com a minha face!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lembrando que a palvra "quem" pode ser substituída pelo pronome "ele" fazendo àquela pergunta clássica ao verbo vc vai notar que " ele " É o sujeito das orações.

  • A questão é que não é comum a utilização da palavra reciproca (verbo). O comum é recíproca (substantivo).

  • Verbo reciprocar?? what?

  • Até agora estou sem entender!! Essa ALTERNATIVA tá correta!!

    “reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.

  • Recíproca ??? ! Não entendi kkkkkkkkkkkk

  • Reciprocar...

    Negócio é reciprocar esta banca.

    Que dureza.

  • Gabarito B

    Recíproca (c/ acento) é substantivo feminino = reciprocidade.

    Reciproca (s/ acento) é verbo = trocar mutuamente; permutar.

  • Pois eu morreria sem saber da existência do verbo RECIPROCAR.

  • Se "quem" está na oração subordinada, e a oração subordinada está dentro da principal, como sujeito, então "quem" também não pertence à principal? "Quem" está contido na oração subordinada, que está contida na oração principal, logo, "quem" está contido também na principal, e, aí, não é sujeito. Então a "b" estaria inválida, errada.

  • Banca larápia

  • Tem cada questão que faz o candidato passar raiva...

  • banca do djanho

  • Justificativas

    a) Errada. Chave é objeto direto nas suas duas ocorrências

    b) Correta. Embora de uso menos comum, os pronomes relativos podem exercer função de sujeito. No caso, agem como pronomes substantivos pois substituem substantivos e ocupam a função do sujeito

    c) Errada. Nesse caso, a palavra é verbo, não devendo ser acentuada.

    d) Errada. Há "a" que é pronome oblíquo átono, agindo como objeto direto do verbo ao qual se refere.

    e) Errada. Advérbio de modo.

  • o certo não seria dizer que "QUEM" é o núcleo do sujeito??? existe uma pequena diferença, tendo em vista que núcleo de sujeito é preposicionado e o sujeito em si não é
  • Já estava tudo certo pra marcar a B, mas quando li a C pensei "questão sobre proparoxítona não tem como errar" e fui seca nela kkkkkkk Jesus, tenha misericórdia

  • artigos femininos kkkkkkkk

  • Recíproca = Adjetivo

    Reciproca = verbo

  • Eu resolvi por eliminação! confesso que não fiquei tão seguro na alternativa "b", porém eu sabia que as demais estavam erradas!

    A letra "c", que foi um entrave para a maioria, não a vi a dessa forma, pois ao longo dessa jornada aprendi uma coisa:

    As proparoxítonas quando não são acentuadas mudam de classe de palavras, geralmente serão verbos!!!!

    Exemplo:

    Médico (substantivo)

    Medico ( forma verbal da primeira pessoa do presente do indicativo)

  • Essa foi a questão mais bem elaborada até agora. Quando li e reli o texto e percebi que reciproca era um verbo, tudo clareou. Excelente questão.


ID
1768375
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Arquimedes, o bom repórter

      Faz parte do meu ofício inventar. Mentir, sem qualquer consideração teológica. Preencher as páginas em branco, esforçando-me por criar heróis mesquinhos e sublimes. Um ofício que se funde com as adversidades do cotidiano e que, pautado por uma estética insubordinada, comporta todas as escalas morais, afugenta os ideários uniformizadores.

      A literatura brota de todos os homens, de todas as épocas. Sua ambígua natureza determina que os escritores integrem uma raça fadada a exceder-se. Seus membros, como uma seita, vivem na franja e no âmago da realidade, que constrange e ilumina ao mesmo tempo. E sem a qual a criação fenece. A arte dos escritores arregimenta a sucata e o sublime, o que se oxida em meio aos horrores, o que se regenera sob o impulso dos suspiros de amor. Apalpa a matéria secreta que sangra e aloja-se nos porões da alma.

      Há muito sei que a escrita não poupa o escritor. E que, ao ser um martírio diário, coloca-o a serviço do real. E enquanto este mero exercício de acumular palavras, de dar-lhes sentido, for um ato de fé no humano, a literatura seguirá sendo protagonista do enigma que envolve vida e morte. Uma arte que geme, emite sinais, desenha signos, e que constitui uma salvaguarda civilizadora perante a barbárie. Em cujas páginas batalha-se pelo provável entendimento entre seres e situações intoleráveis. Como se por meio de certos recursos estéticos fosse possível conciliar antagonismos, praticar a tolerância, ativar sentimentos, testar os limites da linguagem e da ambiguidade da solidão humana. Salvar, enfim, os seres trágicos que somos.

    Não sei ser outra coisa que escritora. Já pelas manhãs, enquanto crio, apalpo emoções benfazejas, sentimentos instáveis, a substância sob o abrigo do sinistro e da esperança. Tudo o que a realidade abusiva refuta. É mister, contudo, combater os expurgos estéticos para narrara história jamais contada.

      A criação literária, porém, que se faz à sombra da comunidade humana, aproximou-me sempre daqueles cujas experiências pessoais eram vizinhas no ato de escrever. Por isso, desde a infância, senti-me irmanada aos jornalistas no uso das palavras e na maneira de captar o mundo. E a tal ponto vinculada aos jornais que nos vinham a casa, já pelas manhãs, que disputava com o pai o privilégio de lê-los antes dele. De aproximar-me destas páginas vivazes que, arrancando-me da sonolência, proclamavam que a vida despertara antes de mim. O drama humano não tinha instante para começar, precedera-me há horas, há milênios.

PINON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record,2008,p.81-82,fragmento.

“vinculado aos jornais que nos vinham A casa, já pelas manhãs"

A respeito do vocábulo em caixa alta no trecho transcrito, pode-se afirmar que está grafado: 

Alternativas
Comentários
  • Não Se Acentua o [a] Antes de Casa quando esta tiver o sentido de"lar, domicílio, morada", portanto, A sua própria casa não “merece” artigo definido. Se você vem de casa ou se você ficou em casa, só pode ser a sua própria casa:

    ●Chegou cedo a casa (lar).

    ●Chegavam a casa(lar)quase sempre à tardinha.

    ●De regresso a casa(lar)fui recebido em festa.

    ●Fui a casa(lar)apanhar os documentos do carro.

    Mas Atenção:Se a palavra casa vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva (termo modificador), use a crase:

    ●Chegou cedo à casa da patroa.

    ●Fiz uma visita à casade meus avós.

    ●Fui à casade meu colega.

    Acentua-se qualquer outra casa quando esta tiver o sentido de prédio, edifício, estabelecimento comercial ou hospitalar, dinastia, ou quando se refere a qualquer instituição ou sociedade, enfim quando casa não significa lar, domicílio:

    ●O presidente americano regressou à Casa Branca.

    ●Chegou à casa dos sessenta esbelto.

    ●Fui à Casa dos Quadros comprar um presente.

    ●O príncipe pertencia à casa de Bragança.


    Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2253925

  • Preposição é a palavra invariável que liga duas palavras, estabelecendo entre elas uma relação de dependência.  A preposição "A" no exercício possui valor semântico e sintático de lugar, exemplo: Preciso ir a Barcelona.

    Existem outros valores para preposição, veja: Conformidade, destino, distancia, instrumento, lugar, meio, continuidade, quantidade,sequencia, tempo.
  • Não tem crase nas palavras:

                   casa - sem qualificativo, no sentido de lar -  (Voltarei cedo a casa)

                    Terra - No sentido que se opõe "estar a bordo"  (O navio regressou a terra)



  • Só se usa Crase quando a palavra CASA vier determinada, por ex: Cheguei a casa hoje (não tem crase), cheguei à casa de meus pais (tem crase, pois está determinado onde é a casa).

    A mesma regra é utilizada nas palavras DISTÂNCIA e TERRA.

  • Bizu: vale lembrar que só a acentuação depois do verbo, portanto n é resultado de crase

    C- (CORRETA) corretamente, pois não é resultado de crase, mas apenas preposição, porquanto não se usa artigo antes do vocábulo “casa" no sentido de “lar", domicílio": no texto, a casa é da enunciadora.

    Espero ter ajudado! bons estudos.

  • Temos também que prestar atenção em um detalhe que quase ninguém notou, que é a autoria do texto ou seja foi escrito por uma imortal da academia brasileira de letras que tem "o poder" de brincar com as palavras e a escrita e este foi um joguete usado por ela e aproveitado pela banca no qual a autora usou de seu "poder"  para escrever desta forma. Portanto levando em consideração que a banca não discordaria da autora em dizer que a mesma escreveu errado a resposta mais sensata a se marcar seria a letra C.

  • Uma excelente questão que requer atenção, embora a questão C seja a correta, vale lembrar que não se utiliza artigo antes de lar no sentido de moradia, "quando não houver um determinante". 

  • Concordo com o Ítalo Magalhães

  • c) corretamente, pois não é resultado de crase, mas apenas preposição, porquanto não se usa artigo antes do vocábulo “casa" no sentido de “lar", domicílio": no texto, a casa é da enunciadora.

     

    LETRA C – A meu ver, a justificativa da questão está errada.

     

    Trata-se de caso especial de crase:

     

    Antes da palavra casa, terra e distância (se houver adjunto adnominal, só haverá crase se houver especificador). Ou seja, se elas vierem especificadas.

     

    Ex.: Voltou a casa ;       Voltou à casa dos pais.

     

    A palavra casa só aceita crase se vier especificada.

     

    FONTE: PROFESSORA FLÁVIA RITA

     

     

  • Letra C


ID
1780555
Banca
UEM
Órgão
UEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       

                              Texto 1

                    Agricultura digital, você sabe o que é?

                                                                              (Bianca Zadrozny) 

1 O uso de tecnologias de agricultura de precisão – como GPS, monitores de colheita, equipamentos para aplicação variada de sementes, água e fertilizantes – é algo cada vez mais comum no País. Além de sua utilidade direta em permitir a automação e o controle mais preciso das operações no campo, esse tipo de tecnologia tem outro efeito, talvez ainda mais importante: a geração de dados precisos sobre cada operação realizada desde o plantio até a colheita, em cada ponto de uma propriedade rural.  

2 Com a maior disponibilidade de acesso à Internet em áreas rurais do Brasil, esses dados começam a ser transmitidos automaticamente dos equipamentos até a nuvem, ou seja, computadores acessíveis pelos agricultores remotamente por meio de websites conhecidos como portais de telemetria. Esses portais permitem o acompanhamento remoto das operações no campo, geralmente com a visualização dos valores medidos e da localização de equipamentos na forma de mapas. Outras fontes de informação, como imagens e medições feitas por câmeras e sensores em satélites, no solo, ou em veículos aéreos não tripulados (VANTs), além de dados meteorológicos locais, começam também a ser utilizadas e visualizadas nesse tipo de portal.

3 A coleta e a integração de todos esses dados, aliadas a técnicas avançadas de análise de dados e modelagem computacional, torna possível a criação de modelos cada vez mais detalhados e capazes de simular com exatidão o que acontece no campo. Essas simulações, sendo executadas na nuvem, podem ser utilizadas para gerar automaticamente diversos tipos de recomendações que vão desde a seleção das sementes, criação de mapas de aplicação e irrigação a taxas variadas até a determinação do momento mais adequado para a colheita. A promessa é que essa “agricultura digital" aumente a produtividade agrícola e, ao mesmo tempo, diminua o uso de água e de fertilizantes, evitando desperdícios.  

4 Um exemplo de sucesso da agricultura digital foi uma parceria da IBM Research com a Vinícola E & J Gallo, na Califórnia (EUA), a maior exportadora de vinhos californianos. Os produtores notaram que a irrigação e a fertilização uniformes não produziam uvas de boa qualidade por causa das características variadas do solo. Por meio do uso de sensores de umidade, temperatura e radiação, além de imagens de satélite, foi desenvolvido um sistema para fazer recomendações em tempo real para cada planta, diretamente controlando as linhas de irrigação e fertilização por gotejamento. O resultado do uso desse sistema integrado foi um aumento de 23% na produção de uvas com uma redução de 20% no uso de água, sem comprometimento da qualidade das uvas.

5 Estima-se que a agricultura digital possa trazer benefícios similares para diversas outras culturas. A Federação dos Agricultores Norte-Americanos prevê um aumento médio de 13% na produtividade e na redução de 15% dos custos. Gigantes do ramo, como Monsanto, John Deere & Co., Dupont e BASF, já perceberam o potencial da agricultura digital e estão investindo pesadamente nesse tipo de solução como forma de agregar valor aos seus produtos e serviços.  

6 Fabricantes de equipamentos agrícolas têm certa vantagem por terem acesso direto aos dados gerados por seus equipamentos. Por outro lado, os produtores de sementes e fertilizantes têm um grande incentivo de fazer que seus produtos tragam bons resultados ao agricultor, através de recomendações mais adequadas às necessidades dele e, por isso, muitas vezes oferecem recomendações em troca de dados. Dessa forma, eles passam a ter acesso a dados de inúmeras fazendas, o que dá ainda mais subsídio aos seus sistemas de recomendação.

7 Percebendo o valor dos dados e preocupadas com a sua privacidade, as cooperativas e associações de agricultores nos EUA, como a Iowa Farm Bureau e a Flint River Partnership, estão começando a discutir o assunto, tentando influenciar as regulamentações sobre uso dos dados agrícolas por terceiros, além de desenvolver suas próprias soluções de agricultura digital. Nesse cenário, também surgem empresas especializadas somente em agricultura digital que oferecem serviços aos agricultores, desde a coleta de dados usando VANTs até previsões meteorológicas mais precisas e adequadas às suas necessidades.  

8 A agricultura digital é uma nova maneira de olhar para o negócio no campo em fazendas de todos os tamanhos, desde as das grandes empresas até a do pequeno produtor. A revisão da automatização de processos por meio de tecnologias cada vez mais acessíveis a todos melhora a produtividade e reduz desperdícios, agregando mais valor ao produto final.  

Texto adaptado de <http://revistagloborural.globo.com/Tecnologia-no-Campo/noticia/2015/09/o-nascimento-da-agricultura-digital.html> . Acessado em 12 de outubro de 2015. 


