- ID
- 3266338
- Banca
- COPESE - UFT
- Órgão
- UFT
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Medicina
- Assuntos
A Região Nordeste, em outubro de 2015, registrou um aumento
alarmante dos casos de microcefalia congênita. Neste mesmo
tempo, surgiu o surto de ZIKA VÍRUS NA REGIÃO, o que levou
a comunidade científica a correlacionar o ZIKA VÍRUS à
microcefalia. Em 2016, após estudos da OMS (Organização
Mundial da Saúde) e CDC (Center of Disease Control and
Prevention), os pesquisadores concluíram que já estavam em
posse de provas suficientes para sustentar tal
afirmação. Com base na relevância clínica e epidemiológica
desta associação, o médico Residente deve estar atento a
essa relação.
No Estado de Pernambuco, em outubro de 2015, foram
notificados 58 casos de recém-nascidos com microcefalia
congênita. Esse número foi muito superior ao registrado em
2014 e 2013, 12 e 10 casos, respectivamente. Esses casos
foram notificados no SISNAC (Sistema Nacional de Nascidos
Vivos). Diante desses dados notificados no SISNAC, o
Ministério da Saúde (MS) publicou o primeiro boletim Epidemiológico, o qual registrava 399 casos de Microcefalia,
em sete Estados da Região Nordeste, sendo a maioria no
Estado de Pernambuco. Em novembro de 2015, o MS declarou
Emergência em Saúde Pública de importância Nacional e
enviou a todas as Secretarias de Estado orientações sobre
notificação, vigilância e assistência às gestantes e aos Recém-nascidos, acometidos pela microcefalia. Ao considerar a
possibilidade da associação de infecção congênita por ZIKA
VÍRUS e microcefalia, podemos afirmar que: