a) F. É uma zoonose causada por fungos dimórficos do complexo Sporothrix schenckii, encontrados comumente na vegetação, solo e matéria orgânica em decomposição. No solo ou em meio de cultura a 25°C, multiplica-se na forma filamentosa, enquanto em meio de cultivo a 37°C ou em parasitismo encontra-se na forma de levedura (BARROS; PAES; SCHUBACH, 2011).
b) F. Estudos moleculares demonstraram que S. schenckii é um complexo de diferentes espécies: S. brasiliensis, S. chilensis, S. globosa, S. lurei, S. mexicana, S. pallida e S. schenckii stricto sensu (MARIMON et al., 2006; ZHANG et al., 2015). No Brasil, a grande maioria dos casos relatados está relacionada à transmissão zoonótica do S. brasilienses (RODRIGUES et al., 2014).
c) V. As opções terapêuticas disponíveis para o tratamento da esporotricose felina são os azólicos itraconazol e cetoconazol, os triazólicos posaconazol e fluconazol, os iodetos de sódio e potássio, a terbinafina, a anfotericina B, a remoção cirúrgica das lesões, a termoterapia local (PEREIRA et al., 2009) e a criocirurgia (PEREIRA et al., 2014).
d) F. Os carnívoros domésticos e equinos são suscetíveis à infecção por espécies do complexo S. schenckii. Além disso, existem relatos da presença do fungo em outros animais como primatas, bovinos, camelídeos, caprinos, suínos, aves, tatus, golfinhos e artrópodes (abelhas, pulgas, formigas). Esses hospedeiros podem, eventualmente, servir de fonte de infecção ao homem (LARSSON, 2011).