No trecho “A coleta e a integração de todos esses dados, aliadas a técnicas avançadas de análise de dados e modelagem computacional, torna possível a criação de modelos cada vez mais detalhados e capazes de simular com exatidão o que acontece no campo.” (terceiro parágrafo do texto 1), as quatro ocorrências de “a”, respectivamente, são

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O último a é artigo uma vez que se fosse preposição seria craseado

  • artigo, artigo, preposição e artigo.  

     

    as criaçoes (flexão)

  •  e)

    artigo, artigo, preposição e artigo.  

     

  • Pergunta "o que" ése o a estiver na resposta e Artigo

    Pergunta "a que ou a quem" se o a estiver na resposta e Preposição.

  • Pra mim é letra A.

     

    A segunda ocorrência é preposição obrigatória exigida pelo verbo aliar.

     

    Quem alia, alia a

     

    Tanto que não há crase devido a palavra seguinte estar no plural.

     

    Lista de Verbos que exigem a preposição A:

     

    http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/2830980

  • Não entendi alguém explica?

  • "torna possível a criação de modelos". Esse 'a' nao seria preposicao ?

  • GABARITO E

    sobre o terceiro "a"

    Preposição "a" sem crase antes de substantivos no plural 

    ex: a suposições

    O fato levou a suposições precipitadas

  • Artigo: sofre variação.

    O terceiro "a", caso fosse artigo, não deveria estar no singular. 

  • Vou chorar, 9 questões de artigo que erro seguidamente!

  • Tentei colocar o com no terceiro a, como a oração continuou lógica, então é preposição.

     

    Um guerreiro não tenta parecer; ele é.

    Paulo Coelho

  • Não entendi o porquê do ultimo "a" ser artigo 

    "torna possível a/torna possivel o

    Agora, "torna possível ao" é uma construção estranha.

    E caso fosse realmente um artigo, não teria que ser: "torna possivel á (a+a) criação"...?

     

  • Esse é o melhor vídeo sobre o assunto: https://www.youtube.com/watch?v=Lwh2wNySvjE

  • Dinofauro Fofado, o último "a" é artigo porque o substantivo "criação" assim o exige.

  • o A como Artigo é uma uma palavra invariável em gênero e numero que,posta antes de um substantivo o determina.

    __A COLETA,A INTEGRAÇÃO,A CRIAÇÃO__

    como preposição, o *A* é uma palavra invariável que liga dois termos de uma frase e mostra a dependência existente entre ambos.

    __ALIADAS A TÉCNICAS__

    nesse caso sem a preposição A,ficaria meio sem sentido,porque seria "aliadas técnicas"...ficaria incorreto!!!


ID
1783111
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    O QUE DIZEM AS CAMISETAS

                                                                                     Carlos Drummond de Andrade 

1º       Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com uma que não tenha nada escrito.

2º       – Que é que ele está anunciando? – Indagou o cabo eleitoral, ___________, – Será que faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!

3º       – O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.

4º       – Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro.  

5º       A discussão ia rolar, quando apareceu Christiane Torloni, pedestre, ostentando bem visível, no peito, o nome de Eduardo Mascarenhas. Todos ficaram deslumbrados.

6º       – Nessa eu votaria até para presidente. Da República, do Banco Central, da ONU, de qualquer troço – exclamou outro.

7º       – Ela não é candidata.

8º       – E precisa?

9º       Ficou patente que as pessoas reparam mais no rosto do que na inscrição, embora a falta de inscrição provoque a idéia de que falta alguma coisa – a identidade, o nariz, sei lá.

10       Vi na rua Sete de Setembro um homem que trazia a inscrição “Guiné-pipi” na frente e nas costas. 

11       – Candidato a vereador? – Perguntei. – De que partido?

12       – Não senhor. Erva contra reumatismo. Quer experimentar? É um porrete.

13       – Obrigado, amigo. O dr. Nava já cuida do meu.

14       – Mas qualquer problema, o senhor não tenha cerimônia. É só dizer, que eu falo com os colegas, conforme o caso. Ou o senhor mesmo fala, se encontrar com um deles.

15       – E como é que eu vou saber?

16       – Pela camiseta, é claro. Tem o Cipó- Azougue, que é balaço contra eczema, aliás, pessoalmente, é um cara ótimo. O Beldroega (faz pouco ele passou por aqui) toma conta do fígado e depura o sangue. Do Sete-Folhas, que é até meu vizinho, vejo que o senhor não carece, pois é para emagrecer. Agora, convém não esquecer o Boldo. Lá um dia a gente tem uma ressaca, e o Boldo resolve.

17       Vi que as camisetas da medicina natural são numerosas, mas as de uísques, vinhos alemães, motos, motéis, cigarros, antigripais, cursinhos, judô, budismo, loteria, jogo de búzios, etc. não fazem por menos. Hoje em dia não há produto que não tenha, além dos comunicadores remunerados, outros absolutamente gratuitos, e estes são maioria. Todo mundo anuncia alguma coisa, e a camiseta é o cartaz na pele. Sendo de notar que há tendência para anunciar até no bumbum. Mas este é um ramo ainda experimental (...).  

18       Quis empreender pesquisa de campo no domínio das inscrições no anverso e no reverso do vestuário. _________ porque teria de elaborar um código de classificação muito complexo, tamanha a variedade de interesses humanos que se refletem numa etiqueta comercial, industrial, política, esportiva, religiosa, onírica. Hoje em dia a camiseta serve para tudo, até (não principalmente) para vestir. E acompanha também a veloz deterioração das coisas, sinal de finitude hoje mais visível do que nunca. _______, como as coisas acabam cada vez mais depressa! Não há mais condições para gravar palavras eternas em muros de catedral. Hoje estampam-se recados em camisetas descartáveis. Como esta crônica.

                                                     Moça deitada na grama. Rio de Janeiro, Record, 1987. p. 38-40.  

Analise as afirmativas e marque (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas e, em seguida, assinale a sequência correta de cima para baixo:

( ) É só dizer, que eu falo – pronome relativo.

( ) Estes são maioria – pronome demonstrativo.

( ) Anuncia alguma coisa – pronome indefinido.

( ) Ponderou um senhor moderado – artigo definido.

( ) Outros absolutamente gratuitos – substantivo. 

Quais afirmativas estão corretas?  


Alternativas
Comentários
  • Gab: A. Mas Alguém explica o porquê deste QUE ser pronome relativo? É só dizer, QUE eu falo.

  • essa era minha pergunta também!!! Cadê professores para nos ajudar? 

  • São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. Introduzem as orações subordinadas adjetivas.

    É só dizer, que eu falo.

    O "que", da frase, introduz relação com "é só dizer".

     

  • Será que esse "que" é pronome relativo por causa da vírgula que vem antes dele? Pois caso contrário não seria, pois antes dele tem um verbo, e pronome relativo substitui um nome. Se algum professor puder explicar se é por causa da vírgula ou não agradeço !!

     

     

  • Falei com um professor de lingua portuguesa, segundo ele esse gabarito está errado. Pois esse "que" não será em nunhuma hipótese um pronome relativo. Ele é uma Conjunção subordinativa adverbial consecutiva

  • Um conteúdo tão explorado em prova como esse deveria colocar alguma aula tirando as dúvidas de todos nessa questão.

  • Esse ( QUE ) aí nunca foi pronome relativo, com certeza houve recurso dessa questão. 

  • Não há como esse "que" ser um pronome relativo, pois o pronome relativo se refere a um substantivo ou pronome que o anteceda, antes dele não há nenhum deles. 

  • Meio errada essa questão, não é mesmo?

  • Questãozinha lixosa.

  • (V) É só dizer, que eu falo – pronome relativo.* ( Indiquei para comentário, acho que é conj. int. ) 



    (VEstes são maioria – pronome demonstrativo. 



    (V) Anuncia alguma coisa – pronome indefinido. 



    (F) Ponderou um senhor moderado – artigo INdefinido. 



    (F) Outros absolutamente gratuitos – substantivo. ( Adjetivo )

     

  • QUE pronome relativo? Não mesmo. Conj. integrante.


ID
1786387
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Descalvado - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a crônica “Ser Tudo", de Walcyr Carrasco, para responder à questão.

      Ao entrar na sala de um amigo, observo uma luminária idêntica a um chifre. Ele a exibe, orgulhoso.

      – Phillipe Starck1 . Só existem três no Brasil.

      Atarraxo um sorriso de admiração. Como dizer que parece o despojo2 de uma fantasia de Carnaval? Entusiasmado, ele aconselha:

      – Na loja havia uma cadeira de couro de vaca incrível, assinada. Você precisa comprar.

      – Mas não preciso de mais uma cadeira.

      – É uma oportunidade única, e você vai jogar fora?

      Suspiro. É impressionante como as pessoas dão valor a grifes. Há bastante tempo vi uma linda carteira Louis Vuitton com desenho quadriculado. Fui verificar. Meus documentos não cabiam. O vendedor explicou:

      – É que os documentos europeus são de tamanho menor. Os nossos ficam sobrando. Agradeci e ia sair da loja. Um amigo que me acompanhava se escandalizou.

      – Não vai levar? – Onde vou botar minha identidade?

      – Mas, quando você abrir a carteira, todo mundo vai notar. É chique.

      Sou do tipo que só compra quando gosta e espanto-me quando vejo as pessoas se digladiando para ser elegantes.

      É só observar a mania de conhecer vinhos. Se parte das pessoas se dedicasse a estudar os gregos com o mesmo afinco com que decora rótulos, teríamos um país de filósofos. Guerra semelhante acontece entre os que se dizem conhecedores de charuto. O fato é que a maioria seria incapaz de distinguir um cubano de um cigarro de palha do sítio. Respeito os apreciadores das coisas boas da vida. Mas é terrível ver alguém bebendo e fumando só para parecer o que não é, nem precisa ser.

      Inventaram até uma expressão para dizer que alguma coisa é chique e imprescindível. Estava em uma famosa loja de roupas masculinas. A gerente conversava com um rapaz e comentou:

      – Seu sapato é tudo.

      O elogiado sorriu como se tivesse ganho a Mega-Sena.

      – Eu sei. É mesmo. Tudo.

      Como um sapato pode ser tudo?

      Falando assim, parece que estou me referindo aos ricos ou à classe média abastada. Coisa nenhuma. Muitas pessoas gastam o pouco que ganham para ter roupa com etiqueta. Quanto mais jovens, mais estritos3 : é preciso usar os tênis que todos usam, botar o jeans, a calça. Caso contrário, serão desdenhados como o patinho feio. Fico pensando: nessa ânsia por ser especiais, as pessoas tornam-se idênticas. Ser “tudo" acaba sendo um bom caminho para terminar em nada.

                                                                                       (VejaSP, 05.04.2000. Adaptado)

1. Phillipe Starck: designer francês

2. despojo: resto, sobra

3. estrito: rigoroso, exato

Considere o trecho reescrito a partir do texto.

O amigo, ___ quem o narrador fez uma visita, ao recebê-lo em sua casa, fez menção ___ uma nova luminária que enfeitava a sala. O narrador fingiu admiração, mas na verdade ficou indiferente ____ peça decorativa que, a seu ver, parecia restos de Carnaval.

Segundo a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas desse trecho devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    O amigo, _A_ quem ( Não coloca crase antes de pronome relativo "quem")


    fez menção _A__ uma nova (Não coloca crase antes de artigo indefinido)


    ficou indiferente _À_ peça (troca a palavra feminina por uma masculina, se ficar Ao coloca crase. EX: Fico indiferente AO mostruário)



  • Diante de pronome crase passa fome ( não há )

  • Gabarito C

    Basta ter atenção que a questão é resolvida por eliminação 

    Alternativa a) A palavra quem é indefinida (não há crase)

    Alternativa b) A palavra uma é indefinida (não há crase)

    Logo será alternativa C

    Bons estudos

  • 1- A quem, crase não há, pois é um pronome relativo e  é proibido.

    2-  A uma, artigo indefinido, crase não há.

    3- À peça, Crase há, pois INDIFERENTE  A QUE? exige preposição, e peça pede artigo, A PEÇA



  • Esse "a" de A QUEM, para mim, poder ser substituído por  àquele, não?

  • gab. C

    O amigo, ___ quem o narrador fez uma visita

    o narrador fez visita ao amigo. Coloca na ordem, não vai crase, nome masculino.

    diante de masculino a crase é pepino. 

  • Se você acertou as duas primeiras, pronto! Não precisa saber que a tercerira é com crase!

     

  • 1)Primeira coisa a fazer, é classificar o : que, quem... para chegar a conclusão se é ou não um PRONOME RELATIVO.

    TODOS os pronomes relativos, EXCETO o "QUAL"  não vem antecedido de crases.   (A)

     

    2)Não se usa crase antes de preposição.  (A)

     

    3)Ficou indiferente a quem ? VERBO TRANSTIVO INDIRETO (A).    (a)preposição + a peça(substantivo feminino) = (À)

     

    ALTERNATIVA (C) 

     

    3)

     

  • I - NÃO HÁ CRASE ANTES DOS PRONOMES RELATIVOS.
    II - Não há crase antes do artigo indefinido “um/uma”.
    III - indiferente a + a peça = à peça.

    GABARITO -> [C]


     

  •  

    Q675216  Q675340  Q566881     Q826501

     

    Devem influenciar   (VTD)   infraestrutura.      “A”    SÓ  é ARTIGO

     

    Pagamentos móveis têm chamado  (VTD)     A atenção.      A” SÓ é ARTIGO

     

     QUEM CHAMA, CHAMA ALGUMA COISA, OU ALGUÉM

     

    OBS.:  Uma fácil maneira de descobrir a existência do sinal indicativo de crase é substituindo a palavra feminina por uma masculina.

    Q397165

    AO CICLO...

    AO DESEVOLVIMENTO...

    Dá ao comércio

    - Pronome pessoal, não há crase.

    -  Preposição exigida pelo verbo "pertencer" + artigo antes de "imaginação". ---- *Macete do PORTÃO.

     

    Trocar a palavra seguinte por "portão".

    Se der "a" não tem crase, se der "ao" tem crase. Nesse caso, há crase.

