Vigilância Sanitária
Com as populações aglomerando-se em cidades na idade antiga surgiu a preocupação com os processos ainda desconhecidos de transmissão de doenças como a peste , a cólera , a varíola , a febre tifóide e outras que marcaram a história. À medida que as populações das cidades aumentavam também os problemas cresciam e tornavam-se complexos. Assim , por volta dos séculos 17 e 18 na Europa e 18 e 19 no Brasil , teve início a Vigilância Sanitária , como resposta a estes problemas da convivência social.
Vigilância Sanitária
Definida § 1º do Art. 6º da Lei nº 8.080/90 como um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Na primeira metade do século 20, os trabalhadores brasileiros conquistaram a previdência social e, através dela a assistência médica.
Porém, os componentes da proteção e da promoção da saúde, inclusive os relacionados aos objetivos das práticas de Vigilância Sanitária, encontravam-se em segundo plano.
O movimento da reforma sanitária, intensificado nos anos 80, partindo de um conceito de saúde como qualidade de vida, mostra que a saúde resulta da oferta de múltiplas políticas sociais que garantam a moradia, o emprego, a alimentação, a educação, o saneamento básico e a qualidade do meio ambiente.
Assim, o artigo 7º da Constituição Federal de 1988 e as leis orgânicas da saúde: e incorporam as recomendações e reivindicações do movimento da reforma sanitária, expressando suas diretrizes, definindo o Sistema Único de Saúde, cujos princípios o caracterizam como um sistema universal, descentralizado, integral, eficiente e com participação social.