     

     

     

    “represália  (vti)   à aliança” 

    “represália  ( ao aumento) --> LATIU TEM CRASE! 

    associada à  evolução da tecnologia

     

    vinculada  À possibilidade (subs. feminino) de diminuir.       VINCULADA A ALGUMA COISA

     

    Q559541 Q452381

     

    As empresas, em geral, visam (VTI)  à manutenção da força de trabalho.

    Os professores sempre VISAM À evolução dos alunos

     

    Q405421

    Quando não existia fotoxópi e recorriam (VTI)    à pistola

     

    Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é TRANSITIVO INDIRETO e exige a preposição “a”.

    - Muitos visavam ao cargo.


    - Ele visa ao poder.

     

     

     

     

     

     

                     VIDE  Q118445   Q51952  Q202664  Q766366

     

    Não tem crase antes de   VERBO      ( A PARTIR)

     

    Não usa a crase antes de ARTIGOS  indefinidos    (A UM)

     

    Não há crase antes de pronome  (A ELA)

     

    NÃO há crase antes de pronome demonstrativo     (A ESSE, A ESTA, A TAL)

      

    NÃO há crase antes de pronome INDEFINIDO    (A QUALQUER, A CADA, A TODA)

     

    Não há crase antes de palavra MASCULINA     A     PRAZO   =   O      PRAZO   

     

                          A FAVOR ,    A PROPÓSITO       =        O PROPÓSITO        A PRÓPRIA

     

    Não há crase diante de palavras no plural:        a   oligarquias locais,   A   nossaS      

     

    PALAVRAS REPETIDAS =       FRENTE   A     FRENTE          cara  a  cara.

                        Exceção: declarou guerra à guerra.   Declarou guerra ao partido.

  • Questão tranquila...

     

    Sertão brasil !

  • Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!



  • COMO ERRO MUITO CRASE,ENTÃO ESTOU USANDO "ESTRATEGIA", TBM PENSANDO QUE A CRASE SE REFERE A UM SUBSTANTIVO.

     

     

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

     

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

     

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

     

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

     

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

     

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

     

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

     

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

     

                                               >>> CRASE FACULTATIVA

     

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

    >>ATÉ DA PREPOSIÇÃO ATE À OU ATE A

     

    >> ATES DE : SUA,TUA,NOSSA,MINHA,NOSSA,VOSSA

    ___

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

     

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

     

                                      DIFERENTE CUIDADO

     

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

     

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

     

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

  • APRENDENDO CRASE SEM USAR UMA REGRA SEQUER!

    https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI&ab_channel=Prof.BrenoBlandy

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • O amigo, A (não pode crase antes de pronomes relativos) o narrador fez uma visita, ao recebê-lo em sua casa, fez menção A (não pode crase antes de artigos indefinidos nova luminária que enfeitava a sala. O narrador fingiu admiração, mas na verdade ficou indiferente À (indiferente a algo, a alguma coisa) peça decorativa que, a seu ver, parecia restos de Carnaval.

  • ANTES DE CUJO E QUEM NÃO HÁ CRASE

  • O amigo, A quem o narrador fez uma visita, ao recebê-lo em sua casa, fez menção A uma nova luminária que enfeitava a sala. O narrador fingiu admiração, mas na verdade ficou indiferente À peça decorativa que, a seu ver, parecia restos de Carnaval.

    _____________________________________________

     

    A quem

    Antes de “cujo”/”quem” NÃO há crase.

    Quem = pronome relativo.

    _______________________________

    A uma nova

    Uma é pronome indefinido e por isso NÃO há crase.

    _________________________________

    Indiferente À peça

    O verbo indiferente pede preposição e peça é uma palavra feminina. Preposição + Artigo = À

    GABARITO C 


ID
1786612
Banca
Prefeitura de Betim - MG
Órgão
Prefeitura de Betim - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Reflexões sobre a escassez da água

      Osvaldo Ferreira Valente (Engenheiro florestal, professor aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e especialista em hidrologia e manejo de pequenas bacias hidrográficas)

Publicação: 05/08/2015 04:00

     

   Tenho 48 anos de atividades pertinentes à produção de água. Tudo começou quando, em 1967, na antiga Universidade Rural do Estado de Minas Gerais, hoje UFV, tive a oportunidade de criar e lecionar a primeira disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas no Brasil para o curso de engenharia florestal. Num tempo em que a água, com exceção do semiárido, era abundante e classificada como bem livre e sem valor econômico, já foi uma aventura. A experiência acumulada carrega, entretanto, a angústia atual de ver o assunto sendo tratado com visão muito pouco fundamentada por conhecimentos científicos da hidrologia e do manejo de bacias hidrográficas. Mas quase sempre, quando um assunto entra na ordem do dia, aparece uma profusão de palpites e os que têm argumentos mais sólidos acabam sufocados pela pilha de soluções oportunistas, advindas dos “especialistas de plantão".

      Depois desses 48 anos, muitas coisas estão mudadas: nova legislação sobre recursos hídricos, a água sendo considerada um bem escasso e de valor econômico, as bacias hidrográficas sendo nomeadas como unidades básicas de produção e gestão da água, o surgimento dos comitês e das agências de bacias, muitas escolas oferecendo a disciplina de hidrologia e manejo de bacias hidrográficas e muito mais conhecimentos científicos acumulados. De onde vem, então, a minha angústia? Vem da percepção de que está faltando objetividade e embasamento científico e tecnológico (da hidrologia e do manejo de bacias) nos procedimentos propostos para combater a escassez.

      É uma temeridade, para a hidrologia de pequenas bacias, esperar que o reflorestamento ciliar seja sempre capaz de aumentar quantidade de água produzida por nascentes e córregos. Onde estão as pesquisas científicas que comprovam isso? Se as matas ciliares fossem suficientes, estaria muito fácil sanar a escassez. Outra temeridade é acreditar que o combate à falta de água está na dependência exclusiva dos reflorestamentos. O primeiro obstáculo a isso é que o aumento populacional, com ocupação intensa das superfícies das bacias, não permitirá mais aumentar substancialmente as áreas florestadas; o segundo obstáculo é que a ação positiva da floresta no aumento de quantidade de água, se implantada nos locais certos, só virá após 30 ou 40 anos. Até lá o seu efeito poderá ser o contrário. Dá para esperar? 

      Soluções objetivas e racionais para a crise atual englobam o abastecimento artificial de aquíferos subterrâneos por meio da construção de terraços, de caixas de infiltração e de barraginhas, no meio rural, e na assistência técnica aos produtores rurais, que ocupam e exploram as superfícies das bacias para que eles possam reter mais e mais as enxurradas. Também o meio urbano deve colaborar, coletando água de chuva para tarefas domésticas e industriais, construindo cisternas e valas de infiltração e mantendo o máximo possível de áreas permeáveis em seus domínios. Tudo planejado de acordo com as especificidades ambientais e com a capacitação dos envolvidos.

      Concluindo, é um erro concentrar as atenções somente no saneamento básico. É evidente a sua importância, mas ele depende da existência prévia de quantidade suficiente de água nos mananciais. Outro erro é pensar que a conservação de nascentes e córregos é uma operação a ser feita apenas nos seus entornos, com cercamento e reflorestamento das áreas isoladas. Nascentes e córregos são produtos do comportamento de todas as superfícies das pequenas bacias que, antes de estudos hidrológicos específicos, são potenciais áreas de recarga.

Disponível em http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2015/08/05/interna_opiniao,157381/reflexoessobre-a-escassez-de-agua.shtml Acesso em 04 set. 2015.

Considere o texto

O avanço rumo ___ um desenvolvimento sustentável depende de diversos fatores, entre os quais estão o estímulo ___ novas tecnologias e o compromisso ético de empresas que tenham como prioridade o respeito ___ causas ambientais.

 A sequência que completa adequadamente as lacunas é

Alternativas
Comentários
  • Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!

  • Wagner, esse seu macete é fenomenal, valeu meu brother.

  • Rsrssrrs...amei essa forma de ensinar wagner

  • Gabarito A

  • Wagner K...essa eu tive que copiar ...:)

  • Gabarito A, pois:

    antes de artigo indefinido não leva crase

    antes de plural, sendo o "a" no singular, nunca haverá crase.

    antes de plural, sendo o "a" no plural, sempre haverá crase.

  • Wagner, Parabéns! 

  • QUE HINO ESSES MANDAMENTOS/

  • Wagner, Parabéns!!!!! macete showwww!!!!!!

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1787968
Banca
IDECAN
Órgão
PRODEB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Juízes e advogados devem estudar neurociência

    A neurociência busca determinar como o cérebro afeta o comportamento, e o Direito se preocupa em regular o comportamento. Assim, é de se esperar que as descobertas dos neurocientistas tenham um peso cada vez maior nas leis. No Reino Unido, porém, existe uma enorme brecha entre os avanços dos laboratórios e o dia a dia dos tribunais. Não há fóruns de discussão para que cientistas e profissionais da Justiça explorem temas de interesse comum. Em países como o Brasil, não é diferente. E isso traz grandes consequências para a sociedade.
    Uma delas diz respeito à maioridade penal, que é de 10 anos no Reino Unido e de 18 no Brasil. A neurociência indica que os adolescentes não são indivíduos plenamente responsáveis, já que o cérebro continua a se desenvolver até a idade adulta. O córtex pré‐frontal, associado à tomada de decisão e ao controle de impulsos, é a última parte do cérebro que amadurece e isso só se completa ao redor dos 20 anos. É o que mostra o relatório Neurociência e a Lei, fruto de um grupo de trabalho que coordenei e publicado recentemente pela Royal Society [a academia nacional de ciências do Reino Unido]. O amadurecimento tardio do cérebro pode estar associado a comportamentos de risco na adolescência. Veja o caso dos protestos que sacudiram a Inglaterra no verão passado. Muitos manifestantes provocaram incêndios e outros atos criminosos, mas vários deles eram garotos que estavam só passando pelas ruas e se uniram ao vandalismo por impulso. A neurociência confirmou ainda que a taxa de maturação do córtex pré‐frontal varia muito de pessoa para pessoa. Do mesmo jeito que há enormes diferenças na inteligência medida em testes de QI.
    É por isso que os cursos de Direito deveriam incluir matérias sobre ciência – sobretudo psicologia, neurociência e genética. Advogados e juízes deveriam receber treinamento permanente nessas disciplinas como parte de seu desenvolvimento profissional. E também os cursos de graduação em neurociência deveriam incluir as aplicações sociais do que é estudado.
    Em alguns casos, as discrepâncias na função cerebral são levadas em conta pela Justiça. A Suprema Corte dos EUA, por exemplo, estabeleceu que uma pessoa só pode ser executada se tiver um QI acima de 70. Mas as leis ainda revelam anomalias de todo tipo. No Brasil, jovens de 16 anos não podem ser presos, mas podem votar. Na Inglaterra, é crime fazer sexo com menores de 16 anos – também a idade mínima para se casar. Ninguém pode dirigir nas vias públicas inglesas até os 17 anos (ou 14 em muitos estados americanos) e só vota quem tem mais de 18 – apesar da maioridade penal aos 10. Essas variações não são racionais. E as discrepâncias entre os países sugerem que algumas delas são bem arbitrárias. Não cabe a mim dizer se a maioridade penal deve subir ou baixar. Mas os legisladores deveriam se sentir obrigados a explicá‐la, em função do amadurecimento do cérebro: por que ela é de 10 anos na Inglaterra? E por que de 18 no Brasil?

(Nicholas Mackintosh – Professor emérito do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Cambrigde, no Reino Unido.)

“Uma delas diz respeito à maioridade penal,..." (2º§) Nessa frase o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo, o mesmo que ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • gab. C. Quem obedece...obedece a(preposição) as (artigo) : às

  • Concordo que o gabarito seja a letra "C". Mas a letra "B" não poderia estar correta também? se referiu (a este) preposição + art = àquele?

      

  • Gente, na questão pede claramente: o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo. Como 'àquele' é um pronome, então n pode estar na mesma regra.

    Gab. C

    #BonsEstudos #Avante

  • Pessoal, desde quando "aquele" é artigo?

  • Detalhe: documento é palavra masculina.

  • "aquele" é um pronome, a questão deixa bem claro: "o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo, o mesmo que ocorre em:"

  • preposição A + artigo A. na letra C

  • Obedecer a + a lei de trânsito Aquele : pronome demonstrativo
  • Alguém pode me dizer porque a A está errada? o primeiro "a" é preposição, o segundo não seria um artigo antes do pronome "dela"?

  • Mayla, "dela" é uma preposição mais um pronome que não aceita artigo. Veja:   de+ela = dela  ,ou seja, já existe até uma preposição antes.

  • Passível de anulação.

    Fui na letra C por ser a mais explícita, afinal há casos especiais.

    Ex.: Sua tese é semelhante à dela. ( ...semelhante à [tese] dela.);

    Outra situação: Vivi uma história similar à que desejava. ( ... similar à [história] que desejava);

    Ex.: Ele se referiu àquele documento. ( Quem se refere, se refere a + aquele);

    outra situação: Obedeci àquele homem. 

    Ex.: às vezes (locução adverbial) [regra obrigatória]

    Alfartanos, força!!

  • Acho que a letra 'A' se encaixa na regra em que o uso do acento grave é facultativo. Antes de pronomes possessivos femininos o artigo é facultativo . Assim: " ...semelhante a(prep.) + a(artigo facultativo) dela."     
    Alguém pode comentar isso?

  • Resposta: LETRA C.

    A questão é capciosa, mas perfeita! Em minha opinião, não caberia recurso.

    Alternativa A: A crase é resultado da união da preposição com pronome demonstrativo (não é artigo). Efetivamente, o termo à pode ser substituído por àquela, sem prejuízo de significado. Para mais informações sobre o tema, recomendo verificar: Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra. Em geral, a(s) e o(s) antes da preposição de ou do pronome relativo que são pronomes demonstrativos. Logo, a opção é FALSA.

    Alternativa B: A crase é resultado da união de preposição e do pronome possessivo aquele. Logo, a opção é FALSA.

    Alternativa C: A crase origina-se da junção da preposição com o artigo as. Essa é a única opção VERDADEIRA.

    Alternativa D: A crase compõe locução adverbial formada por palavra feminina. Consequentemente, a opção é FALSA.

    Abraços!

  • Acho que o Victor Silveira se equivocou quanto a justificativa da alternativa A, ou, então, não consigo visualizar a aplicação dela. Substituindo-se o "à" por "àquela" ficaria: Sua tese é semelhante àquela dela. Não tem muito sentido. Mas supondo que esteja certo e que a organizadora agiu de forma bastante capciosa (como de costume pela organizadora) ainda daria para tentar colocar o substantivo feminino "tese" entre o pronome demonstrativo "àquela" (justificada pelo Victor) e o possessivo "dela". Assim, ficaria: Sua tese é semelhante àquela tese dela. Ou seja, haveria, então, duas formas de se reescrever essa frase: a primeira, "Sua tese é semelhante à tese dela"; e a segunda, "Sua tese é semelhante àquela tese dela". A organizadora poderia, portanto, ter utilizado um recurso gramatical (zeugma) para brincar com o candidato. Ambas as frases são possíveis, mas na queda de braços quem ganha é quem manda nas regras. Fica a dica!!!


    Bons estudos, pessoal!!!

  • Oi, Danilo Torquato!

    Verifiquei, em sua análise, alguns equívocos, que podem complicar a resolução de questões similares. Peço licença, com todo o respeito, para comentá-los e desfazer alguns mal-entendidos.

    Primeiramente, o uso de a, o, as, os como pronome demonstrativo não é artifício criado pela Banca. Como disse, em comentário anterior, é encontrado em diversas gramáticas da língua portuguesa, como a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, ou a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara. Além de amplamente difundido por estudiosos, esse recurso é tão explorado por diversas Bancas Examinadoras que os professores especializados em concursos sempre o comentam em suas aulas. Entre esses, destaco Isabel Vega, que atualmente leciona no QConcursos.

    Em segundo lugar, a sentença constituída com base em meu comentário tem sentido completo, embora sua formação seja estranha, especialmente por causa do eco causado pelo uso sucessivo de aquela e dela. Não obstante, para fins semânticos, de compreensão textual, sugiro que substitua o termo dela por uma oração subordinada adjetiva que expresse seu significado: Sua tese é igual à/àquela que ela apresentou ou Sua tese é igual à/àquela que foi criada por ela. Nesse caso, é óbvio que a frase original tem sentido.

    Em terceiro lugar, não se deve considerar a existência de zeugma na oração. Essa figura de linguagem consiste na omissão de termo anteriormente expresso. Na oração em análise, o termo tese não foi omitido, mas substituído pelo pronome demonstrativo a. Evidentemente, o zeugma constitui o fundamento para o uso de a, o, as, os como pronome demonstrativo: determinado substantivo é omitido da sentença e, uma vez que não pode apresentar-se sozinho na oração, o artigo torna-se pronome demonstrativo. No entanto, em sua análise, a presença desse recurso gera problemas, como demonstrarei a seguir.

    Por fim, para fins sintáticos, referentes à construção da oração (inclusive, ao emprego da crase), não se pode introduzir termos inexistentes na oração; esse artifício causa alterações morfossintáticas significativas. Por exemplo, na oração Os velhos estão sentados na praça, velhos é substantivo e núcleo do sujeito. Considerando existência de elipse, similarmente ao que você fez, afirmamos que a frase pode ser reescrita como Os homens velhos estão sentados na praça, e velhos torna-se adjetivo e adjunto adnominal. Do mesmo modo, a inclusão da palavra tese após à, transforma à na união da preposição a e do artigo a (em vez do pronome demonstrativo a), obrigando-nos a afirmar que a proposição está correta, o que efetivamente não ocorre.

    Por essas razões, reafirmo minha justifica e reafirmo que a Letra A está INCORRETA. Evidentemente, a Banca foi ardilosa, pois sabia que muitos candidatos não atentariam a esse detalhe pouco difundido. No entanto, esse tipo de questão tem aparecido em outras Bancas; conheçamo-la para que não percamos pontos gratuitamente.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Muito legal ver esse debate, só agrega, ampliando nosso conhecimento, agradeço pelos comentários aqui exposto.

  • Muita gente com dúvida! Vamos em busca do profissional ... todo mundo clica em indica comentários, professor do QC precisa responder essa.

  • A colocação do acento grave está correta nas três alternativas (b, C e D), talvez por isso a confusão, mas o enunciado pediu a fusão do art. com a prep. caso que só ocorre na opção C.

    Bons Estudos!!!

  • Gente, para quem marcou a letra "A", assim como eu, leia o comentário do Victor. É bastante esclarecer. Não conhecia essa "pegadinha" ainda.

  • Resolvi assim:

    Primeiro analisei a frase da questão e notei que a crase aconteceu pela regência do verbo, então a crase seria obrigatória. Aí procurei uma alternativa que tinha acontecido a mesma coisa.

    A) Crase facultativa pq dela é pronome possessivo. 

    B) àquele pronome demonstrativo

    C) Obedecer exige preposição A. Quem obedece, obedece A alguém e sem seguida vem o artigo A no plural por se tratar de LeiS. MESMO CRITÉRIO DA FRASE DO ENUNCIADO

    D) Às vezes é uma locução adverbial feminina.

     

  • "Nessa frase o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo", ou seja, busca-se a alternativa que resulta dessa união, no caso de ÀS VEZES, o uso da crase é obrigatorio, pois trata-se de uma locução adverbial de tempo, PORÉM, não é o que a questão pede.

  • Letra C quem obedece  a alguém  as leis  o artigo está no plural.

  • questão confusa....apesar de eu ter acertado

  • Essa questão te pede só para achar um verbo que pede preposição e um termo que seja específico para que possa, de forma obrigatória, pôr o artigo definido feminino.

    A população deve obedecer às leis de trânsito.

     

  •  a)

    Sua tese é semelhante à dela. (Tese dela) pronome possesivos com subetendido femenino.

     b)

    Ele se referiu àquele documento. pronome demostrativo 

     c)

    A população deve obedecer às leis de trânsito.

     d)

    As pessoas, às vezes, entendem essa questão. locução adverbial com núcleo femenino

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY

     

  • “Uma delas diz respeito à maioridade penal,..." (diz repeito a) + a maioridade penal

    a) Pronome demonstrativo "a" retomando o termo "tese". A (preposição) + A (pronome demonstrativo);

    b) Pronome demonstrativo aquela/-ilo/-ele posposto a preposição "a" admite o sinal indicativo de crase;

    c) Quem obedece, obedece a -> VTI. "A (preposição exigida pelo termo regente) + As (artigo definido admitido pelo substantivo); GABARITO

    d) locução adverbial;

  • GAB: LETRA C.

    A população deve obedecer às leis de trânsito.

  • Assertiva Correta: "C".

    a) Sua tese é semelhante à dela (Sua tese é semelhante a tese dela, ou seja, tem crase por motivo de omissão de termo já dito anteriormente, caso especial)

    b) Ele se referiu àquele documento (Quem se refere, se refere a + aquele = crase há)

    c) A população deve obedecer às leis de trânsito. (Quem obedece, obedece a + as leis = crase há). Portando, Gabarito.

    d) As pessoas, às vezes, entendem essa questão ("Às vezes" refere-se a uma locução adverbial, por isso a existência da crase.

    Obs: a questão diz: nessa frase o acento indicativo de crase resulta da união de uma preposição com um artigo, o mesmo que ocorre em "C", pois as demais assertivas possuem crase por motivos elencados a cima.

  • (C). Prof. respondeu em vídeo!

  • Gabarito: C

    Não é a B porque a crase resulta de uma junção de preposição com pronome demonstrativo, e a questão pede preposição a + artigo.

  • A no singular e nome posposto no plural = não haverá crase

  • AQUELE MOMENTO QUE VOCÊ SABE QUE NÃO SABE DE NADA.

  • Sua tese é semelhante à dela.

    Ele se referiu àquele documento.

    A letra "a" dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo receberão o acento grave se o termo regente exigir complemento regido da preposição "a"

    Entregamos a encomenda àquela menina.

    (preposição + pronome demonstrativo)

    Iremos àquela reunião.

    (preposição + pronome demonstrativo).

    Sua história é semelhante às que eu ouvia quando criança. (àquelas que eu ouvia quando criança) (preposição + pronome demonstrativo).

    A população deve obedecer às leis de trânsito.

    Na língua portuguesa, crase é a fusão de duas vogais idênticas, mas essa denominação visa a especificar principalmente a contração ou fusão da preposição a com os artigos definidos femininos (a, as) ou com os pronomes demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo, aquiloutro, aqueloutro

    As pessoas, às vezes, entendem essa questão.

    A letra "a" que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:

    - locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...

    - locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de... 

    - locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que...

    • Cuidado: quando as expressões acima não exercerem a função de locuções não ocorrerá crase. Repare: 

    Eu adoro a noite!

    Adoro o quê? Adoro quem? O verbo "adoro" requer objeto direto, no caso, a noite. Aqui, o "a" é artigo, não preposição.


ID
1791301
Banca
FUNCAB
Órgão
Faceli
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Atenção ao Sábado

    Acho que sábado é a rosa da semana; sábado de tarde a casa é feita de cortinas ao vento, e alguém despeja um balde de água no terraço; sábado ao vento é a rosa da semana; sábado de manhã, a abelha no quintal, e o vento: uma picada, o rosto inchado, sangue e mel, aguilhão em mim perdido: outras abelhas farejarão e no outro sábado de manhã vou ver se o quintal vai estar cheio de abelhas.
    No sábado é que as formigas subiam pela pedra.
   Foi num sábado que vi um homem sentado na sombra da calçada comendo de uma cuia de carne-seca e pirão; nós já tínhamos tomado banho.
   De tarde a campainha inaugurava ao vento a matinê de cinema: ao vento sábado era a rosa de nossa semana.
    Se chovia só eu sabia que era sábado; uma rosa molhada, não é?
    No Rio de Janeiro, quando se pensa que a semana vai morrer, com grande esforço metálico a semana se abre em rosa: o carro freia de súbito e, antes do vento espantado poder recomeçar, vejo que é sábado de tarde.
    Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.
    Mas já peguei as minhas coisas e fui para domingo de manhã.
    Domingo de manhã também é a rosa da semana.
    Não é propriamente rosa que eu quero dizer. ]

LISPECTOR, Clarice. Para não Esquecer. São Paulo: Editora Siciliano, 1992. 

No trecho, “Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais.", encontram-se as seguintes classes de palavras: 

Alternativas
Comentários
  • alguém explica?

  • Eu não entendi.

  • Pow essas questões estão muito loucas, ou digitaram errado aí, o pessoal do QC, ou essa banca está viajando na maionese.

  • Esse mais alí, pelo que posso deduzir, está funcionando como advérbio: "perguntam mais". Esta adicionando informação e alterando o verbo perguntar, portanto é advérbio. Bem, de qualquer forma eu errei a questão por que o havia enxergado como preposição. Vivendo e aprendendo.


  • putz grila! mas o quê é isso?

  • Posso estar errado, mas fiz a questão assim:

    Tem sido - Locução verbal
    sábado, - substantivo
    mas - conjunção adversativa
    já não - advérbio de tempo
    me - pronome
    perguntam - verbo
    mais - acredito ser advérbio também.

    Enfim, talvez tenha errado em alguma classificação, mas foi assim que resolvi a questão.

  • Se a FUNCAB não grifar o que ela quer, peço anulação.

  • Vamos indicar para comentário.

  • Sábado é substantivo (apesar de se referir a tempo).

    O "mais" pode ser:

    1- ADVÉRBIO- Ligado a verbo, advérbio ou adjetivo. Mas quando tem um termo negativo antes como está na frase do exercício, será advérbio de tempo (e não de intensidade como estamos mais acostumados) já que o sentido é que antes se perguntava e AGORA não mais. Outro ex: Os pássaros não cantam mais como antes.

    2- PRONOME INDEFINIDO- Quando acompanhar substantivo. EX: Vendeu mais livros neste mês que no anterior. Apesar de o verbo estar próximo, o termo mais se refere ao substantivo livros.

    3- PREPOSIÇÃO- EX: O filho foi ao cinema mais os pais = com  os pais.

    4- CONJUNÇÃO ADITIVA- Ex: Dois mais dois são quatro= dois E dois.

  • “Tem sido sábado, mas já não me perguntam mais."
    advérbio, conjunção, pronome, substantivo e verbo.

    Não - advérbio de negação
    mas já - conjunção
    me - pronome
    sábado - substantivo
    perguntam - verbo.

    Ele não pede não ordem (encontram-se as seguintes classes de palavras). Pede apenas as classes que podemos encontrar.
    Não tem artigo. Não tem adjetivo.Não tem preposição na frase.

    Eu fiz assim: fui pegando as alternativas e vendo as possíveis classes de cada palavra... percebi logo na primeira alternativa que não havia artigo, descartei logo a letra A. A que melhor se encaixou foi a E, pois havia uma palavra pra cada classe gramatical mencionada na alternativa.

  • Não interpretei a pergunta,pois não pedia sequência...affff

  • questão péssima!! Misericórdia!!!

  • Quando "mais" vier acompanhado de substantivo = pronome indefinido

    Quando "mais" vier acompanhado de verbo = advérbio

    Portanto, o "mais" da frase é um advérbio sim.

  • Eu pensei dessa maneira e acertei.

     

    Sábado = substantivo

    mas = conjunção adversativa

    me = pronome

    perguntam = verbo

    mais = advérbio

  • "Tem        sido           sábado,                 mas                                    já                 não                   me          perguntam        mais."

    Verbo  Verbo /     Substantivo     /Conjunção Adversativa    /     Advérbio  /   Advérbio/        pronome/       Verbo      / Advérbio

  • Não precisa grifar o que ela quer...

    preposições: a, ante, após, até , com, contra.... de cara elimina B,C,D, pois não tem nenhuma preposição...

    artigo: o, a , um, uma... elimina a letra A pois não tem nenhum artigo...

    Portanto Gabarito Letra E!


ID
1813201
Banca
UNIUV
Órgão
Prefeitura de Sertaneja - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um Salmo
(Adélia Prado)

Tudo que existe louvará.
Quem tocar vai louvar,
quem cantar vai louvar,
o que pegar a ponta de sua saia
e fizer uma pirueta vai louvar.
Os meninos, os cachorros,
os gatos desesquivados,
os ressuscitados,
o que sob o céu mover e andar
vai seguir e louvar.
O abano de um rabo, um miado,
u´a mão levantada, louvarão.
Esperai a deflagração da alegria.
A nossa alma deseja,
o nosso corpo anseia
o movimento pleno:
cantar e dançar o TE-DEUM.

Assinale a alternativa correta quanto à classe das palavras no verso, respectivamente, na sequência: “A nossa alma deseja”

Alternativas
Comentários
  • A NOSSA ALMA DESEJA

     

    A ( artigo definido )

    NOSSA pronome possessivo )

    ALMA ( substantivo concreto )

    DESEJA ( verbo no presente do indicativo )

     

    GABARITO (D)

     

  • Alma não é um substantivo abstrato?

  • "ALMA" é um substantivo Concreto!!!! Porque nomeia seres existentes que possam gerar em nosso pensamento uma imagem concreta , podendo ser imaginários (ANJOS, ALMA), ou reais ( CASAS, CADEIRA).

    ABSTRATO - São sentimentos, ações, as emoções etc ( exemplo: beijo, amor, ódio, frio, beleza etc...)

     

  • Artigo, pronome, substantivo, verbo;

  • Artigo, pronome, substantivo, verbo;

     

  • Gabarito: letra D.

    Basta saber que "A" é artigo, todas as outras alternativas serão excluídas.


ID
1813438
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I para responder à questão.

A revolução digital 

    Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
    Disse "pareciam", assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
    Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde. O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
    Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
    A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
    E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
    Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos.
    A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
    Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: "Mando-te uma carta qualquer dia desses".
    Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
    O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla "enter".
(Souza, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, São Paulo, 6 de maio de 1996. Caderno Brasil, p. 2.) 

Em "A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose." A ocorrência do sinal indicador de crase justifica-se, pois, o(a)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Quem se "condiciona" se "condiciona" "A"

     

    PEDE PREPOSIÇÃO A SEGUIDO DE ARTIGO DEFINIDO FEMININO!

     

     

  • Gabarito E.

    PEDE PREPOSIÇÃO A SEGUIDO DE ARTIGO DEFINIDO FEMININO!

  • condicionada a algo

  • GABARITO: LETRA  E

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Crase: paralelismo; 

    De - sem crase de segunda a sexta.

    Da - com crase da segunda à sexta.

    Estudo de 02:00 as 02:00

    Estudo das 02:00 às 02:00

    crase:

    A letra "a" que acompanha locuções femininas (adverbiais, prepositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:

     - locuções adverbiais: às vezes, à tarde, à noite, às pressas, à vontade...

     - locuções prepositivas: à frente, à espera de, à procura de... 

     - locuções conjuntivas: à proporção que, à medida que...


ID
1815253
Banca
VUNESP
Órgão
SAP-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um rato se arriscaria chegar ___ morte apenas para satisfazer sua compulsão por chocolate? Descobri isso recentemente. Em meu laboratório, demos ___ ratos acesso ilimitado ___ sua ração normal e ___ uma “minilanchonete” repleta de alimentos altamente calóricos. Eles diminuíram a ingestão dos itens saudáveis, porém insípidos, e passaram a consumir quase que exclusivamente a comida adicional. Ganharam peso e ficaram obesos.
(Scientific American Brasil, outubro de 2013. Adaptado)

As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GAB. B.
     

    Chegar à morte(Verbo chegar exige preposição."Morte" é palavra feminina.)
    A ratos(É proibido crase antes de palavra masculina)
    Á sua(Crase antes de pronome possessivo feminino é facultativa)
    A uma "minilanchonete"(Não ocorre crase antes de artigo indefinido)

  • Chegar = Verbo transitivo indireto.  Quem chega, chega a algum lugar!  preposição "a"+ "a" artigo feminino da palavra morte = á

    Dar - Verbo transitivo direto e indireto. Quem dá, dá algo a alguém

    Não existe crase antes de pronome masculino. .

     

    FACULTATIVO O USO DA CRASE EM PRONOMES FEMININOS

    Não se usa crase antes de artigo indefinido.

     

  • Achei que não se usasse crase antes de pronomes possessivos...

  • É FACULTATIVO o uso da CRASE:

     

    - Diante de nomes próprios femininos: Entreguei o evelope a Carla. OU Entreguei o envelope à Carla.

     

    - Diante de PRONOME POSSESSIVO FEMININO; Diga a sua mãe que vou. OU Diga à sua mãe que vou.

     

    - Depois da preposição ATÉ: Fui até a praia. OU Fui até à praia.

  • chegar ___ morte: Quem chega, chega a algum lugar. Logo o verbo chegar e VTI, exigindo a preposição A. A palavra morte é substantivo feminino, sendo definida pelo artigo A. 

    demos ___ ratos: Não se utiliza crase antes de palavras masculinas. Então aqui seria apenas o A de preposição, onde não define ratos. Então deram acesso ilimitado a qualquer rato. 

    ___ sua ração norma: A parte que confundiu muitas pessoas. O uso da crase antes de pronomes é facultativo apenas quando este pronome for possessivo adjetivo feminino. OBSERVAÇÃO: Quando o pronome for possessivo substantivo feminino, recebera crase obrigatória, quando associado a termos que exijam a preposição A. 

    e ___ uma: Não utiliza crase antes de artigo, pois este já frexiona o substantivo e define/indefine o mesmo. 

     

     

     

  • Primeiramente, para verbos que indicam movimento, como por exemplo eu substituo por VOLTAR.

    Voltei de morte 

    ou

    Voltei da morte???  Voltei da morte... logo pede artigo.

    Quem chega chega a algum lugar! VERBO TRANSITIVO INDIRETO  preposição a

    Logo  chegar a(preposição + a morte(artigo) = à

     

     

     

    Dar o que a quem ? VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.

    A + OS RATOS = aos ratos /   

    é facultativo também dizer a ratos 

     

     

     

    Acesso ilimitado a quem ?   à sua . Lembramos que é facultativo o uso de crase antes de pronomes possessivoc femininos!!!!

    Se estivesse :      a sua / à sua   (ambas estariam corretas).

     

     

     

    Não se uma crase antes de artigo indefinido (um,uns,uma,umas)

     

  • Não há crase antes de verbos e pronomes possessivos em regra, mas há exceções quando há ambiguidade!

  • Um rato se arriscaria chegar À morte apenas para satisfazer sua compulsão por chocolate? Descobri isso recentemente. Em meu laboratório, demos A ratos acesso ilimitado À sua ração normal e A uma “minilanchonete” repleta de alimentos altamente calóricos.


    Quem chega chega A | morte é palavra feminina

    Quem dá, dá algo/alguém | ratos é palavra masculina

  • COMO ERRO MUITO CRASE,ENTÃO ESTOU USANDO "ESTRATEGIA", TBM PENSANDO QUE A CRASE SE REFERE A UM SUBSTANTIVO.

     

     

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

     

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

     

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

     

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

     

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

     

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

     

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

     

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

    7) (Não ocorre crase antes de ARTIGO INDEFINIDO )

     

                                               >>> CRASE FACULTATIVA

     

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

    >>ATÉ DA PREPOSIÇÃO ATE À OU ATE A

     

    >> ATES DE : SUA,TUA,NOSSA,MINHA,NOSSA,VOSSA

    ___

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

     

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

     

                                      DIFERENTE CUIDADO

     

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

     

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

     

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

  • O artigo vem obrigatóriamente antes de pronome possessivo que substitui um substantivo, mas é facultativo antes de um pronome possessivo que acompanha um substantivo:

    Exemplo:

    Fizeram alusão a (aos) meus ideais, não aos seus.

    No contexto da frase acima:

    "meus" é um pronome possessivo adjetivo pois acompanha um substantivo "ideais" Neste caso é facultativo o artigo.

    "seus" é um pronome possessivo substantivo e não está ligado a um substantivo, dessa forma o artigo é obrigatório.

    Por conseguinte, se estivesse um ponto (final) após o pronome sua o uso do acento grave (crase) seria obrigatório.

  • R: Gabarito B

    Um rato se arriscaria chegar __à_ morte ( palavra feminina + preposição "a", crase obrigatória) apenas para satisfazer sua compulsão por chocolate? Descobri isso recentemente. Em meu laboratório, demos _ a__ ratos (palavra masculina crase proibida) acesso ilimitado __à_ sua ( diante de sua, crase facultativa) ração normal e _a__ uma ( diante de pronome, crase proibida)“minilanchonete” ....

    Ef, 2:8

  • Antes de plural, crase nem a pal.

  • Um rato se arriscaria chegar À (quem chega, chega a algum lugar) morte apenas para satisfazer sua compulsão por chocolate? Descobri isso recentemente. Em meu laboratório, demos A (Não pode crase antes de plural, a não ser que, a crase, também, esteja no plural ÀS acesso ilimitado CRASE facultativa antes de pronomes possesivos ração normal e Crase proibida antes de artigos “minilanchonete.

  • Chegar à morte(Verbo chegar exige preposição."Morte" é palavra feminina.)

    A ratos(É proibido crase antes de palavra masculina)

    Á sua(Crase antes de pronome possessivo feminino é facultativa)

    A uma "minilanchonete"(Não ocorre crase antes de artigo indefinido)


ID
1823998
Banca
IDECAN
Órgão
CRA-MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Congresso aprova gasto de 10% do PIB em educação

   O PNE (Plano Nacional de Educação) estabelece 20 metas a serem cumpridas nos próximos dez anos. Entre as diretrizes, estão a erradicação do analfabetismo; o aumento de vagas em creches, no ensino médio, no profissionalizante e nas universidades públicas; a universalização do atendimento escolar para crianças de 4 a 5 anos e a oferta de ensino em tempo integral para, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. Em pelo menos dois pontos o PNE já deve causar mudanças profundas na educação: a inclusão de todas as crianças de 4 a 5 anos nas escolas e a valorização do magistério.  
    O PNE também vai assegurar a valorização dos professores. O PNE poderá equiparar o piso inicial dos professores com os dos arquitetos, engenheiros e médicos, o que equivaleria hoje a cerca de R$ 3,6 mil reais de piso. 
    O plano prevê que até 2024, o investimento em educação crescerá gradativamente, atingindo o equivalente a 10% do PIB ao ano – quase o dobro do aplicado atualmente (5,3%). Em 2019, no quinto ano de vigência do plano, o valor já deverá ser de 7% do PIB.  
    O texto diz ainda que parte dos recursos previstos poderá ser utilizada para incentivo e isenção fiscal para escolas e faculdades privadas que concedem bolsas de estudo, assim como os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil e as bolsas de estudos concedidas no Brasil e no exterior. Em outras palavras, os recursos poderão ser utilizados em programas como Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Ciência sem Fronteiras. 

(Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/parana247/142292/Congresso-aprova-gasto-de-10-do-PIB-em-educa%C3%A7%C3%A3o.htm. Adaptado.) 

De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa que apresenta a relação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "o" antes de substantivo é artigo, "o" antes de verbo é preposição

     

  • Conjunção - liga orações ou termos com a mesma função sintática.

    Na alternativa há não ocorrem tais situações, portanto, o termo "O" por estar diante de um substantivo, é tido como artigo.

  • Essa foi tranquila. Avante

  • ''O'' antes do substantivo é artigo.

    Se confirma com o Bizu da troca do ''O'' por ''esse, este''.

  • As palavras o, a, os, as podem desempenhar o papel de pronomes demonstrativos. É possível a substituição pela forma pronominal “aquele(a)(s), aquilo”. Uma evidência é a presença na sequência do pronome relativo “que”.

    Exemplos: 

    Vai e faz o que deves fazer. (= Vai e faz aquilo que deve fazer) 

    (O pronome “o” é demonstrativo e o “que” atua como pronome relativo)

    Prof. José Maria | Direção Concursos


ID
1838620
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Marilândia - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        A questão da segurança pública no Brasil

               Essa responsabilidade não é só da União e dos Estados, mas
                              também, e sobretudo, dos municípios.

      A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a segurança pública e por motivos plenamente justificáveis. Invariavelmente, todo cidadão, independente de raça, cor, condição social ou credo religioso, tem sido atormentado de forma tão violenta por esse tema que a questão se transformou em problema de saúde pública nos últimos anos, tais os reflexos no comportamento dos brasileiros. No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos perseguir. Nesse ponto, não podemos nos esquecer de que a segurança pública está elencada entre as necessidades essenciais de todo ser humano.

      O tema adquiriu tamanha relevância que, hoje, se fala de segurança pública com tanta propriedade que surgiram, nos últimos anos, vários especialistas na matéria, tal como os milhares de técnicos de futebol, a maioria com diagnósticos elaborados, muitas das vezes, sem qualquer base científica ou fonte segura para os números que são apresentados. Cite‐se, como exemplo, o índice de reincidência criminal no Brasil, enunciado categoricamente pelo honrado Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, na semana passada, para a mídia nacional e internacional, como sendo de setenta por cento, percentual repetido por tagarelas de plantão, sem que, na verdade, jamais tenha sido elaborada qualquer pesquisa nesse sentido, fato que, além de servir de base falsa para a formulação de políticas públicas para o setor, constitui‐se em forma perversa de discriminação daqueles que passaram pelo cárcere.

      Mas se, de um lado, a (in) segurança pública causa fascínio no público e na mídia em geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais “especialistas" na matéria entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e inadequadas no enfrentamento de tão grave questão. “O crime evoluiu, o seu combate regrediu" é o que mais se ouve em qualquer esquina. Afinal, é preciso mudar essa antiga cultura, questionando‐se, em primeiro lugar, qual o papel do Estado e qual o da polícia.

      Não se pode olvidar: pior que a existência do crime organizado é o seu combate com instituições arcaicas, viciadas e corrompidas, orientadas por modelos equivocados de repressão, importados, muitas vezes, de países que, antes de adotá‐los, promoveram mudanças significativas no seu sistema criminal, fato lamentavelmente esquecido por muitas das pessoas envolvidas.

      Acreditamos, portanto, que só há uma forma de salvar o sistema de segurança da chaga da corrupção e do fracasso: a reforma das instituições, com seleção e controle rigorosos dos seus membros.

      Mas isso, como já comentamos, é apenas o começo! Muito mais ainda precisa e deve ser feito.

(Lélio Lauria. Disponível em:  http://acritica.uol.com.br/blogs/blog_do_lelio_lauria/seguranca‐publica‐Brasil_7_551414854.html. Acesso em: 01/12/2015. Adaptado.)

Em relação à classe de palavras, assinale a alternativa que apresenta a relação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C


    Em dúvida se é conjunção ou preposição. Só tenho uma única certeza, artigo ele não é!


    Se alguém puder me ajudar agradeço

  • ou = conjunção coordenada alternativa...


    Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.


    Ex nunc!

  • Conjunções Coordenadas Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

    Caso não saibam, poderá ser feita por eliminação. Alternativa que não faz sentido algum é exatamente a letra C.

     

  • a) “Muito mais ainda precisa e deve ser feito." (6º§) – Verbo.           (CORRETO)  OBS.     Verbo auxiliar da locução verbal "DEVE SER"

     

    b) “A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a segurança pública e por motivos plenamente justificáveis." (1º§) – Substantivo.            (CORRETO)  OBS. Nesse não tem o que falar é um "Substantivo"

     

    c) “No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos perseguir." (1º§) – Artigo.       (ERRADO)  OBS." ...OU....ou"   é conjunção de altenatividade, como também "OU" pode ser no sentido de adição e exclusão, logo todos os são conjunções. 

     

    d) “Mas se, de um lado, a (in)segurança pública causa fascínio no público e na mídia em geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais 'especialistas' na matéria entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e inadequadas no enfrentamento de tão grave questão." (3º§) – Adjetivo.           (CORRETO)  OBS. "Ultrapassadas" está caracterizando a "Fórmula", ou seja, não é qualquer velhar fórmula é a velha forma ultrapassada.

  • a) “Muito mais ainda precisa e deve ser feito." (6º§) – Verbo.

    b) “A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a segurança pública e por motivos plenamente justificáveis." (1º§) – Substantivo.

    c) “No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos perseguir." (1º§) – Artigo. É CONECTIVO - O.C.ALTERNATIVA

    d) “Mas se, de um lado, a (in)segurança pública causa fascínio no público e na mídia em geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais 'especialistas' na matéria entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e inadequadas no enfrentamento de tão grave questão." (3º§) – Adjetivo.

  • GABARITO ------C

  • Alternativa C: ...ou...: conjunção indicando alternância.

  • A questão é de morfologia e quer que marquemos a alternativa que apresenta a relação INCORRETA. Vejamos:

     .

    A) “Muito mais ainda precisa e deve ser feito." (6º§) – Verbo.

    Certo. "Deve" é verbo e faz parte da locução verbal "deve ser feito".

    Verbo: palavra variável que exprime ação, estado, fato ou fenômeno. O verbo é palavra indispensável na organização do período. Dentre as classes de palavras, o verbo é a mais rica em flexões. Com efeito, o verbo reveste diferentes formas para indicar a pessoa do discurso, o número, o tempo, o modo e a voz. Ao conjunto ordenado de flexões ou formas de um verbo dá-se o nome de conjugação. São três os tempos verbais: presente, pretérito (= passado) e futuro. Os modos do verbo são três: indicativo, subjuntivo e imperativo. São formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio

     .

    B) “A maior preocupação da população brasileira na atualidade é, inegavelmente, a segurança pública e por motivos plenamente justificáveis." (1º§) – Substantivo.

    Certo. "Motivos" é substantivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau. Dividem-se os substantivos em comuns, próprios, concretos, abstratos, simples, compostos, primitivos, derivados, coletivos.

     .

    C) “No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos perseguir." (1º§) – Artigo.

    Errado. "OU" é conjunção coordenativa alternativa e não um artigo.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava. Seja concursado, seja concurseiro, todos merecem respeito.

    Artigo: é a palavra que se antepõe ao substantivo para determiná-lo, definindo ou indefinido o ser nomeado por esse substantivo. Dividem-se os artigos em definidos (o, a, os, as) e indefinidos (um, uma, uns, umas).

     .

    D) “Mas se, de um lado, a (in)segurança pública causa fascínio no público e na mídia em geral, com discussões amplas e apaixonadas, do outro, os tais 'especialistas' na matéria entraram em um círculo vicioso de repetição de velhas fórmulas ultrapassadas, obsoletas e inadequadas no enfrentamento de tão grave questão." (3º§) – Adjetivo.

    Certo. "Ultrapassadas" é um adjetivo que caracteriza o substantivo "fórmulas".

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, característica, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra D

  • C) “No lar, no trabalho, na escola, nos campos de futebol, seja quem for, esteja onde estiver, lá está ela, ou melhor, a ausência dela, a nos atormentar, como assombração impiedosa a nos perseguir." (1º§) – Artigo.

    Errado. "OU" é conjunção coordenativa alternativa e não um artigo.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava. Seja concursado, seja concurseiro, todos merecem respeito.


ID
1841620
Banca
IBFC
Órgão
Emdec
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      Aprendendo a pensar
                                                          (Frei Beto)

  Nosso olhar está impregnado de preconceitos. Uma das miopias que carregamos é considerar criança ignorante. Nós, adultos, sabemos; as crianças não sabem.
  O educador e cientista Glenn Doman se colocou a pergunta: em que fase da vida aprendemos as coisas mais importante que sabemos?
  As coisas mais importantes que todos sabemos é falar, andar, movimentar-se, distinguir olfatos, cores, fatores que representam perigo, diferentes sabores etc. Quando aprendemos isso? Ora, 90% de tudo que é importante para fazer de nós seres humanos, aprendemos entre zero e seis anos, período que Doman considera “a idade do gênio”.
  Ocorre que a educação não investe nessa idade. Nascemos com 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. As sinapses, conexões cerebrais, se dão de maneira acelerada nos primeiros anos da vida.
  Glenn Doman tratou crianças com deformações esqueléticas incorrigíveis, porém de cérebro sadio. Hoje são adultos que falam diversos idiomas, dominam música, computação etc. São pessoas felizes, com boa autoestima. Ao conhecer no Japão um professor que adotou o método dele, foi recebido por uma orquestra de crianças; todas tocavam violino. A mais velha tinha quatro anos...
  Ele ensina em seus livros como se faz uma criança, de três ou quatro anos, aprender um instrumento musical ou se autoalfabetizar sem curso específico de alfabetização. Isso foi testado na minha família e deu certo. Tenho um sobrinho- neto alfabetizado através de fichas. A mãe lia para ele histórias infantis e, em seguida, fazia fichas de palavras e as repetia. De repente, o menino começou a ler antes de ir para a escola.
[...]

(Disponível em: http://www.domtotal.com/colunas/detalhes.
Dhp?artld=5069. Acesso em 27/12/15, adaptado)

O vocábulo “a” que está presente no título possui a mesma classificação morfológica do que se encontra destacado em:

Alternativas
Comentários
  • o que "a" que a questão refere-se tem sentido de preposição

    Letra D

  • Vamos lá:


    Verbo aprender é transitivo direto, exige um objeto direto.


    No caos em tela, este objeto direto veio preposicionado "a pensar".


    A opção que possui um verbo transitivo direto precedido de um objeto direto preposicionado é a "d": começar é um VTD, e neste caso, ler vem precedido da preposição "a", assim como no título do texto.


    Acredito ser esta a explicação, caso esteja errado me corrijam.

  • A unica alternativa em que o vocábulo A introduz um verbo no infinitivo, como ocorre no enunciado da questão, é a D.
  • UP no comentário do "Concurseiro LV".

    Certíssimo!

  • Tanto no título, quanto na alternativa D..são preposições.

  • Subordina um antecedente  um consequente. 

    tanto no titulo como na letra D


  • Cristiano,segui a mesma lógica


  • o artigo tem o poder de substantivar qualquer palavra q o antecede , por exemplo:

    COM O PASSAR DO TEMPO FICAMOS MAIS EXPERIENTES.

    passar era pra ser verbo mas teve seu valor trocado por um artigo antes , entao ele vira um substantivo. - (altera a classe gramatical)

    o mesmo acontece com o titulo desse texto

  • O vocábulo “a” que está presente no título possui a classificação: PREPOSIÇÃO

    A) O "a" é um artigo que acompanha o substantivo educação

    B)  fiquei na duvida da classificação desse "a". Se alguem puder explanar, mas pensei em pronome obliquio atono

    C) O "a" é um artigo que acompanha o substantivo mãe

    D) O "a" é uma preposição.

    Ps: O artigo é definido como a palavra que vem antes de um substantivo.

  • Aprender a ... quem aprende aprende algo ou alguma coisa. Logo pede preposição. Como o verbo começar. Quem começa ... 

  • ESTÁ SUBSTANTIVANDO O VERBO .

  • Concurseiro LV então temos um caso de objeto direito preposicionado? .... fiquei na dúvida agora porque tbm concordo com o fato de esse A estar substantivando o verbo...#oremos

  • O vocabulo "a" pode até ser complemento do verbo APRENDER, e ser preposição, mas nesse contexto ele exerce uma ligação de dois termos iguais(Verbos) logo está tendo papel de conjunção.

     

     

    Posso estar enganado mas acertei pensando nisso.

  • Aula da professora Isabel Vega: Usa a preposição do tipo nocional: quando atribuem sentido e o objeto é indireto.

  • GABARITO D , pois  se trata de uma preposição o no título do texto, e na questão D também !

  • Toda vez que encontrar um entre dois verbos, sendo uma locução verbal, e o verbo posterior a esse estiver no infinitivo, estamos diante de uma preposição.

    Começar a ler. Aprendendo a pensar. 

  • GAB ''D'' trata-se de uma preposição

  • d-

    o 'a' é preposicao, e nao artigo

  • Quando o A antecede o verbo ele é sempre preposição

    Gabarito- D

  • Essa questão, fui pela regência do verbo e deu certo. Porém a questão pede morfologicamente.

    não entendi. kkk

  • GABARITO: LETRA D

    Do ponto de vista semântico, a preposição estabelece determinadas relações de sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.

    Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma palavra invariável que tem o papel de conector (ou conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras entre si, palavras a orações ou orações entre si.

    Do ponto de vista sintático, a preposição nunca exerce função sintática, mas participa no sistema de transitividade, introduzindo complementos (verbais ou nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos e advérbios exigem complemento preposicionado, por isso ela é um conectivo subordinativo.

    FONTE: A Gramática Para Concursos Públicos – Pestana,Fernando.

  • gab:D o "A" SEMPRE exerce a função de preposição se for antecedente a uma verbo.
  • GABARITO D


ID
1842007
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara Municipal de Itatiba - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chicungunha

     Como se a dengue fosse pouco, bate à porta o vírus chicungunha, transmitido pelo mesmo mosquito.
     No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 337 casos no dia 11 de outubro, número que saltou para 824 em duas semanas, distribuídos principalmente entre Oiapoque, no Amapá, Feira de Santana e Riachão do Jacuípe, na Bahia.
      A disseminação rápida é atribuída à ausência de imunidade na população e à distribuição dos mosquitos- -vetores capazes de transmitir o vírus: Aedes aegypti e Aedes albopictus, os mesmos da dengue.
    O nome chicungunha veio da língua Kimakonde, com o significado de “homem que anda arqueado", referência às dores articulares da enfermidade.
      Como a história da dengue e da febre amarela, a do chicungunha é indissociável do comportamento humano. O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se_________ ambientes___________ os homens armazenavam água.
    A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou__________ Ásia e______________ Américas.
    O chicungunha já é uma ameaça para nós, como demonstra a velocidade de disseminação na Bahia e no Amapá.

(Folha de S.Paulo, 15 nov. 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa cujas palavras completam, correta e respectivamente, as lacunas do texto:

    O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se ______________ ambientes ____________ os homens armazenavam água.

A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou ______Ásia e _______ Américas.

Alternativas
Comentários
  • Armazenavam pede a preposição em, que já para matar a questão.

  • A certa

     

  • 1)adaptar-se (a) que? VERBO TRANSITIVO INDIRETO.

    a (preposição) + os ambientes (ARTIGO plural/masculino) = AOS

     

    2)Armazenar o que? em que? VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO. = em que.

     

    3 - 4 ) Continentes/ países no feminino é opcional o uso da crase. 

    a/à Ásia      /     a/ às Américas

     

     

    LOGO :  aos -em que-à-às.  ALTERNATIVA (A)

     

     

     

     

  • espécieS.......adaptarEM-se, ou estou equivocado?

  • Dava para responder a questão corretamente,

    apenas respondendo as duas primeiras lacunas.

  • Macete para crase quando se referir a lugares:

    Vou dá, volto dá = crase há!




    Vou de, volto de = crase pra que?????




    Vou para a Ásia, volto da Ásia = CRASE HÁ!

  • Parabéns! Você acertou!

  • Coloquei que ao invez de em que dei mole.

  • Quem adapta, adapta = a  algo, a alguma coisa, a alguém. = VTI

  • Quem armazena água, armazena EM algum recipente, em algum lugar.

  • 1)adaptar-se (a) que? VERBO TRANSITIVO INDIRETO.

    a (preposição) + os ambientes (ARTIGO plural/masculino) = AOS

     

    2)Armazenar o que? em que? VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO. = em que.

     

    3 - 4 ) Continentes/ países no feminino é opcional o uso da crase. 

    a/à Ásia      /     a/ às Américas

     

     

    LOGO :  aos -em que-à-às.  ALTERNATIVA (A)

     

    COMO ERRO MUITO CRASE,ENTÃO ESTOU USANDO "ESTRATEGIA", TBM PENSANDO QUE A CRASE SE REFERE A UM SUBSTANTIVO.

     

     

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

     

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

     

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

     

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

     

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

     

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

     

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

     

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

     

                                               >>> CRASE FACULTATIVA

     

    Antes de nomes próprios de pessoas femininos e antes de pronomes possessivos femininos, pode ou não ocorrer a crase.

     

    >>ATÉ DA PREPOSIÇÃO ATE À OU ATE A

     

    >> ATES DE : SUA,TUA,NOSSA,MINHA,NOSSA,VOSSA

    ___

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

     

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

     

                                      DIFERENTE CUIDADO

     

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

     

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

     

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

  • Vai a volta da, crase há

    Vai a volta de, csare para quê?

  • CRASE PESSOAL, DEMANDA DA REGÊNCIA DO VERBO. SABENDO A REGÊNCIA DO VERBO VOCÊ JÁ ESTA ENCAMINHADO UNS 50% PARA ACERTAR CRASE.

    TAMBÉM VOCÊ PODE TROCA PELA PALAVRA MASCULINA. EX: COMER A COMIDA - COMER O FRANGO - NÃO PODER SER COMER AO FRANGO

    EX: OBEDECER À PESSOA - OBEDECER AOS PAIS - OBEDECER VTI

  • Adapta, adapta a algo

    Onde os homens armazenam água? Em um lugar. EM Que

    A, antes de países femininos recebem crase. Vim da Ásia, Vim das Ámericas.

  • O aquecimento e a seca que assolaram o norte da África há 5000 anos forçaram espécies ancestrais dos mosquitos a adaptar-se aos (quem adapta, adapta a algo, a alguma coisa) ambientes adapta a alguma coisa, em algum lugar os homens armazenavam água.

    A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou à (quem chega, chega a algum lugar)e às Américas.

  • PARALELISMO: chegou à Ásia e às Américas.

  • A

    aos … em que … à … às

  • A febre chicungunha, que emergiu na África, chegou À Ásia e À Américas.

    PARALELISMO: chegou à Ásia e às Américas. paralelismo morfológico


ID
1846459
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CBM-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O direito à literatura

   O assunto que me foi confiado nesta série é aparentemente meio desligado dos problemas reais: “Direitos humanos e literatura". As maneiras de abordá‐lo são muitas, mas não posso começar a falar sobre o tema específico sem fazer algumas reflexões prévias a respeito dos próprios direitos humanos. [...]
     [...] pensar em direitos humanos tem um pressuposto: reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo. Esta me parece a essência do problema, inclusive no plano estritamente individual, pois é necessário um grande esforço de educação e autoeducação a fim de reconhecermos  sinceramente este postulado. Na verdade, a tendência mais funda é achar que os nossos direitos são mais urgentes que os do próximo.
      [...] a literatura aparece claramente como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado. [...]
     Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito. [...]
     Portanto, a luta pelos direitos humanos abrange a luta por um estado de coisas em que todos possam ter acesso aos diferentes níveis de cultura. A distinção entre cultura popular e cultura erudita não deve servir para justificar e manter uma separação iníqua, como se do ponto de vista cultural a sociedade fosse dividida em esferas incomunicáveis, dando lugar a dois tipos incomunicáveis de fruidores. Uma sociedade justa pressupõe o respeito dos direitos humanos, e a fruição da arte e da literatura em todas as modalidades e em todos os níveis é um direito inalienável.

(CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul; São Paulo: Duas Cidades, 2004.)

Sem considerar possível alteração de sentido, o sinal indicador de crase que aparece no título do texto seria corretamente eliminado se

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO DIZ QUE: " Sem considerar possível alteração de sentido " LOGO se ficasse "O DIREITO E A LITERATURA" não é necessário mas a crase.

  • No caso a preposição A sairia e ficaria apenas o artigo definido feminino.

  • Rodolfo inácio, a questão não foi mal formulada. Devemos nos atentar para as expressões. Interpretando ou parafraseando a frase proposta: Veja em qual das assertivas as proposições em que não é exigida a crase. Ou seja, O DIREITO E A LITERATURA. Repare você mesmo: O direito e "à literatura", estranho não?

     

    Logo, corretamente artigo definido feminino. Letra E

     

    Bons estudos!

  • Verdade Filipe Berçot, retirei o comentário e quero me retificar dizendo que a questão e o gabarito estão corretos.

    Muito obrigado!

  • Acertei, mas quase troco de alternativa. Ufa!


ID
1847800
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da frase abaixo.
Quando se aproximava ___ tarde, logo depois do almoço, ___ moça largava ___ roupas secando, para, ___ cinco, voltar com o ombro entulhado, ___ casa, direto ___ engoma ___ ferro de carvão.

Alternativas
Comentários
  • No último espaço não há crase, já que '' ferro '' não possui artigo feminino para se contrair com a requirida pelo verbo.

    O ferro.

  • GAB E

  • Algo se aproxima. A tarde se aproxima. Não requer preposição, somente artigo.

    Quem largava? A moça. Do mesmo modo, não requer preposição.

    Quem larga, larga algo. Largava as roupas. Não requer preposição.

    Antes de horário sempre há crase. Às cinco horas.

    Quem volta, volta a algum lugar. Volta a casa. Esse "a" é preposição, casa só vem com artigo quando é especificada (a casa linda, a casa de meus pais).

    Direto a algum lugar. Direto à engoma. Preposição + artigo.

    Ferro de carvão é masculino, não há crase diante de substantivo masculino.

    Alternativa E)

    Espero ter ajudado!

  • Sabendo que palavra masculina não exige crase, podemos começar pela ultima frase e descartar as 3 primeiras alternativas, depois analisando mais uma sentença matamos.

    Gab: E

  • Pensei que na última aceitasse a ideia " A MODA DE"

  • Me disseram que tem crase na locução adverbial ´´à tarde´´, então pq não tem crase nesse caso?

  • Porque nesse caso "a tarde" não funciona como locução adverbial; essa expressão é o complemento do verbo aproximava. É um VTD que exige OD.

    Pra facilitar, pense: "...se aproximava o quê? a tarde.

  • NÃO EXISTE A MODA DE FERRO A CARVÃO, ASSIM COMO NÃO EXISTE A MODA DE CAVALO

  • Em 15/03/22 às 08:55, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 04/01/22 às 14:27, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 13/09/21 às 07:48, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 01/09/21 às 17:27, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    UM DIA EU AINDA PEGO ESSA QUESTÃO


ID
1849414
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a única opção em que a palavra “a" é artigo.

Alternativas
Comentários
  •  a) Hoje, ele veio a falar comigo

    A antes/depois de verbo: preposição

    b) Essa caneta não é a que te emprestei.

    A que pode ser substituído por "aquela": pronome demonstrativo

     c) Convenci-a com poucas palavras.

    A na forma oblíqua

    d) Obrigou-me a arcar com mais despesas.

    A antes/depois de verbo: preposição

     e) Marquei-te a fronte, mísero poeta.

    A artigo: quando depois dele vier um substantivo

  • antes de verbo= artigo passa mal

    antes do QUE= artigo passa mal

    antes DO,s DA,s= artigo passa mal


ID
1850155
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Alto Piquiri - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Bebê globalizado

Camilla Costa

Adquira o óvulo em um país, faça a fertilização em outro e contrate a mãe de aluguel num terceiro. Está pronto o seu filho – com muita economia.

    Seu celular é made in China. A camiseta foi produzida no Vietnã. O vinho que você bebe veio da Argentina. Se tudo é globalizado, por que o seu filho não pode ser? A nova moda entre os casais que precisam de ajuda para ter filhos é recorrer a países como Índia, Grécia e Panamá, onde é possível comprar óvulos ou esperma, fazer a inseminação, alugar uma barriga e até fazer o parto. A vantagem disso é que fica mais barato e permite realizar legalmente procedimentos que são proibidos em muitos países - como o comércio de óvulos e esperma e barriga de aluguel remunerada.
    O negócio é explorado por empresas como a Planet Hospital, em cujo site (www.planethospital.com) o cliente pode escolher de qual país virá o óvulo e/ou o esperma, onde nascerá o bebê, onde vai morar a mãe de aluguel e até selecionar o sexo da criança. Dos clientes da Planet Hospital, 40% são casais homossexuais que querem ter filhos biológicos. Os outros são casais heterossexuais, geralmente com mais de 40 anos. A prática é legal, mas é vista com maus olhos por alguns cientistas. “Por mais que seja aceitável do ponto de vista médico, isso é exploração da pobreza [da mãe de aluguel], diz o especialista em reprodução Carlos Petta, da Unicamp. 
(Revista Super Interessante, edição 296, outubro/2011, p. 28.)  

Assinale a alternativa em que não há o emprego gramaticalmente correto do artigo.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi!

    No texto se refere A Planet Hospital. E na questão letra C, refere-se "O" Planet Hospital ?? O Uso incorreto não seria na letra C ??

  • que banca carniçaaaaaa!!!!

  • indiquem pra comentario!Essa  eu quero ver!

  • Não entendi o erro desta questão!! Quem puder ajudar, agradeço!!! ;) 

  • Fabiola, como o artigo deve concordar com o substantivo o correto seria do Hospital Planet, de (preposição) + o (artigo definido)que se refere ao substantivo masculino hospital.Planet não é um substantivo comum é próprio e estrangeiro, nesse caso, penso que deva concordar com o substantivo comum.Por exemplo troque por outro nome Hospital Divina Providência.Ela nasceu no Divina Providência(Hospital).

  • Cléber, muito obrigada. Na hora achei que o erro fosse Ao por não poder haver artigo junto ao verbo. Mas sua análise está perfeita. Conferi em outro material. Aproveitei para compartilhar seu exemplo em um grupo de estudos.

    Grata,

  • De nada Elma.Abraço

  • Gabarito: Letra D

     

    Está estranho isso aí. Se o erro da letra D está na contraçao da (de+a), a letra A também deveria ser considerada errada pois possue a mesma contração da (de+a).

  • Tens razão Mizeravi.Talvez a questão tenha sido anulada.

  • Não entendi o porque da resposta ser a letra "d" 

  • Pelo simples fato: 

     d) Ao ser questionado, o diretor da Planet Hospital ficou vermelho como um pimentão. (o correto seria do= de+ o, e aí está assim: de + a) Hospital é substantivo masculino.

  • A alternativa A também diz "da" Planet Hospital...então estaria incorreta também, não é?

  • Não consigo enxergar erro na letra D

     

    se for realmente esse "da", por que no texto também está escrito "da"?

    e na letra A também está escrito "da"

    e no site oficial da super interessante também está "da": http://super.abril.com.br/comportamento/bebe-globalizado/

     

    Enquanto a letra C está escrito "o Planet Hospital"

  • Confesso que também não entendi o erro da questão! 

  • Tb não compreendi o porquê da letra D.., achei que fosse pelo fato de estar escrito  ''da Planet Hospital", mas, se for esse o motivo a letra A, também está errada!

  • O artigo (da) esta empregado incorretamente nas questoes A e D..

  • indiquem para comentário!

  • Entrei com recurso em uma questão bem parecida, dessa mesma banca, e indeferiram alegando que: "De acordo com as normas gramaticais brasileira para a língua escrita, omite-se o artigo indefinido em comparações."

    De acordo com esse argumento, o correto na letra D seria: Ao ser questionado, o diretor da Planet Hospital ficou vermelho como pimentão.

     

    Sobre o uso do artigo "A" ou "O" antes de "Planet Hospital", creio que o artigo feminino se refiria à Empresa Planet Hospital (citado no texto), já o artigo masculino ao Hospital Planet Hospital.

    O mesmo acontece em: "a CESPE" (a banca CESPE) ou "o CESPE" (o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos)

  • Evite o artigo:

    Em comparações.

    A nova versão para iPad traz acesso a um maior número de notícias.

    Ele cobrou um maior compromisso da sociedade em denunciar desvios na aplicação de verbas públicas.

     

    FONTE:https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/artigo-indefinido

  • Alguém poderia explicar o erro da questão? e escrever da forma correta?

  • indiquem para comentário!

  • o artigo tem que concordar com o substantivo comun( hospital). 

    Ao ser questionado, o diretor da Planet Hospital ficou vermelho como um pimentão.

    ex: ... o direitor da planet maternidade ...

     

  • Ques questão é essa? Planet Hospital é uma empresa, falar O Planet Hospital é inadequado!

  • pessoal, não pode usar o artigo indefinido nas comparações! como: falar como papagaio.

     

  • Galera essa questão é tão tosca que no quarto paragráfo na segunda sentença esta escrito;  Dos clientes da Planet Hospital[...]

    Banca tosca. Acontece.

    Segue o jogo...

  • "vermelho como um pimentão" soa uma cacofonia. Não se deve usar artigo indefinido em comparações.

  • Pessoas, alguém me esclarece. 

     

    Na letra D.   

    "AO"    (SER) é um verbo e artigo não pode vir na frente de Verbo.  CORRETO????????

  • Evite o artigo:

    Em comparações.

    A nova versão para iPad traz acesso a um maior número de notícias.

    Ele cobrou um maior compromisso da sociedade em denunciar desvios na aplicação de verbas públicas.

     

    FONTE:https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/artigo-indefinido


    De acordo com esse argumento, o correto na letra D seria: Ao ser questionado, o diretor da Planet Hospital ficou vermelho como pimentão.

  • No total das inseminações, O Planet Hospital já realizou uns trezentos procedimentos.

    Ao ser questionado, o diretor (da) DO Planet Hospital ficou vermelho como um pimentão.

  • POR FAVOR ALGUM PROFESSOR PARA COMENTAR A QUESTÃO?


ID
1850722
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 

                                        Pitangueira inspiradora 

      As árvores daquele bosque tornavam o residencial ainda mais atraente e harmonioso. Em pouco tempo, a pitangueira passou a mesclar o verde das folhas com vários tons de vermelho das frutinhas. Os pássaros sentiam-se em casa, como que num grande refeitório. As duas meninas, Luisa e Mariana, gostavam de brincar no bosque. Naquela manhã, sem nenhum ruído estrondoso, _________ uma fantástica ideia: colher pitangas e vender aos moradores. Colhidas as frutas, tocaram …...... campainha dos apartamentos: três pitangas por um real. Os rendimentos seriam destinados ao Projeto Mão Amiga, que _________ crianças em situação de vulnerabilidade social.

      Senti uma grande emoção quando recebi um saquinho com as moedas arrecadadas com a comercialização das pitangas. Um gesto que ultrapassou a quantidade para elevar a solidariedade. Pensei comigo: o mundo não está perdido, como alguns pensam. Quando crianças de sete anos colhem algumas frutinhas para ajudar outras crianças, em situação menos favorável, a esperança de um mundo novo deixa de ser distante e anônima. Nem os pais sabiam do incrível plano de ação fraterna. A alegria contagiou os presentes. O fato não sai da lembrança. Um aprendizado e tanto.

      Toda vez que meus olhos alcançarem uma pitangueira recordarei do doce coração das duas meninas que comercializaram pitangas, para auxiliar outras crianças em situação social desfavorável. Onde está alguém fazendo o bem, a emoção se torna incontida. Evidente que esses gestos deveriam estar multiplicados nos diversos ambientes de convivência humana. Afinal, a bondade nunca deixou de ser significativa. Talvez os humanos andaram um tanto esquecidos de tal prática. Aprender com as crianças é alcançar a essência.

      Nem todos levam jeito para comercializar pitangas. Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente …...... bondade. Faz bem fazer o bem. Se não …...... nada para ser ofertado, ainda assim restam muitas opções: escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza, acolher quem está sem rumo, amar quem nunca provou da gratuidade do amor. Antes que a pitangueira _________ novamente, é importante dar-se conta que somente um coração de criança é capaz de entender que a fraternidade é possível e que a solidariedade é um fruto encontrado em todas as estações. 

         (Frei Jaime Bettega – Jornal Correio Riograndense – 18/11/2015 – adaptado)

Considerando o contexto, as lacunas pontilhadas (…...) devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • "'A' no singular, palavra no plural, crase nem a pau". Edson de Oliveira.

    O gab. está errado.
  • Resposta: Letra C.

    Amigo, onde você viu "a" seguido de palavra no plural?


    - "(...) tocaram a campainha (...)" - "a" + "campainha" (palavra no singular)

    Quem toca, toca alguma coisa. "tocaram" = VTD, não exige preposição.


    - "Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente à bondade." - "inerente a" + "a bondade" (palavra no singular)

    O que é inerente, é inerente a alguma coisa. "inerente" = VTI, exige a preposição a

    Bondade é uma palavra no feminino, por isso, admite-se o artigo a antes dela.


    - "Se não há nada para ser ofertado,(...)"

    Nesse caso o que temos é o "há" que vem do verbo haver e essa parte da questão não diz respeito à crase.


    Pelos motivos elencados acima, afirmo que o gabarito está CERTO.

  • Resposta: Letra C.

    - "(...) tocaram a campainha (...)" - "a" + "campainha" (palavra no singular)

    Quem toca, toca alguma coisa. "tocaram" = VTD, não exige preposição.


    - "Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente à bondade." - "inerente a" + "a bondade" (palavra no singular)

    O que é inerente, é inerente a alguma coisa. "inerente" = VTI, exige a preposição a

    Bondade é uma palavra no feminino, por isso, admite-se o artigo a antes dela.


    - "Se não há nada para ser ofertado,(...)"

    Nesse caso o que temos é o "há" que vem do verbo haver e essa parte da questão não diz respeito à crase.

  • Acho que o Rafael Silva se referiu ao espaço antes de "crianças", com isso ele acerta ao afirmar que 'a' no singular+palavra no plural=crase nem a pau... 

  • Marília e Rafael.

    antes de "crianças" o sentido é de "existem"... então deveria ser "há" (nem o "às" caberia ali)
    porém o Rafael deve ter se confundido.. pq a questão pede pra usar no lugar de (......) e não dos espaços.

  • Considerando o contexto, as lacunas pontilhadas (…...) devem ser preenchidas, respectivamente, por...

    lacunas pontilhadas (…...)

    (…...)

  • Questão confusa, pois eu tinha entendido os ___ como as lacunas, não os pontilhados.

  • Prova de Prefeitura? Chiiiiii! Na maioria das vezes e muitoooo mal feita! Bancas pessimas! Mal elaboradas com muitos erros..

    Apenas minha opiniao..

  • Esse raio de questão me pegou nos travessões. O que se pede é pra completar os espaços pontilhados.

  • Também errei devido aos travessões.

  • Questão facil.

    As vezes é bom ler para entender a mensagem da questão

  • Só queria uma explicação pra essa  crase :(

  • Nunca vi um travessões desse tamanho kkkk pegou muita gente..... (________________)

  • questão passivel de anulação

    pois a palavra ta no plural, e tem uma crase ali..

     

     

  • Lacunas pontilhadas, galera!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1850761
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Flores da Cunha - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.". 

                                        Pitangueira inspiradora 

      As árvores daquele bosque tornavam o residencial ainda mais atraente e harmonioso. Em pouco tempo, a pitangueira passou a mesclar o verde das folhas com vários tons de vermelho das frutinhas. Os pássaros sentiam-se em casa, como que num grande refeitório. As duas meninas, Luisa e Mariana, gostavam de brincar no bosque. Naquela manhã, sem nenhum ruído estrondoso, _________ uma fantástica ideia: colher pitangas e vender aos moradores. Colhidas as frutas, tocaram …...... campainha dos apartamentos: três pitangas por um real. Os rendimentos seriam destinados ao Projeto Mão Amiga, que _________ crianças em situação de vulnerabilidade social.

      Senti uma grande emoção quando recebi um saquinho com as moedas arrecadadas com a comercialização das pitangas. Um gesto que ultrapassou a quantidade para elevar a solidariedade. Pensei comigo: o mundo não está perdido, como alguns pensam. Quando crianças de sete anos colhem algumas frutinhas para ajudar outras crianças, em situação menos favorável, a esperança de um mundo novo deixa de ser distante e anônima. Nem os pais sabiam do incrível plano de ação fraterna. A alegria contagiou os presentes. O fato não sai da lembrança. Um aprendizado e tanto.

      Toda vez que meus olhos alcançarem uma pitangueira recordarei do doce coração das duas meninas que comercializaram pitangas, para auxiliar outras crianças em situação social desfavorável. Onde está alguém fazendo o bem, a emoção se torna incontida. Evidente que esses gestos deveriam estar multiplicados nos diversos ambientes de convivência humana. Afinal, a bondade nunca deixou de ser significativa. Talvez os humanos andaram um tanto esquecidos de tal prática. Aprender com as crianças é alcançar a essência.

      Nem todos levam jeito para comercializar pitangas. Porém, todos podem usar da criatividade que é inerente …...... bondade. Faz bem fazer o bem. Se não …...... nada para ser ofertado, ainda assim restam muitas opções: escutar quem necessita desabafar, abraçar quem já não tem motivos para continuar a caminhada, sorrir para quem foi tomado pela tristeza, acolher quem está sem rumo, amar quem nunca provou da gratuidade do amor. Antes que a pitangueira _________ novamente, é importante dar-se conta que somente um coração de criança é capaz de entender que a fraternidade é possível e que a solidariedade é um fruto encontrado em todas as estações. 

         (Frei Jaime Bettega – Jornal Correio Riograndense – 18/11/2015 – adaptado)

Assinale a frase abaixo, cuja palavra grifada contempla um artigo indefinido:

Alternativas
Comentários
  • Essa é para não zerar na prova ^^

  • Indefinidos

    um / uma / uns / umas

  •  2 - ARTIGO

    Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o número dos substantivos.

    Classificação dos Artigos

    Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.

    Por exemplo:Eu matei o animal.

    Artigos Indefinidos:  determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.

    Por exemplo:Eu matei um animal.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf31.php

  • Artigos Indefinidos:  determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.

  • A) Gabarito;


    B) em = preposição (cabe expôr aqui as demais preposições e alertar que após elas não haverá crase, exceto o caso facultativo após a preposição ATÉ: a, ante, após, desde, de, EM, até, com, contra, entre, para, per, por, perante, sob, sem, sobre, trás);


    C) nem = Conjunção;


    D) as = artigo definido


    Bons Estudos!!!

  • A) Gabarito;


    B) em = preposição (cabe expôr aqui as demais preposições e alertar que após elas não haverá crase, exceto o caso facultativo após a preposição ATÉ: a, ante, após, desde, de, EM, até, com, contra, entre, para, per, por, perante, sob, sem, sobre, trás);


    C) nem = Conjunção;


    D) as = artigo definido


    Bons Estudos!!!

  • Além de serem conhecidos os artigos indefinidos, eles servem para indicar intensificação, depreciação ou aproximação, por exemplo: Estou com uma fome/ Sou apenas um homem/ Corri uns 5 quilômetros.

  • Artigos definidos: o, a, os, as. Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas
  • Estranho foi esse comentário.


ID
1852201
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Espigão do Oeste - RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A morfologia é o estudo da estrutura, formação e classificação das palavras. Ela está agrupada em dez classes, definidas como “classes de palavras” ou “classes gramaticais”. Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE o nome dessas classes:

Alternativas
Comentários
  • questão ridícula!

  • rsss.. sem comentários

    letra d 

  • Sem comentários... puff!!

  • Vixxx

    Só te digo uma coisa: nao digo nada. E digo mais: só digo isso

  • Resposta D:

    Classe gramatical váriaveis (sofrem flexões) são: Substantivos, Adjetivos, Artigos, Númerais, Pronomes e Verbos.

    Classe gramatical Invariaveis (não sofrem flexões), que são: Advérbios, Preposições, Interjeições e Conjunções. 

    OBS: Embora aos Advérbios pertençam as classes gramaticais invariaveis, eles sofrem flexão de grau. É o caso da palavra Cedo (Advérbio de tempo), cedinho ou cedo cedo, representa muito cedo. A flexão de grau do advérbio não representa a mudança do tamanho do ser .

     

  • Esse tipo de questão não se pode errar.

  • KKKK A LETRA C TEM NOVE , 9 CLASSES ! KKKK

  • É uma questão fácil?

    R: Sim. Entretanto fiquei meio que balançado, entre a letra D e E. Mas consegui acertar! 

    É uma questão que se deve fazer com calma.

  • Esta só pode ser para não zerar a prova rs

  • tem que manjar matemática

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questão para ser professor de Biologia ? É isso mesmo ? Oo

  • Aposto que muitos candidatos erraram essa kkkkkkk

  • Acertei, mas derruba meio mundo.

  • O dedo de apertar o botão do mouse chega a tremer de vontade de clicar na questão errada kkkk

    Mas acertei  :)

  • "SANPA VAI CON PREPARO"

    Substantivo, Artigo, Numeral, Pronome, Adjetivo, Verbo, Advérbio, Interjeição, CONjunção e PREposição.  10 CLASSES!!

  • Marquei a correta, mas com aquela dúvida. Eu tive uma aula sobre interjeição em que falava que a interjeição não pertencia à classe gramatical, então marquei a menos errada. ai ai! Esses autores confudem a nossa cabeça!

  • Questão mega fácil, mas requer atenção, pois tem pegadinhas.

    (São 10 classes). Mas há alternativas da questão oferecendo 8 e 9 classes.

  • Que me abençoem com uma dessa na minha prova

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

    Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino).

    As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.


ID
1853980
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Portão - RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.".  

                                              A fragilidade da vida  

      A ideia de que a vida é frágil demais nos assusta .......... cada instante!

      Remete-nos à reflexão importante sobre o modo de ser do homem contemporâneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua __________ profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da técnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsível, passível de transformação numérica. E é justamente no íntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissão devastadora, deixando marcas na história da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproxima-se no recôndito do corpo de pessoas que estavam em um avião, que se abate sobre um edifício, causando-nos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotência.  

      O desenvolvimento científico dos últimos anos, em progressão geométrica, __________ criado condições para uma vida saudável e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que não conhecíamos .......... alguns poucos decênios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O __________ torna-se permanente até que o inesperado acontece e leva-nos .......... ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensão na velocidade dos acontecimentos que passam por nós numa sucessão ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias não __________ fim com o por do sol, prolongando-se pelas noites que se estendem até o raiar do sol. 

      No entanto, apesar de tudo isso, é terrível constatar que a vida humana é muito frágil. Nossos dias passam velozes. Não nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incômodos, incluindo-se as doenças e .......... morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida é uma só, uma única e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nós mesmos. Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante você próprio. Faça uma autoanálise de como está vivendo.  

      O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tão frágil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, não estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o máximo de tempo possível. Sei que é difícil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida está me oferecendo agora.

      Não sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mês, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos.  

      (Marizete Furbino – disponível em www.portaldafamilia.org/artigos - adaptado) 

Sobre classes de palavras, assinale a alternativa que contém uma declaração INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • O que me fez ficar pensando hoje foi o fato..." – o “me" é um pronome OBLIQUO.

  • O "me" trata-se de um pronome pessoal oblíquo átono, ou seja, desempenha na maior parte dos casos, função de adjunto ou de complemento, nunca de sujeito.

  • O "me" trata-se de um pronome pessoal oblíquo átono, ou seja, desempenha na maior parte dos casos, função de adjunto ou de complemento, nunca de sujeito.


    Gabarito: D

  • GAB D

    Os termos : SUJEITO, QUE , NÃO,NUNCA,JAMAIS,NINGUÉM,NADA atraem pronomes oblíquos átonos >>>

    me,te, a,as,o,os,lhe,lhes,se,si,nos,vos

    BIZÚ: SUJEITO QUE NÃO


ID
1854346
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Diadema - SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas da seguinte frase: “Há dez dias o secretário disse____professora que os alunos interessados em ir ____ Roma com recursos da instituição deveriam solicitá-los____divisão de Intercâmbio. 

Alternativas
Comentários
  • RESOLVENDO:

    1º QUEM DIZ - DIZ ALGO A ALGUEM --> DISSE ALGO À PROFESSORA ---> TEM CRASE.

    2º OLHA ASSIM: "ESTOU EM ROMA/ VOLTO DE ROMA" NÃO USEI PREPOSIÇÃO E POR ISSO NÃO HAVERÁ A PREPOSIÇÃO = NÃO CRASE.

    3º QUEM SOCILITA - SOLICITA ALGO A ALGUEM --> SOCILITOU "LOS - instrumentos" À DIVISÃO DE INTERCAMBIO --> TEM CRASE.

    RESPOSTA: À, A, À.

  • Macete: 

    Antes de IR, VOLTE.

    Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”;

    Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.

    Gabarito A

    à / a / à

  • Vou A, Volto De, Crase pra quê ?

    Vou À, Volta Da, Crase Há.

    Esqueminha para uso de crase no que tange a lugares.